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XII Congresso de Iniciação Científica

Ciências Humanas - Resumos

A EVOLUÇÃO DA FORMA URBANA EM PELOTAS:

Autor(es): Silva, J. G.; Zechlinsky , A. P.; Brey, H.G. e Estrella, R.C.
Apresentador: Juliana Gadret da Silva
Orientador: Maurício Couto Polidori
Instituição/Departamento: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo - UFPel/NAUrb-Núcleo de estudos em Arquit. e Urbanismo
Órgão Financiador: FAPERGS

Resumo:
A forma da cidade tem sido permanente fonte de interesse para a pesquisa, normalmente trazendo dificuldades aos que se dedicam a explaná-la, particularmente em função do fato de suas características dinâmicas e complexas, mantendo-se em permanente mudança e com comportamento dinâmico. Sendo assim, para a compreensão da forma urbana interessa conhecer não somente seus estados, mas as mudanças ocorridas ao longo do tempo. Nesse caminho, esta investigação assume como objeto de estudo o crescimento urbano de Pelotas, descrito desde seus primeiros loteamentos, ao início do Século XIX, até a atualidade, através de cadastro e mapeamento sistemáticos dos parcelamentos do solo urbano da sede da cidade. Esse trabalho, que se realiza através da construção da evolução morfológica urbana de Pelotas em fina escala, permite a análise comparada das diferentes configurações que emergem em cada tempo, a identificação de padrões de crescimento e a explicitação de particularidades deste processo. O produto final pode também ser utilizado como auxiliar no processo de planejamento urbano, como apoio a movimentos sociais, em programas de educação ambiental-urbana, bem como dar suporte para qualificar o ensino de arquitetura e urbanismo.


A EXPANSÃO DA SOJA E SUAS CONSEQÜÊNCIAS PARA O SETOR PRIMÁRIO DO MUNICÍPIO DE SANTO CRISTO/RS

Autor(es): SILVA, B. F.
Apresentador: Bruno Freitas da Silva
Orientador: Meri Lourdes Bezzi
Instituição/Departamento: UFSM/Geociências
Órgão Financiador: Outros

Resumo:
A soja ganhou espaço na lavoura gaúcha a partir da década de 60, com a introdução de técnicas e padrões de produção diferenciados, em um processo de modernização do campo, que ficou denominado de Revolução Verde. O seu cultivo foi implantado, primeiramente no noroeste do Rio Grande do Sul, onde insere-se o município de Santo Cristo, o qual possuía neste período uma agricultura basicamente do tipo colonial ou de subsistência, trazida por seus primeiros colonizadores alemães a partir da década de 30, predominando o cultivo do arroz, feijão e milho. A soja causou modificações no setor primário do Município, exigindo um cultivo em grandes áreas com mecanização e insumos agrícolas adequados, compondo um verdadeiro pacote tecnológico que se tornou incompatível com as pequenas unidades de produção familiar. Pretende-se, neste trabalho, analisar a produção de soja no Município de Santo Cristo a partir da década de 60 até o final de 90, verificando-se os índices de produção e a área de plantio utilizada para esta cultura, assim como, as conseqüências para o setor primário do Município. A metodologia está centrada em uma revisão bibliográfica pertinente ao assunto, e a consulta de fontes secundárias em órgãos ligados a agricultura ( EMATER, Secretaria da Agricultura, entre outros), na busca por dados referentes a temática em estudo. Como resultados preliminares, constata-se que durante a década de 60, a soja ainda não apresentava-se como uma cultura de grande expressividade, sendo cultivada basicamente em consórcio com o milho e utilizada em conjunto com este na alimentação dos suínos. É nos anos 70 que ocorre a sua grande expansão, tanto nas lavouras do Município como no restante do Planalto Gaúcho, tendo como causa principal, estímulos governamentais que ampliam e consolidam, de um modo geral, o processo de modernização da agricultura e a constante internacionalização da economia brasileira, e consequentemente, a do Estado Gaúcho


A EXPRESSÃO CRIATIVA DA REFLEXÃO E DO AGIR:

Autor(es): RIBAS, E.B.;COSTA, M.L.A.
Apresentador: Evandra Brites Ribas
Orientador: Maria Luiza André da Costa
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Instituto de Ciências Humanas
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:


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A UNIVERSIDADE É LUGAR DE NEGROS?

Autor(es): Orsato, A; Peter, L. R.
Apresentador: Andréia Orsato
Orientador: Flávia Rieth
Instituição/Departamento: UFPEl/História e Antropologia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Uma visão dos estudantes negros do curso de Ciências Sociais/ISP/UFPEL. O objetivo deste trabalho, realizado na disciplina de Antropologia II, do curso de Ciências Sociais/ISP/UFPEL, é mapear os argumentos pró e contra à implantação da politíca de cotas para negros nas Universidades Federais do país. Esse trabalho de campo, qualitativo, constituiu na realização de entrevistas com alunos negros do curso de Ciências Sociais/ ISP/UFPEL. Apartir da identificação entre o universo de estudantes, com a raça negra, foi determinada uma amostragem e sorteados os entrevistados. Feitas as entrevistas, observou-se que dois terços dos entrevistados são contra a implantação de políticas de cotas, pois, segundo eles, seria uma maneira de reafirmar o preconceitos. A preocupação deveria ser sócio econômica:"Se tivesse que haver uma política de cotas, não seria por questões étnias, mas de renda (...) o preconceito econômico é maior que o de etnias". (Mulher, 23 anos). Já o grupo, de estudantes que estão vinculados ao Movimento negro, um terço dos entrevistados, demonstrou-se davorável à essa proposta, porém, o objetivo é chegar a uma política de ações afirmativas: "É um mal necessário".(homem, 29 anos), que levaria à inserção do negro na sociedade. Os dois grupos, no entanto, concordam que a educação de base é fundamental, bem como, uma igualdade de oportunidades, para haver uma sociedade igualitária do ponto de vista sócio-econômico. Não há, portanto, um consenso sobre o assunto, para quem a política de cotas refere-se. A diversificação cultural e étnica que forma a sociedade brasileira é incontestável. Entretanto, temos um país repleto de preconceitos, que hoje se apresentam de maneira camuflada e que deixam à margem uma parcela significativa da população, pois "(...) a cultura brasileira sempre foi galgada na cultura do branqueamento, (Homem, 35 anos). A sociedade em geral está convidado para debater o assunto, pois o questionamento permanece em aberto.


A UTILIZAÇÃO DAS MÍDIAS NO COTIANO ESCOLAR: REFLEXÕES SOBRE O ENSINO APRENDIZAGEM DE ARTES VISUAIS A PARTIR DAS MÍDIAS VÍDEO E FOTOGRAFIA.

Autor(es): Alam, Suzy Mary M.
Apresentador: Suzy Mary Maraninchi Alam
Orientador: Tania Maria Esperon Porto
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Faculdade de Educação
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
O tema que me proponho estudar com o presente projeto emergiu de experiências pessoais, com um trabalho que venho desenvolvendo em aulas de Artes Visuais, com alunos de 1º a 3º série do ensino médio. Pretendo realizar uma reflexão sobre a minha prática de ensino, com o propósito de averiguar qual o significado que os alunos atribuem ao trabalho pedagógico com as mídias vídeo e fotografia. Realizei com os alunos, a leitura crítica de imagens, auxiliando-os na criação/apresentação de logotipos e campanhas publicitárias para empresas ou produtos. Nas atividades desenvolvidas, procurei a partir da exploração e análise crítica das imagens de seus cotidianos, aproveitar a experiência dos estudantes. Neste sentido, a metodologia de pesquisa é qualitativa, cuja escolha justifica-se pelo dinamismo que possibilita no levantamento de dados. Utilizarei para estudo, trabalhos realizados pelos alunos e entrevistas semi-estruturadas feitas à eles. A pesquisa encontra-se na fase inicial. Os alunos demonstram prazer e familiaridade com as tecnologias (vídeo e a fotografia). Muitos deles criaram campanhas publicitárias - usando as mídias citadas - para produtos e empresas de familiares ou amigos. Esta pedagogia possibilita uma maior aproximação com a realidade dos alunos além de uma reflexão/avaliação que pode qualificar o projeto educativo.


ADOLESCENTE: UM PAPO-CABEÇA!

Autor(es): MORAES, J. M.
Apresentador: Juliana Morais de Moraes
Orientador: Tania Maria Esperon Porto
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Ensino
Órgão Financiador: FAPERGS

Resumo:
Os inúmeros livros, revistas, programas de televisão e sites pela internet, divulgam a adolescência por características corporais e por informações traduzidas por normas, regras e práticas sobre o “ser adolescente”. Diante deste intenso bombardeio de mensagens e imagens apresentadas por meio da mídia, somos levados a querer ouvir e a conhecer quem é o adolescente de hoje. Quais são as suas verdadeiras preocupações? O que ele gosta? De que forma se apropria dos textos midiáticos transmitidos pela mídia? Desta maneira, optamos pelo contexto escolar por entendermos a escola como um lugar de movimento, que não é fixa e linear, pois é composta por pessoas em relações; escola como espaço de socialização, de embates, encontros, convivência e disputa/colaboração com os outros. Assim, trazemos dados de pesquisa por nós realizadas em uma escola pública de Pelotas, com adolescentes de 6º série, de modo que nos permitiram realizar algumas reflexões sobre o jovem adolescente, seus interesses, relações e interações em situações escolares e na sociedade em geral. Utilizamos como estratégia metodológica, a pesquisa etnográfica, por possibilitar o conhecimento aprofundado dos universos adolescentes, a partir de diferentes realidades onde ele acontece – escola, família, meios de comunicação, entre outros. Usamos algumas técnicas características da etnografia para coleta de dados, como a observação participante, entrevista não estruturada, assim, como dinâmicas. As dinâmicas foram utilizadas com mídias a fim de provocar motivação e “quebrar o gelo” inicial de nossas aproximações e, sobretudo, possibilitar a reflexão dos adolescentes. Assim, os dados coletados até o momento, nos propiciaram conhecer um pouco mais o adolescente, a escola destes e compreender a necessidade de oferecermos tempo e espaço para que possam se expressar livremente. Somente desta forma, poderemos nos aproximar do seu universo, participar de suas vivências e construir relações verdadeiras com estes jovens.


ANÁLISE DAS IDÉIAS PRÉVIAS DOS ALUNOS SOBRE O CORPO HUMANO E SUA RELAÇÃO COM A ABORDAGEM DOS LIVROS DIDÁTICOS DE CIÊNCIAS

Autor(es): Gil, R. L.; Krüger, V.
Apresentador: Robledo Lima Gil
Orientador: Verno Krüger
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Faculdade de Educação
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:


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APLICABILIDADE DA ENTREVISTA MOTIVACIONAL NO TRATAMENTO DA DEPENDÊNCIA DE NICOTINA

Autor(es): Sopezki, D; Calheiros, P; Felix, F; Germano, J.
Apresentador: Daniela da Silva Sopezki
Orientador: Paulo Renato Vitória Calheiros
Instituição/Departamento: Universidade Católica de Pelotas/Psicologia
Órgão Financiador: FAPERGS

Resumo:
APLICABILIDADE DA ENTREVISTA MOTIVACIONAL NO TRATAMENTO DA DEPENDÊNCIA DE NICOTINA Em média, as pessoas que fumam vivem menos 10 ou 15 anos, pensando nisto, o trabalho objetiva avaliar a eficácia da Intervenção Motivacional em sujeitos dependentes de nicotina, comparados com o tratamento Convencional, implementar a Entrevista Motivacional como forma de ampliar as alternativas no tratamento do tabagismo, identificar a manutenção da abstinência de nicotina em longo prazo, identificar os estágios motivacionais que se encontram os pacientes, avaliar o grau de dependência de nicotina na amostra, identificar características sócio-demográficas dos sujeitos que procuram tratamento para o tabagismo, estudar a Intervenção Motivacional associada ao Tratamento Convencional como preditores de desfechos clínicos satisfatórios em dependentes de nicotina. O tratamento oferecido é o apoio psicológico de abordagem cognitivo-comportamental, a partir das fundamentações teóricas da própria Entrevista Motivacional, Prevenção de Recaída e o Modelo Transteórico de Prochaska e DiClemente de prontidão para a mudança, acompanhado ou não de terapia farmacológica. Trata-se de um estudo de intervenção prospectivo, do tipo Ensaio Clínico randomizado, em que os participantes serão divididos aleatoriamente para formação de grupos: um grupo de intervenção e um de controle. A amostra tem em cada grupo até 12 pessoas. Um estudo piloto também é incluído. Os pacientes serão avaliados através dos seguintes instrumentos: URICA, BDI, BAI. E uma avaliação de seguimento é realizada três e seis meses e um ano após alta do tratamento, em ambos os grupos, com o objetivo de avaliar a eficácia do tratamento. O processamento dos dados e análise da amostra é através do programa estatístico SPSS 10.0. Os grupos serão descritos, inicialmente, em suas características sócio-demográficas e clínicas, mediante a média e desvio-padrão para variáveis contínuas e percentuais para variáveis dicotômicas e categóricas.


