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XIII Congresso de Iniciação Científica

Engenharias - Resumos

A ANÁLISE OPERACIONAL E AMPLIAÇÃO DA CAPACIDADE DE RODOVIAS DE PISTA SIMPLES SEGUNDO OS MODELOS HCM E HDM-4

Autor(es): San Martins V. L. ; Vieira H. ; Valente M. V. ; Lima P. M.
Apresentador: Larissa Viana San Martins
Orientador: Heitor Vieira
Instituição/Departamento: FURG/Materiais e Contrução
Órgão Financiador: Outros

Resumo:


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AMBIENTE PARA PROJETO DE SISTEMAS DE AUTOMAÇÃO PREDIAL/RESIDENCIAL ORIENTADO A OBJETOS

Autor(es): UNGETHUEM, N.B.; ARAÚJO, J.J.; AGOSTINI, L.V.
Apresentador: NATAN BUENO UNGETHUEM
Orientador: LUCIANO VOLCAN AGOSTINI
Instituição/Departamento: UFEPL/INFORMÁTICA
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Com o crescente aumento da competição global, a produtividade e a eficiência tornam-se imperativos em todos os negócios. Os países mais ricos e desenvolvidos são aqueles que conseguem produzir bens de elevado valor agregado com maior produtividade para atender suas próprias necessidades e ao mercado externo. Neste contexto surgiram diversos protocolos específicos para a área de Automação Predial e Residencial, entretanto as ferramentas de projeto e configuração são específicas de cada tecnologia e não existem metodologias não proprietárias para criação de projetos. Este trabalho apresenta o desenvolvimento de um ambiente para projetos de sistemas de automação residencial\predial, criando uma nova opção para que os profissionais da área realizem seus projetos. A ferramenta permite a realização de projetos de automação, independentemente da tecnologia utilizada em sua implementação. Este ambiente será o suporte computacional ao framework proposto em trabalhos anteriores. A ferramenta apresentada neste trabalho foi integralmente modelada em UML, utilizando técnicas de modelagem orientada a agentes. Foi desenvolvida em Object Pascal utilizando o Borland Delphi 7.0. A ferramenta permite criar projetos utilizando os três principais tipos de componentes de um projeto de automação: sensores, controladores e atuadores, além da correta conexão entre estes elementos. Os componentes são representados por agentes inteligentes de software, que utilizam uma linguagem baseada no padrão XML para realizarem a comunicação. A ferramenta gera um arquivo de saída no formato XML, permitindo que as informações do projeto desenvolvido possam ser facilmente utilizadas em outros ambientes, sistemas operacionais e ferramentas, assim como disponibilizadas na internet.


ANÁLISE COMPARATIVA DE DOIS MÉTODOS DE CORREÇÃO DE SINAL PARA O SISTEMA DE POSICIONAMENTO GLOBAL POR GPS

Autor(es): BRAUNER, D. C.; LUZ, C.A.S.; LUZ, M.L.G.S.; ARAÚJO, E.; SARMENTO, A. F. V.; ROSA, D. P.; BITTENCOURT, D. G.; CONRAD, V.
Apresentador: Diogo Canez Brauner
Orientador: Carlos Alberto Silveira da Luz
Instituição/Departamento: Faculdade de Engenharia Agrícola-UFPel/
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
O GPS é um sistema que fornece informações de posicionamento e é fundamental para a implementação de um programa de Agricultura de Precisão. Existem vários sistemas de posicionamento, mas a precisão dos mesmos está baseada no método de correção de sinal. Um deles é a correção diferencial, conhecida como DGPS. Outro método de correção de sinal de GPS é através de um programa, denominado e-Dif. Com o objetivo de comparar dois métodos de correção de sinal com o sinal de GPS sem correção, três receptores de GPS foram utilizados. Foi usado um programa para a aquisição e gravação da variação de posição, em metros, de cada método. O sinal capturado foi constituído de três leituras: latitude, longitude e altitude. O intervalo de aquisição dos dados foi de 5 segundos, por um período de aquisição de 30 minutos. Os dados foram gravados em dois períodos, diariamente, pela manhã e pela tarde, durante dez dias, em duas épocas do ano distintas. Verificou-se que o erro máximo de posicionamento em latitude foi maior do que em longitude e houve uma tendência dos erros de posicionamento serem maiores no turno da tarde. No turno da manhã, para latitude e longitude, o método e-Dif foi o que apresentou menor erro máximo, seguido pelo método DGPS. No turno da tarde, para latitude e longitude, verificou-se o oposto. Erros de posicionamento para altitude foram maiores do que para latitude e longitude.


ANÁLISE DA RESISTÊNCIA À TRAÇÃO DE CORPOS DE PROVAS DE CONCRETO ASFÁLTICO ATRAVÉS DE COMPRESSÃO DIAMETRAL

Autor(es): Hansen, M; Balbinot, J.C; Gonçalves, F.P.
Apresentador: Marcelo Hansen
Orientador: Fernando Pugliero Gonçalves
Instituição/Departamento: Universidade de Passo Fundo/
Órgão Financiador: FAPERGS

Resumo:
O presente trabalho realizado no laboratório de Infra-Estrutura de Transportes da Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade de Passo Fundo, tem por objetivo de analisar o comportamento de diferentes misturas asfálticas com relação à resistência à tração, através do ensaio de resistência à tração por compressão diametral. O ensaio realizado consiste em aplicar carga por compressão diametral em amostras cilíndricas tipo Marshall (10,16 cm x 6,35 cm) a uma temperatura de aproximadamente 25 °C, induzindo em estado de compressão na direção vertical e de tração na horizontal. O carregamento vertical foi aplicado e distribuído através de um friso de carga curvo. Foram rompidos 24 corpos de prova (CP). Sendo 6 corpos de prova constituídos de asfalto com adição de borracha misturados em usina, 6 corpos de prova constituídos de asfalto com adição de borracha moldados em laboratório, 6 corpos de prova constituídos de asfalto convencional misturados em usina e 6 corpos de prova constituídos de asfalto convencional moldados em laboratório. Os referidos ensaios foram realizados em 3 velocidades distintas de aplicação de carga. O objetivo principal do estudo em andamento é o estabelecimento de leis de fadiga das diferentes composições asfálticas. Busca-se também a quantificação do efeito da usinagem no comportamento mecânico dos concretos asfálticos convencionais e modificados com borracha.


ANÁLISE DAS ISOTERMAS DE ADSORÇÃO E DESSORÇÃO DE QUITOSANA PURIFICADA

Autor(es): Rosa, G.S.; Moraes, M.A.;
Apresentador: Gabriela Silveira da Rosa
Orientador: Luiz Antônio de Almeida Pinto
Instituição/Departamento: Fundação Universidade Federal do Rio Grande/Departamento de Química
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A quitosana é um biopolímero natural, derivado da quitina, que pode ser encontrada no exoesqueleto de crustáceos como o camarão (constituindo de 5 - 7% de sua massa). Possui uma grande utilização nas áreas como agricultura, farmacêutica, biomédica, alimentos e tratamento de produtos residuais. O estudo das isotermas de equilíbrio é de fundamental importância para o armazenamento e secagem de alimentos. O seu conhecimento relaciona a atividade da água com o conteúdo de umidade de equilíbrio de um produto alimentício a temperatura e pressão constantes. O objetivo deste trabalho foi utilizar a equação de GAB para analisar as isotermas de adsorção e dessorção de quitosana purificada. A matéria prima utilizada foi quitosana purificada, obtida junto ao Laboratório de Operações Unitárias/FURG. Para determinação das isotermas foi utilizado o método estático com soluções de ácido sulfúrico, em diferentes concentrações, garantindo a variação da umidade relativa de 4,52% a 87,35%. O sistema foi armazenado em uma estufa incubadora por um período de 14 dias a temperatura de 30°C. As isotermas apresentaram forma sigmoidal, característica para alimentos. Foi observado um bom ajuste da equação de GAB, sendo verificado o fenômeno de esterese entre os dois experimentos. Os valores para a umidade de monocamada do gel de quitosana foram de 0,16.


ANÁLISE DO MODAL RODOVIÁRIO UTILIZADO PARA O TRANSPORTE

Autor(es): Floss, M.F.; Gonçalves, F.P.
Apresentador: Márcio Felipe Floss
Orientador: Antônio Thomé
Instituição/Departamento: UPF/Laboratório de Infra-estrutura de transportes
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
O alto custo de transporte da safra de soja até os portos nacionais é um dos fatores que diminui a competitividade do grão nacional em relação ao produzido em outros países . Isso ocorre pelo fato da logística estabelecida atualmente no Brasil, estar baseada em sua maioria no modal rodoviário. Neste trabalho, foi desenvolvido um estudo de volume diário médio de veículos comerciais (VDM), em três praças de pedágios na principal rota que liga a região de Passo Fundo ao porto de Rio Grande. Tal investigação tem como propósito principal verificar o volume de veículos que passa ao longo do ano. Juntamente com essa verificação, vem sendo analisado o custo de transporte em função dos investimentos realizados na malha rodoviária. Inicialmente, foram obtidos dados referentes ao VDM de três praças de pedágio localizadas na rodovia BR-386. Atualmente a referida via está sob responsabilidade da concessionária Sulvias. Na seqüência foram realizadas análises no sentido de identificar as variações sazonais do tráfego ao longo do tempo. Após, foi analisado o volume de tráfego durante o período pós-safra, para obter o possível acréscimo do tráfego nas rodovias. Também, numa segunda etapa, será desenvolvido o cálculo do custo de transporte da safra desde Passo Fundo até o Porto de Rio Grande. Com base nas informações obtidas, serão efetuadas análises investigativas no sentido de quantificação de custos associados a diferentes modais disponíveis para o transporte de soja (rodovia, hidrovia e ferrovia). Com base nas análises efetuadas até o momento, percebe-se claramente a diferença de volume de tráfego em relação a cada praça de pedágio para os veículos de carga de pequeno porte. Já para os veículos de carga acima de 5 eixos, as variações de tráfego ao longo do ano, se mantiveram iguais para os três diferentes locais.


