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XII Congresso de Iniciação Científica

Ciências Sociais Aplicadas - Resumos

A ORIGEM DAS DISIGUALDADES NORTE E SUL NO RIO GRANDE DO SUL (1990-2000)

Autor(es): Coronel, D.A.; Silva, M.A.; Filho, P.J.M.; Mascia, P.R.
Apresentador: Mariangela Amaral e Silva
Orientador: Pascoal José Marion Filho
Instituição/Departamento: UFSM/Ciências Econômicas
Órgão Financiador: Outros

Resumo:
A pesquisa resgata a história da colonização do RS, para melhor entender as desigualdades regionais existentes no Estado, e avalia as principais políticas implementadas com tal finalidade. Utilizou-se na análise o método comparativo, por ser este fundamental em qualquer tipo de pesquisa destinada a avaliar diferenças e similaridades entre regiões. A colonização ao qual o Brasil foi submetido encontra-se situada na ótica do absolutismo, do fortalecimento das monarquias nacionais e do mercantilismo. A partir daí começa o cerne da colonização do RS, o qual já era habitado por silvícolas. Neste processo, o RS situa-se como centro complementar da economia açucareira e, após, do ciclo do Ouro. Com advento da imigração o Estado passa a ter uma formação peculiar, onde se destacam duas regiões. A metade Norte do RS ficou caracterizada pelos núcleos de povoamento e pela produção em pequenas propriedades, pelo comércio artesanal ativo e pela crescente industrialização no eixo de P. Alegre – Caxias. A metade Sul foi estereotipada pela predominância de latifúndios, centros urbanos esparsos sem inter-relações comerciais e população rural, com a economia concentrada na agropecuária. Até a metade do século XIX a metade Sul era a região mais rica do Estado, beneficiada pela articulação com as demais regiões do Brasil através do fornecimento do charque. Contudo, após o declínio das charqueadas a metade Sul começou apresentar baixo crescimento econômico. Com o objetivo de fomentar o desenvolvimento da região foram criados vários programas de desenvolvimento, dos quais destaca-se o Reconversul. Apesar das tentativas de mudar o quadro socioeconômico da região, os indicadores utilizados na pesquisa (população, renda, VAB e PIB) não captaram nenhuma mudança animadora. Ainda, é nítida a crescente desigualdade entre as metades Norte e Sul do Estado, especialmente quando se observa o VAB e o PIB, explicados pela maior industrialização do Norte do Estado, para onde migra parte da população do Sul.


A UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DE SIMULAÇÃO DE MONTE CARLO NA ANÁLISE DE PROJETOS DE INVESTIMENTO

Autor(es): Camargo, C.; Añaña, E. S.
Apresentador: Camila Camargo
Orientador: Edar da Silva Añaña
Instituição/Departamento: UFPel/Administração
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A avaliação de projetos de investimento comumente envolve um conjunto de técnicas que buscam estabelecer parâmetros de sua viabilidade. Em condições de incerteza uma alternativa para a obtenção do retorno esperado e do risco de um projeto pode ser expressa através da utilização do Método de Monte Carlo. Este modelo de simulação envolve eventos probabilísticos, e se utiliza de um processo aleatório para selecionar os valores de cada variável, a partir do conhecimento dos limites mínimo e máximo da distribuição. O objetivo deste trabalho é apresentar a análise econômica de projetos com a aplicação simplificada do Método de Monte Carlo, incluindo o uso da planilha eletrônica Excel. Para tanto, nos apoiamos no desenvolvimento de três exemplos práticos de negócios: o negócio maduro – com fluxos de caixa previsíveis –, o negócio novo facilmente copiável – que apresenta fluxos de caixa decrescentes ao longo do tempo –, e o negócio novo com aderência – dificilmente copiado pela concorrência, cujos fluxos de caixa dependem da aderência inicial ao projeto. A partir da aplicação prática do método, constatamos que os modelos probabilísticos, por serem mais ajustados à realidade, dotam a administração de instrumentos mais úteis ao processo de tomada de decisão porque permitem conhecer a probabilidade de um negócio atingir o ponto de equilíbrio, ou atingir determinada faixa de lucro ou prejuízo. Sua importância é notável em cenários instáveis, como o econômico brasileiro.


ÁGUAS URBANAS E DESENHO DA CIDADE

Autor(es): Henkes, J. R.
Apresentador: José Roberto Henkes
Orientador: Maurício Couto Polidori
Instituição/Departamento: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo/Departamento de Arquitetura e Urbanismo
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:
TÍTULO: Águas Urbanas e Desenho da Cidade Autores: José Roberto Henkes Apresentador: José Roberto Henkes Orientador: Maurício Couto Polidori Grupo de Estudos em Morfologia Urbana, NAURB – FAURB As águas superficiais constituem importante subsistema urbano e ambiental, interagindo com o espaço da cidade em diversos níveis em escalas, de modo dinâmico e complexo. Embora pareça clara essa importância, são escassas as descrições, análises e sugestões de práticas sócio-ambientais relativas às águas urbanas, quer no concernente às ações individuais dos agentes urbanos, quer aos planos e controles públicos. Dentre as diversas abordagens possíveis e ne-cessárias para explanar esse subsistema, esta pesquisa propõe três focos de interesse, a saber: a) uso do solo; b) conservação ambiental; c) dinâmica urbana. A partir desses focos e assumido o caso da Área Urbana de Pelotas, RS como estudo de caso, estão enunciadas três perguntas que estruturam o trabalho: a) onde se localizam as águas superficiais de Pelotas, como descrevê-las e qual o uso do solo em seu entorno? b) quê unidades de conservação estão definidas no entorno dessas águas superficiais e quê adequações podem ser sugeridas? c) quê relações entre o crescimento urbano, o uso do solo e a conservação das águas urbanas podem ser divisadas? São esperados resultados de interesse para o planejamento urbano e ambiental do Município, bem como para o avanço da consciência da importância das águas na cidade, tanto no meio acadêmico como na sociedade em geral. Para além das análises e estudos constantes na investi-gação, é esperado como produto um mapa de águas superficiais da Área Urbana em Pelotas, RS, em sua primeira versão.


ANÁLISE COMPARATIVA DO MÉTODO DA CURVA ABC E DO ESTUDO DE CRITICIDADE (OU XYZ) NO ALMOXARIFADO HOSPITALAR

Autor(es): Maehler, A. E.; Wives, C. S.; Santos, E. G.
Apresentador: Alisson Eduardo Maehler
Orientador: Elaine Garcia dos Santos
Instituição/Departamento: UFPel/Departamento de Administração e Turismo
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:


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ANÁLISE DE ESTRUTURAS DE SABER VEICULADAS EM SITES EDUCATIVOS – UM ESTUDO DE CASO RELATIVO À AXONOMETRIA

Autor(es): Silveira,P.R.S.; Borda, A.A.S.
Apresentador: Paula Roberta Silva Silveira
Orientador: Adriane Borda Almeida da Silva
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Desenho Técnico e Gráfica Computacional
Órgão Financiador: Outros