AS TECNOLOGIAS DA INFORMÁTICA NO PROCESSO DE FORMAÇÃO DO PROFESSOR: UMA VISUALIZAÇÃO DA FUNÇÃO DOS LIGS NA UFPEL

Autor(es): Marcolla, V.
Apresentador: Valdinei Marcolla
Orientador: Tania Maria Esperon Porto
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Educação
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:
O advento das tecnologias de informática na sociedade atual vem suscitando mudanças no cotidiano. São alterações no contexto social, que nos possibilitam vivenciar os fatos e as informações concomitantemente ao seu acontecimento. Pode-se assim dizer, que homem e tecnologia passaram a se relacionar constantemente. Diante desta “invasão” da tecnologia no espaço de relações sociais surge, no meio nacional e internacional, a proposta de inserção da informática no ambiente de aprendizagem (instituição escolar). Nessa perspectiva, o presente projeto de estudo pretende verificar como alunos e professores dos cursos de licenciatura da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), lidam com a tecnologia da informática (computador e a Internet) nos Laboratórios de Informática da Graduação (LIGs), sediados nos Institutos de Sociologia e Política, Física e Matemática e Biologia. Para tanto, a coleta de dados é desenvolvida através de três instrumentos: questionário virtual (conjunto de perguntas disponibilizado a todos os professores e alunos das licenciaturas da UFPel via Internet), observação de campo, a ser realizada nos LIGs e entrevista com os alunos e professores que utilizam o contexto dos laboratórios. Portanto, busca-se compreender qual vem sendo o papel da tecnologia da informática nos cursos de formação de professores, através da constatação da relação entre os sujeitos e a informática no contexto dos LIGs, verificando a função dos mesmos na vida acadêmica das licenciaturas da UFPel.


ASILO OU HOSPITAL? AS FUNÇÕES DA SANTA CASA DE PELOTAS ATÉ 1900.

Autor(es): Tomaschewski, C.
Apresentador: Cláudia Tomaschewski
Orientador: Adhemar Lourenço da Silva Júnior
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/História e Antropologia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Asilo ou hospital? As funções da Santa Casa de Misericórdia até 1900. Este trabalho tem como objetivo analisar sobretudo, as funções do hospital da Santa Casa de Misericórdia de Pelotas desde a sua fundação em 1848, até 1900. A questão central é o espaço da medicina. Para entender este processo serão aqui analisadas as relações existentes entre os principais grupos atuantes no hospital: os dirigentes (provedores e mordomos), os técnicos (médicos e, em alguma medida enfermeiros e farmacêuticos) e os religiosos. Durante as primeiras décadas de funcionamento, o hospital da Santa Casa não ia muito além de um local de recolhimento para indigentes. A função do hospital seria justamente recolher e tratar os doentes pobres, porém podemos constatar limitações em ambas funções, caritativa, e, principalmente, curativa. O recolhimento de indigentes adoentados não pode ser exatamente considerado uma prática terapêutica a definir o espaço da medicina. Dessa forma predominará na Santa Casa o discurso caritativo, o espaço reservado á prática médica será restrito, mesmo quando o discurso dos provedores tenta estabelecer a existência de um desenvolvimento da medicina, encontraremos limitações na prática. Algo também verificável quando se compara números de mortalidade que, em alguns anos da década de 1890 se assemelham aos dos primeiros anos do hospital. Se a especificidade da prática médica não se relacionava à eficiência terapêutica, resta saber se ela configurava como posição política, na busca pelo monopólio dos discursos autorizados sobre a natureza do hospital. Isso pode ser verificado na comparação com outros discursos sobre a mesma instituição. Ao que perece a religião não teve grande destaque no hospital, semelhante ao caso da medicina, parece não haver muita disputa por espaço. É certo que até o final do século XIX não há disputa aparente, médicos e religiosos parecem sujeitar-se aos dirigentes.


ASSENTADOS DA PALMA: TRAJETÓRIA RECENTE RECONSTRUÇÃO SÓCIO-PEDAGÓGICA

Autor(es): Valente, P. da S., KIELING, J. F., MIRANDA, R. A. A. de, SILVA, R. N. da. FERNANES, V. da S., RODRIGUES, S. V.
Apresentador: Patricia da Silva Valente
Orientador: José Fernando Kieling
Instituição/Departamento: Faculdade de Educação/Departamento de Fundamentos
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
O trabalho de pesquisa que venho desenvolvendo tem por objetivos: conhecer a organização das cooperativas de produção criadas nos assentamentos, suas potencialidades, limites e o processo pedagógico construído na constituição das cooperativas; bem como conhecer o processo pedagógico que se efetiva nas escolas que recebem alunos vindos dos assentamentos. Este trabalho faz-se na tentativa de aprender a realidade para além de um dado estatístico mensurável, mas como um processo histórico. Nas etapas anteriores da pesquisa construímos categorias na tentativa de conceituar relações rurais ;tais categorias também contribuíram para a analise do processo pedagógico. Nessa etapa do trabalho procuramos acompanhar os conflitos epistemológicos que vão ocorrendo durante o processo de formação de professores em serviço, suas resistências, suas tentativas de avançar na construção do saber, seus limites, seus sonhos e expectativas. Estamos acompanhando também a complexa relação que se estabelece entre professores “em busca de formação” com os professores universitários que assumem a tarefa de trabalhar no processo de escolarização profissional de um grupo que já está envolvido com o trabalho para o qual busca qualificação. A radicalidade desse trabalho está na tentativa de construção de um processo de formação-ação de prática educacional diferenciada. Não apenas porque se enraíza nas escolas da região, mas porque trata a ação escolar dos (as) professores (as) e da ação dos (as) assentados (as) na totalidade de relações que eles (as) ajudam a constituir. A ação docente não faz apenas a escola, mas constitui relações implicadas em movimentos muito mais complexos de ser social. O artigo atual do projeto está fazendo a síntese de todas as etapas de construção do conhecimento e das estratégias de ação pedagógicas que estiveram contempladas no desenvolvimento do mesmo.


BRAÇADAS EM PRETO E BRANCO: CORPOS FEMININOS UNINDO FORÇA E GRAÇA

Autor(es): Silveira, V. T.; Figueiredo, M. B.; Rodrigues, A.; Canabarro, L. K.; Rigo, L. C.; Pardo, E. R.
Apresentador: Viviane Teixeira Silveira
Orientador: Eliane Ribeiro Pardo
Instituição/Departamento: Escola Superior de Educação Física/UFPel/Ginástica e Saúde
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:


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CARACTERIZAÇÃO TEMÁTICA DOS IMPACTOS AMBIENTAIS NO CANAL DO SANTA BÁRBARA.

Autor(es): Simon, A.L.H.; Gonçalves, A.M.B.A.; Hilsinger, R.; Noal, R.
Apresentador: Adriano Luís Heck Simon
Orientador: Rosa Elena Noal.
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Departamento de Geografia e Economia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:


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CENAS E FALAS DE UM FUTEBOL INFAME

Autor(es): Michelle B. Figueredo; Luiz C. Rigo; Elaine R. Pardo; Viviane T. Silveira; Lucio Canabarro;Aline Rodrigues
Apresentador: Michelle Braun Figueredo
Orientador: Luiz Carlos Rigo
Instituição/Departamento: UFPel/Escola Superior de Educação Física
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:


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CENTRO HISTÓRICO

Autor(es): Viana, F.V.
Apresentador: Fabiana Vicentini Viana
Orientador: Sidney Gonçalves Vieira
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Geografia e Economia
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
O presente projeto objetiva qualificar a imagem do centro da cidade de Pelotas propondo uma política urbana para preservar os imóveis históricos e aproveitar sua imagem positiva para o comercio. O centro da cidade de Pelotas possui um patrimônio arquitetônico de reconhecido valor cultural e histórico. Observa-se que o centro comercial, não se aproveita da imagem dos imóveis históricos nem os imóveis se aproveitam do movimento proporcionado pelo comércio. Na zona de comércio central não há delimitação entre área de comércio e os imóveis históricos, sugerindo a possibilidade de aproveitamento do valor histórico destes imóveis para revitalização do comércio, dado seu crescimento contínuo nesta área. Entretanto é necessário criar uma política de urbanismo comercial para que não haja destruição ou descaracterização cultural dos imóveis históricos, acarretando sua perda como patrimônio cultural. O comércio contemporâneo necessita de formas adequadas de exposição da mercadoria e circulação dos consumidores, nem sempre comportadas pelas velhas formas dos imóveis históricos ocasionando por vezes a incompatibilidade entre estes dois usos. Apesar disso há casos que mostram que é possível fazê-lo, sem prejuízo do patrimônio histórico. A pesquisa será efetivada identificando e descrevendo a situação atual dos imóveis históricos no perímetro da Zona de Comércio Central através de fotografias, mapeamento digital e outros meios que permitam a caracterização da potencialidade comercial destes imóveis em função de sua localização. Será feita uma análise do crescimento comercial e sua relação com as tipologias imobiliárias com a finalidade de aproveitar as características de cada local. Ao final do projeto será oferecido um conjunto de possibilidades de intervenção no centro que, aproveitando o valor subjetivo da imagem do centro, poderão valorizar objetivamente o comércio e o espaço urbano como um todo.


COM A PALAVRA OS SURDOS: O QUE ELES TÊM A DIZER SOBRE A ESCOLA REGULAR?

Autor(es): Borges, A.R
Apresentador: AMÉLIA ROTA BORGES
Orientador: MAGDA FLORIANA DAMIANI
Instituição/Departamento: UFPEL/PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO-MESTRADO
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
O presente estudo teve como objetivo investigar as percepções de alunos surdos-que frequëntam a rede regular de ensino, da cidade de Pelotas (RS) -a respeito de suas experiências de inclusão. Para a realização da investigação, foram entrevistados nove alunos surdos- de um possível total de vinte e oito- que aceitaram o convite para dela participar. As entrevistas com esses alunos foram realizadas em grupo. Colheu-se também dados junto a seus pais/responsáveis (por meio de questionário) a respeito do processo de escolarização dos alunos e suas avaliaçãoes sobre os mesmos. Dentre os principais achados desta investigação, pôde-se verificar que a escolha da escola regular é uma necessidade para todos estes alunos, uma vez que a escola especial da cidade não oferece ensino de nível médio. Os alunos que preferem a escola regular, em detrimento da escola especial, argumentam que a primeira oferece um ensino de melhor qualidade do que a escola de surdos. Os que preferiram estudar em escola especial, pensam que esta oferece maior possibilidade de comunicação do que encontram na escola regular. Para muitos alunos que integram o grupo pesquisado, a escola de surdos constitui-se, até então, no único lugar em que realmente conseguiram se comunicar adequadamente, uma vez que, até dentro da própria família, não existe o compartilhar de um código linguistico que lhes permita uma interação satisfatória com os ouvintes. Além disso, os alunos apontaram uma série de adequações que a escola deverá sofrer para atender efetivamente suas necessidades. Dentre elas, destacam: a necessidade de intérpretes - não apenas na sala de aula, como em todo os espaços da escola - de forma a facilitar a comunicação e o acesso dos surdos a todos os serviços que lhe são oferecidos; a divulgação da LIBRAS para a comunidade escolar, utilização de metodologias de ensino diferenciadas, entre outros. O trabalho ainda sugeriu que não existe uma inclusão plena desses alunos na escola regular.


