As empresas juniores são criadas e geridas por alunos matriculados em cursos superiores ligados a alguma instituição. O seu objetivo principal é oferecer experiência de mercado aos alunos, fomentando o crescimento profissional e empreendedor.

Por se tratar de uma associação sem fins lucrativos, os valores cobrados pelos projetos são abaixo do preço do mercado. As empresas juniores atendem principalmente micro e pequenas empresas, que devido a circunstâncias financeiras não possuem acesso a esses serviços.

A primeira empresa júnior foi criada na França, em 1967. Chamava-se Junior Enterprise, e prestava serviços de consultoria às empresas do mercado. O conceito espalhou-se rapidamente pelo país, sendo criada dois anos depois a Confederação Francesa de Empresas Juniores, que já reunia mais de 20 EJs.

No Brasil, o conceito chegou apenas no fim da década de 1980, por iniciativa da Câmara de Comércio Brasil-França. Em 1988, nasce a Empresa Júnior Fundação Getulio Vargas; e em 1989, a Júnior FAAP na Fundação Armando Álvares Penteado e a Poli Júnior na Escola Politécnica da USP.

A Confederação Brasileira de Empresas Juniores foi criada em 2003, e hoje ela abrange cerca de 1000 EJs em mais de 2000 instituções de ensino superior no Brasil inteiro. Atualmente, estima-se que existam aproximadamente 23.200 graduandos envolvidos no Movimento Empresa Júnior, executando em média 2000 projetos por ano.