Resumo:
A atividade didática relativa aos saberes da Perspectiva deve ser ampliada, considerando-se a automação dos procedimentos projetivos possibilitada pelos recursos informáticos. O ensino/aprendizagem tradicional de Perspectiva enfatiza questões fundamentalmente técnicas, por exigir destreza e precisão nos traçados. Considera-se que esta prioridade de enfoque perde o significado quando a imagem em Perspectiva é obtida a partir do uso de software gráficos. Neste caso, a partir da informação do objeto no espaço é possível obter imagens sintéticas em Perspectiva por quaisquer sistemas de projeção. A atividade de controle dos parâmetros que definem as características da imagem, como posição do observador e dos objetos em relação ao plano de projeção, passa a ser dinâmica e imediata, distinta da tradicional que para cada nova situação exige um exaustivo procedimento de traçado. Neste trabalho analisam-se materiais didáticos relativos à Perspectiva Axonométrica. Apoiando-se na Teoria Antropológica da Didática, particularmente em sua visão estruturada do saber, comparam-se as estruturas apresentadas por materiais didáticos de referência e em formato impresso com àquelas atualmente veiculadas em sites educativos. Buscam-se identificar, junto a estes meios, discursos didáticos que contemplem as necessidades de potencializar a atividade de representação gráfica, seja ela por meios tradicionais ou informáticos. Encontram-se materiais que transcrevem totalmente as estruturas de saber elaboradas para apoiar o ensino-aprendizagem por métodos tradicionais sem referirem-se às possíveis diferenças ou semelhanças de estruturas próprias para apoiar a mesma atividade por métodos informáticos. Desta forma, o estudo aponta à necessidade de estruturação de novos discursos didáticos. Este trabalho refere-se à primeira etapa de uma proposta de estruturação de materiais didáticos para o ensino semi e não-presenciais relativos à Perspectiva.


ANÁLISE DE MUDANÇAS DE NÍVEL DE PROCESSOS PRODUTIVOS ATRAVÉS DE MODELOS DE INTERVENÇÃO

Autor(es): Ricardo Rigotti, Walter Priesnitz Filho, Suzana Leitão Russo
Apresentador: Ricardo Rigotti
Orientador: Maria Emilia Camargo e Walter Priesnitz Filho
Instituição/Departamento: Universidade de Caxias do Sul - CAMVA/Departamento de Ciências Sociais e Comunicação
Órgão Financiador: Outros

Resumo:
Em função das grandes mudanças que ocorrem rapidamente no mundo dos negócios, cabe as empresas a busca contínua de controle e aperfeiçoamento dos seus produtos e/ou serviços através da monitoração e ajustamento dos seus processos produtivos. Assim, este trabalho teve como objetivo ajustar um modelo ARIMA (p,d,q) com intervenções para monitorar as possíveis mudanças no nível da média semanal da gramatura da fiação do tecido produzido por um tear em uma indústria têxtil no período de janeiro de março de 2003, bem como construir as cartas de controle para os resíduos obtidos através do modelo ajustado. Após a análise dos dados e das funções de autocorrelação o modelo encontrado que melhor se ajustou aos dados foi o modelo AR(1) com cinco intervenções. Assim, para os resíduos obtidos através deste modelo ajustou-se a carta de controle X para o nível do processo de dados individuais, observando-se que o processo apresenta-se sob controle estatístico.


AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO, SOBRE RESPONSABILIDADE SOCIAL, DOS DISCENTES DE GRADUAÇÃO EM UM CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

Autor(es): Gotuzzo, A. B.; Varela Junior, A. S.; Hemp, S.; Santos, E. G.
Apresentador: Aline Braga Gotuzzo
Orientador: Elaine Garcia dos Santos
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Administração e Turismo
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A maneira de agir das corporações, nas últimas décadas que excede a produção de bens e serviços tem-se intensificado, essas mudanças incluem a responsabilidade de ajudar a sociedade a resolver alguns de seus problemas sociais, passando a ter responsabilidade junto aos seus empregados, consumidores, acionistas, ou seja, com a sociedade. Este trabalho visou analisar se os acadêmicos, do curso de Graduação em Administração de uma universidade federal, possuíam o adequado conhecimento sobre Responsabilidade Social e temas relacionado a essa. O método da pesquisa foi um estudo de campo com aplicação de questionário composto de perguntas abertas e fechadas, utilizado para avaliar os conhecimentos sobre o assunto em questão. Dos alunos pesquisados 100% não sabiam o que é responsabilidade social e 72,2% confundiram responsabilidade social com filantropia, ou seja, ajudar os mais carentes. E ainda 89,5% dos discentes não sabiam quais são os indicadores de responsabilidade social. Contudo o tema deveria ter sido abordado em 4 disciplinas do citado curso. A presente pesquisa demonstrou que os alunos pesquisados possuem pouco conhecimento sobre Responsabilidade Social e os temas que a circundam.


AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DE PARTICIPAÇÃO EM PESQUISAS DE VALORAÇÃO CONTINGENCIAL

Autor(es): Aires, R. F.; Tavares, V. E.
Apresentador: Rogério Ferreira Aires
Orientador: Vitor Emanuel Quevedo Tavares
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Departamento de Engenharia Rural
Órgão Financiador: FAPERGS

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BIOTECNOLOGIA X INFORMAÇÃO

Autor(es): Araújo, A.F. de; Kusby, M. F.; Oliveira, A.L.G.; Rocha, B.H.G.; Bobrowski, V.L.
Apresentador: Adriani F. de Araújo
Orientador: Vera Lucia Bobrowski
Instituição/Departamento: UFPel/Zoologia e Genética
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A distância entre ciência e sociedade ao longo da história tem levado a resistência às novas descobertas, porque o medo do novo e do incompreendido é uma característica da personalidade humana. Os avanços da engenharia genética propiciaram o aparecimento dos alimentos transgênicos produzidos através da tecnologia do DNA recombinante, que podem ser consumidas “in natura” ou manufaturados a partir de microrganismos, animais e plantas desenvolvidos em laboratórios. Estudos sobre a percepção pública em algumas sociedades no mundo têm demostrado que o nível de instrução é um dos fatores determinantes para a maior aceitabilidade, demonstrando que a aceitação da biotecnologia está diretamente relacionada ao nível de informação que a sociedade dispõe sobre o tema. Este trabalho tem como objetivo avaliar a percepção pública da comunidade acadêmica da UFPel sobre o tema alimentos geneticamente modificados. Para tanto, neste ensaio foram entrevistados 10% do total de alunos, funcionários e professores do curso de Ciências Sociais- ISP - UFPel. Os resultados obtidos indicam que 70% dos entrevistados têm pouco conhecimento sobre o assunto. A maioria das informações sobre o assunto é através de programas de TV. A necessidade da rotulagem dos produtos geneticamente foi considerada pela maioria (100%) como muito importante para escolha pelo consumidor. Entre os entrevistados 42% utilizariam produtos geneticamente se fossem manipulados utilizando genes de outras plantas. Das pessoas entrevistadas 68% não sabiam que o cultivo de organismos geneticamente modificados é regulamentado por lei. Os entrevistados consideraram muito premente a necessidade de maiores esclarecimentos sobre produtos transgênicos e indicaram os órgãos públicos como os mais adequados para realizar esta tarefa. Conclui-se com este ensaio preliminar que mesmo entre as pessoas que possuem maior grau de instrução, o assunto produtos transgênicos ainda é desconhecido da maioria.