CONCEPÇÕES DE PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS SOBRE A RELAÇÃO OBJETIVIDADE/SUBJETIVIDADE E SUAS POSSÍVEIS IMPLICAÇÕES NA SALA DE AULA

Autor(es): Borchardt,W.I.
Apresentador: Ivana Weinert Borchardt
Orientador: Regina Calderipe Costa
Instituição/Departamento: universidade federal de pelotas/ de fisica
Órgão Financiador: FAPERGS

Resumo:
Este relato se refere a um estudo qualitativo de concepções de professores universitários da Área de Ciências Exatas (Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Agrícola, Meteorologia, Licenciaturas em Física, Química e Matemática) e do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da UFPel. Com o objetivo de compreender, cada vez mais, as complexas relações que se estabelecem em uma sala de aula universitária, coletamos as concepções desses professores sobre conhecimento científico, assim como a relação objetividade/subjetividade no fazer ciência e na sala de aula, as quais podem estar indicando relações com a prática pedagógica dos professores investigados. Foram realizadas quatorze entrevistas semi-estruturadas (dois professores de cada um dos cursos citados). Os textos originados dessas entrevistas foram submetidos à análise de conteúdo. As categorias emergentes do estudo evidenciam concepções tradicionais sobre a objetividade científica (correspondência exata entre o objeto e a teoria, critérios universais e inexistência de peculiaridades pessoais). Neste sentido, parece existir uma disjunção entre objetividade e subjetividade na construção do conhecimento científico, uma relação entre essas concepções, majoritariamente absolutistas, e a metodologia tradicional, que os entrevistados adotam em suas aulas, caracterizada pela ênfase na promoção de aprendizagens fundamentadas na transmissão do conhecimento e na repetição deste conhecimento por parte dos alunos. A possível disjunção entre objetividade e subjetividade, presentes em suas falas, pode provocar um significativo conflito cognitivo e afetivo em sala de aula e se transformar em obstáculo para a integração das três epistemologias “distintas” que o professor precisa trabalhar: a epistemologia do objeto de estudo (disciplina), a epistemologia do “ser professor”e a epistemologia de si mesmo (a reconstrução de sua subjetividade). (Apoio FAPERGS) Área de conhecimento: 7.08.04.00-1 Palavras-chave: formação de prof


CONHECENDO OS ADOLESCENTES

Autor(es): Lemke, Aline Krause
Apresentador: Aline Krause Lemke
Orientador: Tania Maria Esperon Porto
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Departamento de Ensino
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
Os jovens são, na maioria das vezes, mal compreendidos na escola, e pela sociedade em geral. Professores têm dificuldades em lidar com suas necessidades, porque as desconhecem. O adolescente da atualidade já nasceu sob influência dos meios de comunicação, o que o faz ter outras formas de agir, de pensar e de se relacionar. Ele constrói sua identidade através da relação que estabelece com o outro, com a cultura, com a sociedade e com as tecnologias. Entender como esse adolescente se relaciona, pensa e age em seu contexto social, cultural, político e econômico, permeado pelas tecnologias da informação e comunicação, e que está sob influências midiáticas, é o grande objetivo desta pesquisa. Assim sendo, temos como meta levantar dados sobre a cultura e as necessidades do adolescente contemporâneo, que possam vir a contribuir com novos aportes que qualifiquem o Ensino Fundamental, bem como auxiliem a teorização sobre a formação de professores e sobre o aluno adolescente. Estamos investigando alunos adolescentes de uma 6ª série, em uma escola pública de Pelotas, Escola Profº Luis Carlos Corrêa da Silva. entendemos que o espaço escolar é propício à socialização, aos embates, encontros, convivência, disputa e/ou colaboração contínua entre os sujeitos, o qual favorece conhecer o adolescente em um de seus ambientes de interação social. Na coleta de dados, estamos utilizando observação participante, questionário, entrevista não-estruturada e realização de dinâmicas com os adolescentes, as quais propiciam explicitação de suas subjetividades. Desta forma os dados, embora ainda sejam poucos, estão nos permitindo conhecer e interagir com a realidade destes jovens. E compreender o que os mobiliza e as atividades com as quais se envolvemé uma forma de levantar elementos que sirvam para a contrução de uma educação de qualidade que considere a vida do sujeito no processo de ensino-aprendizagem.


CONSCIÊNCIA DE RISCO SOBRE O USO DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS E SATISFAÇÃO COM A VIDA ENTRE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS

Autor(es): Calheiros, P.; Felix, F.; Sopezki, D.; Germano, J
Apresentador: Fabiane Riefel Felix
Orientador: Paulo Renato Vitória Calheiros
Instituição/Departamento: Universidade Católica de Pelotas/Ciências Humanas
Órgão Financiador: Outros

Resumo:
Os estudantes universitários deveriam estar situados entre as pessoas mais esclarecidas sobre os problemas associados ao consumo de substâcias psicoativas, em nossa sociedade, devido ao importante papel social que cada um deles irá desempenhar. Nesse estudo verificou-se o grau de consciência de risco entre estudantes que consomem drogas e a satisfação com a vida nessa população. Para esse fim foi realizado um estudo de prevalência do consumo de drogas entre estudantes universitários da Universidade Católica de Pelotas -RS. Foram avaliados dados sócio-demográficos, satisfação com a vida e consicência do risco do uso de drogas e outras informações. Os achados deverão orientar políticas de prevenção buscando contribuir com alternativas para este problema. O estudo foi de delineamento transversal com uma amostra de 1735 alunos. Utilizou-se um instrumento com 161 questões fechadas, de autopreenchimento. Os dados foram tabulados no programa SPSS 10.0, foram feitas as análises de freqüências simples e as diferenças entre proporções (através do teste do qui-quadrado) e as diferenças entre médias foram avaliadas através do teste F. Foram calculadas as razões de prevalência e intervalos de confiança de 95%, tendo sido considerado o valor de p<0,05 como indicador de significância estatística. A amostra se constituiu de 54,5% de mulheres e 45,5 % de homens, sendo a maioria entre a faixa etária de 20 a 22 anos, de classe social classe B (54,3%) e C (24,4%), conforme escala da ABIPEME. Os resultados indicam que 31,2 % dos estudantes não estavam satisfeitos com a vida. Apenas 51,1% têm muita consciência do risco do uso das drogas. Foi encontrado significância de 0,04 que significa relação entre a insatisfação com a vida e o abuso de qualquer substância (29,6%) e p= 0,05 relacionado com falta de consciência do risco e abuso de drogas em 32,2%.Frente a estes dados está evidente a urgência de intervenções nesta instituição.


CONSUMO DE DROGAS ENTRE ESTUDANTES DA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PELOTAS.

Autor(es): Sopezki, D; Calheiros, P; Felix, F; Germano, J.
Apresentador: Daniela da Silva Sopezki
Orientador: Paulo Renato Vitória Calheiros
Instituição/Departamento: Universidade Católica de Pelotas/Psicologia
Órgão Financiador: Outros

Resumo:
Consumo de Drogas entre estudantes da Universidade Católica de Pelotas. A sociedade brasileira se defronta com um problema complexo: o consumo de substâncias psicoativas e as dúvidas de como lidar com ele. Pensando nisto, o trabalho teve como objetivos levantar a prevalência do consumo de drogas entre estudantes da UCPel, bem como dados sócio-demográficos, qualidade de vida e outras informações, para, a partir daí, desenvolver políticas de prevenção. O estudo foi de delineamento transversal com amostra de 1735 alunos. Utilizou-se um instrumento com 161 questões fechadas, de autopreenchimento. Os dados foram tabulados no programa SPSS 10.0, foram feitas as análises de freqüências simples e as diferenças entre proporções (através do teste do qui-quadrado) e as diferenças entre médias foram avaliadas através do teste F. Foram calculadas as razões de prevalência e intervalos de confiança de 95%, tendo sido considerado o valor de p<0,05 como indicador de significância estatística. A amostra se constituiu de 54,5% de mulheres e 45,5 % de homens, a maioria entre a faixa etária de 20 a 22 anos, de classe social classe B (54,3%), conforme a escala ABIPEME. Os resultados indicam que 31,2 % dos estudantes não estavam satisfeitos com a vida. Apenas 51,1% têm muita consciência do risco do uso das drogas. 16,8% tinham sintomas psiquiátricos menores. O consumo de drogas se caracterizou da seguinte forma para uso na vida, uso no último ano e nos últimos 30 dias respectivamente: álcool (90,1%, 81,3%, 71,3%), tabaco (46,9%, 27,7%, 23,9%), maconha (30,2%, 16,9 %, 12%), solventes (27,3 %, 11,1% , 4,1%), anfetaminas (17,3%, 9,9%, 7,5%), tranqüilizantes (14,1%, 8,5%, 6%) e cocaína (11%, 5,3%, 2,6%). A dependência de nicotina e o abuso de álcool (considerando quem respondeu uso diário) foi 13,5 % (n=235) e 3% (n=47) respectivamente. E as ilícitas (abuso entre uma ou mais vezes por semana) foi: maconha, 6,7%, solventes, 1,5% anfetaminas, 5,8%, tranqüilizantes, 3,5% e cocaína, 0,6%.


CONTRIBUIÇÕES PARA UMA ARQUETIPOLOGIA DO CANTO ERUDITO EM PELOTAS

Autor(es): Silveira, J.K.; Peres, L.M.V.
Apresentador: Jonas Klug da Silveira
Orientador: Lúcia Maria Vaz Péres
Instituição/Departamento: UFPel/FaE/Mestrado em Educação
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:
Pesquisa sobre a arquetipologia subjacente ao Canto erudito na cultura pelotense (especialmente a figura das “divas”) e seu reflexo sobre a formação institucionalizada de cantores. O referencial teórico abordado é a Antropologia do Imaginário de Gilbert Durand, entendida como possível chave de interpretação da complexidade dos temas enfocados, para além da realidade aparente. Pesquisa de cunho qualitativo, do tipo estudo de caso/história de vida focada, através de entrevistas semi-estruturadas, onde a narrativa do sujeito (Therezinha Röhrig, reconhecida cantora e professora de canto em Pelotas) terá como “fio condutor” material iconográfico relativo ao assunto em questão. A partir das “categorias” emergentes da narrativa, visa-se estabelecer uma tentativa de “mapeamento” das constelações arquetipológicas e suas polarizações na trajetória do sujeito.


CULTURA COLABORATIVA ESCOLAR E COMUNIDADE

Autor(es): Vellozo, K.B., Barros,R.R.
Apresentador: Kênia Bicca Vellozo
Orientador: Magda Floriana Damiani
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Fundamentos da Educação
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Esta pesquisa integra a investigação “Trabalho Colaborativo em Educação: desenvolvimento e benefícios”, cujo objetivo é estudar a gênese e as vantagens oferecidas por culturas colaborativas em escolas públicas da rede de Ensino Fundamental da cidade de Pelotas (RS). As escolas em que predominam tais culturas entre os professores, são mais inclusivas do que as outras: elas mantêm os alunos em seus bancos e são mais eficazes quanto aos seus resultados. Os seus efeitos vêm sendo constatados, tanto no Brasil como em outros países (CREESE, NORWICH E DANIELS, 1998, PARRILLA E DANIELS, 1998, PASSOS, 1999, MOYSÉS, 1997, DAMIANI, 1998). Isso ocorre porque há maior facilidade em lidar com a diversidade discente em culturas colaborativas, dado que nelas os professores podem se apoiar mutuamente, ajudando-se a enfrentar melhor as dificuldades do trabalho docente. Considerando os benefícios de tais culturas, estudamos as percepções e avaliações que a comunidade atendida por uma das escolas da pesquisa, apresenta a respeito da qualidade da vida escolar. Os dados foram coletados por meio de uma análise documental dos questionários aplicados aos pais dos alunos por ocasião da matrícula, no ano corrente. Nesses questionários a escola pedia que avaliassem se ela estava atendendo as suas necessidades e solicitava sugestões para soluções dos eventuais problemas que fossem apresentados. Os dados foram analisados por meio de análise temática (MINAYO, 1993). Os resultados sugerem que a comunidade apresenta um alto grau de satisfação com a escola – avaliam o ensino como bom, além de valorizar a disposição de atendimento aos pais e alunos. O único “problema” apontando refere-se ao fato de a escola não oferecer Ensino Fundamental completo, não tendo estrutura física para tanto. Os achados de outro subprojeto desta pesquisa, que investigou as percepções dos alunos em relação à escola, corroboram esses resultados, indicando uma relação entre cultura colaborativa e desempenho da escola.