AVALIAÇÃO DA VELOCIDADE DE SEDIMENTAÇÃO E DO EFEITO DA CONCENTRAÇÃO DE CAO NA REMOÇÃO DE FÓSFORO DE EFLUENTES DA PARBOILIZAÇÃO DE ARROZ

Autor(es): Silva, F. G.; Machado, L. S.; Dos Santos, D. L.; Zschornack, T.; Cardoso, N. F.; Santos, R. E. N.; Faria, O.L.V.; Koetz, P.R.
Apresentador: Fabiane Grecco da Silva
Orientador: Paulo Roberto Koetz
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Ciência e Tecnologia Agroindustrial - FAEM
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
As indústrias que produzem arroz parboilizado geram efluentes que contém uma grande quantidade de nutrientes, em especial o fósforo. A concentração de fósforo excede o valor permitido pela legislação. A precipitação química tem sido utilizada para a remoção de fósforo. Um precipitante será tanto melhor quanto menor for a concentração necessária e maior for a velocidade de sedimentação. A velocidade de sedimentação pode ser medida através de um ensaio de sedimentação em proveta. Os coeficientes angulares da curva de sedimentação, em qualquer instante, representam as velocidades de sedimentação da suspensão. O efluente do tratamento anaeróbio/aeróbio de uma indústria de parboilização foi precipitado com CaO. O pH foi corrigido a 9,0. O experimento foi conduzido em “Jar Test” e o precipitante foi adicionado em concentrações variando de 200 mg L-1 a 1250 mg L-1. O tempo de contato foi de 60 min e o tempo de sedimentação de 30 min. O ensaio de sedimentação foi feito em proveta de 1000 mL para uma concentração de precipitante de 300 mg L-1, valor mais próximo do estequiométrico, medindo-se a altura da interface em intervalos de tempo pré-determinados. As análises de fósforo total e solúvel no efluente inicial, no sobrenadante e no filtrado da sedimentação foram feitas segundo o APHA, 2000. A eficiência de remoção de fósforo variou de 26,72% a 99,31% no sobrenadante e de 21,09% a 99,81% no filtrado. A velocidade de sedimentação atingiu um máximo de 4,76 cm min-1 em 10 min, diminuindo até 2,08 cm min-1 no final do ensaio. A maior eficiência de remoção foi obtida com uma concentração de 1250 mg L-1.(FAPERGS, CNPq).


AVALIAÇÃO DO DESGASTE DAS PONTEIRAS DE SULCADORES EM SEMEADORA DE PLANTIO DIRETO

Autor(es): Spagnolo, R. T.; Bauer, G. B.; Oldoni, A.;Bernardi, E. C.; Machado, A. L. T.; Espiro Santo, A. C.; Batista V. J.
Apresentador: Roger Spagnolo
Orientador: Antônio Lilles Tavares Machado
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Departamento de Engenharia Rural
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:


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AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO DE UM COLETOR SOLAR PLÁSTICO

Autor(es): Pizzol, T. D.; Marroquín, A. I.; Fauth, M.
Apresentador: Thiago Dal Pizzol
Orientador: Adans I. Marroqín e Moacyr Fauth da Silva Jr.
Instituição/Departamento: Universidade de Passo Fundo/Laboratório Anemométrico - FEAR - UPF
Órgão Financiador: Nenhum

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AVALIAÇÃO TÉCNICA DE UM SISTEMA DE LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO TRATANDO EFLUENTES DE FRIGORÍFICO DE FRANGOS

Autor(es): Vieira, A. C. D. T.; Boeira, J. B.; Kaster, B.; Köetz, P. R.; Mutoni, F.
Apresentador: Ana Carolina Dal Zotto Taborda Vieira
Orientador: Paulo Roberto Köetz
Instituição/Departamento: Universidade de Passo Fundo/Engenharia de Alimentos
Órgão Financiador: Outros

Resumo:
A indústria de aves gera efluentes líquidos com alta carga orgânica, os quais não podem ser lançados diretamente no meio ambiente. O sistema de tratamento de efluentes mais utilizado na indústria de frangos são as lagoas de estabilização. O sistema do frigorífico constitui-se de sete lagoas de estabilização, operadas em regime aeróbio, anaeróbio ou facultativo. Para a determinação do regime de operação de cada lagoa foram feitas medidas das dimensões, usando o programa GPS Colet, e da profundidade da lâmina líquida, da vazão do efluente e das características físico-químicas do efluente de alimentação e de descarga. Foram determinados o tempo de detenção hidráulico (TDH), a carga orgânica volumétrica aplicada, o formato, a área e o volume. A profundidade da lâmina líquida medida variou de 0,5 m a 1 m. A camada de lodo de fundo mediu 2 m na lagoa anaeróbia e entre 0,3 m e 0,5 m nas lagoas aeróbias e facultativas. O TDH foi de 2,5 d para as lagoas anaeróbias e entre 0,9 d e 1,4 d para as lagoas aeróbias e facultativas. As cargas volumétricas aplicadas foram de 1 084 kgDQO.m-3.d-1 para a lagoa anaeróbia e entre 131,6 kgDQO.m-3.d-1 e 588 kgDQO.m-3.d-1 nas lagoas aeróbias e facultativas. As lagoas estão subdimensionadas, pois os TDH encontrados são inferiores aos citados na literatura para cada tipo de lagoa. A carga volumétrica aplicada nas lagoas anaeróbias também está muito acima dos valores de referência para este processo. Uma das lagoas possui um formato quadrado, caracterizando um escoamento em mistura perfeita, e as outras apresentam um formato retangular, caracterizando um escoamento de fluxo pistão.


CONDIÇÕES DE SECAGEM NA QUALIDADE DE TRIGO

Autor(es): RAIMANN, S.I.; LOPES, V.; SILVA, L.H.; CONRAD, V.D.; NORA, L.; SCHIRMER, M.A.; ELIAS, M.C.
Apresentador: Sandra Iunes Raimann
Orientador: Manoel Artigas Schirmer
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Dep. de Ciência e Tecnologia Agroindustrial
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:
O controle de qualidade de trigo permite definir o melhor destino para determinado lote e constitui uma forma de avaliação das diversas etapas da produção à industrialização. A aptidão para diferentes usos industriais é determinada por várias características dos grãos e da farinha, as quais dependem tanto das condições ambientais de produção (clima, solo, práticas culturais e outras), como das de pós-colheita (secagem, armazenamento, operações industriais), além do genótipo. Entre essas se destaca a secagem, por poder modificar a qualidade do trigo, especialmente as características do glúten. Inadequações operacionais podem provocar a desnaturação das proteínas, reduzindo a qualidade tecnológica do produto. A demanda por informações sobre qualidades panificativas de trigo tem aumentado, e a pesquisa tenta suprir carências de estudos nessa área. No trabalho, realizado no Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos, do Departamento de Ciência e Tecnologia Agroindustrial da Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, da Universidade Federal de Pelotas, objetivou-se estudar efeitos de dois métodos de secagem sobre a qualidade do trigo. Os grãos, produzidos na região sul do Rio Grande do Sul, foram colhidos com umidade próxima a 18%, sendo submetidos à secagem, em escala piloto, em duas condições: a) intermitente, com ar a 70±10°C; b) estacionária, com ar a 45±5°C, até atingirem umidade próxima a 12%, após o que foram armazenadas em sistema convencional com controle técnico operacional de armazenamento. Quadrimestralmente foram realizadas análises físicas (peso hectolítrico), químicas (proteínas, gordura, acidez da gordura, conteúdo de minerais), físico-químicas (umidade), e tecnológicas (número de queda, microssedimentação, e alveografia). Resultados demonstram variações de parâmetros analíticos durante o armazenamento, mas sem comprometer a qualidade tecnológica dos grãos, havendo eficiência conservativa equivalente entre ambos os métodos de secagem.


DESCRIÇÃO E VALIDAÇÃO DAS INTERFACES DE REUSO DO PADRÃO OCP (OPEN CORE PROTOCOL) UTILIZANDO VHDL

Autor(es): Porto, M. S.; Rosa, L. Z. P.; Agostini, L. V.
Apresentador: Marcelo Schiavon Porto
Orientador: Luciano Volcan Agostini
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Departamento de Informática
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
As interfaces para reuso de hardware possibilitam o reuso de blocos de hardware, também chamados de núcleos de propriedade intelectual, em projetos de um SoC – System on a Chip, reduzindo o tempo de projeto deste SoC. Neste trabalho, é abordado o padrão OCP (Open Core Protocol), que é um padrão de reuso de hardware totalmente aberto e gratuito. O OCP constitui um conjunto de sinais e protocolos de comunicação que define uma interface ponto a ponto entre duas entidades de comunicação, chamadas de mestre e escravo. A entidade mestre é responsável pelo controle da comunicação e a entidade escravo responde aos comandos do mestre. O objetivo principal deste trabalho é demonstrar que, a aplicação da interface OCP em um projeto de um bloco reusável, não causa impacto significativo quanto a desempenho e consumo de recursos. Para tanto, as interfaces mestre e escravo foram desenvolvidas utilizando a linguagem de descrição de hardware VHDL, no ambiente de programação Quartus II da Altera. Com estas descrições, foi possível validar as interfaces e realizar a síntese para o FPGA (dispositivo lógico programável) EPF10K30ETC144-1 da família FLEX 10KE. Como resultado da síntese, a interface OCP mestre utilizou 18 células lógicas, operando a uma freqüência máxima de 250MHz, e a interface OCP escravo utilizou 14 células lógicas, a uma freqüência máxima de 250MHz. Nos dois casos, são utilizados menos de 1% dos recursos disponíveis no dispositivo e foi alcançada uma freqüência de operação idêntica à máxima freqüência de operação do dispositivo. Assim, pode-se estimar que os impactos do uso destas interfaces em projetos de sistemas complexos serão insignificantes. Estão sendo desenvolvidos experimentos com as duas interfaces atuando em conjunto, para validar o protocolo OCP de comunicação. Como trabalho futuro será desenvolvido um compressor JPEG com base em blocos reusáveis, para avaliar quantitativa e qualitativamente o padrão OCP quando este é aplicado em um sistema complexo.