CURRÍCULO DO CURSO DE TURISMO DA UFPEL: OS DISCURSOS DE ALUNOS E PROFESSORES

Autor(es): SILVA, Fernanda Costa da; RAMOS, Maria da Graça Gomes; GARCIA, Tania Elisa Morales.
Apresentador: SILVA, Fernanda Costa
Orientador: RAMOS, Maria da Graça Gomes; GARCIA, Tania Elisa M
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Administração e Turismo
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Nesse novo milênio, sob o ponto de vista de vários autores, a acelerada transformação dos processos produtivos, faz com que a educação deixe de ser anterior ao trabalho, para ser concomitante deste, tendendo a fundir-se num só processo produtivo a formação e o desempenho profissional, resultando como exigência uma educação permanente. Desse modo, é fundamental, para a Universidade, que o processo formativo dirigido ao acadêmico seja adequado constantemente às transformações que ocorrem na sociedade, pois, a velocidade e imprevisibilidade de algumas mudanças recentes, facilmente tornam obsoletos, práticas e conhecimentos adquiridos há poucos anos atrás. Nessa perspectiva, o presente trabalho se propõe a realizar um estudo sobre a formação do profissional do Curso de Bacharelado em Turismo da UFPel. Este estudo integra a pesquisa mais ampla desenvolvida em forma de rede do grupo interinstitucional Universidade Pesquisa e Inovação ligado ao Grupo de Estudos Sobre Universidade – GEU-EduIpesc/UFRGS. Com essa intenção, este trabalho busca desenvolver um processo de investigação, no qual ocorra a valorização das vozes e ações dos professores, dos alunos e administração do Curso de Turismo da UFPel. Nesse primeiro momento apresentamos os depoimentos e entrevistas, realizados com alunos e professores, referentes a disciplinas integrantes da área básica e da área de formação profissional do referido curso. Como resultado dessa etapa preliminar, as informações coletadas sinalizam, no sentido de que há uma aproximação entre o ementário das disciplinas investigadas e a fala dos professores ministrantes sobre as mesmas. Por outro lado, há um distanciamento entre o ponto de vista dos professores e dos alunos, quanto ao papel que desempenham as disciplinas na formação do profissional de Turismo.


DESEMPENHO NA GESTÃO DE MATERIAIS COM O USO DA CURVA ABC - CASO CPTT

Autor(es): Strauch, Janine P.
Apresentador: Janine Pohlmann Strauch
Orientador: José Vanderlei Silva Borba
Instituição/Departamento: Fundação Universidade Federal do Rio Grande/Ciências Econômicas, Admnistrativas e Contábeis
Órgão Financiador: Outros

Resumo:
Vivencia-se um paradoxo: em épocas de mudanças rápidas, a realidade das empresas, em geral, é de que nunca tiveram tanta incerteza quanto ao que está à sua frente (DIAS, 1988). O ambiente competitivo está se tornando cada vez mais complexo, devido à globalização e à introdução de novas tecnologias (VLAHOS, 1999). As empresas raramente adotam medidas para otimizar resultados; assumem uma posição satisfaciente, pela simplificação do processo decisorial (FIOL, 2000). Do ponto de vista gerencial, a simulação permite avaliar as implicações da tomada de decisão antes de implementá-la. A simulação em planilha eletrônica (WATERS, 1992; TAVARES et al, 1996; e, RAGSDALE, 1998) surge como instrumento de planejamento e análise que permite estudar os diversos estágios da cadeia de suprimentos. A Classificação ABC (POZO, 2001) é uma ferramenta útil para controle de estoques e fundamenta-se na tomada de decisão. Permite identificar itens que justificam atenção e tratamento por exceção (VIANA, 2000). Este estudo busca avaliar, com o uso da Classificação ABC, o desempenho da gestão de materiais do Complexo Portuário TERMASA-TERGRASA - CPTT, no período 1998-2001. Para FRANCISCHINI e GURGEL (2002), os seis passos para elaboração da Curva ABC estão baseados no método científico: definir a variável a ser analisada; coletar dados; ordenar dados; calcular percentuais; construir diagrama; e, analisar resultados. Os resultados mostram que, no período estudado: a) os 21 grupos de materiais do estoque do CPTT variaram de 715 a 848 itens, e de R$ 197.937,12 a R$ 387.099,05; b) dois grupos (Material de Refeitório e Combustíveis/Lubrificantes) mantiveram-se na Classe A, com participação total nos custos variando de 49,79% a 73,90%; c) quatorze grupos constituíram a Classe C com custos entre 9,97% a 6,02%. Considerando os dados analisados percebe-se que o CPTT pode melhorar o desempenho na gestão de estoques, se tratar, por exceção, os grupos originados da classificação ABC.


DESENVOLVIMENTODE UM SISTEMA DE APOIO A DECISÃO (SAD) PARA PREVISÃO DE ESTOQUES COM SUPORTE ESTATÍSTICO

Autor(es): Geri, F.S.; Borba, J.V.S.
Apresentador: Fernanda dos Santos Geri
Orientador: José Vanderlei Silva Borba
Instituição/Departamento: Fundação Uniersidade Federal do Rio Grande/DECAC
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
As reformas econômicas do Plano Real levaram as empresas a valorizar com maior ênfase suas estratégias de gerenciamento de materiais, tendo em vista que, os baixos indicadores de inflação não mais geraram remuneração atrativa às aplicações financeiras. Regionalmente, tem-se observado através de estágios dos alunos de graduação em Administração e dos profissionais do curso de especialização em Gestão Empresarial que as empresas utilizam como política gerencial, o critério da média aritmética, o que gera, em relação aos itens classificados pela Curva ABC, resultados quantitatios satisfatórios, mas resultados financeiros questionáveis. A decisão de adotar a média aritmética é simplista, porque os itens em estoque podem expressar-se em diferentes curvas de consumo. Observa-se também a adoção de softwares para gestão de materiais que não respondem às peculiaridades da empresa e a ausência de capacidade técnica para enfrentar estas dificuldades. Para gerenciar os diferentes tipos de demandas, desenolveu-se um SAD com suporte estatístico, para o treinamento e qualificação dos recursos humanos em estruturas baseadas em tecnologia de informação e para poermitir ao tomador de decisão analisar seu processo de preisão de recursos materiais. O estudo segue o processo de trabalho proposto por Stoner & Freeman para Management Science, que envolve definição do problema, modelagem conceitual e matemática, montagem do protótipo, escolha de solução e implementação. Como resultado obteve-se um sistema capaz de simular diferentes cenários com alternatias estatísticas para apoiar a tomada de decisão. Essa ferramenta contribui para o treinamento de acadêmicos e profissionais da área de materiais e possibilita estruturação e desenvolvimento de um módulo gerencial.


DESIGUALDADES REGIONAIS NA MICRORREGIÃO DE SANTA MARIA NO PERÍODO DE 1980 – 2000

Autor(es): SILVA, Mariangela Amaral; CARVALHO, Luciane C.; Marion Filho, Pascoal José
Apresentador: Luciane Cristina Carvalho
Orientador: Pascoal José Marion Filho
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Santa Maria/Ciências Econômicas
Órgão Financiador: Outros

Resumo:
Neste estudo, verificam-se as desigualdades entre os municípios que formam a Microrregião de Santa Maria (MC-316), no período de 1980 a 2000. A microrregião de Santa Maria, classificação do IBGE, é uma das 24 microrregiões homogêneas do estado do Rio Grande do Sul e é formada por sete municípios, que são: Formigueiro, Jaguari, Mata, Restinga Seca, Santa Maria, São Pedro do Sul e São Vicente do Sul. Inicialmente, faz-se uma análise setorial (agricultura, indústria e serviços) a fim de determinar a evolução da participação de cada um dos setores por município, na microrregião e no Estado. Em seguida, determinam-se as desigualdades regionais através dos indicadores econômicos de cada município da MC-316 (renda per capita, renda interna setorial, população urbana, rural e total e migrações). A pesquisa está em andamento, mas alguns resultados já podem ser apresentados. A microrregião de Santa Maria tem uma estrutura setorial bem diferenciada da estadual, pois, em 2000, a indústria da região respondeu por 11,10% da renda interna, enquanto no Estado o setor respondeu por uma parcela significativamente maior, 37,50%. O mesmo pode ser constatado para os serviços, já que na MC-316 o setor contribuiu com 59,91% da renda interna e no Estado com 39,44%. Ainda, deve-se destacar que só o município de Santa Maria possui, aproximadamente, 70% da renda interna da região estudada e que é o grande responsável pelas diferenças percentuais dos setores da microrregião e do Estado. Em relação à população, constatou-se que de 1990 para 2000 o crescimento populacional ocorreu em apenas três dos sete municípios da região: Santa Maria (11,96%), São Vicente do Sul (10,03%) e Restinga Seca (7,60%).