EDUCAÇÃO PATRIMONIAL NO MUSEU DA BARONESA

Autor(es): Al-Alam, C.; Barbosa, P.; Batista, J.; Carvalho, G.; Clasen, D.; Dillman, M.; Guedes, G.; Irribarren, M.; Lopes, A.; Oliveira, I.; Peixoto, A.; Tomaschewski, C.; Victoria, M.; Zechlinski, B.
Apresentador: Caiuá Cardoso Al-Alam
Orientador: Carla Gastaud
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Departamento de História e Antropologia
Órgão Financiador: Outros

Resumo:
Este projeto, parceria da Universidade Federal de Pelotas com a Secretaria Municipal de Cultura, desde 2001, vem com o intuito de trabalhar a educação patrimonial através do Museu Municipal Parque da Baronesa. Entendemos que o Museu, lugar de memória, deve ter um papel de inclusão social, e não de legitimação da ordem desigual existente. Desse entendimento, nasceu o Núcleo de Educação Patrimonial, que se dedica a um projeto com as terceiras séries do ensino fundamental do município, o “O Legal no Museu é...”. Esse projeto se dá em três momentos: primeiro, é um contato com os professores e as escola, onde se explica o projeto e se conhece a realidade dessa escola. O segundo momento, feito na escola, é constituído por uma oficina do objeto, onde se trabalha o processo de valorização dos objetos. O objeto não nasce com um sentido, ele é atribuído depois, portanto eles nos contam histórias, nos trazem memórias, são importantes. Após, apresenta-se um teatro de fantoches. O terceiro momento, já no Museu, é contada a história de Pelotas, de uma forma diferente, com ilustrações. Após é trabalhada a presença do negro nessa história, através de instrumentos musicais (sopapo) e da dança afro. Logo depois, as crianças visitam o museu e encontram atores fantasiados de personagens do século XIX (como os barões e os escravos), refletindo essa época da Cidade. A visita se torna diferenciada, calcada na reflexão. Encerrando-se a visita, há um desenho coletivo, onde as crianças demonstram o que chamou a atenção no projeto, e finaliza-se com uma música no violão. Tudo isso foi constituído e posto em prática pelos estudantes da UFPel, sendo dez bolsistas e dois estagiários, onde somente o teatro de fantoches e a dança afro são ministrados por pessoas de fora da UFPel. Esse novo Museu a que o projeto se propõe, baseia-se na pesquisa, na conservação e na educação.


EDUCAR PELA PESQUISA: QUESTIONAR, ARGUMENTAR, COMUNICAR

Autor(es): Gil, R.L.; Cecagno, D.; Krüger, V.
Apresentador: Robledo Lima Gil
Orientador: Verno Krüger
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Faculdade de Educação
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Entendemos a pesquisa em sala de aula como uma opção metodológica cujo objetivo principal é o de desenvolver nos alunos uma atitude crítica frente à realidade, a construção de argumentos para a defesa de idéias e a capacidade de comunicá-las. Com este objetivo, desenvolveram-se no curso Técnico em Enfermagem do Instituto Educacional Dimensão atividades que envolveram a pesquisa com o cotidiano dos futuros profissionais da saúde. Assim, os alunos elaboraram e desenvolveram uma pesquisa sobre as condições de tratamento e acondicionamento do lixo hospitalar em algumas Unidades de Saúde do município de Pelotas (etapa de questionamento), analisaram os dados e construíram argumentos que foram apresentados e discutidos em seminários realizados em sala de aula (comunicação das idéias). Para a realização dessa atividade, os grupos de trabalho foram escolhidos pelos próprios alunos de acordo com o grau de afinidade existente entre eles. Os resultados obtidos demonstraram o interesse e o entusiasmo dos grupos pela realização da pesquisa, pois, a possibilidade de verificação e discussão das condições higiênico-sanitárias dos hospitais está intimamente ligada ao exercício de sua profissão e ao bem-estar da população de um modo geral. Além da apresentação dos seminários, a comunicação dos resultados incluiu ainda a elaboração de cartazes que apresentam fotos e informações básicas sobre o tema, material que se encontra exposto na própria sala de aula, servindo como fonte de informação e de pesquisa para outros alunos. Estas atividades demonstraram a importância da pesquisa em sala de aula como uma metodologia com potencial para promover aprendizagens significativas nos alunos. Entendemos, desta forma, que ações educativas norteadas pelos princípios do questionamento, da argumentação e da comunicação podem possibilitar aos alunos o desenvolvimento de capacidades para intervirem, de maneira crítica e autônoma, nas realidades profissionais e sociais nas quais estão inseridos.


ETNIA, CARNAVAL E MEMÓRIA

Autor(es): Loner,B.A.;Paula,D.C.;Santos,M.V.;Tavares,V.S.
Apresentador: Débora Clasen de Paula
Orientador: Beatriz Ana Loner
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Departamento de História e Antropologia
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
A participação negra na configuração do território do Rio Grande do Sul foi muito expressiva especialmente, quanto à indústria charqueadora. Entretanto existem poucos estudos que abordam as trajetórias dos descendentes de escravos, suas formas de organização e associações no período pós-abolição. Na região de Pelotas, iniciando ainda durante a escravidão e ampliando-se posteriormente, devido a forte discriminação sofrida, a etnia negra desenvolveu uma rede associativa completa que incluía os mais variados tipos de associações, entre elas as mutualistas, religiosas, esportivas e carnavalescas. Esta rede possuía mobilidade entre si, tendo grupos familiares freqüentado diferentes associações ao mesmo tempo, servindo como fator de integração cultural e social. As festividades carnavalescas são um exemplo da organização desta etnia, principalmente a partir de meados da década de 10, quando essa participação tornou-se mais expressiva com a criação de clubes carnavalescos, entre os quais: Chove Não Molha, Quem Ri de Nós tem Paixão, Depois da Chuva e Fica Aí Para Ir Dizendo. Estes clubes desempenharam um importante papel de agregadores da etnia, embora alguns também aceitassem brancos. Nesse momento estava se reestruturando a rede associativa desse grupo que chegou a sustentar uma Liga de futebol negra independente, uma associação política étnica na década de 30 e também, por mais de 50 anos o periódico negro de mais longa duração no estado, o Jornal A Alvorada. É a partir deste jornal e de uma entrevista já realizada com a senhora Sirlei Amaro, que pertenceu a dois desses clubes carnavalescos, que começamos a identificar as redes internas de relações entre as associações e analisar possíveis diferenciações sociais em sua formação.


EXPRESSÕES DE ALEGRIA E DE HUMOR NA DOCUMENTAÇÃO REFERENTE AO BRASIL QUINHENTISTA

Autor(es): Claudio de Sá Machado Júnior
Apresentador: Claudio de Sá Machado Júnior
Orientador: Eliane Cristina Deckmann Fleck
Instituição/Departamento: UNISINOS/Programa de Pós-Graduação em História
Órgão Financiador: FAPERGS

Resumo:
Esta investigação propõe-se, a partir de uma releitura da documentação referente ao Brasil quinhentista e de um referencial teórico que se vale dos conceitos de mestiçagem cultural (Serge Gruzinski) e de zona de contato (Mary Louise Pratt), analisar as descrições das práticas lúdicas e das expressões compartilhadas de alegria e de senso de humor nela registradas, assim como suas respectivas representações. Em razão disso, prioriza as manifestações de cordialidade, de folguedo, de riso e de descontração, não negligenciando sua inserção no contexto colonial, marcado gradativamente pela implantação de um modelo de exploração agrícola e do conseqüente emprego da mão-de-obra indígena. Considera, ainda, a perspectiva de flexibilização das interpretações consagradas e difundidas pela historiografia clássica - relativas aos encontros entre culturas distintas - e que, em considerável medida, naturalizam os mesmos, não atribuindo papéis ativos e criativos aos agentes envolvidos nas experiências de convívio intercultural, ou, então, ignoram os momentos de conjugação de acervos culturais.


GESTÃO HABITACIONAL - BANCO DIGITAL DE HABITAÇÃO POPULAR COMO INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO

Autor(es): Tillmann, P. A.; Quandt, M. M.; Medvedovski N. S.; Costa, A. R.
Apresentador: Patrícia André Tillmann
Orientador: Nirce Saffer Medvedovski
Instituição/Departamento: UFPel/Arquitetura e Urbanismo
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
Através de uma análise comparativa dos conjuntos residenciais de Pelotas, o projeto visa identificar variáveis que permitam aprimorar as práticas de gestão habitacional. Fez-se uma coleta de dados sobre os conjuntos e uma revisão bibliográfica sobre o processo de inserção, evolução e aceitação da moradia coletiva na cidade, obtendo-se diretrizes para estruturar a base de dados. Foram escolhidos então, dois conjuntos habitacionais (Cohaduque e Village Center) como estudo de caso e, com ênfase nos processos de gestão habitacional, analisou-se simultaneamente elementos de origem funcional, técnica e comportamental. Os principais resultados encontrados foram: (1) os espaços coletivos dos conjuntos, uma instância intermediária entre o público e o privado apresentam problemas de gestão, visto que na lei condominial há uma polêmica na definição e diferenciação legal quanto aos seus diferentes domínios e respectivas responsabilidades de gestão; (2) os moradores dos conjuntos apresentaram-se satisfeitos com a administração de seus conjuntos; (3) foram detectados vários problemas de manutenção e conservação dos espaços coletivos; (4) os moradores não apresentaram problemas quanto à convivência coletiva no conjunto; (5) a maior parte dos moradores não participa e nem se interessa em participar da organização do condomínio (6) detectaram-se mudanças feitas pelos moradores após a ocupação do espaço (7) Observou-se usos não previstos para certos espaços coletivos. Estes resultados mostram que apesar de haver uma satisafação dos moradores com o conjunto, há vários problemas de manutenção e utilização dos espaços coletivos que poderiam ser resolvidos se houvesse uma maior participação dos moradores na organização dos conjuntos. A arquitetura não deve ser vista como um produto e sim como um serviço, a gestão dos espaços espaços construídos e a participação dos moradores nas questões administrativas torna-se impressindível para o bom funcionamento do ambiente construído.