DESENVOLVIMENTO DA INTERFACE BVCI INICIADORA PARA O REUSO DE BLOCOS DE HARDWARE EM PROJETOS DE SISTEMAS EM CHIP

Autor(es): Silva, T. L.; Agostini, L. V.
Apresentador: Thaísa Leal da Silva
Orientador: Luciano Volcan Agostini
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Departamento de Informática
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
O avanço das tecnologias de fabricação de circuitos integrados remete a um aumento considerável de sua capacidade, permitindo que sejam criados chips cada vez mais complexos, os chamados sistemas em chip ou SoC’s. Apesar das vantagens providas por tal avanço tecnológico, a complexidade no desenvolvimento de projetos de SoCs tem crescido muito rapidamente, exigindo um investimento de tempo cada vez maior para seu projeto. Como o tempo de projeto é o principal componente do "time-to-market" de qualquer produto, a sua minimização é fator determinante no sucesso ou fracasso comercial do produto. Em função disso, tornou-se necessária a adoção de uma nova metodologia para o desenvolvimento de SoC’s enfatizando a reutilização de blocos de hardware, através do uso de interfaces de comunicação padronizadas. Este trabalho teve como objetivo explorar metodologias de reuso no projeto de sistemas em chip, a partir de experimentos com a interface BVCI (Basic Virtual Component Interface). A interface BVCI Iniciadora foi descrita em VHDL e sintetizada para um FPGA da família Flex10K da Altera. A seguir, a interface BVCI Iniciadora foi validada através de simulações. A interface utilizou 48 células lógicas e atingiu uma freqüência de operação de 217,4MHz. Com estes resultados foi possível estimar que os impactos em termos de desempenho e uso de recursos serão mínimos quando a interface BVCI Iniciadora for integrada a um bloco de hardware qualquer. A interface BVCI Alvo está sendo descrita em VHDL e posteriormente será sintetizada e validada. Assim, será possível realizar a validação do protocolo de comunicação do padrão BVCI, conectando as interfaces Iniciadora e Alvo e verificando o correto funcionamento da comunicação entre elas. A seguir, as interfaces BVCI Iniciadora e Alvo serão integradas a módulos de um compressor de imagens JPEG, permitindo uma análise consistente dos impactos em termos de desempenho e de uso de recursos causados pela utilização da interface BVCI.


DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA DE GERÊNCIA DE INFRA-ESTRUTURA PARA O MUNICIPIO DE PASSO FUNDO-RS

Autor(es): Hansen, M; Frandolozo, G.; Gonçalves, F.P.
Apresentador: Marcelo Hansen
Orientador: Fernando Pugliero Gonçalves
Instituição/Departamento: Universidade de Passo Fundo/
Órgão Financiador: FAPERGS

Resumo:
Nos dias atuais, o gerenciamento da infra-estrutura de transportes na grande maioria dos municípios brasileiros é realizado através de procedimentos totalmente empíricos que variam de acordo com a experiência dos responsáveis pelo processo decisório. Neste contexto, com vistas à obtenção de uma melhor aplicação dos recursos disponíveis, vem sendo desenvolvidos os chamados Sistemas de Gerência de Infra-Estrutura (SGI). A presente pesquisa, desenvolvida no Laboratório de Infra-estrutura de Transportes da Universidade de Passo Fundo, tem como objetivo principal identificar ferramentas auxiliares para a definição de medidas que sejam técnica e economicamente eficazes para a manutenção da infra-estrutura das vias urbanas da cidade de Passo Fundo. Inicialmente, vem sendo desenvolvido um banco de dados contendo informações fundamentais para o gerenciamento da infra-estrutura existente. Assim, num primeiro momento, para a montagem inicial do banco de dados, foi delimitada uma área representativa das vias urbanas da cidade de Passo Fundo a qual foi denominada de Plano Piloto. Para tal seleção foram considerados os seguintes aspectos principais: tráfego atuante, categorias dos veículos, geometria das vias. Num segundo momento, foi elaborada uma planilha que comporta dados fundamentais para o desenvolvimento do SGI e a identificação dos pavimentos. O estudo proposto encontra-se em andamento, sendo que a próxima etapa de desenvolvimento será a formalização do processo decisório em um Sistema de Gerência de Infra-Estrutura o qual deverá ser submetido a aplicações práticas como ferramenta auxiliar para o planejamento das atividades relacionadas com a verificação dos efeitos de diferentes níveis de investimentos nas condições oferecidas pela infra-estrutura da cidade de Passo Fundo.


DESENVOLVIMENTO DE UMA FERRAMENTA COMPUTACIONAL PARA FORMULAÇÃO DE RAÇÕES

Autor(es): Bamberg, A.L.; Beskow, S.; Meneghetti, V.L.; Terra, F.S.; Zanatta, F.L.
Apresentador: Volnei Luiz Meneghetti
Orientador: Prof. Dr. Orlando Pereira-Ramirez
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Departamento de Engenharia Agrícola
Órgão Financiador: Outros

Resumo:
Visto a dificuldade em formular compostos nutricionais, de forma eficaz e econômica, para animais semiconfinados e/ou confinados, buscou-se proporcionar uma ferramenta computacional com o intuito de facilitar o processo de formulação de rações. Este trabalho tem como objetivo o desenvolvimento de um software aplicado à formulação de rações, de acordo com o requerimento nutricional de diferentes animais e fases de desenvolvimento. O programa foi desenvolvido por cinco alunos do Programa Especial de Treinamento (PET) da Faculdade de Engenharia Agrícola - UFPel, através do compilador Delphi (ambiente Windows). O software conta com banco de dados que disponibiliza as recomendações mínimas necessárias para alguns animais em diferentes fases de desenvolvimento, e ainda os componentes nutricionais de vários itens que compõem a ração (volumosos e concentrados). O uso desta ferramenta propicia ao produtor rural uma redução substancial de custo, visto que este tem a vantagem de utilizar os alimentos que por ventura existam na sua propriedade ou que mais lhe favoreça. O resultado final da aplicação deste programa é a eficiência econômica, qualitativa e quantitativa, pois os alimentos são disponibilizados de acordo com a dose recomendada levando em consideração o custo de cada componente, sem que haja uma queda na qualidade da ração afetando a produtividade do animal.


DETERMINAÇÃO DA TENSÃO DE RUPTURA À FLEXÃO DE BLOCOS DE CERÂMICA VERMELHA COM ADIÇÃO DE RESÍDUO PROVENIENTE

Autor(es): Floss, M. F.1*; Sachet, T. 1 ; Thomé, A.1
Apresentador: Márcio Felipe Floss
Orientador: Antonio Thomé
Instituição/Departamento: UPF/lABORATÓRIO DE mECÂNICA DO SOLO
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:


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DIAGNÓSTICO QUANTITATIVO E AMBIENTAL DA CASCA DE ARROZ NA REGIÃO DE PELOTAS/RS

Autor(es): VOLPATO, Rodrigo; ZANATTA, Fábio Luiz; MENEGUETTI, Volnei Luiz; PERES, Wolmer B.
Apresentador: Paulo Carteri Coradi
Orientador: Maria Tereza Pouey
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Faculdade de Engenharia Agrícola
Órgão Financiador: Outros

Resumo:
O município de Pelotas/RS se caracteriza por ser o maior pólo industrializador de arroz da América Latina. Como subproduto desta industrialização elevada quantidade de casca são produzidas. Com o passar dos anos, a utilização da casca de arroz como fonte de energia tem aumentado gradativamente, no entanto, poucas são as soluções encontradas para o resíduo da queima - a cinza - que, em geral, simplesmente é descartada ou lançada em aterros, gerando problemas ambientais, tais como poluição de mananciais de água, do ar e do solo. Composta, em sua maior parte (90 a 95%), por sílica, independente do tipo de queima a que foi submetida, a cinza pode ter várias aplicações, tanto na construção civil como pozolana agregada ao cimento, concretos e argamassas, ou ainda na fabricação de tijolos prensados e na estabilização de solos, como na indústria cerâmica, no processo de obtenção de refratários, porcelanas e isolantes térmicos e, também, na fabricação de vidros. O presente trabalho teve como objetivo diagnosticar a quantidade e as utilizações da casca e da cinza da casca de arroz produzidas na região de Pelotas, bem como os sistemas utilizados na queima da casca e o destino dado à cinza. Para tanto, foram realizados levantamentos e entrevistas em empresas beneficiadoras de arroz do município. Os resultados demonstraram que aproximadamente 125 mil toneladas de casca de arroz são geradas por ano, sendo grande parte queimada. Quanto à cinza, mais de 40 mil toneladas anuais são produzidas, de acordo com os dados levantados, indicando que as industrias que mais queimam casca de arroz buscam o produto em outros municípios da região Sul, além de Pelotas. Seus destinos mais freqüentes são a incorporação ao solo e o simples descarte em aterros, sendo, também citada a inclusão da cinza na fabricação de produtos como adubo e cimento.