DIFERENCIAÇÃO E OBSERVAÇÃO MULTIESCALAR DA PAISAGEM URBANA

Autor(es): Luckow, D. B.; Polidori,M. C.
Apresentador: Daniele Behling Luckow
Orientador: Maurício Couto Polidori
Instituição/Departamento: Faculdade de Arquitetura e urbanismo/Arquitetura e Urbanismo
Órgão Financiador: Outros

Resumo:
O uso de diferentes escalas na observação da cidade pode revelar fenômenos diversos e mostrar suas associa-ções com determinadas resoluções espaciais. Esse é o caso das relações entre topografia (particularmente representada pela altitude e pela declividade) e estrutura social (apropriada por densidade populacional e distribuição de renda), onde correlações maiores e menores podem estar associadas a determinados níveis de desagregação espacial. Nesse caminho, este trabalho pretende investigar essas relações entre topografia e estrutura social pelos seguintes modos: a) verificando relações na escala de cidade, em diferentes resoluções espaciais; b) verificando relações na escala de bairro, também com diferentes resoluções espaciais. Os estudos são realizados em ambiente de SIG – sistema de informações geográficas, mediante o caso da área urbana e dos bairros de Pelotas, RS, sendo que os resultados podem revelar dimensões espaciais estrutu-rantes da morfologia urbana, ajustar zoneamento sócio-ambiental, especular sobre auto-similitude espacial e participar como apoio em práticas de planejamento urbano multiescalar, destacadamente na escala da cidade e do bairro.


DINÂMICA DEMOGRÁFICA E MORFOLOGIA URBANA

Autor(es): Almeida; Lílian B.;Maffioletti, Michele B.; Polidori, Maurício C.
Apresentador: Lílian Borges Almeida
Orientador: Maurício Couto Polidori
Instituição/Departamento: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo-UFPel/Departamento de Arquitetura e Urbanismo
Órgão Financiador: Outros

Resumo:
A variação das densidades populacionais pode ser um importante indicador de estruturação urbana, podendo ser usada como auxiliar no entendimento da morfologia da cidade. Um modo de estudar essa variação pode ser obtido através da espacialização dos dados censitários do IBGE, comparando-os dinamicamente ao longo do tempo. Nesse sentido, o presente trabalho utiliza-se dos censos de 1980, 1991 e 2000 da cidade de Pelotas, RS e busca, através da digitalização dos setores censitários e da sua vinculação aos bancos de dados, comparar os resultados e suas variações de três modos: a) entre cada período registrado pelos censos, sendo esse o objetivo principal; b) entre os resultados dos censos com outros indicadores de desenvolvimento ou crescimento (particularmente de consumo de infraestrutura); c) entre os resultados do censo e outros fenômenos espaciais tangíveis (dedicadamente aos tipos de parcelamento do solo e à modelagem tridimensional do terreno). Os trabalhos se realizam em ambiente de SIG – Sistema de Informações Geográficas, utilizando integradamente recursos vetoriais para digitalização e matriciais (raster) para as análise espaciais. A investigação se orienta pelas seguintes hipóteses: a) ocorreu aumento da densidade populacional da área central e de núcleos isolados na periferia; b) as maiores densidades estão associadas aos conjuntos habitacionais e as menores aos loteamentos tradicionais polinucleados; e também: são fracas as associações entre a densidade demográfica e os atributos tridimensionais da área urbana. Palavras chave: dinâmica urbana; morfologia urbana; demografia urbana. (PET-SESU)


ENTRE BEZIERS E NURBS: RECONHECIMENTO E EXPERIMENTAÇÃO DE MODELOS PARA A REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DIGITAL DE FORMAS LIVRES. UMA ABORDAGEM DIDÁTICA.

Autor(es): Félix,L.R.; Félix, N.M.R.; Borda, A.B.A.S.
Apresentador: Luísa Rodrigues Félix
Orientador: Adriane Borda Almeida da Silva
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Departamento de Desenho Técnico e gráfica Computac
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Este trabalho dá prosseguimento aos estudos de interesse didático que buscam reconhecer e experimentar os recursos informáticos capazes de potencializar a atividade de representação gráfica. Observam-se aqueles modelos próprios para a representação de formas livres. Parte-se de práticas didáticas, anteriormente estruturadas, que exploram os modelos Bezier para a resolução de problemas de representação arquitetônica. Busca-se ampliar estas práticas incluindo-se outros modelos também disponíveis em ferramentas informáticas que se fazem presentes no contexto didático trabalhado (DTGC, IFM, UFPEL). Inclui-se a utilização de NURBS (non uniform rational B-spline) adotando-se como problema arquitetônico, para estruturação da prática didática, a representação da cobertura da Capela Ronchamp, de Le Corbusier, caracterizada por sua forma escultórica. Executam-se representações tridimensionais digitais desta referência arquitetônica a partir das técnicas implementadas na ferramenta 3DStudio baseadas em NURBS e Bezier. Para sustentar esta atividade fez-se necessário ampliar os discursos didáticos na área de representação gráfica arquitetônica trazendo-se os conceitos de continuidade geométrica e paramétrica que explicam o avanço das NURBS em relação as Beziers. Observa-se que para gerar a superfície tipo Bezier deve-se criar uma malha de curvas (polígonos de referência) que, por aproximação, gera uma superfície bicúbica. Manipulam-se os pontos da malha e não diretamente os pontos da superfície do objeto. Modelando-se a partir de NURBS é possível manipular diretamente os pontos da superfície, ganhando-se, em relação aos modelos Beziers, tanto na capacidade de prever a forma como na garantia em manter a continuidade da superfície em todos os seus pontos. Considera-se que este estudo contribui para apontar questões que devam ser tratadas no contexto didático arquitetônico, possibilitando a apropriação de técnicas que avançam no controle preciso e previsível de formas livres.


