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Resumo

À luz da Carta Sétima de Platão, justificamos o filosofar tramado entre o exercício fenomenológico e hermenêutico sob a égide dos ‘elogios à verdadeira filosofia’. Desenvolveremos aqui que ele se efetiva dialeticamente segundo os movimentos descendente [constituída pelo todo da carta; trata-se da vertente dialógico-prática – ética, política] e ascendente [descrita na digressão da carta; trata-se da face inteligível-teórico - metafísica]. Conferiremos atenção especial aos cinco momentos [nome, definição, imagem, ciência e ‘a coisa mesma’] do itinerário ascendente. Ao final, mostraremos que o método do método dialético é dialético também e efetiva-se tanto entre os dois movimentos quanto entre seus momentos internos o que leva à instituição de uma circularidade espiral ascensional ou de um círculo virtuoso. Com isto mostraremos que o filosofar constitui-se enquanto uma metafísica dialética marcada pela temporalidade e liberdade humana.

Palavras-chave: Platão, Gadamer, Dialética, Hermenêutica, Carta Sétima.

   
   
   
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