INTEGRAÇÃO FILOSÓFICA E SOCIAL: A FILOSOFIA COMO INSTRUMENTO DE CIDADANIA

Autor(es): RIBAS, E.B.;COSTA, M.L.A.
Apresentador: Evandra Brites Ribas
Orientador: Maria Luiza André da Costa
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Departamento de Filosofia-ICH
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A Filosofia está sendo hoje uma abordagem promissora para o desenvolvimento de cidadania e escolar com crianças e pré-adolescentes. A criança e o pré-adolescente através dela será capaz do pensar filosófico, como também poderá tornar-se um cidadão responsável. O objetivo do trabalho foi resgatar nas crianças um comportamento de cidadania ativa, dentro da própria comunidade escolar. O trabalho foi desenvolvido na Casa da Criança Patrício Dias Ferreira na cidade de Caçapava do Sul-RS, no período 04 a 28 de outubro de 2002 num total de 32 horas aulas, com nove meninos entre as idades dos nove aos treze anos, de classe multi-seriada do ensino fundamental. A metodologia baseou-se em trabalhos de dinâmica de grupo, leituras com objetivo de reflexão de questionamento e discussão. Alguns temas discutidos com alunos foram sobre responsabilidade, educação, moralidade entre outros. Através das discussões em sala foi possível observar que no começo do trabalho os alunos não estavam acostumados ao questionamento e discussão, e mostravam-se agressivos entre eles e com seus professores. Com o decorrer do trabalho ficou notável que eles já discutiam sobre a realidade em que estavam inseridos e sobre os problemas sociais que os cercavam, notaram também que todos eram iguais e que deveriam sempre respeitar os outros indivíduos da sociedade, pois eles fazem parte desta. Também deixaram de ser agressivos uns com os outros mostraram-se mais amigos e interativos entre eles e com os professores da Casa da Criança. A Filosofia então, transmite conhecimento e pode sim ajudar a criança tanto na escola como na sociedade. Se ela for incluída no currículo das escolas, ela será o espaço onde a criança, refletirá, questionará sobre a sua sociedade e realidade, tornando-se dessa forma participante crítica e ativa da mesma.


JOGOS DRAMÁTICOS : UMA METODOLOGIA POSSÍVEL

Autor(es): Cynthia Luz Yurgel
Apresentador: Cynthia Luz Yurgel
Orientador: Marcos Villela Pereira
Instituição/Departamento: Faculdade de Educação/Ensino
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
RESUMO O trabalho aqui apresentado, faz parte de um estudo que venho realizado desde 1997, enquanto professora do ILA-UFPel. O auto conhecimento e o conhecimento do outro, são preocupações minhas no decorrer do caminho percorrido pelos alunos. Notei que alguns alunos de arte, tinham dificuldade de expressão, não conseguiam produzir seus trabalhos com tranqüilidade. Minha hipótese era de que, a proposição de vivências e jogos de grupo, poderiam desobstruir os caminhos e a produção plástica dos alunos poderia fluir livremente. Todos, temos capacidade para elaborar atividades criativas mas isto depende da riqueza de experiências armazenadas pelo cérebro. A metodologia utilizada para o desenvolvimento do trabalho, foi criada através de uma série de exercícios e vivências, propostos ao grupo de alunos. Exercícios com objetivos claros com a intenção de melhorar os resultados, valorizando o processo como fator fundamental de crescimento. “ Os fios soltos do experimental, são energias que brotam para um número aberto de possibilidades, no Brasil há fios soltos num campo de possibilidades: porque não explorá-los? “ ( H.Oiticica, 1972). Através da aplicação destes exercícios, foi notada a grande mobilização do grupo no desenvolvimento das propostas apresentadas.Os resultados foram os melhores possíveis, os alunos produziam compulsivamente seus trabalhos plásticos. Através de reuniões e discussões propostas, concluímos, que o objetivo foi alcançado. Fundamentalmente a importância dos resultados obtidos, reside, sobretudo, numa discussão dos métodos de ensino da arte. Arte como encenação para ser vista ou arte como uma ação vivenciada. O artista é um mostrador de afetos, um inventor de afetos, criador de afetos em relação com as visões que nos proporciona. O processo criativo pode ter origem em experiências profundas que se dão pela sensibilidade que o artista tem de conectar-se ao seu interior.


LEITURA E INTERPRETAÇÃO DA CARTA TOPOGRÁFICA DE CAPANÉ/RS

Autor(es): SILVA, B. F.
Apresentador: Bruno Freitas da Silva
Orientador: Roberto Cassol
Instituição/Departamento: UFSM/Geociências
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A leitura e interpretação de cartas topográficas possibilita, a prática das habilidades e conhecimentos do observador para a devida compressão dos fatos representados. A carta em estudo possui escala de 1:50.000, com coordenadas geográficas 52o 45’ a 53o 00’ W de Greenwich e 30o 15’ a 30o 30’ S do Equador. Situa-se na porção Centro-Sul do Rio Grande do Sul, abrangendo parte dos municípios de Cachoeira do Sul e Encruzilhada do Sul, pertencentes a microregião geográfica de Cachoeira do Sul. Pretende-se com este trabalho, realizar a leitura e interpretação da carta topográfica de Capané, através da análise, observação e correlação dos elementos físicos e humanos com a aplicação dos conhecimentos geográficos adquiridos. A metodologia baseia-se em uma descrição dos fenômenos observados na carta com posterior interpretação destes, através de uma ampla revisão bibliográfica e pela busca de dados secundários (via FIBGE e FEE) referentes às temáticas em estudo. Como resultados preliminares, verifica-se que a carta em estudo encontra-se sobre os compartimentos geomorfológicos da Planície Aluvial e Borda do Escudo Cristalino, o que lhe confere tanto relevos suaves como acidentados. Sua população encontra-se relativamente dispersa, tendo como principais atividades econômicas a agricultura, pecuária e mineração. Destacam-se as bacias hidrográficas dos Arroios Capané e Piquiri, afluentes do Rio Jacuí, com suas várzeas de grande importância para a orizicultura da área. A vegetação original é de campos, com resquícios de matas nativas, principalmente do tipo mata galeria. De um modo geral, o desenvolvimento sócio-econômico é beneficiado pela ligação direta com grandes centros urbanos através das rodovias federais BR-290 e BR-153, permitindo o fácil escoamento da produção agrícola e industrial da área.


LIBERDADE E SOBREVIVÊNCIA - SIGNIFICADOS DA RUA PARA MENINOS E MENINAS, PELOTAS, RS.

Autor(es): Ribeiro, J. M. S. F.; Souza, V. C.; Ferreira, V. A.
Apresentador: Jocelem Mariza Soares Fernandes Ribeiro
Orientador: Flávia Rieth
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas - UFPEL/História e Antropologia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Trabalho realizado em Antropologia II, Ciências Sociais, UFPEL, com proposição de ser uma primeira experiência de pesquisa. Objetivou conhecer o modo de vida de crianças nas ruas de Pelotas, seus vínculos com a família e escola. O trabalho foi realizado com 2 meninos e 3 meninas, de 9 a 14 anos, moradores das vilas Bom Jesus, Getúlio Vargas e Pestano. Pesquisador e sujeito pesquisado encontraram-se na rua, onde ocorreram as entrevistas. Entre novembro e dezembro fomos à procura do nosso objeto, não encontramos grupos fixos. Voltamos em 01/02/03. Na Avenida Bento Gonçalves, encontramos uma menina, próximo ao supermercado Nacional. Era DUDU*, uma menina de 9 anos. A irmã tinha saído, por isso esatava só. A mãe não estava junto porque o "tio" não deixava ela vir para o ponto. Passam o sábado alí, arrecadando o que conseguem e a noite voltam para casa de ônibus. No dia 17/02, encontramos dois meninos, após questionarmos o que faziam à noite na rua e ganharmos a confiançadeles, combinamos outro encontro. Sábado encontramos DUDU, com a irmã Liz* e a prima Maninha*. Com estes dois grupos desenvolvemos nossa pesquisa. O significado de rua difere para um e outro. As meninas buscam ajudar a família, mantendo o vínculo familiar. Meninos, a rua os fascina como espaço de liberdade e aventura, sem família. "Fico aqui pra ter sossêgo, ficar livre. Lá em casa não dá." Marcelo, 12 anos. "A gente vêm prop super aos sábados, durante a semana tem a escola, a ajuda do Bolsa-Escola é importante." Liz, 14 anos. * Tosos os nomes utilizados são fictícios.


LITERATURA E ARTISTAS NA PELOTAS DO SÉCULO XIX

Autor(es): Lopes, A. E. L.; Loner. B. A.
Apresentador: Aristeu Elisandro Machado Lopes
Orientador: Beatriz Ana Loner
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Departamento de História e Antropologia
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
O projeto de pesquisa Trabalhadores e Literatura em Pelotas no Século XIX teve por objetivo identificar e selecionar escritores que fizeram parte do universo cultural pelotense da segunda metade do século XIX e que eram originários das camadas de trabalhadores urbanos. Os dados foram coletados dos jornais diários e literários que circularam na cidade no decorrer do século XIX e que hoje fazem parte do acervo da Biblioteca Pública Pelotense. Atualmente, a pesquisa se detém na elaboração de verbetes biobibliográficos com os dados disponíveis sobre estes autores, com o sentido de subsidiar dados para sua análise literária e política. Como exemplo, apresentamos um verbete confeccionado: PIRES, Francisco de Paula. (Pelotas 1846/ Pelotas 1915) Tipógrafo Participou da redação dos jornais literários: Tribuna Literária e Álbum Literário (neste escreveu com o pseudônimo de Júlio Silvino) e foi também proprietário do Radical. Escreveu novelas, contos, poesias e artigos literários, publicou Quadros Horripilantes, narrativas em 1883 e Rimas, poesias em 1888. Em 1890 sob o título de Dispersas, publicou poesias de Lobo da Costa e de outros poetas pelotenses. Foi defensor da Escola Realista em detrimento da Romântica. Dessa forma, pretende se recuperar a trajetória de vida desses trabalhadores livres que também insinuaram-se nas sendas da literatura, buscando analisar os limites impostos a sua afirmação como escritores, tanto pela sociedade aristocrática regional, quanto pelos imperativos da sobrevivência econômica. Visando abordar a cultura e a sociedade da região de Pelotas, de um ponto de vista tanto literário quanto histórico-social e integrá-los dentro do conjunto social, político e econômico da época que condicionava seus trabalhos e impunha limites e parâmetros à suas vidas. O resultado da pesquisa, constituirá um banco de dados sobre os autores e a produção literária, que ficará disponível para futuras pesquisas no Núcleo de Documentação Histórica/UFPel.


MAPEAMNETO ARQUEOLÓGICO DA ILHA DA FEITORIA, PELOTAS/RS: OS VESTÍGIOS DA OCUPAÇÃO PRÉ-HISTÓRICA DA LAGOA DOS PATOS

Autor(es): Loureiro, A. G.; Cerqueira, F. V.
Apresentador: André Garcia Loureiro
Orientador: Dr. Fábio Vergara Cerqueira
Instituição/Departamento: UFPEL/LEPAARQ
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:


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MEMORIAL DO THEATRO SETE DE ABRIL

Autor(es): Christino, C. ; Loureiro, A.C.; Tavares, V.
Apresentador: Carolina Silveira Christino
Orientador: Carla Gastaud
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Departamento de História e Antropologia
Órgão Financiador: Outros

Resumo:
O Theatro Sete de Abril é uma instituição que completa, este ano cento e setenta anos de existência. Para armazenar a história e a memória desta longa existência, foi criado em 2001, em parceria da Universidade Federal de Pelotas com a Secretaria Municipal de Cultura, o Memorial do Theatro Sete de Abril. Este projeto propõe-se ações em três sentidos, considerados centrais. O primeiro deles é o de Acervo, neste sentido são realizados trabalhos de preservação e manutenção de documentos de um arquivo proveniente do próprio Theatro. Esta documentação é organizada através de tombamento e catalogação. A ampliação deste acervo é feita com campanhas de doação junto à comunidade, e tem apresentado um ótimo retorno. O segundo eixo de trabalho é o de pesquisa, sendo muito importante por se responsabilizar pela busca do preenchimento de lacunas na história da instituição. A pesquisa é feita de duas maneiras, a História Oral, e a pesquisa em periódicos. A História Oral constitui-se de entrevistas realizadas com pessoas que de uma maneira ou outra contribuíram ao longo da memória do Theatro. Os procedimentos científicos são utilizados para transformar este depoimento em documento. A pesquisa em periódicos se dá na Bibliotheca Pública Pelotense, e analisa os jornais Diário Popular e Correio Mercantil. O terceiro sentido de ação do memorial é o da divulgação do trabalho e da Educação Patrimonial. A divulgação, e de certa maneira a educação patrimonial e a acessibilidade são o que se busca em um projeto em parceria com a Universidade Católica de Pelotas, que visa digitalizar o acervo do Memorial. Este acervo deve estar disponível na Internet e via mídia digital, para distribuição. No sentido mais específico da educação patrimonial é desenvolvido um trabalho com crianças da rede pública municipal, de visitação acompanhada e reflexão nos espaços internos do Theatro. Todo este trabalho não poderia ser realizado sem a força motriz dos estudantes do curso de História da UFPel.