EXPERIMENTANDO RECURSOS GRÄFICOS INFORMÁTICOS PARA A SIMULAÇÃO DA GEOMETRIA DAS SOMBRAS. UMA ABORDAGEM DIDÁTICA

Autor(es): Silva, O.M.A.; Arnoni,R.K.; Fernandes,H; Guedes,A.; Perinotto,A.V.;Arrial,L.; Coitinho, A.; Salis, Jorge; Borda, A.B.A.S.
Apresentador: Olga Maria Almeida da Silva
Orientador: Adriane Borda Almeida da Silva
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Desenho Técnico e Gráfica Computacional
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Estudos analíticos de luz e sombra, a partir dos meios tradicionais de representação gráfica, exigem traçados complexos. Estes traçados, mesmo contribuindo para estudos de insolação e de expressão da forma geométrica, representam modelos limitados do fenômeno de interação entre luz e matéria. Permitem simular a geometria das sombras produzidas por luz pontual (sistema cônico de projeção) ou por luz direcional (sistema paralelo de projeção). Entretanto para cada nova situação, que implica na redefinição dos parâmetros geométricos dos objetos e da incidência de luz, exigem-se traçados específicos, caracterizando-se a atividade como extremamente custosa. Estas limitações foram superadas pelos recursos gráficos informáticos que permitem simular sombras de forma dinâmica, interativa e precisa, visualizando os resultados da variação de qualquer um dos parâmetros envolvidos tanto para estudos de insolação como para análises da forma. Os parâmetros de azimute, altura solar e latitudes podem ser alterados automaticamente, ganhando-se também em precisão e agilidade para a alteração dos parâmetros geométricos do próprio objeto. Este trabalho pretende observar os recursos gráficos informáticos, disponíveis em um contexto de ensino específico, buscando sistematizar o processo de ensino/aprendizagem relativo à atividade de simulação e controle da representação de sombras. Inicialmente identificam-se relações conceituais e procedimentais entre as tecnologias tradicionais e as informáticas. Observam-se também as correspondências entre o modelo da realidade do fenômeno de geração de sombras e os modelos implementados pelos recursos gráficos informáticos de simulação e parametrização de tal fenômeno. Objetiva-se contribuir ao reconhecimento do espaço virtual como laboratório para estudos de insolação e de comunicação da forma. Esta atividade foi desenvolvida no âmbito das disciplinas de Modelagem Geométrica e Visual do Curso de Especialização em Gráfica Digital, DTGC, IFM, UFPEL.


GERAÇÃO DE IMAGENS DIGITAIS EM PERSPECTIVA: O CONTROLE PRECISO DE PARÂMETROS PROJETIVOS

Autor(es): Perinotto,A.V.;Arrial,L.; Fernandes,H; Guedes,A.;Silva,O.M.A.;Arnoni,R.; Coitinho, A.; Salis, Jorge; Borda, A.B.A.S.
Apresentador: Alcides Valentim Perinotto
Orientador: Adriane Borda Almeida da Silva
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Desenho Técnico e Gráfica Computacional
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A representação de objetos a partir de um sistema projetivo pressupõe a especificação das posições relativas entre os elementos que o compõe: observador, o qual determina a direção das projetantes; objeto e plano de projeção. De acordo com a finalidade da representação, de interesse métrico ou perceptivo, caracteriza-se um determinado sistema de projeção. Os sistemas paralelos priorizam informar as características métricas dos objetos, desde as vistas ortográficas aos sistemas axonométricos, oblíquos ou ortogonais. A projeção cônica propõe simular o sistema visual, priorizando questões perceptivas. Estes sistemas foram construídos ao longo da história desde os conhecimentos de Estereotomia, de Perspectiva, de Geometria Descritiva, chegando à Geometria Projetiva, que permitiu algebrizar os procedimentos projetivos. Sustentam atividades de análise, de controle e descrição da forma. Atualmente, a partir das possibilidades da Informática Gráfica, estes sistemas estão automatizados, permitindo que a atividade laboriosa de reconstrução de traçados para cada situação projetiva se estabeleça como uma atividade quase lúdica. Obtêm-se imagens sob qualquer ponto de vista e sob qualquer sistema de projeção. Entretanto, em distintas atividades exige-se o controle preciso dos parâmetros que determinam a imagem de um objeto. Neste trabalho observam-se as interfaces das ferramentas informáticas disponibilizadas em um contexto de ensino específico, identificando-se quais sistemas projetivos estão implementados e as possibilidades que oferecem para estabelecer um controle, de forma precisa, de todos os parâmetros que envolvem a obtenção de uma imagem. Esta atividade foi desenvolvida no âmbito das disciplinas de Modelagem Geométrica e Visual do Curso de Especialização em Gráfica Digital, DTGC, IFM, UFPEL. Foram estruturadas metodologias específicas para cada ferramenta analisada permitindo determinar com exatidão as características da imagem a ser obtida.


GERAÇÃO E CONTROLE DA FORMA GEOMÉTRICA A PARTIR DE SOFTWARE GRÁFICOS: UM ESTUDO COMPARATIVO DAS POSSIBILIDADES DE IMPLEMENTAÇÃO DE PROCEDIMENTOS GEOMÉTRICOS PRÉDEFINIDOS

Autor(es): Fernandes, H.; Guedes,A.; Arnoni,R.K.; Silva,O.M.A.; Perinotto,A.V.;Arrial,L.; Coitinho, A.; Salis, Jorge; Borda, A.B.A.S.
Apresentador: Helen Fernandes
Orientador: Adriane Borda Almeida da Silva
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Desenho Técnico e Gráfica Compuatcional
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Neste trabalho comparam-se as interfaces de dois software gráficos para a implementação de rotinas de modelagem geométrica previamente estruturadas. Refere-se a uma atividade didática desenvolvida junto à disciplina de Modelagem Geométrica II, do Curso de Especialização em Gráfica Digital, DTGC, IFM, UFPEL. Trata-se o espaço digital como espaço de laboratório para a investigação buscando-se, neste caso, estabelecer metodologias de modelagem fundamentadas em conceitos e procedimentos relativos às leis de geração e controle da geometria. Considera-se fundamental que estas metodologias estejam o mínimo possível condicionadas ou determinadas pela interface dos software. Parte-se da análise das formas a serem representadas estabelecendo-se duas rotinas diferenciadas de modelagem geométrica exata, independentemente dos meios de execução, sejam tradicionais ou informáticos. Logo, são realizados diferentes ensaios para execução de tais rotinas em cada uma das ferramentas informáticas, avaliando-se a transparência e correspondência válida dos recursos disponíveis frente aos procedimentos previamente estabelecidos. Consideram-se também como parâmetros de análise os tempos de execução de cada processo de modelagem geométrica em cada software, assim como tamanhos de arquivos gerados. Realiza-se o estudo modelando-se um tabuleiro de xadrez contendo peças com geometrias em diferentes níveis de complexidade, desde formas poliédricas e quádricas às formas paramétricas, permitindo investigar e comparar com profundidade a potencialidade das ferramentas utilizadas. Os experimentos contribuíram à sistematização de metodologias de trabalho explorando os recursos informáticos com o propósito de atingir a liberdade de geração e controle da forma geométrica a partir do espaço digital.


IMPLEMENTAÇÃO DO MÓDULO DA CONSTRUÇÃO DAS CARTAS DE CONTROLE DE MÉDIAS MÓVEIS EXPONENCIALMENTE PONDERADA (EWMA)

Autor(es): Macedo,K. B. M; Carre, J. M;
Apresentador: Michel Kramer Borges de Macedo
Orientador: Maria Emilia Camargo, Walter Priesnitz Filho
Instituição/Departamento: UCS Campus Universitário de Vacaria/Coordenadoria de Pesquisa
Órgão Financiador: FAPERGS

Resumo:
Para o controle da qualidade de um produto, Montgomery (1991) diz que é necessário a identificação e medição das variações ocorridas durante o processo de produção, que podem ser obtidas através das cartas de controle (Liu, 1995; Nomikos, 1995; Notohardjono & Ermes, 1986). A interpretação das cartas de controle é baseada freqüentemente na suposição de que os dados observados são não correlatados. A presença de autocorrelação nos dados do processo tem efeitos adversos no desempenho das cartas do controle (Ermer, 1980). Assim, neste trabalho foi implementado o módulo para avaliar o comportamento das cartas de controle de médias móveis exponencialmente ponderada (EWMA) para dados que têm correlação persistente sobre horizontes muito longos, isto é, dependência de longo alcance. Este módulo foi desenvolvido na linguagem object pascal, utilizando o ambiente de desenvolvimento Delphi 6.


MARKETING INTERATIVO: UM ESTUDO DE CASO DA COMUNICAÇÃO EMPRESA-CLIENTE NO MEIO ELETRÔNICO

Autor(es): Lemos, A. C. F. V.; Oliveira, M. O. R.; Medeiros, I. B. O.; Scherer, F. L.; Lisboa, F. F. F.
Apresentador: Igor Baptista de Oliveira Medeiros
Orientador: Antonio Carlos Freitas Vale de Lemos
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Santa Maria/Departamento de Ciências Administrativas
Órgão Financiador: Outros

Resumo:
MARKETING INTERATIVO: UM ESTUDO DE CASO DA COMUNICAÇÃO EMPRESA-CLIENTE NO MEIO ELETRÔNICO Igor Baptista de Oliveira Medeiros, Antonio Carlos Freitas Vale de Lemos, Marta Olivia Rovedder de Oliveira, Flavia Luciane Scherer, Flavi Ferreira Lisboa Filho Tendo em vista a grande concorrência do mercado atual, as empresas precisam agradar as pessoas, suprindo suas necessidades e desejos. A Internet tem-se demonstrado um meio para as organizações se relacionarem com os clientes, buscando satisfazê-los. Com vistas nisso, este projeto visou analisar o atendimento ao cliente através do meio Internet nas organizações, considerando aspectos como agilidade de comunicação e satisfação do consumidor, visando destacar a importância da web no processo de comunicação entre cliente e empresa. O projeto foi dividido em duas fases, a primeira realizou uma pesquisa bibliográfica referente a esse tema e relacionados, como marketing de relacionamento, e-commerce,... Na segunda fase, realizou-se um estudo de caso em quatro livrarias virtuais - por serem organizações que estão obtendo aceitação pelo mercado consumidor - analisando suas home-pages, investigando o processo de comunicação com cliente via Internet, observando o procedimento das empresas quando contadas através do envio de e-mails, verificando a agilidade nas respostas, resolução de problemas, esclarecimentos de dúvidas de forma adequada, bem como o grau de atualização de informações divulgadas no site das empresas. Verificou-se que as livrarias virtuais, apesar de integrarem a um setor muito avançado no uso do meio eletrônico, não estão atendendo de maneira eficiente seus consumidores, pois estão subtilizando a tecnologia que a Internet promove, como o próprio contato com todos os clientes de maneira personalizada e dinâmica.


MODELANDO FORMAS COMPLEXAS A PARTIR DE FORMAS SIMPLES: BUSCANDO IDENTIFICAR

Autor(es): Arnoni,R.K.; Fernandes,H; Guedes,A.; Silva,O.M.A.; Perinotto,A.V.;Arrial,L.; Coitinho, A.; Salis, Jorge; Borda, A.B.A.S.
Apresentador: Rafael Klumb Arnoni
Orientador: Adriane Borda Almeida da Silva
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Desenho Técnico e Gráfica Computacional
Órgão Financiador: Outros

Resumo:
A geração de formas geométricas complexas, apoiando-se na tecnologia informática de representação e visualização tridimensional, passa a ser um procedimento interativo e quase lúdico, permitindo a manipulação de parâmetros que moldam objetos similarmente à produção escultórica, com muita liberdade formal. Entretanto, determinadas atividades técnicas exigem que tais formas, para serem concretizadas e muitas vezes reproduzidas em escala, devam apresentar seus procedimentos de geração sistematizados. Este trabalho relata ensaios de modelagem geométrica que objetivam apontar à estruturação de metodologias de geração e controle de formas complexas, particularizando para o uso de software disponível no contexto de ensino. Parte-se da análise e da identificação de possibilidades de decomposição da forma complexa em conjuntos de formas simples. Com a representação de primitivas ou de procedimentos de geração e transformação geométricos sobre elas busca-se compor a forma que mais se aproxime à forma complexa. Utilizam-se então modelos gráfico-informáticos que transformam representações geométricas simples em representações complexas, como são os modelos NURBS, de curvas e superfícies paramétricas que são capazes de fazer a correspondência exata, por exemplo, de qualquer forma quádrica, inclusive a esférica. Aplicando-se este modelo, procedimento totalmente automatizado, estudam-se os parâmetros a serem manipulados para adequar as formas simples precisamente às formas complexas que se busca representar. Esta atividade foi desenvolvida junto à disciplina de Modelagem Geométrica II, do Curso de Especialização em Gráfica Digital, DTGC, IFM, UFPEL. Com esta experiência pôde-se avançar na proposta de estabelecimento de metodologias científicas de geração e controle da forma livre a partir de recursos informáticos.


NECESSIDADES DE CONFORTO TÉRMICO PARA PELOTAS: UMA ANÁLISE BIOCLIMÁTICA

Autor(es): Correa C. B.; Neves A. R. O.; Dal-Molin M.
Apresentador: Adriane Rizzolo de Oliveira Neves
Orientador: Celina Britto Correa
Instituição/Departamento: UCPEL/Escola de Engenharia e Arquitetura
Órgão Financiador: Outros

Resumo:
Em muitas construções atuais se observam tipologias, formas e materiais que ignoram às características climáticas locais. Logo, estas edificações dependem de sistemas artificiais para controlar o ambiente interior. O setor da edificação no Brasil responde por 42% do consumo elétrico do país. Na verdade, a maneira como a sociedade produz e usa a energia a faz responsável pela maioria dos problemas econômicos e meio ambientais. Um projeto bioclimático, além de satisfazer os requisitos próprios de um projeto arquitetônico qualquer, também responde aos fatores meio ambientais, reduzindo o consumo energético, minimizando impactos ambientais e melhorando a qualidade dos espaços interiores. Este trabalho faz uma análise bioclimática da cidade de Pelotas através da percepção e conhecimento dos dados climáticos da região, com o objetivo de determinar as necessidades de conforto térmico para Pelotas. A partir destas análises, define estratégias que possam melhorar o conforto térmico das edificações, tanto no inverno como no verão, utilizando recursos naturais passivos, tais como a insolação e a ventilação, entre outros. Para isso, utiliza as metodologias propostas por Olgyay (1968) e Givoni (1992). Apresentam-se as necessidades horárias mensais de radiação solar, ventilação e desumidificação e as estratégias passivas para satisfaze-las. Observa-se que devemos dar uma especial atenção ao aquecimento e manutenção do calor dentro das edificações, já que durante o ano, temos mais necessidade de aquecimento do que de refrigeração. A escolha correta da orientação solar e da forma da edificação, o material de fechamento das fachadas e cobertura, a posição e dimensão das aberturas, o fato de estarem abertas ou fechadas permitindo ventilação controlada, higiênica ou de conforto, a proteção dos vãos nas horas de incidência da radiação solar durante o verão, são os elementos que vão determinar o melhor ou pior comportamento térmico da edificação.


O FUTEBOL NA CULTURA JUVENIL

Autor(es): Diego Barreto; Flávia Betemps; Flávia Guidotti; Luiz Rigo; Michele Figueiredo; Marcos Silveira.
Apresentador: Diego Michael dos Santos Barreto
Orientador: Dr. Luiz Carlos Rigo
Instituição/Departamento: ESEF-UFPEL/Desporto
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
Esta pesquisa tem como recorte empírico o projeto de extensão denominado "Futebol à Tardinha", em desenvolvimento desde 2001, junto à Escola Superior de Educação Física da UFPel. O projeto envolve meninos na faixa etária de 8 à 17 anos e de diferentes níveis sócio-econômicos, predominando jovens de baixo poder aquisitivo. O projeto tem como objetivo oportunizar o tradicional futebol no fim de tarde, onde predomina a prática do jogo, sem muita preocupação com o aprimoramento técnico, mas sim com a socialização dos garotos. Num primeiro momento realizamos um cadastro de todas as crianças envolvidas no projeto, onde registramos a idade, escolarização, profissão dos pais, raça, local de moradia, etc. Além de propiciar um conhecimento sobre as crianças e jovens que participam do projeto, este diagnóstico servirá como subsídio complementar aos dados coletados por intermédio dos procedimentos etnográficos (participação observante), onde estamos observando a sociabilidade - relações de amizade -, alegrias, emoções e frustrações produzidas pelo futebol. Somado ao diagnóstico sócio-educativo e as observações etnográficas, também lançamos mão de registros imagéticos, visando, por meio da utilização de filmagens e de fotografias capturar a riqueza de certas singularidades do convívio das crianças no futebol. Este trabalho prima pela indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, e caracteriza-se como um estudo sobre as relações de amizade e de sociabilidade da cultura juvenil, atentando ainda para as brigas, a competição, os hábitos, as vestimentas, enfim, os tensionamentos próprios da prática do futebol. Como um dos resultados da pesquisa editamos um vídeo de 10 minutos no qual apresentamos uma síntese do projeto e do público nele envolvido.


O RIO GRANDE DO SUL EM 1872: ANÁLISE SETORIAL DA OCUPAÇÃO NOS MUNICÍPIOS

Autor(es): Zell, D. C. ; Monasterio, L. M.
Apresentador: Davi Coswig Zell
Orientador: Leonardo Monteiro Monasterio
Instituição/Departamento: UFPel/Departamento de Geografia e Economia
Órgão Financiador: FAPERGS

Resumo:


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O TEMPO COMO FATOR DE DIFERENCIAÇÃO DA PAISAGEM URBANA

Autor(es): Luckow, D. B.; Polidori,M. C.
Apresentador: Daniele Behling Luckow
Orientador: Maurício Couto Polidori
Instituição/Departamento: Faculdade de Arquitetura e urbanismo/Arquitetura e Urbanismo
Órgão Financiador: Outros

Resumo:
As localizações das áreas urbanas e suas relações com os sistemas ecológicos parecem variar com o transcorrer da evolução urbana, alternando estados e implicando em diferentes associações entre homem e natureza, a cada tempo. Nesse sentido, este trabalho pretende investigar as relações entre a localização das áreas urbanas de Pelotas, RS, a forma como sua população foi se distribuindo, no transcorrer de sua evolução urbana, com os atributos de altitude e de declividade do território, verificando se diferentes paisagens foram sendo convertidas para espaço urbano em tempos também diferentes. Para isso, os dados estão espacializados num ambiente de SIG – sistema de informações geográficas, oferecendo a possibilidade de mensurar aqueles fatores. Os resultados podem ajudar a melhor compreender a dinâmica urbana, o que interessa ao planejamento urbano e ambiental, bem como oferece elementos para melhor compreensão da estrutura da paisagem.


OS GRUPOS DE PESQUISA NA UFPEL E FURG: UM ESTUDO COMPARATIVO

Autor(es): Camargo, C.; Maehler, A.
Apresentador: Camila Camargo
Orientador: Tania Elisa Morales Garcia e Maria da Graça Gomes
Instituição/Departamento: UFPel/Administração
Órgão Financiador: FAPERGS

Resumo:
A configuração que assume a pesquisa dentro da universidade, através do agrupamento de pesquisadores, possibilita que as informações colhidas sobre esses grupos formem uma radiografia da mesma dentro da instituição universitária, evidenciando o modo como se dá a produção do conhecimento institucionalizado, facilitando até mesmo o mapeamento da pesquisa no Brasil. A importância da institucionalização de grupos de pesquisa está referendada até mesmo na LDB/96, que define a Universidade Brasileira como um espaço de produção institucionalizada de conhecimento, em seu Art. 52, o que implicou na necessidade de explicitar indicadores que comprovem o que é a produção intelectual institucionalizada. Dada a importância que passa a ter para a universidade a constituição de redes de pesquisadores, no presente trabalho nos propomos a apresentar uma visão do panorama da pesquisa nas universidades Federal de Pelotas e Fundação Universidade Federal de Rio grande estabelecendo uma comparação entre os grupos de pesquisa nas diversas áreas do conhecimento nessas instituições. Através da análise dos dados, evidenciou-se uma disparidade bastante expressiva nas áreas de Engenharias e Ciências da Computação (a FURG com 17 grupos e a UFPel com 4) e Ciências da Saúde (onde a FURG apresenta apenas 1 grupo e a UFPel 20). Nas demais áreas não existem grandes diferenças em relação ao número de grupos de pesquisa. Na UFPel, os grupos de pesquisa estão predominantemente localizados na área das Ciências Agrárias (40 grupos), ratificando assim a origem e tradição da instituição que se reflete também na pesquisa e número de pesquisadores, ainda que se considere a dupla contagem dos mesmos. Da mesma forma pode-se constatar o predomínio na organização de grupos de pesquisa na FURG na área de Ciências Exatas e da Terra (19 grupos), com destaque para a área de Oceanografia, o que confirma a tradição e vocação desta instituição em ecossistema costeiro.


PRAÇAS DE PELOTAS: MORFOLOGIA E EVOLUÇÃO URBANA

Autor(es): Zechlinski, A. P; Silva, J. G; Polidori, M. C.
Apresentador: Ana Paula Polidori Zechlinski
Orientador: Maurício Couto Polidori
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Departamento de Arquitetura e Urbanismo
Órgão Financiador: Outros

Resumo:
As praças constituem uma importante parcela do espaço urbano, destinada ao encontro e ao lazer da população, podendo ainda operar como suprimento de áreas verdes ou naturais para a cidade. Este trabalho se propõe a investigar qualitativa e quantitativamente as praças de Pelotas e sua evolução no tempo, a partir do estado atual desse subsistema urbano e dos diversos estados assumidos no transcorrer da evolução na área urbana. Para isso, pretende avaliar o desempenho das praças considerando cotas demográficas (m2 por habitante) e taxas espaciais (área de praças por área de mancha urbana), bem como cobertura de área verde e presença de equipamentos. São também estudadas relações morfológicas referentes ao desenho das praças, particularmente dedicadas a área, perímetro e suas relações. Está utilizando o recobrimento aerofotogramétrico vetorial e raster (1995), imagem de satélite Landsat 7 ETM+ (2000) de Pelotas, o que é associado a banco de dados sobre o estado atual das praças e sobre os parcelamentos que lhe deram origem (mediante integração com pesquisa associada ao mesmo grupo de trabalho). Os resultados esperados permitem identificar o modo de distribuição desses espaços ao longo do tempo e suas variações quali-quantitativas, auxiliando na compreensão de como essas áreas da cidade têm servido à população. Nesse sentido, o trabalho pode auxiliar no planejamento urbano da cidade, oferecendo apoio para decisões destinadas a resolver problemas das praças atuais e para propor alternativas para a implementação de novos espaços com finalidade semelhante ou complementar. Palavras chave: praças urbanas; áreas verdes; qualidade de vida.


RECONSTRUÇÃO VIRTUAL DO PARQUE PELOTENSE

Autor(es): Cheuiche,D.R.; Salis, J.; Félix,N.M.L.R; Borda,A.B.A.S.
Apresentador: Daniela Rassier Cheuiche
Orientador: Adriane Borda Almeida da Silva
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Desenho Técnico e Gráfica Computacional
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Este trabalho está sendo desenvolvido para conclusão do curso de especialização em desenho e tem por objetivo utilizar a modelagem computacional para reconstrução virtual do Parque Pelotense. Inaugurado em 1883, este parque é considerado o primeiro centro turístico do Rio Grande do Sul.Tratava-se de área de lazer de uso público criada no entorno do Laboratório Homeopático Rio-Grandense. As instalações e estrutura do Parque são inexistentes atualmente e a reconstrução foi baseada em bibliografias históricas sobre o Parque, fontes iconográficas – plantas, gravuras e fotografias antigas e atuais – e ainda o depoimento de pessoas que viveram no local. A partir dos dados pesquisados desenvolveu-se a modelagem geométrica e visual do Parque, tornando possível criar um ambiente virtual que permite a compreensão espacial da área e ainda reproduzir um passeio virtual que revela a sua paisagem histórica, usando desta forma a Computação Gráfica como um instrumento de resgate do patrimônio histórico.


REPRESENTAÇÃO VIRTUAL DO MUSEU DA BARONESA

Autor(es): Lannes,L.D.;Borda,A.B.A.S.
Apresentador: Liege Dias Lannes
Orientador: Adriane Borda Almeida da Silva
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Desenho Técnico e Gráfica Computacional
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A partir de registros históricos e levantamentos “in loco” desenvolve-se a modelagem geométrica e visual do Museu e Parque da Baronesa. Cria-se um ambiente virtual que permite a compreensão espacial da área reproduzindo seus elementos arquitetônicos e entorno paisagístico. Este patrimônio histórico e cultural, construído em 1863 tornou-se Museu Municipal Parque da Baronesa por refletir a singularidade de uma época de importante desenvolvimento social e econômico, cujos costumes, valores e riquezas estão preservados em seu acervo, documentando a história da cidade de Pelotas. A computação gráfica é utilizada como instrumento de valorização e análise deste patrimônio histórico permitindo destacar os elementos construtivos próprios de um estilo arquitetônico e suas transformações ao longo do tempo. Esta atividade está sendo desenvolvida para conclusão do Curso de Especialização em Desenho, DTGC, IFM, UFPEL.


SAÍDAS TEMPORÁRIAS A EXECUÇÃO PENAL: AMBIGÜIDADES E POSSIBILIDADES

Autor(es): ALEXANDRO MELO CORRÊA; FLÁVIA LUCIMERI RODRGUES; VALESCA BRASIL COSTA; SABRINA ROSA PAZ.
Apresentador: ALEXANDRO MELO CORRÊA
Orientador: LUIZ ANTÔNIO BOGO CHIES
Instituição/Departamento: UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PELOTAS/ESCOLA DE DIREITO
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
O presente trabalho é parte integrante da revisão bibliográfica realizada na pesquisa - As Saídas Temporárias na Execução Penal: Ambigüidades e Possibilidades - a qual vem sendo desenvolvida pelo Grupo Interdisciplinar de Trabalho e Estudos Penitenciários (GITEP-UCPel) e pelo Grupo Acadêmico de Estudos Penitenciários (GAEP-UCPel) juntamente com 5ª Delegacia Regional Penitenciária (DRP). Nesta revisão bibliográfica foi realizada uma análise dos dispositivos legais, que regulamentam as saídas temporárias, artigos 122 a 125 da LEP, buscando possíveis ambigüidades nos mesmos. No estudo em questão encontramos inúmeras ambigüidades, relacionadas com: as hipóteses de concessão, o regime a qual é direcionada, os requisitos que o apenado deverá cumprir para adquirir a saída temporária, o tempo de duração desta, o número de saídas no período de um ano, a possibilidade de automação/programação das mesmas. Diante das ambigüidades encontradas na norma, verificou-se que sua aplicação será tão ambígua quanto o texto normativo, pois como esperar que uma norma confusa seja aplicada sem apresentar divergências e contradições? Sendo assim, o apenado perde garantias e a segurança de que ao cumprir certos requisitos ( ambíguos ) terá concedida a saída temporária, ferindo dessa maneira a sua posição como sujeito- titular de direitos fundamentais.


SANTA RITA: UMA HISTÓRIA DE CHARQUEADA

Autor(es): Arduim, A. S.; Gutierrez, E. J. B.
Apresentador: Alessandra da Silva Arduim
Orientador: Ester Judite Bendjoya Gutierrez
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Departamento de Arquitetura e Urbanismo
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
Localizado no encontro das águas arroio Pelotas e Canal São Gonçalo, ligação natural entre as lagoas dos Patos e Mirim, o núcleo charqueador pelotense desempenhou papel fundamental no desenvolvimento socioeconômico e cultural da região sul do país. Esta investigação tem como objetivo geral elaborar histórico da charqueada Santa Rita. Para o desenvolvimento deste projeto estão sendo utilizadas fontes iconográficas, manuscritas e impressas; realizadas visitas à campo, onde das estruturas que permaneceram do antigo estabelecimento salgador são realizados registros fotográficos e, através de fichas cadastrais, conforme metodologia definida pelo Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional, foi elaborado o inventário dos bens culturais materiais do sítio. Os resultados esperados são o de comprovar os valores históricos e artísticos dos testemunhos materiais que resistiram e, conseqüentemente, o de verificar as potencialidades do lugar. Disso deriva apoio a ações de proteção, as iniciativas de Turismo Cultural e de Educação Patrimonial.


TRABALHANDO COM O RECONHECIMENTO DE MODELOS DE COR EM FORMATO DIGITAL: UMA PRÁTICA DIDÁTICA

Autor(es): Coitinho, A., Guedes,A.; Arnoni,R.K.; Fernandes, H.; Silva,O.M.A.; Perinotto,A.V.;Arrial,L.; Salis, Jorge; Lucas,A.L.P.; Borda, A.B.A.S.
Apresentador: Adriane Coitinho
Orientador: Adriane Borda Almeida da Silva
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Desenho Técnico e Gráfica Computacional
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Neste trabalho descreve-se um exercício didático, realizado junto à disciplina de Modelagem Visual I, do Curso de Especialização em Gráfica Digital, DTGC, IFM, UFPEL, de reconhecimento de modelos digitais de reprodução de cor, implementados em ferramentas informáticas disponíveis neste contexto de ensino. Busca-se contribuir à prática docente de estruturação de materiais didáticos relativos à representação gráfica digital. Os conteúdos da disciplina citada referem-se às técnicas de representação gráfica digital que controlam e definem a aparência física dos objetos (simulação do fenômeno físico entre luz e matéria). Para estudar os distintos modelos de reprodução digital da cor, foi proposto um exercício de reconhecimento dos parâmetros que controlam cada modelo de cor implementado nas ferramentas informáticas disponíveis, assim como compreender as possíveis associações entre estes modelos. A proposta didática foi de executar um "cubo de cores", que compõe uma matriz de 5 x 5 x 5 de cubos onde cada um corresponde a uma cor predeterminada que deve resultar da combinação de variáveis específicas de cada modelo, tais como RGB, CMYK, HSV, dependendo das correspondências que estabelecem aos conceitos de cor-luz, cor-pigmento ou à parâmetros perceptivos. Avalia-se que este exercício possibilitou o desenvolvimento da capacidade dos alunos em manipular de forma programada, em cada um dos modelos trabalhados, os parâmetros que definem uma cor específica, contribuindo à compreensão de formas de organização espacial da cor.