EFEITO DA UTILIZAÇÃO DA TRAÇÃO DIANTEIRA AUXILIAR NA EFICIÊNCIA DE TRAÇÃO DE UM TRATOR 4X4-TDA EM DUAS CONDIÇÕES DE SOLO

Autor(es): Machado, A. L. C.; Bauer, G. B.; Spagnolo, R. T.; Oldoni, A.; Machado, A. L. T.; Reis, A. V.
Apresentador: Andréa Liziane Coelho Machado
Orientador: Antônio Lilles Tavares Machado
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Departamento de Engenharia Rural
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:


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ENRIQUECIMENTO NUTRICIONAL DE PÃO COM GÉRMEN DE TRIGO E FARELO DE ARROZ

Autor(es): Seus,Elisa;Victoria,Francine;Furlan,Valcenir;Costa,Kerlei
Apresentador: Elisa Rosa Seus
Orientador: Myriam Salas–Mellado
Instituição/Departamento: FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE/De Química
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A necessidade de produtos de baixo custo e alto valor nutritivo tem levado os pesquisadores a buscar novas fontes de proteínas, entre elas estão o germe de trigo e o farelo de arroz, os quais são subprodutos do beneficiamento de ambos cereais.Considerados boas fontes protéicas, o germen e o farelo possuem respectivamente 26,6% e 13% de proteína.O objetivo deste trabalho foi o enriquecimento do pão com 12%de germen de trigo e 12%de farelo de arroz (base farinha),na formulação de pão tipo francês,para aumentar seu valor protéico.Foram elaborados pães com germe e com farelo de arroz, e pão padrão sem adição de subprodutos que foram avaliados química e tecnologicamente.A avaliação química foi realizada mediante determinação do conteúdo de umidade, proteína, gordura e cinzas, segundo a metodologia oficial da AOAC. A avaliação tecnológica foi realizada mediante pontuação das características externas e internas do pão e o volume específico determinado pela relação do volume aparente, através do deslocamento de sementes e o peso. Os resultados preliminares constataram um aumento de 17%de proteína, em base seca, no pão que foi adicionado germe quando comparado com o pão padrão. A avaliação sensorial qualitativa mostrou que o pão com germe apresentou sabor agradável lembrando pão integral.Houve uma diminuição do volume específico médio de 3,47ml/g para 2,60ml/g. As análises tecnológicas para o pão com farelo de arroz estão em andamento. Serão realizados testes de panificação para submeter os pães à análise descritiva quantitativa (ADQ), para obter resultados numéricos precisos sobre as características sensoriais dos produtos em estudo e compará-lo ao padrão de laboratório e comercial. O aumento do conteúdo protéico dos pães enriquecidos com germe permitiu constatar que a adição deste subproduto da indústria eleva (melhora) o valor nutricional destes produtos.


ESTUDO DE GERENCIAMENTO DE ÁGUAS PLUVIAIS PARA IMPLANTAÇÃO DE UM SHOPPING CENTER EM PELOTAS - RS

Autor(es): Couto,I.D.M.
Apresentador: Ioni Donini Medeiros Couto
Orientador: João Soares Viegas Filho e Rita de Cássia F. Damé
Instituição/Departamento: UfPel/Departamento de Engenharia Agrícola
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Os problemas decorrentes do avanço da urbanização e a crescente impermeabilização da superfície do solo nas cidades, que restringem a capacidade interna natural do terreno de drenagem de águas pluviais, aumentando o escoamento superficial e agravando o efeito das enchentes cada vez mais freqüentes, motivou-nos a buscar uma abordagem ecológica de gerenciamento de águas pluviais. Dessa forma, conseguiu-se viabilizar o projeto de construção de um shopping-center, na cidade de Pelotas, estado do Rio Grande do Sul, Brasil., cuja implantação demandará a impermeabilização de uma área de mais de 1ha. dentro de uma das zonas de maior valorização da cidade. O poder público, preocupado com a drenagem pluvial na área após a sua ocupação, optou por condicionar a liberação da licença de obra, ao gerenciamento das chuvas excedentes dentro do terreno , visto que irá gerar um acréscimo substancial de vazão de pico da rede de microdrenagem da zona. Neste estudo sugere-se o uso de reservatórios de amortecimento, que reduz a vazão de pico do hidrograma de cheia, gerando escoamento superficial com vazões inferiores às obtidas nas condições naturais da área. Parte da água acumulada será utilizada em usos que dispensem água potável, como descarga de sanitários e limpeza de pisos. Consegue-se dessa forma reduzir os problemas de vazão superficial de água decorrentes da urbanização, uma melhor utilização da água potável, um bem natural cada vez mais escasso, bem como uma substancial economia na operação do empreendimento.


ESTUDO DO IMPACTO DO TRÂNSITO DE VEÍCULOS EM PRAIAS ARENOSAS: CASO BALNEÁRIO CASSINO

Autor(es): San Martins V. L. ; Oliveira p. G. ; Vieira H.
Apresentador: Larissa Viana San Martins
Orientador: Heitor Vieira
Instituição/Departamento: FURG/Materiais e Contrução
Órgão Financiador: Outros

Resumo:


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ESTUDO ECONOMICO PARA A SUBSTITUIÇÃO DOS SISTEMAS DE VENTILAÇÃO SECUNDÁRIA CONVENCIONAIS POR SISTEMAS COM VÁLVULAS DE ADMISSÃO DE AR

Autor(es): Fonini, A
Apresentador: Anderson Fonini
Orientador: Vera Maria Cartana Fernades
Instituição/Departamento: Universidade de Passo Fundo/Engenharia Civil
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Os Sistemas de Coleta e Transporte de Esgotos Sanitários, que são executados de acordo com a NBR 8160, devem ser constituídos por duas partes distintas, porém interligadas; a primeira que é a de coleta, e a parte complementar que é responsável pela ventilação. No entanto, se alguma das partes não for bem executada e falhar, ocorrerão problemas que podem gerar altos custos para serem sanados. Como forma de modernizar esses sistemas e ao mesmo tempo minimizar os problemas de execução, foi realizada em 1999, uma revisão na Normalização Brasileira, onde foram incorporados novos tipos de sistemas de ventilação, com a possibilidade de utilização de dispositivos de admissão de ar em substituição a ventilação secundária convencional, ou seja, a realizada por ramais e colunas. Esses dispositivos são as Válvulas de Admissão de Ar. Assim, o presente trabalho tem como finalidade a divulgação de dados comparativos entre a aplicação desses novos métodos e conceitos e os sistemas utilizados atualmente. Para que isso fosse possível, foi realizado um estudo em uma edificação de quatro pavimentos onde foram quantificados os custos da utilização do sistema de ventilação somente com ventilação primária, com ventilação secundária realizada com ramais e coluna de ventilação e com o uso de Válvulas de Admissão de Ar, utilizando-se do dimensionamento hidráulico preconizado pela nova Normalização. Os resultados demonstraram que quando a edificação exceder quatro pavimentos, a mudança no tipo de ventilação e na forma de dimensionamento possibilita uma redução nos custos destes sistemas, e ainda podem, em determinadas situações, substituir a ventilação secundária realizada com ramais e coluna com aumento de sua eficiência. Objetiva-se com este estudo, a divulgação dos novos mecanismos que podem ser incorporados por projetistas de Sistemas de Esgotos Sanitários de forma a garantir maior segurança e economia para o sistema em questão.


ESTUDO EXPERIMENTAL DE PRODUÇÃO DE VIGAS LAMINADAS E COLADAS NA REGIÃO DO PLANALTO DO RIO GRANDE DO SUL

Autor(es): Pravia, Z. M. C.; Vecchia, A. F. D.; Pandolfo, L. M.; Ghelen, J.
Apresentador: Alessandro Fernandes Della Vecchia
Orientador: Zacarias Martin Chamberlain Pravia
Instituição/Departamento: Universidade de Passo Fundo/Laboratório de Ensaios e Sistemas Estruturais LESE
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
Com o intuito de adquirir a tecnologia apropriada para construir e fabricar elementos e sistemas de estruturas de madeira laminada e colada (MLC) de pequeno e médio porte com aproveitamento máximo da madeira, está se levando adiante um projeto de pesquisa no Laboratório de Ensaios em Sistemas Estruturais (LESE) da Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade de Passo Fundo. Nesta primeira fase do programa experimental foi realizada a classificação das madeiras segundo as propriedades físicas (umidade) e mecânicas (resistência à compressão e à tração paralela às fibras) de acordo com as prescrições da NBR 7190/1997. A fim de determinar a resistência da madeira à compressão paralela às fibras foram amostrados e ensaiados seis corpos-de-prova de um lote considerado homogêneo. Da mesma forma foi feito para determinação da resistência à tração e rigidez paralela às fibras da madeira. O ensaio de umidade foi realizado de maneira a complementar os demais ensaios, em dois momentos, antes e após os ensaios, a fim de verificar a necessidade de correções dos resultados. Em ambos casos a umidade obtida foi equivalente a 16%. Os ensaios de compressão e tração paralela às fibras foram realizados no laboratório da própria universidade, numa máquina de ensaios universal da marca Schenck, com capacidade máxima de 200kN. Foram Construídas várias vigas com lâminas de comprimento pequeno, com o objeto de verificar a validade do uso desse tipo de lâminas na construção de vigas de MLC; essas vigas foram ensaiadas e ainda vigas maciças do mesmo lote de madeira foram, também, ensaiadas e os resultados são apresentados e comentados acompanhados de registro gráficos.


