Podemos falar de uma política do esquecimento?

Johann MICHEL

Resumo


Resumo: esse artigo propõe interrogar-se sobre as condições sob as quais é possívelidentificar uma política do esquecimento como política pública de anti-memória. Ao proporuma tipologia, visa-se mostrar que se pode com certeza falar de política do esquecimentoapenas e somente se esta é intencionalmente orquestrada pelas autoridades públicas, seé produto de uma decisão intencional objetivando ocultar da narrativa coletiva os fatos epersonagens históricos do passado. Ao contrário, quando os elementos do passado sãoomitidos involuntariamente ou não intencionalmente, mesmo se há inegavelmente efeitossobre a produção da memória oficial, é difícil falar de política do esquecimento. Não ésempre fácil, quando se analisa uma política memorial, saber com precisão e certeza qualparcela de involuntário existe na omissão de partes do passado comum.
Palavras-chave: memória, esquecimento, políticas memoriais, políticas anti-memoriais

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Revista Memória em Rede, Pelotas/RS - Brasil - ISSN 2177-4129
Programa de Pós Graduação em Memória Social e Patrimônio Cultural
UFPEL - ICHPPGMP

Implem. e suporte: Fabrício Bassi