A mandingaD. SALÚSTIO Serafim Bemol, Sátiro Clemente e D. Salústio, em comandita literária, que pretendem celebrar, nos anais da pilhéria pelotense, escrevem uma novela, romance, narrativa ou cousa que melhor nome tenha, observando-se o seguinte programa: A obra não tem fio nem pavio, os autores são obrigados a continuá-la, como entenderem, no ponto em que o associado anterior a tiver deixado. Quando estiverem aborrecidos, ou o público começar a bocejar, matam-se os personagens todos e... assunto concluído. A sorte designou Serafim Bemol para principiar o trabalho, dar-lhe o título e encaminhá-lo como entendesse. Seguir-se-ão com a palavra Sátiro Clemente e D. Salústio. A Mandinga é o lôbrego título do folhetim, e começa hoje. Arranjam-se os leitores e esperem pela volta todos os domingos e quintas-feiras em que lhes servirem este pratinho, destinado a amenizar os seus dissabores.
Temos tempo de sobra para chorar.
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