GERAÇÃO DE MAPAS DE ISORESISTÊNCIA DO SOLOATRAVÉS DA UTILIZAÇÃO DO PENETRÔMETRO

Autor(es): Bauer, G. B.; Spagnolo, R. T.; Bernardi, E. C.; Oldoni, A.; Machado, A. L. T.; Reis, A. V.
Apresentador: Gelson Betemps Bauer
Orientador: Antônio Lilles Tavares Machado
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Departamento de Engenharia Rural
Órgão Financiador: FAPERGS

Resumo:


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IMPACTO DE UM EVENTO DE PRECIPITAÇÃO INTENSA SOBRE A CIDADE DE PELOTAS/RS

Autor(es): Moura,C.R.W.;Machado,R.D.;Damé,R.C.F.;Teixeira,C.F.A.;Lorensi,R.P.;Bueno,L.F.
Apresentador: Carlos Roberto Weide Moura
Orientador: Rita de Cássia Damé
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Faculdade de Engenharia Agrícola
Órgão Financiador: Nenhum

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IMPLEMENTAÇÃO DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO E CONTROLE DE PRODUÇÃO EM EMPREENDIMENTOS HABITACIONAIS DE INTERESSE SOCIAL.

Autor(es): Bartz, C. F; Schramm, F. K.
Apresentador: Cíntia Fassbender Bartz
Orientador: Fábio Kellermann Schramm
Instituição/Departamento: UFRGS/Núcleo Orientado para a Inovação da Edificação
Órgão Financiador: CNPq

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INFLUÊNCIA DO TRÁFEGO DO TRATOR NA COMPACTAÇÃO DO SOLO

Autor(es): Bauer, G. B.; Spagnolo, R. T.; Bernardi, E. C.; Oldoni, A.; Machado, A. L. T.; Reis, A. V.
Apresentador: Gelson Betemps Bauer
Orientador: Antônio Lilles Tavares Machado
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Departamento de Engenharia Rural
Órgão Financiador: FAPERGS

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INTERFERÊNCIAS CAUSADAS POR ION FERROSO EM ANALISES DE DEMANDA QUÍMICA DE OXIGÊNIO EM EFLUENTE TRATADO POR ELETRÓLISE.

Autor(es): Piccin, J. S.; Hemkemeier, M.
Apresentador: Jeferson Steffanello Piccin
Orientador: Marcelo Hemkemeier
Instituição/Departamento: Universidade de Passo Fundo/Engenharia de Alimentos
Órgão Financiador: Outros

Resumo:
A utilização de dicromato de potássio para a determinação de Demanda Química de Oxigênio (DQO) em efluentes com vista à oxidação da matéria orgânica em meio ácido é amplamente utilizada em análises de efluentes industriais. Apesar desta técnica ser largamente conhecida e ter grande confiabilidade, quando esta é utilizada para a determinação de DQO em efluente tratado com sistema eletrolítico, os resultados podem ser alterados devido às interferências causadas por íon ferroso (Fe2+) liberado pelo anodo durante a eletrólise. Por conta disso, o dicromato de potássio é reduzido alterando os resultados das análises de DQO. O presente trabalho teve como objetivo realizar a oxigenação das amostras de efluente avícola tratado com sistema eletrolítico e a comparação com outras amostras que não passaram por processo de oxigenação. O efluente estudado foi coletado na saída do sistema de tratamento de efluentes (tratamento físico, físico-químico e biológico) de um abatedouro avícola da região de Passo Fundo/RS e submetido a pós-tratamento com sistema eletrolítico. Utilizou-se intensidade de corrente de 0,2; 0,4 e 0,6 A, temperatura constante de 20°C e tempo de eletrólise de 80 minutos. Foram coletadas alíquotas do efluente tratado em 0, 5, 10, 20, 40, 60 e 80 minutos, as quais foram armazenadas em frascos hermeticamente fechados e resfriadas para posterior análise de DQO. A oxigenação das amostras (borbulhamento) foi feita com bomba de diafragma acoplada a um tubo de vidro. Quando utilizou-se 0,2A, 20°C e 40 minutos de tratamento, obteve-se DQO de 904mg.L-1 e 36 mg.L-1 para amostra oxigenada e não oxigenada, respectivamente. Os resultados demonstraram que na maioria das amostras armazenadas sem oxigenação houve aumento do valor da DQO inicial em até três vezes. Com a oxigenação das amostras pôde-se observar a eficiência na diminuição da DQO pela eletrólise, evidenciando a necessidade de uma aeração do efluente tratado para posterior lançamento no corpo receptor.


MANEJO TÉRMICO DA SECAGEM SOBRE O DESEMPENHO INDUSTRIAL DE GRÃOS DE ARROZ IRRIGADO

Autor(es): Gelain. J.; Aosani, E.; Santos, G. L. dos; Gonçalves, P. R.; Dias, A. R. G.; Elias, M. C..
Apresentador: Jonis Gelain
Orientador: Moacir Cardoso Elias
Instituição/Departamento: Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel/Ciência e Tecnologia Agroindustrial
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
O arroz é uma cultura sazonal e utiliza a secagem como principal método de conservação. Em toda a cadeia produtiva, uma das fases mais críticas é o sistema de secagem utilizado, sendo que o arroz exige cuidados especiais durante o processo em função de sua alta suscetibilidade aos efeitos térmicos, uma vez que o rendimento de grãos inteiros é fator decisivo na definição de seu valor de mercado. A tipificação, que define preços é dependente da integridade física e da incidência de defeitos. O objetivo no trabalho foi estudar efeitos imediatos e latentes do manejo térmico na secagem sobre a integridade física e a incidência de defeitos em grãos de arroz beneficiados pelos processos convencional e parboilizado. Os grãos do cultivar IRGA 418, produzidos em sistema irrigado, foram colhidos com umidade próxima a 20% e secados a 13% em protótipo de silo secador, sob quatro condições de secagem. Três usaram temperaturas constantes da massa de grãos de 30+5ºC, 40+5ºC e 50+5ºC, e uma quarta usou temperaturas crescentes, sendo 25+5ºC na primeira hora, 35+5ºC na segunda, 45+5ºC na terceira e 55+5ºC até o final da operação. Todos os grãos foram armazenados por 180 dias em sistema convencional onde foram avaliados bimestralmente, danos imediatos e latentes através do desempenho industrial, considerando integridade física e incidência de defeitos. Os resultados indicam que: a) secagem a 30+5ºC, independentemente do processo de beneficiamento, resulta em menores índices de trincamentos e consequentemente em melhores índices de rendimentos de grãos inteiros; b) secagem a 40+5ºC a partir de 60 dias de armazenamento, resulta em desempenho semelhante aos obtidos com secagem em temperaturas crescentes; c) a temperatura de 55+5ºC ocasiona os menores índices de grãos inteiros; d) temperaturas crescentes na massa de grãos não apresentaram diferenças significativas ao longo do tempo de armazenamento, em ambos processos de beneficiamento com relação aos defeitos totais e ao rendimento.


MODELAGEM MATEMATICA DE METAIS PESADOS NA LAGOA DOS PATOS

Autor(es): Pereira, R.S.; Niencheski, L.F.H.
Apresentador: Régis da Silva Pereira
Orientador: Luis Felipe Hax Niencheski
Instituição/Departamento: FURG/Departamento de Materiais e Construção
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:


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MODELO SIMPLIFICADO PARA OTIMIZAÇÃO DA DEMANDA DE ENERGIA ELÉTRICA CONTRATADA PELO SISTEMA HORO-SAZONAL AZUL

Autor(es): Foletto, A. E.; Ansuj, S.; Ansuj, A. P.; Foletto, G. B.; Forster, M. G.
Apresentador: André Emilio Foletto
Orientador: Somchai Ansuj
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Santa Maria/Eletromecânica e Sistemas de Potência
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:


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MODELO TRIDIMENSIONAL BASEADO EM GRADES NÃO ESTRUTURADAS PARA AS EQUAÇÕES DE ÁGUAS RASAS

Autor(es): Pereira, R.S.
Apresentador: Régis da Silva Pereira
Orientador: Luis Felipe Hax Niencheski
Instituição/Departamento: FURG/Departamento de Materiais e Construção
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:
O êxito no desenvolvimento de um modelo matemático para determinar a hidrodinâmica de corpos d´água, passa pela definição dos métodos numéricos utilizados para resolução das equações resultantes da discretização espacial e temporal do sistema. Entre estes métodos os mais utilizados estão os métodos de diferenças finitas e elementos finitos. Os modelos baseados em diferenças finitas, em geral, utilizam grades estruturadas para representar o ambiente simulado, estas grades resultam numa solução simples, porém não são flexíveis para ajustarem-se a geometrias complexas. Já os modelos baseados em elementos finitos, usam grades não estruturadas, que são mais flexíveis. Entretanto, as equações resultantes são mais complexas. Quanto a discretização temporal os esquemas variam de explícitos até completamente implícitos. Os métodos explícitos são fáceis de implementar e de simples vetorização. Entretanto, há limitações na determinação do passo de tempo da simulação, devido às condições de estabilidade. Já os métodos implícitos são incondicionalmente estáveis. A desvantagem deste método é o custo computacional para malhas refinadas. O objetivo deste trabalho é apresentar uma combinação dos métodos anteriores, que se mostra mais prático e eficiente para resolver as equações de águas rasas. Este método utiliza uma discretização temporal semi-implícita, onde o termo de pressão na equação da quantidade de movimento e a velocidade vertical na equação da continuidade são resolvidos implicitamente, acabando com a instabilidade. Enquanto que os demais termos são tratados explicitamente, o que resulta numa relativa estabilidade com boa performance computacional. Utiliza ainda o método de diferenças finitas para grades não estruturadas e uma aproximação Euleriana-Lagrangeana para advecção. Os resultados têm mostrado que os modelos que utilizam essa técnica são numericamente estáveis e eficientes e têm sido amplamente aplicados apresentando bons resultados para aplicações bi e tridimensionais.


PARÂMETROS QUALITATIVOS DA ÁGUA DO CANAL SÃO GONÇALO

Autor(es): Vasconcelos,M.B.
Apresentador: Paulo Carteri Coradi
Orientador: Orlando Pereira Ramirez
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Faculdade de Engenharia Agrícola
Órgão Financiador: Outros

Resumo:
O Canal São Gonçalo tem a função de ligar a Lagoa Mirim a Laguna dos Patos. As águas que chegam ao Canal São Gonçalo vindo de origens diferentes ao citado poderiam impactar o canal. A realização deste estudo teve como objetivo interpretar valores dos parâmetros no Canal São Gonçalo e identificar alguns problemas. A proximidade a cidade de Pelotas nos levam a crer que poderia ter algum efeito antrópico (esgotos) influenciando na qualidade geral do recurso hídrico. Para analisar e interpretar os dados os anos 1996 e 1999 foram escolhidos o método gráfico com auxílio computacional, utilizando a ferramenta Excel. Os parâmetros avaliados foram: DBO, fósforo, nitrogênio, sulfeto, pH. Os testes laboratoriais, junto com uma análise interpretativa demonstraram que a concentração da DBO se manteve na faixa de 0 a 4 mgO2/L para todo este tempo, com exceção ao ano de 1996, onde houve um valor um pouco superior a 6,50 mgO2/L, nos meses de janeiro e fevereiro. Para o nitrogênio, a variação ficou em torno de 0 a 2 mg/L, com um leve pico de 8 mg/L, no mês de abril de 1996. A concentração do sulfeto nas águas do Canal São Gonçalo, mostraram que não houve grandes variações durante esses anos, ficando na faixa de 0 a 2 mg/L. A concentração do fósforo variou muito pouco, sendo que o máximo foi de 0,1 mg/L. O pH da água que flui pelo Canal São Gonçalo variou de 6,0 a 8,0 durante o tempo estudado. Aparentemente a capacidade de autodepuração deste canal está ainda sendo capaz de receber as cargas orgânicas resultantes da vida do município.


PESQUISA SOBRE INTERESSE DOS ALUNOS DE ENGENHARIA AGRÍCOLA DO CICLO PROFISSIONALIZANTE

Autor(es): Rosa, D. P; Terra, V. S. S.; Rodrigues, A. T.; Luz, M. L. G. S
Apresentador: David Peres da Rosa
Orientador: Maria Laura G. S. Luz
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Engenharia Agrícola
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Foi realizado um levantamento para conhecer o perfil dos alunos que ingressam no ciclo profissionalizante da FEA, bem como o índice de satisfação com o curso e suas áreas de atuação, professores do departamento do curso e de outros departamentos, com o objetivo de conhecer melhor qual tipo de aluno da Engenharia Agrícola e quais os reais problemas enfrentados pelo curso. Os questionários foram respondidos por 55 alunos matriculados a partir do 5°semestre. Mais de 30% responderam que escolheram o curso por ser bom, por ter sido incentivado em Escolas Técnicas Agrícolas e por ser uma Engenharia na área agrícola. Outros 31% escolheram o curso por ser a única Engenharia na UFPel e 20% porque desejava ser Engenheiro Agrícola. Dentre as cinco áreas da Engenharia Agrícola as preferências são: Processamento de Produtos Agrícolas com 33% e Mecanização Agrícola com 24%, a área de Engenharia de Água e Solos com 16%, sendo que as áreas de Construções e Energização foram menos preferidas, ficando com 13% e 5% das escolhas, respectivamente. O restante dos alunos não opinou. Em relação à atuação dos professores que ministram aulas para a Engenharia, mas pertencem a outros departamentos, as opiniões variaram, ficando 56% das notas entre 5,0 e 10,0 e destes 34% entre 7,0 e 10,0. Quanto à avaliação dos professores da Engenharia Agrícola 64% tiveram notas entre 5,0 e 10,0 e dentre 20% entre 7,0 e 10,0. Quanto à opinião dos alunos sobre o Curso, uma pequena porcentagem (2%) deu nota máxima (10,0), 18% deu notas entre 9,0 e 8,0, uma parte deu 7,0 (16%), a maioria optou por nota 6,0 (28%), 22% escolheu nota 5,0 e o restante ficou entre 1,0 e 4,0 (14%), mostrando que há uma divisão de opinião, atribuída ao fato de que a expectativa dos alunos com relação a algumas áreas preferidas não foi plenamente satisfatória, por outro lado, em outras áreas os alunos expressaram altos índices de satisfação.


PROCEDIMENTO PARA CARACTERIZAÇÃO DE SOLOS COM ALTO TEOR DE MATÉRIA ORGÂNICA

Autor(es): Fonini, A
Apresentador: Anderson Fonini
Orientador: Antônio Thomé
Instituição/Departamento: Universidade de Passo Fundo/Engenharia Civil
Órgão Financiador: Outros

Resumo:
Ao realizar obras de caráter geotécnico, é possível encontrar vários tipos de solos. Estes devem ser caracterizados para que sejam conhecidos os parâmetros de Limite de Liquidez, Limite de Plasticidade, Índice de Plasticidade, Análise Granulométrica e Massa Específica. Estes parâmetros são necessários para que seja classificado o material geotécnico. Contudo, muitas vezes não é possível a realização de alguns desses ensaios com o solo “in natura”. É o caso das Turfas e solos orgânicos, os quais possuem alto teor de matéria orgânica. A NBR 6457/1986 – Amostras de Solo – Preparação Para Ensaios de Compactação e Ensaios de Caracterização não faz qualquer consideração sobre como se deve proceder quando se deparar com esta situação. Se os ensaios forem realizados de acordo com as sua respectivas normas sem a remoção da matéria orgânica, os resultados adquiridos serão equivocados e permitirão uma classificação errônea. Na Inglaterra, recomenda-se para a execução destes ensaios a remoção da matéria orgânica do solo. Há duas formas de realizar este procedimento. A primeira é através do tratamento do solo com peróxido de hidrogênio, onde este reage com a matéria orgânica, eliminando-a. A outra é através do forno mufla, onde a amostra é submetida a uma temperatura de 800º C, provocando assim a combustão da parte orgânica. O presente trabalho submeteu duas amostras de um mesmo solo orgânico aos procedimentos. Obteve-se como resultado um teor de 9,25% através do tratamento com peróxido e 17,66% com o forno mufla. Existem críticas quanto a segunda forma, pois quando o solo é submetido a altas temperaturas podem ocorrer modificações nas suas partículas minerais, perdendo assim suas características iniciais. Portanto, recomenda-se para caracterização de Turfas e solos orgânicos o uso de peróxido de hidrogênio, o que acarretará a obtenção de resultados compatíveis com a amostra no seu estado natural.


PROJETO DE RHEACULTURA

Autor(es): Bueno, L. F.; Luz, M. L. G. S.; Freitas, P. C.; Garcia, L.
Apresentador: Luciane Francisca Bueno
Orientador: Maria Laura Gomes Silva da Luz
Instituição/Departamento: UFPEL/Engenharia Agrícola
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A ema é uma ave que come de tudo, põe ovos de mais de meio quilo e não voa. Em pouco tempo, produz carne saborosa, com pouca gordura, baixo colesterol e muita proteína. Fornece penas e plumas a partir de dez meses de idade, além de pele e couro de excelente qualidade. O projeto de criação de emas visa proporcionar uma maior rentabilidade em uma propriedade rural, como uma segunda fonte de renda para os pecuaristas. O projeto consiste em adquirir duas famílias, constituídas cada uma de seis fêmeas e quatro machos os quais farão parte inicialmente da formação de plantel, juntamente com a produção dos dois primeiros anos. O manejo tem seu início na incubação dos ovos, posteriormente a eclosão será feita a desinfecção do umbigo das aves e após irão para o berçário e permanecerão com aquecimento artificial. Daí serão transferidos para um internato com câmara de recria aquecidas ou no caso de haver disponibilidade de macho manso e choco, os filhotes serão diretamente introduzidos no mesmo. Após esse período, serão transferidos para potreiros maiores, com pastagem. À medida que os animais forem se desenvolvendo proceder-se-á a transferência para potreiros maiores, onde se dará a recria, e no caso dos introduzidos em macho choco serão desvinculados dos mesmos. Após a seleção das aves, essas serão encaminhadas para reprodução e/ou comercialização. O projeto do criadouro terá destinado na sua fase inicial uma área de 4 ha para uso das aves e mais 3 ha de pastagem. Esta área será paulatinamente expandida até 13 ha na sua fase de estabilização, com a possibilidade de posterior ampliação. No estudo prévio do mercado e comercialização que está sendo desenvolvido pela AGCE - Associação Gaúcha dos Criadores de Emas entidade à qual estaremos associados, estão programados dois abates anuais, para os meses de maio e dezembro, a serem realizados no Frigorífico Pampeano, com posterior venda dos produtos e subprodutos, que costuma ser feito em bloco pelos associados, e para os quais tem havido demanda bastante superior a oferta. Esta situação que segundo as previsões deverá se manter nos próximos anos. O investimento inicial para começar um criadouro é de aproximadamente R$ 100.000,00, o qual tem seu retorno no terceiro a quarto ano, depois mantendo-se suas receitas estáveis, conforme a estabilização do plantel.


PROJETO DE UMA AGROINDÚSTRIA DE SUCOS E NÉCTARES

Autor(es): Vargas,C.J.R.;Coradi,P.C.;Gomes,R.I.;Bamberg,A.L.;Gadotti,G. I.;Kerstner,C. K.; Luz,M.L.
Apresentador: Cleverson Jearin Rodrigues Vargas
Orientador: Maria Laura Gomes Silva da Luz
Instituição/Departamento: Faculdade de Engenharia Agrícola-UFPel/Departamento de Engenharia Agrícola
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A região Sul do Rio Grande do Sul, mais precisamente a cidade de Pelotas, possui uma grande tradição em industrialização de frutas como pêssego, ameixa e morango. Com base nisto e na significativa potencialidade de aumento dos pomares da região optou-se por inovar no método de industrialização. Néctares são produtos obtidos com sucos frescos, naturais e conservados, aos quais foi acrescentado um xarope do mesmo grau Brix que o suco original, em proporção superior a 40% e inferior a 60%. Os açúcares totais expressados em sacarose serão inferiores a 30%.Tendo como base um estudo de mercado realizado por enquente na Região Sul do estado,e a quantidade de frutas produzidas na região, constatou-se que 1000 litros por dia seria o mais adequado para implantação do projeto. Dimensionou-se a unidade de produção, compreendendo a obra civil e equipamentos do processo. O fluxograma do processo consiste das seguintes etapas: pesagem da matéria-prima, lavagem, seleção, descaroçamento ou destalamento, descascamento, seleção ou retoque, trituração, envase, pasteurização, embalamento e venda. Fez-se o cálculo de balanço de massa, logística de pessoal e análise ecônomica do projeto. Foi feito o orçamento dos equipamento e obra com base no CUB, com empresas especializadas, obtendo-se um investimento inicial de R$ 396.080,70. A análise ecônomica foi feita com base nos seguintes métodos, VPL- valor presente líquido, TIR - taxa interna de retorno, ‘pay-back’, utilizando uma taxa de juros de 15% e uma TMAR - taxa mínina atrativa de retorno de 12%. Concluiu-se que o projeto é viável e possui um tempo de retorno de investimento de aproximadamente 3 anos.


QUALIDADE DA ÁGUA DO ARROIO PELOTAS

Autor(es): Vargas,C.J.R;Vasconcelos,M.B.S.;Sarmento, A.F.V.;Coradi,P.C.;Ramires,O.P.
Apresentador: Cleverson Jearin Rodrigues Vargas
Orientador: Orlando Pereira Ramires
Instituição/Departamento: Faculdade de Engenharia Agrícola/Departamento de Engenharia Agrícola
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Em função das grandes perturbações antrópicas a que está sujeito o equilíbrio dinâmico do sistema Arroio Pelotas e a ausência de dados de linha de base, é de fundamental importância o conhecimento dos diversos elementos que o compõem. O presente trabalho tem como objetivo avaliar o comportamento de parâmetros qualitativos no Arroio Pelotas, bem como detectar as possíveis causas que ocasionaram desequilíbrio no trecho até sete quilometros da foz. Para a realização do trabalho foi feita a digitalização de dados obtidos pela Agencia da Lagoa Mirim-UFPel e posterior análise de alguns parâmetros, como oxigênio dissolvido, nitrogênio, fósforo, sólidos suspensos, sólidos totais, sólidos totais fixos, sólidos totais voláteis, resultantes de amostras de água da foz do arroio Pelotas, no período entre 1996 e 1999. O parâmetro da DBO variou de 0 a 6 mgO2/L, com exceção do ano de 1997, quando atingiu um pico de 12 mg O2/L, nos meses de abril e junho. A quantidade de nitrogênio total variou de 0 a 1 mg/L, sendo que o ano de 1997 alcançou um pico de 1,8 mg/L, com grandes variações, mas sempre dentro de teores inofensivos a vida. Os sólidos suspensos oscilaram de 0 a 200 mg/L, com um pico de 1100 mg/L, nos meses de março e abril do ano de 1997. A variação de oxigênio dissolvido (OD) foi de 5 a 10 mgO2/L, com um eventual decréscimo nos anos de 1997 e 1998, nos meses abril e junho e agosto e setembro, respectivamente, atingindo valores próximos de 0 mg/L, provavelmente resultado de algum acidente de alto impacto. A quantidade de sólidos totais e fixos teve uma similar faixa de variação de 0 a 4000 mg/L e um pico de 10000 mg/L, durante o mês de março de 1997. Já a quantidade de sólidos voláteis variou de 0 a 250 mg/L, com uma eventual elevação de 1850 mg/L no mês de março de 1997. Acredita-se que a pouca variação dos valores resulta de um equilíbrio razoável nesse período.


QUALIDADE DE GRÃOS DE AVEIA NO ARMAZENAMENTO EM CONDIÇÕES AMBIENTAIS CONTROLADAS E NÃO CONTROLADAS

Autor(es): Simioni, D.; Gelain, J.; Pagnussatt, F. A.; Carvalho, G.C.;Gutkoski, L.C.; Elias, M.C.
Apresentador: Daniel Simioni
Orientador: Moacir Cardoso Elias
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Ciência e Tecnologia Agroindustrial
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
No Brasil, a produção de cereais e oleaginosas representa uma das bases da economia, mas há grandes perdas por colheita, transporte e armazenamento inadequados. Por ter maior conteúdo de gordura, a aveia apresenta maiores dificuldades de conservação na armazenagem do que outros cereais. Altas umidade e temperatura do ambiente de armazenamento e dos grãos, juntamente com elevadas incidências de grãos quebrados favorecem o metabolismo das pragas e dos próprios grãos, comprometendo sua conservabilidade. Com o objetivo de se avaliar efeitos das condições ambientais de armazenamento sobre a qualidade da aveia, através da análise do comportamento da umidade, de variações dos teores de ácidos graxos livres e da incidência fúngica em grãos, o trabalho foi executado no Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Qualidade de Grãos do DCTA-FAEM-UFPel. Foram utilizados grãos de aveia branca do cultivar UPFA-20 Teixeirinha, colhidos com umidade próxima a 18%, submetidos à secagem intermitente, com ar a 110ºC e relação de intermitência 1:3, até 15% de umidade. Após a secagem, os grãos foram armazenados em dois sistemas: a) em condições ambientais controladas (temperatura próxima a 18ºC e umidade relativa de 65%); b) em condições não controladas. Após quatro meses de armazenamento a umidade dos grãos reduziu mais intensamente no armazenamento em condições ambientais artificialmente controladas do que naquele onde não houve controle, por estes estarem expostos às variações diárias de temperatura e umidade relativa. O percentual de ácidos graxos livres aumentou significativamente quando armazenado em condições ambientais não controladas, e para o tratamento em condições ambientais controladas não diferiu dos valores encontrados no início do armazenamento. Nos quatro primeiros meses de armazenamento a contaminação por fungos de campo teve redução em ambos os tratamentos, mas nos grãos armazenados em condições ambientais não controladas houve aumento de fungos com potencial toxigênico.


RELAÇÃO DE INTERMITÊNCIA, CONSUMO ENERGÉTICO E QUALIDADE DE GRÃOS NA SECAGEM DE ARROZ IRRIGADO

Autor(es): Meneghetti, V.L.; Pereira, F.M.; Freddo, E.; Volpato, R.; Milman, M.J.; Elias, M.C.
Apresentador: Volnei Luiz Meneghetti
Orientador: Moacir Cardoso Elias
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos
Órgão Financiador: Outros

Resumo:
Dentre outros fatores, os métodos e as condições de manejo da secagem, aos quais o produto é submetido, afetam diretamente o beneficiamento, interferindo, principalmente, na percentagem de grãos inteiros obtidos, sendo responsáveis por danos latentes, como a incidência de defeitos durante o armazenamento. O consumo energético tem grande importância, tanto econômica quanto estratégica, e encontrar formas de racionalizá-lo é um desafio para a pesquisa. Com o trabalho, no Pólo de Inovação Tecnológica em Alimentos da Região Sul, realizado no Laboratório de Pós-Colheita e Industrialização de Grãos, do DCTA da Faculdade de Agronomia, em conjunto com o PET da Engenharia Agrícola, objetivou-se estudar efeitos da relação de intermitência na secagem do arroz sobre o consumo energético na operação e na qualidade do produto, com efeitos imediatos e latentes nos grãos. Grãos do cultivar IRGA 417, produzidos na região sul, foram colhidos com umidade próxima a 20% e secados a 13% em secador intermitente piloto, sob duas condições de relação de intermitência na secagem convencional: a) relação 1:1,5; b) relação 1:3,0 entre câmaras de secagem e de equalização. Em ambas foram utilizados os mesmos manejos térmicos em temperaturas graduais crescentes do ar (70, 90, 110)+5°C respectivamente na 1ª, 2ª e a partir da 3ª hora de operação. Foram avaliados parâmetros psicrométricos do ar, comportamento hidrotérmico dos grãos, dinâmica de remoção de água e consumo de energia na operação de secagem; rendas, rendimentos e defeitos imediatamente após a secagem e até 160 dias de armazenamento, com beneficiamento dos grãos pelo sistema convencional. Os resultados indicam que: a) ambas as relações de intermitência permitem boa conservabilidade aos grãos; b) o aumento da relação de intermitência provoca aumento de consumo de tempo de secagem, mas diminui o consumo energético por tonelada de grãos secados e melhora o desempenho industrial e provoca menos prejuízos à qualidade dos grãos.


SOFTWARE PARA DIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS DE AERAÇÃO EM SILOS HORIZONTAIS DE FUNDO PLANO E LEITO FIXO

Autor(es): Coradi, P. C.; Peres, W. B.; Ramirez O. P.
Apresentador: Adilson Luís Bamberg
Orientador: Orlando Pereira-Ramirez
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Departamento de Engenharia Agrícola
Órgão Financiador: Outros

Resumo:


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ULTILIZAÇÃO DA TENSIOMETRIA PARA OBTENÇÃO DE CURVAS DE CALIBRAÇÃO DE UM APARELHO DE TDR(TIME DOMAIN REFLECTOMETRY).