MUSEU DA BARONESA: UM LUGAR DE MEMÓRIA DA CIDADE DE PELOTAS

Autor(es): Lopes, A.E.M.; Paula, D.C.; Tomaschewsi, C
Apresentador: Aristeu Elisandro Machado Lopes
Orientador: Carla Rodrigues Gastaud
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Departamento de História e Antropologia
Órgão Financiador: Outros

Resumo:
Pelotas no século XIX era uma cidade bastante desenvolvida, como Porto Alegre e Rio Grande. A riqueza obtida através do trabalho escravo nas charqueadas, proporcionou, não só o desenvolvimento sócio-econômico, como também o cultural. Norteados pelos ideais aristocráticos e europeus, a elite da época possibilitou a construção de grandes prédios de arquitetura requintada. E é dentro deste contexto histórico que está inserida a casa que atualmente abriga o Museu da Baronesa. A propriedade adquirida em 1863, pertenceu ao Barão de Três Serros, Aníbal Antunes Maciel e Amélia Hartley Antunes Maciel. No final do século XIX, a filha Amélia Antunes Maciel (conhecida como D. Sinhá) casou-se com Lourival Antunes Maciel e passaram a residir no solar. Este casal teve seis filhos. A filha mais nova, Déa Antunes Maciel residiu até o final da década de 70 do século XX na casa. Após este período a casa ficou abandonada até que os herdeiros resolveram doar o prédio ao Poder Municipal. Em 1982, o Museu Municipal Parque da Baronesa abre suas portas à população, oferecendo aos visitantes 23 salas de exposição, além de uma verde de 7 hectares. Nesta comunicação pretende-se apresentar o cotidiano de uma família rica da cidade, os Antunes Maciel, utilizando-se dos documentos que compõem o acervo do Centro de Documentação do Museu da Baronesa. Através de uma parceria entre a Secretaria Municipal de Cultura e a Universidade Federal de Pelotas, está sendo desenvolvido no Museu um projeto de pesquisa e organização do Centro de Documentação. O CDoc do Museu possui muitos documentos relativos a família, como cartas, livros de despesas, fotografias, jornais antigos, testamentos, certidões, manuscritos, plantas além de documentos sobre a cidade de Pelotas. Constituem uma acervo riquíssimo para a preservação da memória e da história da cidade de Pelotas.


NOMENCLATURAS E INTERPRETAÇÕES DOS ÍNDIOS NÔMADES DA BANDA ORIENTAL

Autor(es): Spinelli, C.
Apresentador: Céline Spinelli
Orientador: Saul Eduardo Seiguer Milder
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Santa Maria/Departamento de História
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:


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NORMAS E VOZES: DO INSTITUTO DE MENORES AOS ABRIGOS MUNICIPAIS PELOTENSES.

Autor(es): Priscila Garcia dos Anjos- Gomercindo Ghiggi
Apresentador: Priscila Garcia dos Anjos
Orientador: Gomercindo Ghiggi
Instituição/Departamento: UFPel/Departamento de ensino
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
Disciplina: Uma das temáticas mais discutidas em nossa sociedade. Que movimentos influenciaram de forma significativa as concepções e processos de disciplinamento ao longo dos tempos ? Estabelecendo diálogos entre a bibliografia utilizada nesta pesquisa ( Anton Semiónovitch Makarenko, Paulo Freire, Michel Foucault e John Locke), as leis que normatizam o trabalho desenvolvido com menores à margem dos padrões estabelecidos pela sociedade, (especificamente, no Instituto de Menores e Abrigos Municipais de Pelotas) e vozes que compunham esse cenário (profisssionais dessas instituições e menores que nelas habitam/ habitavam), buscamos problematizar a discussão acerca da temática DISCIPLINA. Quais as concepções educacionais e disciplinares dos profissionais dessas instituições? Qual a metologia de trabalho aplicada? Quais as reações e expectativas dos menores? Estes questionamentos serão, no momento, foco principal de análise, para traçar objetivamente em que aspectos leis e movimentos sociais ocorridos nesses períodos, alteraram as práticas de regulamentação comportamental instituidas nesses locais. Pretendemos responder essas questões por meio de observações e participação nas atividades de rotina do Abrigo Municipal "Casa do Resgate Solidário", entrevistas, levantamento bibliográfico e análise documental.


O APRENDIZADO DA LÍNGUA ESPANHOLA NO ENSINO FUNDAMENTAL: O USO DA SIMULAÇÃO GLOBAL

Autor(es): Elaine Maria Gracioli Rodrigues - Maria Elenir Teixiera Accorsi
Apresentador: Elaine Maria Gracioli Rodrigues
Orientador: Prof: Dr; Roberto Luis Machado
Instituição/Departamento: UFSM/Centro de Educação
Órgão Financiador: Outros

Resumo:
A inadequação do material didático para o ensino da Língua Estrangeira a alunos de séries iniciais exigiu a busca de soluções que levassem em consideração esse contexto peculiar.Sem no entanto, deixar de promover a construção do ensino de Língua Espanhola, de uma forma criativa e construtiva, incluindo a participação do próprio aluno. O objetivo principal deste projeto visa elaborar uma proposta de ensino-aprendizagem para alunos da 4a série do Ensino Fundamental. O referido trabalho está sendo realizado na Escola Municipal Oscar Grau, situada no bairro João Goulart, em Santa Maria-RS. O referencial teórico-metodológico que serve de apoio para o desenvolvimento deste trabalho se dá através da abordagem denominada Simulação Global que se caracteriza em apresentar os conteúdos de uma forma em que se possa contemplar os conhecimentos prévios dos alunos de uma forma inter-relacional, bem como, sua intuição e criatividade. A partir dessa investigação o material será elaborado como uma alternativa metodológica para o ensino da Língua Espanhola, para o referido grau de ensino. O projeto teve início em 01-05-2003 e será desenvolvido durante todo o ano letivo de 2003. Em razão disso, não temos até o momento uma opinião conclusiva. Por enquanto, observa-se a participação entusiasmada nas atividades propostas em sala de aula, por parte dos alunos envolvidos no projeto, assim como, a demonstração de assimilação e conhecimento da Língua Espanhola.


O DESPERTAR DE UM NOVO TEMPO: A UTILIZAÇÃO DA INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Autor(es): Beck, F. L.; Costa, R. C.
Apresentador: Fabiana Lasta Beck
Orientador: Magda Floriana Damiani
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/FaE - Faculdade de Educação
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Aceleradas mudanças tecnológicas se configuram diante dos nossos olhos e acabam interferindo nas diferentes esferas sociais. Com a presente pesquisa, almejamos proporcionar o uso da Informática na educação especial, enfatizando sua importância para o desenvolvimento afetivo, cognitivo e sócio-cultural da pessoa com necessidades educacionais especiais (PNEE), na área da Deficiência Mental (DM). Nessa perspectiva, temos como principal objetivo oportunizar apoio e formação continuada aos professores de uma escola especial, preparando-os para utilizarem a tecnologia computacional como aliada ao processo educacional das pessoas com necessidades educativas especiais (PNEE), em especial para aquelas pessoas com deficiência mental (DM). Com o auxílio da pesquisa qualitativa, nos propomos a realizar uma pesquisa-ação com os docentes da escola, oferecendo elementos de reflexão e instrumentalização para a inclusão da Informática no cotidiano da sala de aula, a partir de uma intervenção teórico-prática. A coleta de dados está sendo realizada por meio de aplicação de questionários, realização de entrevistas com docentes e outros elementos do corpo escolar, observações (em sala de aula, no ambiente informatizado de aprendizagem e demais espaços da escola) e análise documental (planos de aula). Nos próprios espaços reservados da escola, serão realizadas reuniões relacionadas ao projeto. A pesquisa encontra-se em fase inicial, sendo que os resultados parciais revelaram o desejo dos professores em usar o computador como um recurso instrucional em suas aulas, assim como a necessidade de participarem de atividades que lhes permitam uma significativa capacitação para o uso de softwares pedagógicos adequados. Assim, poderemos estar dando um grande passo rumo a um novo olhar para o DM, desmistificando alguns conceitos que associam deficiência à incapacidade.


O DISCURSO ANÔNIMO/CLANDESTINO SOBRE SEXO NA ESCOLA

Autor(es): Kellermann, M. S.
Apresentador: Maristela Schein Kellermann
Orientador: Marcos Villela Pereira
Instituição/Departamento: UFPel/FAE
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
O fio condutor deste trabalho consiste no tema das Sexualidades, o desafio é apresentar o presente histórico permeado de realidade.Possibilitando uma reflexão filosófica dos dados coletados na Escola Municipal Pelotense.O projeto tenta centrar-se no dispositivo da sexualidade. Foucault diz que o dispositivo está intimamente relacionado com a análise que faz da sociedade disciplinar.As técnicas de controle e intervenção sobre os corpos sempre viabilizam escapamentos.Proponho referendar um dos escapamentos que são as expressões escritas nas portas dos banheiros da escola.As sexualidades estão em constante criação, embora sendo capturadas à reprodução hegemônica.Pensaremos nos vários níveis de discursos circulantes na escola:o oficial instituído e legitimado em lei, encontrado nos temas transversais PCNS.O discurso possível o que a escola suporta trabalhar através das aulas de educação sexual nas disciplinas de ciência e biologia.O discurso anônimo o que circula de maneira clandestina sobre sexo na escola, tendo como lócus de meu estudo os escritos das portas dos banheiros que serão fotografados e analisados.Experimento entender como funciona o discurso das sexualidades na escola.Tento ressignificá-los em termos de suas operações poder/saber, das regras de controle dos corpos e os modos de subjetivação.Verificando o processo de construção da sexualidade no decorrer dos tempos mostrando as múltiplas manifestações sexuais.Este projeto está na fase de coleta e análise de dados não tendo os resultados.Não tenho pretensão de interpretar, mas, experimentar no sentido Deleuziano(1992), do nascente, do novo, do que está em via de se fazer, a direção de um outro fluxo, para narrar dentro de outra possibilidade discursiva, tais práticas escolares. Meu propósito é que projeto se torne uma referência flecha possível para outros pesquisadores/professores com intenção de enunciar as encruzilhadas inerentes na Escola tentando dizê-las e pensá-las de outros modos.


O IMPACTO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL NA VIABILIZAÇÃO DA AGRICULTURA FAMILIAR DE SALVADOR DAS MISSÕES, RS

Autor(es): Caldas, N. V.*; Grisa, C.; Lopes, A.; Lionço, V.; Sacco dos Anjos, F.
Apresentador: Nádia Velleda Caldas
Orientador: Flávio Sacco dos Anjos
Instituição/Departamento: FAEM-UFPEL/DCSA
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:


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O MOVIEMNTO DE RENOVAÇÃO EDUCACIONAL E A FORMAÇÃO DO PENSAMENTO PEDAGÓGICO NA REGIÃO SUL DO RIO GRANDE DO SUL

Autor(es): Cardoso, A. A
Apresentador: Aliana Anghinoni Cardoso
Orientador: Eliane Teresinha Peres
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Faculdade de Educação
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
Este estudo tem como principal objetivo verificar a divulgação e a repercussão do movimento de renovação educacional no sul do Rio Grande do Sul, bem como a influência dessas idéias na formação do pensamento pedagógic regional. Para atingir tal objetivo, as principais cidades da região, Rio Grande, Bagé e Pelotas, serão investigadas em diferentes etapas, sendo que a primeira delas, já em andamento, prioriza o município de Pelotas. O recurso metodológico utilizado nessa pesquisa é a análise documental. O trabalho de levantamento de dados efetuado, nesta etapa, tem como principal fonte os exemplares do jornal “Diário Popular” , que circulou na cidade de Pelotas no início da década de 1920. Os artigos e notas, referentes à temática proposta, já encontrados nos periódicos examinados (de 1926 a 1930), estão sendo categorizados e arquivados para posterior análise. Partindo dos dados estudados até o momento pode-se ter uma visão parcial da repercussão e disseminação das idéias do movimento da Educação Nova na nossa região, bem como das ações impulsionadas por esse movimento, dentre elas, e talvez a mais relevante, a criação da seção pelotense da Associação Brasileira de Educação, incentivada pelo departamento central com sede no Rio de Janeiro. As ações da ABE pelotense no âmbito educacional da região sul do estado, pelos dados até agora coletados e analisados, constituem, um esforço para equiparar o sistema educacional de Pelotas às mais modernas concepções pedagógicas da época, fazendo do município referência nacional em educação.


O PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DE SUJEITOS COM SURDEZ: ORALIDADE X LIBRAS

Autor(es): Josiane Beloni da Cruz, Josiane Carine Wedig, Losane Schwartz
Apresentador: Josiane Beloni da Cruz
Orientador: Flávia Rieth
Instituição/Departamento: UFPEl/História e Antropologia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Introdução Este trabalho foi realizado na disciplina de Antropologia II, do curso de Ciências Sociais da UFPel e se constitui em uma primeira experiência de investigação. Objetivou refletir sobre o papel da Associação de Surdos de Pelotas na construção da identidade positiva destes sujeitos, especialmente em função do aprendizado da língua dos surdos- LIBRAS. Método O trabalho de campo consistiu na realização de entrevistas com os surdos por meio de intérpretes que freqüentam a associação, bem como, de observação participante. Dez foram os entrevistados, surdos de 16 a 55 anos. Além dos dados de identificação, indagou-se sobre a participação na associação e a relação do surdo com a família; considerando que a associação atua como facilitadora na inserção no mercado de trabalho, privilegiou-se essa dimensão da vida. Desenvolvimento A maioria dos surdos teve envolvimento com as LIBRAS desde muito cedo. Na fase anterior, a comunicação acontecia através de gestos e/ou oralização. Há mesmo surdos que chegam a afirmar que não ocorria comunicação no período anterior ao conhecimento das LIBRAS.A comunicação com a família ocorre de diferentes formas: oralização, gestos, LIBRAS e escrita. Observa-se pouco envolvimento da maioria das famílias no estudo das LIBRAS. No emprego, com os colegas de trabalho a comunicação se dá através da oralização, escrita e sinais. Ocorrem casos de bloqueio na comunicação , onde o surdo entende quando alguém lhe informa um ofício porém, não consegue transmitir nenhuma informação de volta, ou seja, não ocorre uma comunicação efetiva. Em alguns casos, os colegas de trabalho se propõe estudar a LIBRAS na busca por uma melhor comunicação. Conclusão Para os sujeitos entrevistados, a associação adquire importância ao se colocar como espaço de fortalecimento da LIBRAS e construção positiva da identidade, oportunizando o convívio entre iguais.É um espaço de afirmação dos direitos, e atua também como facilitadora na inserção no mercado de trabalho


O PROCESSO PEDAGÓGICO E A PARTICIPAÇÃO POPULAR NAS POLÍTICAS PÚBLICAS EM PELOTAS NA DÉCADA DE 80.

Autor(es): Kátia Aparecida Seganfredo - Gomercindo Ghiggi
Apresentador: Kátia Aparecida Seganfredo
Orientador: Gomercindo Ghiggi
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas / FAE/Fundamentos da Educação
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
Este trabalho pretende historiar práticas de Educação Popular no RS, aqui especificamente, analisando a experiência ocorrida em Pelotas nos anos de 1983 a 1985. A pesquisa é desenvolvida com estudo teórico específico, investigação no Arquivo Passivo da Prefeitura Municipal e jornais da época localizados na Biblioteca Pública de Pelotas. Há ainda, investigação oral e análise de documentos fornecidos pelas pessoas entrevistadas. Com a eleição municipal, em 1983 assumiu um grupo na Secretaria Municipal de Educação em que os integrantes, experientes em trabalhos com comunidades periféricas e movimentos sociais, fundamentados pela teoria de Paulo Freire, acreditavam que através da escola se poderia melhorar a sociedade. Implantavam assim, um novo processo educativo,formando pessoas críticas e situadas historicamente. Este trabalho da SME amplia-se, e em 1984 esse grupo é responsável pela elaboração e implantação de um programa de Orçamento Participativo que denominou-se Todo Poder Emana do Povo. Após o sucesso do programa no primeiro ano, já em 1985 na assembléia final onde a população apresentaria suas prioridades e se definiria então, o orçamento para 1986, explicitou-se o conflito entre a SME e a Administração Municipal. Enquanto o grupo da SME defendia a idéia inicial do projeto, com a comunidade decidindo sobre a totalidade dos recursos públicos, a Administração era favorável ao direito de alocar recursos onde entendesse necessário. Essa discordância tem como consequência a exoneração do Secretário de Educação e em apoio, todo grupo solicita demissão. Após a ruptura a população passou a desacreditar no processo, pois suas reivindicações foram sendo cada vez mais ignoradas pela Administração. Observamos que a experiência aqui analisada é um significativo exemplo de inovação quanto à Participação Popular na Administração Pública Brasileira e na medida em que fez da educação um instrumento de transformação social.


O RIO GRANDE DO SUL EM 1872: ANÁLISE SETORIAL DA OCUPAÇÃO NOS MUNICÍPIOS

Autor(es): Monasterio, L. M.; Zell, D. C.
Apresentador: Davi Coswig Zell
Orientador: Leonardo Monteiro Monasterio
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Departamento de Economia e Geografia
Órgão Financiador: FAPERGS

Resumo:


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OCUPAÇÃO PRÉ-HISTÓRICA DA ILHA DA FEITORIA (LAGOA DOS PATOS/RS): RESULTADOS PRELIMINARES DO PROJETO DE MAPEAMENTO ARQUEOLÓGICO DE PELOTAS E REGIÃO

Autor(es): Loureiro. A.G; Alves. A.G; Loureiro. A.C.A; Schwaickhardt. C.I; Nobre. C.K; Goularte. D.V; Viana. J.L.O; Belletti. J.S; Júnior. L.C.S; Peixoto. L.S; Maciel. L.L; Becker. M.H.L; Fontoura. O.M; Milheira. R.G; Cunha. W.S.
Apresentador: André Garcia Loureiro
Orientador: Prof. Dr. Fábio Vergara Cerqueira
Instituição/Departamento: UFPEL/LEPAARQ/ICH
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
O presente trabalho se trata de um recorte espacial e tipológico no projeto de mapeamento arqueológico de Pelotas e região realizado pelo LEPAARQ (Laboratório de Ensino e Pesquisa em Antropologia e Arqueologia) UFPel, que tem como objetivo proporcionar uma melhor compreensão acerca dos diferentes tipos e períodos de ocupações territoriais humanas na região, tanto no período pré-histórico quanto no período histórico. Os objetivos principais do projeto, são os de preencher uma lacuna(devido aos escassos trabalhos realizados na região) no que tange principalmente os conhecimentos pré-históricos da região abordada, visando a criação de um banco de dados, com as informações tiradas dos trabalhos de identificação, mapeamento, registro e analise das evidências arqueológicas e ambientais, assim como a conscientização das populações urbanas e rurais para a necessidade de conservação e proteção aos sítios arqueológicos na definição de áreas com potencialidades turísticas na região. A região da Ilha da Feitoria que pertence a unidade geomorfológica da Planície Costeira, na porção meridional da Lagoa dos Patos, vem sendo estudada através das informações obtidas em revisão bibliográfica, fontes orais, prospecções assistemáticas e sistemáticas, e até o momento pôde-se constatar que a região teve um processo de ocupação longo e intenso, sendo uma área que possui uma diversidade arqueológica associada a uma região pouco adulterada em suas características arqueológicas, desde os caçadores-coletores, passando pelos horticultores dos Cerritos, provavelmente até pelos povos dos Sambaquis, chegando aos agricultores Guaranis e sua complexa organização social, e uma profunda relação de trocas, econômicas, sociais e culturais entre estes diferentes povos. Mas com o impacto ambiental que a Ilha vem sofrendo, devido a elevação do nível dos mares em escala global nos últimos anos, está afetando de maneira direta os sítios da costa leste da mesma, o que leva a uma urgência na definição de estratégias para o salvamento deste extraordinário registro exposto da história da ocupação humana nessa região. Apoio: 9° BMItz, LABORATÓRIO DE CARTOGRAFIA/UFPEL, INSTITUTO DE BIOLOGIA/UFPEL, PRO-REITORIA DE POS-GRADUAÇÃO E PESQUISA (UFPel), NUPARQ/UFRGS. Área de conhecimento: 70402000 – Arqueologia Pré-histórica. Palavras- chave: Arqueologia,Mapeamento,Prospecção,Lagoa dos Patos


OS CONSTITUINTES PROSÓDICOS E A SEGMENTAÇÃO DA ESCRITA NAS SÉRIES INICIAIS

Autor(es): Cunha, A. P. N
Apresentador: Ana Paula Nobre da Cunha
Orientador: Ana Ruth Moresco Miranda
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Ensino
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Este trabalho tem por objetivo analisar a relação entre a aquisição da língua escrita pela criança e a influência da hierarquia dos constituintes prosódicos na segmentação das palavras. Após cuidadoso estudo de textos infantis, verificou-se uma incidência muito maior de casos de hipossegmentação (falta de espaços na delimitação de palavras 'saiucorrendo') do que de hipersegmentação (colocação de espaços no interior de palavras 'em trou'), em particular nos textos de primeira e segunda séries. Essas evidências indicam que a criança, nas suas primeiras tentativas em dominar a escrita, estaria profundamente influenciada pela fonologia de sua língua. Na busca da escrita, a criança passa por fases de experimentação que gradualmente a distanciam da influência da língua falada em direção à aquisição da língua escrita. Em geral, a criança já está em contato com a escrita muito antes de entrar para a escola e, certamente, como também mostram seus primeiros textos, ela tem consciência de que a escrita exige segmentações. Quando ela começa a escrever é que surgem as dúvidas sobre onde segmentar o texto. Aos poucos, a criança vai se familiarizando com a escrita e começa a segmentar na direção de unidades maiores para menores. Nos primeiros anos de escolarização, as dúvidas em relação à segmentação, na sua maioria, resolvem-se naturalmente, no entanto, são essas dúvidas que ocasionam as hipo e hipersegmentações encontradas nos textos infantis. Através da análise dessas ocorrências, pode-se observar quais as representações que a criança está fazendo da escrita e que processos fonológicos subjacentes estão atuando nesse período de aquisição. Segundo Abaurre (1990, p.2): “As primeiras tentativas de escrita (da criança) constituem-se em espaço privilegiado para se indagar a respeito das referências que se escondem por trás das escolhas infantis.”


PROFESSOR: O SUCESSO DO PROCESSO INCLUSIVO

Autor(es): Pinto, R. da s. ; Silva, A. C. da
Apresentador: Roberta da Silva Pinto
Orientador: Adriane Corrêa da Silva
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Ginástica e desporto
Órgão Financiador: Outros

Resumo:
Este trabalho é um relato de experiência, que tem como objetivo problematizar o despreparo dos professores de Educação Física e demais disciplinas para trabalhar de forma satisfatória no processo inclusivo de deficientes em escolas regulares. Motivado através de experiências vivenciadas ao participar de um projeto de extensão da ESEF/UFPEL, onde o intuito nada mais é do que experimentar, preparar e ministrar aulas de Ed. Física, com conteúdo de recreação escolar para turmas de 1ª a 4ª series; resolvemos retomar esta reflexão para melhor entender e avaliar este processo pedagógico. E como já é obrigatória a “inclusão” de portadores de necessidades especiais em escolas convencionais, não deveria ser surpresa alguma encontrá-los em meio de tantos alunos. Porém a surpresa existiu, talvez pelo fato de não ter tido anteriormente nenhum embasamento vindo da graduação relacionado com esta prática. Frente a isto e a percepção de que a inclusão não acontecia naquele espaço, no qual estávamos inseridas, de práticas e vivências corporais, tentamos adaptar os conteúdos de uma maneira que todos participassem e fossem contemplados. Para isso, nos foi exigido criatividade, percepção e dedicação, que satisfez a todos os alunos, funcionários e direção da escola. A partir disto percebemos que a inclusão pode ser possível e real e também, muito trabalhosa e desafiadora. No entanto, têm de haver compromisso e interesse por parte dos professores que são a chave deste processo bem sucedido, para que não ocorra exclusão ao invés de inclusão, como pode ser constatado em alguns momentos no espaço institucional.