Autor(es): Lorensi,R.P.;Teixeira,C.F.A.;Damé,R.C.F.;Bueno,L.F.
Apresentador: Raquel Paula Lorensi.
Orientador: Rita de Cássia Fraga Damé.
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas./Faculdade de Engenharia Agrícola.
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:


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USO DE METODOLOGIA DE DESAGREGAÇÃO DE CHUVA DIÁRIA PARA ESTIMAR CURVAS DE INTENSIDADE-DURAÇÃO-FREQUÊNCIA.

Autor(es): Moura,C.R.W,;Machado,R.D.;Damé,R.C.F.;Teixeira,C.F.A.;Lorensi,R.P.;Bueno,L.F.
Apresentador: Carlos Roberto Weide Moura
Orientador: Rita de Cássia Fraga Damé
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Faculdade de Engenharia Agrícola
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:


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VELOCIDADE DE SEDIMENTAÇÃO E EFEITO DA CONCENTRAÇÃO DE CACL2 NA REMOÇÃO DE FÓSFORO POR PRECIPITAÇÃO QUÍMICA DE EFLUENTES DA PARBOILIZAÇÃO DE ARROZ

Autor(es): Machado, L. S.; Silva, F. G; Santos, D. L; Zschornack, T.; Cardoso, N. F.; Santos, R. E. N.; Faria, O.L.V.; Koetz, P.R.
Apresentador: Luciana Sanches Machado
Orientador: Paulo Roberto Koetz
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/ Ciência e Tecnologia
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
A indústria de arroz parboilizado gera cerca de 4 m3 de efluente por tonelada de produto. A concentração de fósforo neste efluente (100 mg L-1) é elevada se comparada ao padrão legal de emissão do RS de 1,0 mg L-1. As tecnologias de remoção deste nutriente envolvem processos biológicos, físico-químicos ou a combinação destes. A qualidade de um precipitante será função da velocidade de sedimentação e da concentração necessária para a precipitação. A velocidade de sedimentação é medida através de um ensaio de sedimentação em proveta. Os coeficientes angulares de uma curva de sedimentação, que relaciona a altura da interface com o tempo, representam as velocidades de sedimentação. O efluente do tratamento anaeróbio/aeróbio de uma indústria de parboilização foi precipitado com FeCl3. O pH foi corrigido a 7,0. A temperatura do experimento foi de 16◦C. O precipitante foi adicionado em concentrações variando de 750 mg L-1 a 1300 mg L-1. O tempo de contato foi de 60 min e o tempo de sedimentação de 30 min. O ensaio de sedimentação foi feito em proveta de 1000 mL para uma concentração de precipitante de 850 mg L-1, próximo do valor estequiométrico. As análises de fósforo total e solúvel no efluente inicial, no sobrenadante e no filtrado da sedimentação foram feitas segundo o APHA, 2000. A eficiência de remoção de fósforo variou de 72,20% a 96,43% no sobrenadante e de 79,37% a 97,16% no filtrado. Os valores máximos foram obtidos com uma concentração de precipitante de 1000 mg L-1. A velocidade de sedimentação atingiu um máximo de 2,86 cm min-1.(FAPERGS, CNPq).


VELOCIDADE DE SEDIMENTAÇÃO E EFEITO DA CONCENTRAÇÃO DO AL2(SO4)3 NA REMOÇÃO DE FÓSFORO DE EFLUENTES DA PARBOILIZAÇÃO DE ARROZ

Autor(es): ZSCHORNACK, T.; DOS SANTOS, D. L; SILVA, F. G; MACHADO, L. S.; CARDOSO, N. F.; SANTOS, R. E. N.; FARIA, O.L.V.; KOETZ, P.R.
Apresentador: Natali Farias Cardoso
Orientador: Paulo Roberto Koetz
Instituição/Departamento: UFPel/Ciência e Tecnologia Agroindustrial
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
A indústria da parboilização de arroz gera efluentes com concentrações de fósforo da ordem de 100 mg L-1, elevadas se comparadas ao padrão legal de emissão, de 1,0 mg L-1. O excesso de nutrientes em águas superficiais é responsável pelo crescimento desordenado de algas e plantas aquáticas causando a eutrofização. As tecnologias de remoção deste nutriente utilizam, principalmente, os processos físico-químicos. A precipitação pode ser descrita como uma combinação entre a velocidade de sedimentação e a concentração de precipitante necessária. Os coeficientes angulares de uma curva de sedimentação, realizada em proveta e que relaciona a altura da interface com o tempo, representam as velocidades de sedimentação. O efluente da parboilização que foi submetido a um tratamento anaeróbio/aeróbio foi precipitado com Al2(SO4)3. O pH foi corrigido a 7,0. A temperatura do experimento foi de 17◦C. O precipitante foi adicionado em concentrações variando de 1000 mg L-1 a 1550 mg L-1. O tempo de contato foi de 60 min e o tempo de sedimentação de 30 min. O ensaio de sedimentação foi feito em proveta para uma concentração de precipitante de 1100 mg L-1, próximo do valor estequiométrico. As análises de fósforo total e solúvel no efluente inicial, no sobrenadante e no filtrado da sedimentação foram feitas segundo o APHA, 2000. A eficiência de remoção de fósforo variou de 78,33% a 96,98% no sobrenadante e de 88,52% a 98,49% no filtrado. A eficiência máxima no sobrenadante foi obtida com uma concentração de precipitante de 1500 mg L-1 e no filtrado com 1550 mg L-1. A velocidade máxima de sedimentação foi de 14,44 cm min-1.(FAPERGS, CNPq).


VELOCIDADE DE SEDIMENTAÇÃO E EFEITO DA CONCENTRAÇÃO DO FECL3 NA REMOÇÃO DE FÓSFORO DE EFLUENTES DA PARBOILIZAÇÃO DE ARROZ

Autor(es): Santos, D. C. L.; Silva, F. G.; Machado, L. S.; Zschornack, T.; Cardoso, N. F.; Santos, R. E. N.; Faria, O.L.V.; Koetz, P.R.
Apresentador: Daniela Cristini Larroque dos Santos
Orientador: Paulo Roberto Koetz
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/ Ciência e Tecnologia Agroindustrial
Órgão Financiador: FAPERGS

Resumo:
A indústria de arroz parboilizado gera cerca de 4 m3 de efluente por tonelada de produto. A concentração de fósforo neste efluente (100 mg L-1) é elevada se comparada ao padrão legal de emissão do RS de 1,0 mg L-1. As tecnologias de remoção deste nutriente envolvem processos biológicos, físico-químicos ou a combinação destes. A qualidade de um precipitante será função da velocidade de sedimentação e da concentração necessária para a precipitação. A velocidade de sedimentação é medida através de um ensaio de sedimentação em proveta. Os coeficientes angulares de uma curva de sedimentação, que relaciona a altura da interface com o tempo, representam as velocidades de sedimentação. O efluente do tratamento anaeróbio/aeróbio de uma indústria de parboilização foi precipitado com FeCl3. O pH foi corrigido a 7,0. A temperatura do experimento foi de 16ºC. O precipitante foi adicionado em concentrações variando de 750 mg L-1 a 1300 mg L-1. O tempo de contato foi de 60 min e o tempo de sedimentação de 30 min. O ensaio de sedimentação foi feito em proveta de 1000 mL para uma concentração de precipitante de 850 mg L-1, próximo do valor estequiométrico. As análises de fósforo total e solúvel no efluente inicial, no sobrenadante e no filtrado da sedimentação foram feitas segundo o APHA, 2000. A eficiência de remoção de fósforo variou de 72,20% a 96,43% no sobrenadante e de 79,37% a 97,16% no filtrado. Os valores máximos foram obtidos com uma concentração de precipitante de 1000 mg L-1. A velocidade de sedimentação atingiu um máximo de 2,86 cm min-1.(FAPERGS, CNPq).


VIABILIDADE DE INSTALAÇÃO DE UMA UNIDADE DE SECAGEM E ARMAZENAMENTO DE ARROZ NO MUNICÍPIO DE JAGUARÃO

Autor(es): BRAUNER, D.C.; REBESCHINI, C.; FONTANELA, E.; LUZ, M.L.; LUZ, C.A.S.
Apresentador: Diogo Canez Brauner
Orientador: Maria Laura Gomes Silva da Luz
Instituição/Departamento: Faculdade de Engenharia Agrícola-UFPel/
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
O objetivo desse trabalho foi avaliar a viabilidade econômica de instalação de uma Unidade de Secagem e Armazenamento de Arroz no município de Jaguarão, visto que este tem sua economia baseada na agricultura e pecuária, com predominância da cultura do arroz irrigado. Além disso, o produtor tem a sua produção no próprio local em que reside, o que é interessante por possibilitar maior controle de seu produto e, ainda haveria significativa redução nos gastos com fretes e geraria capital circulante no próprio município. Para tal, foi avaliada a disponibilidade regional das tecnologias envolvidas no processo, das quais a região Sul destaca-se no segmento. Além disso, fez-se um estudo de mercado analisando aspectos como: produção municipal, capacidade estática de armazenamento e de secagem do município e, caso houvesse deficiência desses serviços, para onde este déficit seria escoado. Os resultados obtidos mostram que da produção local, que segundo o IRGA na safra 2003/04 foi de 99.342 toneladas, aproximadamente 60% deste total é secado, limpo e armazenado nos municípios de Arroio Grande e Pelotas. Se for projetado um aumento na produção municipal para os próximos anos, visto que a cadeia do arroz encontra-se em ascensão e novamente lucrativa, para valores em torno de 120.000 toneladas (marca esta já atingida em outros anos), ocorrerão déficits ainda maiores no município. A análise econômica foi feita para uma Unidade com capacidade de armazenar 5.000 toneladas. Assim, concluiu-se que, para estas condições, o projeto é viável, pois o investimento seria recuperado em aproximadamente sete anos de operação e que, este tempo é diminuído proporcionalmente ao aumento da capacidade de armazenamento da Unidade.