PROJETO DE SALVAMENTO ARQUEOLÓGICO NA ÁREA URBANA DE PELOTAS (RS) - PRAÇA CORONEL PEDRO OSÓRIO, CASA DA BANHA E CASAS 2, 6 E 8 - PROGRAMA MONUMENTA

Autor(es): Rafael Guedes Milheira, Aluisio Gomes Alves, André Garcia Loureiro, Chimene Khun Nobre, Jorge de Oliveira Viana, Luciana Peixoto, Otávio Marques da Fontoura, Welcsoner Silva da Cunha.
Apresentador: Rafael Guedes Milheira
Orientador: Fábio Vergara Cerqueira
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Departamento de HIstória e Antropologia
Órgão Financiador: FAPERGS

Resumo:
O projeto de salvamento arqueológico na área urbana de Pelotas, coordenado pelo Laboratório de Ensino e Pesquisa em Antropologia e Arqueologia da UFPEL, conta com auxilio da FAPERGS e SECULT. Foi parcialmente executado no que tange às escavações da Casa 8, Praça Coronel Pedro Osório e Casa 2 respectivamente, sendo previstas escavações na Casa da Banha e Casa 6. No que se refere especificamente a Casa 8 e Praça coronel Pedro Osório, a pesquisa encontra-se na etapa de análise laboratorial, tendo já sido completamente efetuada a limpeza do acervo coletado, a pesquisa parte para a classificação das diferentes tipologias como louças, ossos, cerâmicas, vidros, grês, azulejos, bem como se encaminha para um aprofundamento da pesquisa sobre as fontes documentais históricas e bibliográficas (legislações municipais, inventários, cartas, catálogos, etc.). Na Casa 8 foram feitas escavações arqueológicas através de acompanhamento nos porões, jardins e pátio, na Praça coronel Pedro Osório foram feitas prospecções no entorno do chafariz fonte das Nereidas e na Casa 2 foram feitas escavações no pátio em quadrículas de 1m². Em extensão a essa etapa de trabalho, estão sendo efetuados eventos de educação patrimonial em diversos segmentos de várias comunidades da cidade de Pelotas com o objetivo de relacionar a população pelotense com o patrimônio e a história da cidade de Pelotas e conseqüentemente fortalecer as relações de identidades e formação de memórias coletivas.


RELAÇÕES CONJUGAIS E VIOLÊNCIA: REGISTROS DE CAMPO

Autor(es): Paz, S. R.
Apresentador: Sabrina Rosa Paz
Orientador: Flávia Rieth
Instituição/Departamento: UFPel/ISP
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:


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REQUALIFICAÇÃO FUNCIONAL DO CENTRO DE PELOTAS. AS GALERIAS COMERCIAIS.

Autor(es): PÉREZ, J. L. S.; VIEIRA, S. G.
Apresentador: Jorge Luis Sosa Pérez
Orientador: Sidney Gonçalves Vieira
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Departamento de Geografia e Economia
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
Requalificação Funcional do Centro. As Galerias Comerciais. O projeto visa investigar as características funcionais do centro urbano de Pelotas, RS. A proposta prevê a delimitação física de uma área de especial interesse, definida por critérios de medição funcional a partir de uma hierarquia de comércio e serviços. O foco principal da pesquisa são as galerias comerciais do centro da cidade de Pelotas, visando identificar e investigar os motivos do fluxo, avaliando propostas de intervenção. As galerias constituem um conjunto de lojas situadas de ambos os lados de uma via coberta com a finalidade de criar um pólo comercial que incentive o passeio público, portanto diferente de uma passagem comercial, que serve apenas para encurtar o trajeto de um lado a outro. Apesar da forte atração e da importância que as galerias possuem, não existe em Pelotas nenhum estudo específico ou uma política explícita para sua utilização. As galerias tem um contexto particular, pois não se limitam exclusivamente a atividade comercial, elas são um centro onde as pessoas não só fazem compras, mas também passeiam, conversam e se divertem. Entre outros elementos destaca-se a sua proteção das intempéries, o que proporciona uma sensação de segurança, fazendo das galerias um ponto obrigatório de uso público. A investigação buscará analisar o comportamento de usuários e comerciantes. A pesquisa será efetivada por intermédio da identificação com fotografias, mapeamento digital e outros meios que permitam a efetiva localização e caracterização dos equipamentos. Será realizada pesquisa com os administradores das galerias, os comerciantes nelas instalados com o objetivo de identificar interesses, gostos, objetivos, motivos e outros dados relevantes que possam orientar o uso mais adequado das galerias.


SALVAMENTO ARQUEOLÓGICO DO PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO PELOTENSE: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A CULTURA MATERIAL

Autor(es): ALVES, Aluísio Gomes; CERQUEIRA, Fábio Vergara
Apresentador: Aluísio Gomes Alves
Orientador: Prof. Dr. Fábio Vergara Cerqueira
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Departamento de História e Antropologia
Órgão Financiador: CNPq

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SANTA THEREZA: UMA CHARQUEADA MODERNA NO CONTEXTO FRONTEIRIÇO BRASIL-URUGUAI

Autor(es): SOARES, F. C. ; MILDER, S. E. S
Apresentador: Fernanda Codevilla Soares
Orientador: Saul Eduardo Seiguer Milder
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Santa Maria/Historia
Órgão Financiador: Nenhum

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TRABALHO COLABORATIVO ENTRE PROFESSORES E SEUS REFLEXOS NOS ALUNOS

Autor(es): Barros, R.R., Vellozo, K.B.
Apresentador: Raquel Rosado Barros
Orientador: Magda Floriana Damiani
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Fundamentos da Educação
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
Este sub-projeto faz parte da pesquisa “Trabalho colaborativo em educação: desenvolvimento e benefícios”, cujo objetivo é estudar a gênese e as vantagens advindas de uma cultura escolar colaborativa, em que há compartilhamento de dificuldades e decisões por parte da comunidade escolar. Professores têm sido acostumados a trabalhar de maneira individual e a possibilidade de desenvolverem atividades compartilhadas, em geral, não é enfatizada ou valorizada nas escolas. Pesquisas realizadas em diversos países mostram que as escolas em que existem culturas colaborativas obtém mais sucesso em termos de manter seus alunos e em possibilitar que eles tenham um bom rendimento (CREESE, NORWICH E DANIELS, 1998, PARRILLA E DANIELS, 1998, PASSOS, 1999, MOYSÉS, 1997, DAMIANI, 1998). O subprojeto visa a identificar as percepções e avaliações de 87 alunos - de quartas e quintas séries de uma escola pública de Ensino Fundamental da rede de Pelotas/RS – a respeito de sua escola. Essa escola foi selecionada por apresentar cultura colaborativa entre seus professores. Os alunos foram solicitados a descrever sua escola por meio de uma carta fictícia a outro aluno, também fictício, que morasse em outro lugar. As redações, escritas sob orientação das professoras dos alunos foram analisadas por meio de análise temática (MINAYO, 1993), que revelou as seguintes percepções: que a escola é boa; que os professores são bons, ajudam e ensinam muitas coisas, coisas novas; que há uma boa relação entre professores, funcionários e alunos; que a escola oferece uma variedade de projetos extra-curriculares nos quais alunos e o restante da comunidade podem participar. Os achados desta investigação corroboram os de outra pesquisa (do mesmo projeto) que visou a estudar as percepções e avaliações da comunidade em relação à mesma escola. Os dados indicam que há uma relação entre trabalho colaborativo e desempenho escolar.


UM PASSEIO SOBRE POLÍTICA E O INCONSILHÁVEL CONSENSO: UMA RELEITURA DE PLATÃO

Autor(es): Jucenir Garcia da Rocha
Apresentador: Jucenir Garcia da Rocha
Orientador: Antônio Henique Nogueira
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Filosofia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
UM PASSEIO SOBRE POLÍTICA E O INCONCILIÁVEL CONSENSO: UMA RELEITURA DE PLATÃO Este trabalho é o produto de uma disciplina eletiva do Curso de Filosofia, intitulada “A Política na obra de Platão”. Trata-se de um exercício filosófico apartir de definições no âmbito da política, seu tratamento sobre formas de poder, distinções em relação a outras áreas do conhecimento; principalmente a moral, bem como as separações e intersecções existentes entre Filosofia Política, Ciência Política e Prática Política numa leitura contemporânea. Tudo isto é aplicado a uma releitura de Platão. A metodologia foi fruto de discussões de temas políticos; reunindo materiais das mesmas, da participação em seminário de Filosofia Política em Platão e de pesquisa bibliográfica. Também hà uma busca em recuperar o princípio de valoração como pressuposto ético na pesquisa científica e uma descrição do modo como Platão (filósofo grego) distingue as formas de governo no declínio histórico. Por fim, é questionada a solução consensual proposta por Platão para ser aplicada em uma sociedade onde hà antagonismos de classes.


VIDA E MEMORIA NAS RUINAS DE UM SALADEIRO

Autor(es): VOLKMER, M. S.; MILDER, S. E. S.
Apresentador: Marcia Solange Volkmer
Orientador: Saul Eduardo Seiguer Milder
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Santa Maria/Laboratorio de Estudos e Pesquisas Arqueologicas
Órgão Financiador: Outros

Resumo:


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“GÊNERO MASCULINO NA EDUCAÇÃO”

Autor(es): MATOS, M. V.; FERREIRA, M. O. V.
Apresentador: Marcele Volcan de Matos
Orientador: Márcia Ondina Vieira Ferreira
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Ensino
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
Mostrarei os resultados obtidos acerca do sub-projeto de pesquisa “Gênero masculino na educação”, que teve como objetivo principal fazer um levantamento de produções existentes a respeito do gênero masculino na educação, sistematizando as principais contribuições encontradas com a intenção de subsidiar futuros trabalhos sobre o tema. Este estudo se justifica tendo em vista que os estudos sobre mulher e educação, especialmente mulher e profissão docente, têm ocupado grande parte da produção sobre relações de gênero em nossa área de conhecimento e atuação, em detrimento da produção semelhante sobre a condição masculina, ainda que seja preciso dizer que a produção global sobre gênero e educação é pequena. Para realizar a pesquisa fiz uma delimitação do campo de pesquisa. Selecionei publicações fundamentalmente em virtude da proximidade com o tema de investigação, nas seguintes fontes: CD-Room “Anped 25 anos”, que apresenta resumos dos trabalhos apresentados nas Reuniões Anuais da Anped (Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Educação) no período de 1995-2002 ; Revista Estudos Feministas 2001-2002; Revista Educação e Sociedade 1997-2002 ; Revista Educação e Realidade 1997-2002; Revista Educação e Pesquisa 1999-2002 e Cadernos de Pesquisa 1998-2001. Como resultados pode-se dizer que de todos os trabalhos analisados foram encontrados somente dois que tratavam do tema gênero masculino na educação. Em outros dois trabalhos encontrou-se o tema gênero masculino, mas estes não estavam ligados à educação. Também, percebeu-se que a grande parte dos trabalhos que tratam sobre gênero, abordam somente o papel da mulher. Cabe dizer que o sub-projeto “Gênero masculino na educação” está vinculado ao projeto de pesquisa “Docência e relações de gênero: participação de mulheres e homens no CPERS/SINDICATO”, que vem sendo realizado no âmbito do Grupo de Pesquisa “Processo de Trabalho Docente”, vinculado ao Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq.