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XII Congresso de Iniciação Científica

Ciências Biológicas - Resumos

MACROINVERTEBRADOS BENTÔNICOS COMO BIOINDICADORES DE QUALIDADE DE ÁGUA NA BARRAGEM SANTA BÁRBARA – PELOTAS – RS NO PERÍODO DE OUTONO - INVERNO

Autor(es): Rizzolo, J.A.; Da Rosa, N. G.; Piedras, S. R. N.; Isoldi L. A.
Apresentador: Joana Antunez Rizzolo
Orientador: Sérgio Renato Noguez Piedras
Instituição/Departamento: UCPEL/Escola de Educação
Órgão Financiador: Outros

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A CONFECÇÃO DE MODELOS DIDÁTICOS E SUA UTILIZAÇÃO NO ENSINO DE ZOOLOGIA E PALEONTOLOGIA.

Autor(es): Téo Veiga de Oliveira, Patrícia Quintana Langone, Eduardo Madruga Rickes, José Eduardo Figueiredo Dornelles
Apresentador: Téo Veiga de Oliveira
Orientador: José Eduardo Figueiredo Dornelles
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Departamento de Zoologia e Genética
Órgão Financiador: FAPERGS

Resumo:


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A OSTEOLOGIA NO MUSEU CARLOS RITTER: UMA FERRAMENTA PARA O APRENDIZADO EM BIOLOGIA.

Autor(es): Téo Veiga de Oliveira, Patrícia Quintana Langone, Eduardo Madruga Rickes, José Eduardo Figueiredo Dornelles
Apresentador: Téo Veiga de Oliveira
Orientador: José Eduardo Figueiredo Dornelles
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Departamento de Zoologia e Genética
Órgão Financiador: FAPERGS

Resumo:


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ACLIMATIZAÇÃO E CULTIVO DE SCINDAPSUS PICTUS EM DIFERENTES SUBSTRATOS

Autor(es): Donini, L.P.; Ferreira-Moura, I.; Guisso, A.P.; Souza, J. A.; Pereira, J.M.; Viégas, J.
Apresentador: LORENA PASTORINI DONINI
Orientador: JUDITH VIÉGAS
Instituição/Departamento: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS/ZOOLOGIA E GENÉTICA
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
Uma planta crescida in vitro, geralmente, não é capaz de sobreviver quando colocada, diretamente, nas condições ambientais ex vitro. É necessário aclimatizá-la, gradualmente, assegurando sua sobrevivência, até que se desenvolvam novas folhas mais adaptadas às condições ambientais externas. Objetivou-se avaliar a capacidade de aclimatização e posterior cultivo ex vitro, em diferentes substratos, de Scindapsus pictus, planta ornamental, da família Araceae, conhecida popularmente por jibóia. Em câmara de crescimento, foram abertos os frascos com as plantas regeneradas in vitro. Após 72 horas, as plantas tiveram suas raízes lavadas em água corrente, sendo transplantadas para vasos com vermiculita umedecida. Após uma semana, foram transferidas para vasos contendo os substratos previamente autoclavados: terra+areia(TA), terra+areia+turfa(TAT), terra+areia+xaxim(TAX), terra+areia+esfagno(TAE) e terra +areia+casca de arroz carbonizada(TAC). O material, mantido sob luz artificial (9 horas/dia), foi avaliado semanalmente durante 8 semanas, quanto ao número de folhas/planta (NF) e altura de planta (AP). O experimento fatorial AxB (A=substratos e B=avaliações), foi delineado em blocos casualizados, com 5 repetições. A unidade experimental constou de 1 planta/vaso. Verificou-se que S. pictus suporta bem a passagem do ambiente in vitro para o ex vitro. Pela análise da variação verificou-se que, para NF, houve diferenças altamente significativas entre os substratos, o que não ocorreu para AP. O desdobramento das médias, pelo teste de Duncan, para a variável NF, mostrou que os substratos TAE e TA foram estatisticamente superiores aos substratos TAX e TAT, não diferindo de TAC. Recomenda-se o substrato TAC, para cultivo de S. pictus, pois é um substrato composto por casca de arroz carbonizada, que é rejeito do processamento do arroz, não sendo derivado de uma espécie em perigo de extinção, como o xaxim, nem obtido por processo extrativista, como o esfagno, a turfa e o próprio xaxim.


ACÚMULO DE PROTEÍNAS FOLIARES EM FUNÇÃO DA ADUBAÇÃO FOLIAR E RADICULAR DE NITROGÊNIO EM PLANTAS DE MILHO

Autor(es): Deuner, S.; Ferreira, L. S.; Kerber, R. S.; Badinelli, P. G.; Nascimento, R. do.
Apresentador: Sidnei Deuner
Orientador: Ronaldo do Nascimento
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Depto de Botânica
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:


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ALTERAÇÕES METABÓLICAS ASSOCIADAS AO EXERCÍCIO FÍSICO CONTÍNUO DE NATAÇÃO DECORRENTES DO AUMENTO DO TEOR DE CARBOIDRATOS SIMPLES NA DIETA DE ROEDORES.

Autor(es): Kalb, A. C.; Del Luca, G. F.; Nobre, C. P.; Dumith, S. C.; Obelar, K. R.; Rombaldi, A. J.
Apresentador: Ana Cristina Kalb
Orientador: Airton José Rombaldi
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Escola Superior de Educação Física
Órgão Financiador: Outros

Resumo:
Os efeitos da ingestão de carboidratos, gorduras e proteínas antes, durante e após os exercícios físicos têm sido estudados por fisiologistas há muitas décadas. A importância desses nutrientes está baseada na hipótese de que eles são os principais substratos a proporcionarem energia para atividades intensas de longa duração, sendo relativamente pequenas as reservas de carboidratos (CHO) no organismo. Logo, este estudo almeja investigar as alterações metabólicas associadas ao exercício físico contínuo de natação decorrentes do aumento no teor de carboidratos simples na dieta de roedores. Com esse intuito, empregar-se-á dietas com diferentes teores de glicídios em ratas da raça Wistar submetidas à exercício físico. Para tal, serão utilizadas 64 ratas divididas aleatoriamente em 4 grupos: exercitados com dieta normoglicídica, exercitados com dieta hiperglicídica, sedentários com dieta normoglicídica e sedentários com dieta hiperglicídica. O CHO (sacarose) será adicionado à agua de acordo com o conteúdo previamente determinado, e o exercício consistirá de uma hora de natação com sobrecarga equivalente a 5-8% do peso corporal de cada rata. Serão analisados ainda o perfil lipídico, as concentrações de glicose e de ácidos graxos livres (AGL) plasmáticos, além dos níveis totais de lipídios e de glicogênio nos músculos sóleo e gastrocnêmio. O presente trabalho será desenvolvido no Laboratório de FIsiologia e Bioquímica da Escola Superior de Educação Física vinculada à Universidade Federal de Pelotas (LABIFEX/ESEF/UFPEL) entre os anos 2003 e 2004.


ALTERAÇÕES METABÓLICAS EM JUNDIÁS (RHAMDIA QUELEN) ALIMENTADOS COM DIETAS CONTENDO AFLATOXINAS.

Autor(es): 1Fonseca, 1M.B., Menezes, C.C., 1Vieira, V.L.P.; 1Gioda, C.R.; 1Salbego, J.; 1Pretto, A.; 1Crestani, M.; 1Glusczak,L.; 2Lazzari, R., 2Lopes, P.R.S., 2Radunz, J.R. 1Depto. de Química, CCNE e 2Depto. de Zootecnia, CCS, UFSM, Santa Maria, RS.
Apresentador: Milene Fonseca e Charlene Menezes
Orientador: Vânia Lúcia Pimentel Vieira
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Santa Maria/Departamento de Química
Órgão Financiador: Outros

Resumo:
ALTERAÇÕES METABÓLICAS EM JUNDIÁS (Rhamdia quelen) ALIMENTADOS COM DIETAS CONTENDO AFLATOXINAS. 1Fonseca, 1M.B., Menezes, C.C., 1Vieira, V.L.P.; 1Gioda, C.R.; 1Salbego, J.; 1Pretto, A.; 1Crestani, M.; 1Glusczak,L.; 2Lazzari, R., 2Lopes, P.R.S., 2Radunz, J.R. 1Depto. de Química, CCNE e 2Depto. de Zootecnia, CCS, UFSM, Santa Maria, RS. Introdução: As micotoxinas são substâncias produzidas por fungos de vários gêneros com a capacidade de formar substâncias químicas tóxicas. Estes fungos crescem em produtos agrícolas antes ou depois da colheita, podendo chegar até meios aquáticos e atingir organismos não – alvo. Objetivos: O presente trabalho teve como objetivo avaliar as respostas metabólicas e hematológicas de jundiás expostos à diferentes concentrações de aflatoxinas em sua dieta. Metódos e Resultados: Os peixes foram submetidos por 45 dias a uma alimentação contendo as seguintes concentrações: 0,0 (controle), 30, 60, e 120 ppb de aflatoxina por Kg de ração. No período de exposição foram avaliados diariamente os parâmetros de qualidade de água: oxigênio, temperatura, pH, amônia, nitrito, dureza e alcalinidade. Após o período experimental, realizou-se a coleta de sangue, obtendo-se o plasma. Os tecidos (fígado e músculo) foram removidos para as análises metabólicas. Concentração em ppb de aflatoxina/Kg de ração Glicogênio Lactato Fígado Controle 88.40 ± 6.79 7.06 ± 0.72 30 117.87 ± 1.89 4.60 ± 0.38* 60 119.62 ± 3.38* 12.22 ± 0.67 120 197.87 ± 7.23* 9.31 ± 0.94 Músculo Controle 8.23 ± 0.51 13.93 ± 0.58 30 10.92 ± 0.50 9.48 ± 0.73 60 12.27 ± 1.11 11.60 ± 0.48 120 8.40 ± 0.87 21.60 ± 1.12 Conclusões: Os resultados do presente estudo demonstram que dietas contendo diferentes concentrações de aflatoxinas induzem alterações metabólicas nos tecidos. Estes dados podem ocorrer em função de uma mobilização de reservas energéticas para uma possível manutenção glicêmica e metabólica, evidenciando uma provável adaptação dos tecidos à alimentação.


ALTERAÇÕES METABÓLICAS EM PIAVAS (LEPORINUS OBTUSIDENS) EXPOSTAS AO HERBICIDA GLIFOSATO

Autor(es): 1Gioda, C.R., 1Vieira, V.L.P.; 1Salbego, J.; 1Pretto, A.; 2Lazzari, R., Crestani, M., Medeiros, C.C., Fonseca, M.B, Glusczak,L.
Apresentador: Milene Fonseca
Orientador: Vânia Pimentel Vieira
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Santa Maria/Química
Órgão Financiador: Outros

Resumo:
ALTERAÇÕES METABÓLICAS EM PIAVAS (Leporinus obtusidens) EXPOSTAS AO HERBICIDA GLIFOSATO 1Glusczak,L.1Gioda, C.R., 1Vieira, V.L.P.; 1Salbego, J.; 1Pretto, A.; 1Crestani, M., 1Menezes, C.C., 1Fonseca, M.B, 1Depto. de Química, CCNE Santa Maria, RS. Introdução: O herbicida glifosato é utilizado no controle de ervas daninhas aquáticas. Seu uso inadequado pode causar a contaminação da água e provocar a toxicidade de organismos não-alvo, como os peixes. Alterações metabólicas podem indicar respostas do organismo à presença de contaminantes na água. O objetivo desse estudo foi analisar os efeitos da exposição ao herbicida glifosato sobre parâmetros metabólicos em piavas. Metódos e Resultados: Os peixes foram expostos por 96 horas a diferentes concentrações do herbicida glifosato: 3.0, 6.0, 10.0 ou 20.0 mg/L. No fígado e músculo branco foram determinados os níveis de lactato, proteína, amônia (mol/g tecido) e glicogênio (mol de glicose/g tecido). Os resultados foram comparados através da ANOVA e teste de Duncan (média  desvio padrão), n=8, p<0,01 e estão apresentados na tabela: Concentração do herbicida (mg/L) Glicogênio Lactato Amônia Proteína Fígado Controle 87.77 ±1.5 14.22 ±0.1 149.21 ±0.6 0.09 ±0.004 3.0 88.57 ±1.2 8.06 ±0.08* 136.71 ±5.2* 0.106±0.006* 6.0 167.79±1.3* 12.53 ±0.1* 252.50 ±0.5* 0.104±0.003* 10.0 123.36 ±2.6* 15.51 ±0.3 140.62 ±3.3* 0.098 ±0.005 20.0 128.16 ±0.9* 15.43 ±0.04 253.04 ±1.0* 0.098 ±0.004 Músculo Controle 43.91 ±0.9 29.50 ±0.06 138.12 ±0.8 0.102 ±0.001 3.0 18.54 ±0.6* 48.95 ±0.1* 215.54 ±0.7* 0.09 ±0.002 6.0 31.18 ±2.1* 30.24 ±0.1 198.43±11* 0.09 ±0.002 10.0 38.10 ±1.0 31.10 ±0.6 175.54 ±1.1* 0.112 ±0.003* 20.0 37.33 ±0.7 22.0 ±0.6* 247.03 ±4.8* 0.110 ±0.002* Conclusões: Neste estudo as respostas podem representar uma mobilização das reservas energéticas, provavelmente para manutenção da glicemia e do metabolismo dos tecidos. Essas alterações podem evidenciar uma acomodação dos tecidos em resposta à exposição d


ANÁLISE DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA POR CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA DE XANTANAS HIDROLISADAS POR DIFERENTES MÉTODOS

Autor(es): Silva, R. da S. , Menezes,E.W.;Vendruscolo, C. T. , Moreira, A. da S. & Furlan, L.
Apresentador: Roberta da Silva e Silva
Orientador: Claire Tondo Vendruscolo
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Centro de Biotecnologia
Órgão Financiador: Nenhum

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ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DE PRODUTOS LÁCTEOS COMERCIALIZADOS NA CIDADE DE PELOTAS, RS

Autor(es): Armas, R. D. de; Bernardi, E.; Menezes A. M. D.; Ribeiro, G. A.
Apresentador: Rafael Dutra de Armas
Orientador: Gladis Aver Ribeiro
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Microbiologia e Parasitologia
Órgão Financiador: Nenhum

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AS DIATOMÁCEAS EPIPSÂMICAS DO SACO DO LARANJAL :INDICADORAS DA BALNEABILIDADE

Autor(es): Souza,V.F.;Scheffer,L.;Garcia.M.
Apresentador: Vanessa Fonseca de Souza
Orientador: Marinês Garcia
Instituição/Departamento: UFPEL/Botânica
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
As diatomáceas têm sido utilizadas como indicadoras da qualidade da água de ecossistemas aquáticos em geral. Estudos relacionando potencial indicador destas algas ainda são raros no estado em contraste com os diversos trabalhos com índices biológicos construídos para outros continentes. Os autores são unânimes em apontar a necessidade de construção destes índices para cada Bacia relacionando as variáveis geológicas e físico-químicas com as comunidades de diatomáceas do local. No Saco do Laranjal encontramos diversas praias: a Praia do Pontal da Barra (junto ao Canal São Gonçalo); Balneário do Valverde; Balneário do Santo Antônio. Temos também, no Barro Duro, o Balneário dos Prazeres, essa praia é seguida pela região conhecida como Totó. Com o objetivo de estudar as diatomáceas que vivem sobre grãos de areia (diatomáceas epipsâmicas) foram feitos pontos de coleta nas praias acima citadas. Sendo que no Balneário Santo Antônio os pontos de coleta estão em região próxima e afastada à saída do esgoto. As coletas foram realizadas em Fevereiro e de Junho a Agosto de 2003. A análise das lâminas permanentes revelou a presença dos gêneros: Fragilaria sp, Opephora sp, Plagiogramma sp, Catenula adherens sp, Navicula sp, Diploneis sp, Eunotia sp, Achnanthes sp, Amphora sp, Pinnularia sp, Nitzschia sp, Gomphonema sp, Gyrosigma sp, Stauroneis sp, Sellaphora sp, Fallacia sp, Cyclotella sp, Staurosirella sp, Planothidium sp, Cocconeis sp, Lemnicola sp, Cymbella sp, Achnanthidium sp, Synedra sp, Surirella sp. A análise das estações de coleta revelou que a maior diversidade e concentrações algais estão presentes junto à saída do esgoto no Balneário Santo Antônio, por outro lado o menor número de espécies foi encontrado na saída do Arroio Totó. Estes dados sugerem que estas algas podem servir para indicação da qualidade das águas nesta região, porém dados físico- químicos e outros índices biológicos como coliformes devem ser levados a efeito para obtermos resultados mais conclusivos


AVALIAÇÃO DA ARBORIZAÇÃO NA ZONA CENTRAL DE PELOTAS-RS

Autor(es): Oleiro, M.S. e Macias, L.
Apresentador: Márcia Sturbelle Oleiro
Orientador: Leila Macias
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Departamento de Botânica
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A formação e expansão dos núcleos urbanos vêm contribuindo, ao longo dos anos, à modificação das características naturais das paisagens, aumentando os níveis de poluição (aérea, hídrica, sonora, edáfica). Por estas razões, a arborização tornou-se um importante instrumento para a melhoria da qualidade de vida humana nas cidades, sendo inclusive recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), um mínimo de 12m2 de áreas verdes por habitante. Entretanto, Pelotas apresenta um índice de 4,73 m2/habitante (SMUMA, 1987), muito aquém do mínimo recomendado, enquadrando-se no conjunto de cidades brasileiras carentes de arborização. Com o objetivo de avaliar a arborização na zona central de Pelotas, realizaram-se coletas para investigação florística entre outubro de 1999 e novembro de 2001. As plantas foram prensadas e secas para posterior identificação, sendo registradas 65 famílias botânicas, contendo 155 gêneros e 218 espécies. Destas, 60% são exóticas, 19% nativas regionais, 18% nativas não regionais e 3% não identificadas. Além do elevado índice de espécies exóticas, constatou-se o uso repetitivo de algumas espécies (Ligustrum sp, Schinus terebinthifolius Raddi, Lagerstroemia indica L., Platanus sp e Hovenia dulcis Thumb.) e problemas com manutenção, indicando falta de planejamento em paisagismo urbano e de iniciativas para o incremento da arborização em Pelotas.


AVALIAÇÃO DA GENOTOXICIDADE OCUPACIONAL DE TRABALHADORES EM SAPATARIAS NA REGIÃO DE PELOTAS – RS.

Autor(es): Bassan, J.S
Apresentador: Josiana Scherer Bassan
Orientador: Maria da Graça Martino-Roth
Instituição/Departamento: UFPel/Zoologia e Genética
Órgão Financiador: Nenhum

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AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA À FLEXÃO DE RESINAS COMPOSTAS COM DIFERENTES TAMANHOS E QUANTIDADE DE CARGA INORGÂNICA

Autor(es): Zanchi, C. H.; Corrêa, M. B.; Carvalho, R. V.; Rodrigues Junior, S. A.; Demarco, F. F.
Apresentador: César Henrique Zanchi
Orientador: Flávio Fernando Demarco
Instituição/Departamento: Faculdade de Odontologia/Odontologia Restauradora
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Nas últimas décadas, a Odontologia rendeu-se ao surgimento de um material restaurador adesivo: a resina composta. A quantidade de carga inorgânica e seu tamanho em uma resina composta são fatores determinantes de seu comportamento frente a forças mecânicas a ela aplicadas. Devido à recente introdução no mercado de resinas que contêm conflomerados de partículas nanométricas, pouca informação em torno de seus desempenhos estão disponíveis. Assim sendo, o objetivo do presente estudo foi avaliar a resistência à flexão de duas resinas de nanopartículas, comparando-as com duas outras microhíbridas e uma microparticulada. Para tanto, foram confeccionados 12 corpos-de-prova das resinas Supreme (3M/ESPE), Esthet X (Dentsply), Z-250 (3M/ESPE), Charisma (Heraeus Kulzer) e Helio Fill (Vigodent). As barras foram confeccionadas com 25mmX 2mmX 2mm, de acordo com as especificações da ISO 4049, e armazenadas por 7 dias em solução salina à temperatura ambiente para, então, serem submetidas ao teste de flexão por 3 pontos, para o qual foi utilizada uma máquina de ensaio universal Instron 4411 a uma velocidade de 1mm/min. Os dados obtidos foram submetidos à análise estatística utilizando ANOVA e teste de Tukey (5%). Os resultados foram: Z-250 (168,87 MPa ± 15,36) > Esthet X (145,09 MPa ± 13,95) > Charisma (127,39 MPa ± 11,77) > Supreme (119,43 MPa ± 18,68) > Helio Fill (86,32 MPa ± 8,82). A resina microhíbrida Z-250 apresentou o maior valor de resistência à flexão ao passo que a resina microparticulada Helio Fill apresentou o menor. Das resinas de nanopartículas, a Esthet X apresentou maior resistência que a Supreme, assim como também a resina microhíbrida Charisma.


AVALIAÇÃO DO IMPACTO DA ATIVIDADE AGROPECUÁRIA NAS FORMAÇÕES DE PALMARES NO MUNICÍPIO DE SANTA VITÓRIA DO PALMAR - RS.

Autor(es): Nicola,L.B.;Gomes,S.A.;Silveira,M.R.;Andrades,R.G.;Nicola,M.P.
Apresentador: Luciane Becker Nicola
Orientador: Roselaine Gonçalves de Andrades
Instituição/Departamento: Universidade Católica de Pelotas/Ciências Biológicas
Órgão Financiador: Outros

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AVALIAÇÃO IN VITRO DA EFICÁCIA DE EXTRATOS VEGETAIS NO CONTROLE ALTERNATIVO DO CARRAPATO BOOPHILUS MICROPLUS

Autor(es): CUNHA FILHO, N.A. ; Freitas, D.F.; RODRIGUES, A.S.L.; LUCAS, A.S.; Santos, T.R.B.; FARIAS, N.A.R.
Apresentador: Nilton Azrvedo da Cunha Filho
Orientador: Nara Amélia da Rosa Farias
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/MIcrobiologia e Parasitologia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A busca de técnicas alternativas para o controle do carrapato Boophilus microplus vem sendo amplamente estudada. Na crendice popular varias plantas têm sido apontadas como carrapaticidas, mas o conhecimento científico das propriedades pesticidas destas é nulo. O objetivo do trabalho foi verificar, em condições de laboratório, o efeito de extratos de plantas utilizadas pela cultura popular no controle do carrapato B.microplus. Foram escolhidas plantas em comunidades de quatro municípios do Estado do Rio Grande do Sul: Eldorado do Sul, Guaíba, Sete de Setembro e Viamão. As mais citadas, timbó, cinamomo, alho, grimpa de pinheiro, pau amargo, umbu, fumo, carqueja e pessegueiro, e o modo como eram usadas foram escolhidas para o teste “in vitro”. O experimento foi realizado no Laboratório de Parasitologia do Instituto de Biologia, UFPel, onde as plantas foram preparadas conforme a metodologia utilizada pelas comunidades. Teleóginas de B. microplus foram coletadas de bovinos naturalmente infestados, levadas ao laboratório, onde foram preparadas para o teste. Foram formados grupos de 10 teleóginas e imersos em suas respectivas soluções durante cinco minutos e, após, colocados em Placas de Petri identificadas e levadas para estufa climatizada. Larvas da mesma cepa foram incubadas em papel filtro impregnado com as soluções, cada grupo foi constituído de cerca de 100 larvas, que permaneceram em contato com os papéis impregnados, por 24 horas, em estufa. As soluções testadas apresentaram baixos efeitos “in vitro” sobre teleóginas e larvas de B. microplus. O maior índice de eficácia foi da grimpa de pinheiro (10,2%). As larvas expostas à carqueja, timbó, alho e fumo espalharam-se na superfície do papel impregnado indicando um efeito de repelência. Os fitoterápicos indicados pelas comunidades não apresentaram efeito “in vitro” sobre o carrapato B. microplus. No entanto, são necessários testes “in vivo”, com bovinos infestados, para se conhecer o real efeito biocida dos mesmos.


AVIFAUNA REPRESENTATIVA DA ESTAÇÃO ECOLÓGICA DO TAIM, RS: UMA EXPOSIÇÃO TEMÁTICA DO MUSEU CARLOS RITTER

Autor(es): Traversi, G.S.; Dornelles, J. E. F.; Timm, G.
Apresentador: Gabriela Soares Traversi
Orientador: José Eduardo Figueiredo Dornelles
Instituição/Departamento: Instituto de Biologia UFPEL/Zoologia e Genética
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
O objetivo deste estudo é relatar as espécies de aves observadas na saída de campo à Estação Ecológica do taim e representá-la através de uma exposiçào utilizando os exemplares a coleção do Museu Carlos ritter. Otrabalho de campo foi feito na estação Ecológica do taim, uma estreita faixa de terra entre o Oceano Atlântico e a Lagoa mirim, localizada na Planície Costeira Meridional. A área da Estação engloba quatro grandes lagoas: Mirim, Jacaré, Nicola e Mangueira, indo até a faixa litorânea do Oceano Atlântico. O acesso é feito através da BR 471,estrada pan-americana. Os animais foram observados com o uso de binóculo, sendo suas principais características anotadas para posterior confirmação da espécie. A primeira área de observação foi o Banhado do Taim. onde a maioria das espécies avistadas foi encontrada. Num segundo momento, as observações foram feitas em um ambiente de dunas eólicas. Logo em seguida foi realizada uma terceira observação à margem leste da Lagoa Mirim, próximo à vila do Taim. Após a saída, foi realizada a visita ao Museu Carlos Ritter com a finalidade de confirmar as espécies listadas presentes no acervo. Os nomes específicos foram então revisados e atualizados para que posteriormente, dentro das atividades referntes ao Pró-Museu-FAPERGS (Proc. n 01/1461.5), seja realizada uma exposição com a finalidde de ilustrar parte da avifauna representativa da Estação Ecológica do Taim.


BIOLOGIA DE MUSCINA STABULANS (FALLÉN, 1817) EM FUÇÃO DA DENIDADE LARVAL.

Autor(es): Zimmer, C. R.; Krüger, R. F.; Brum, J. G. W.
Apresentador: Cristine Ramos Zimmer
Orientador: João Guilherme Werner Brum
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Microiologia e Paraitologia
Órgão Financiador: FAPERGS

Resumo:


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BIOLOGIA DO PREDADOR OPHYRA ALBUQUERQUEI LOPES (DIPTERA, MUSCIDAE) E SUA CAPACIDADE PREDATÓRIA SOBRE MUSCA DOMESTICA L. (DIPTERA: MUSCIDAE)

Autor(es): Wendt, L.D.; Erthal, S.G.; Krüger, R.F. & Ribeiro, P.B.
Apresentador: LISIANE DILLI WENDT
Orientador: Paulo Bretanha Ribeiro
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Microbiologia e parasitologia
Órgão Financiador: FAPERGS

Resumo:
Em granjas de suínos e aves, estrebarias e lixões urbanos há grande quantidade de material orgânico em decomposição, onde ocorrem densidades elevadas de Musca domestica L., 1758. Nestes ambientes existem predadores que são responsáveis por alta mortalidade deste díptero, entre os quais, destacam-se as larvas de Ophyra Robineau-Desvoidy, 1830. O objetivo deste trabalho é determinar a taxa de predação de Ophyra albuquerquei L., 1985 sobre M. domestica, relacionando-a com parâmetros bionômicos de ambas as espécies. Para isto, adultos são mantidos em gaiolas e alimentados com uma dieta rica em proteínas e água. As larvas são alimentadas com farinha de peixe e serradura em uma proporção de 2:1, e água até tornar o meio pastoso. A capacidade predatória da O. albuquerquei é avaliada confrontando larvas de 1º, 2º e 3º estágios com larvas de 1º e 2º estágios de M. domestica nas proporções de 1:1, 1:4, 1:9,1:19 e 1:39, totalizando duzentas larvas no meio. São realizadas três repetições, sendo acompanhado o período de desenvolvimento das larvas e pupas em cada proporção versus encontro. Constatou-se até o presente momento, a partir de dados preliminares, que a mortalidade de larvas de M. domestica por larvas de O. albuquerquei pode chegar a 100% no encontro L3/L1, na proporção de 1:1. A larva de O. albuquerquei pode predar em média até 10,6 e 22,9 larvas de M. domestica durante o seu desenvolvimento no encontro L3/L1 (1:9) e L3/L2 (1:39), respectivamente. No encontro L1/L1 ocorreu uma baixa viabilidade tanto larval, quanto pupal do predador, provavelmente porque o período de desenvolvimento da presa é muito menor do que o de O. albuquerquei, o que inviabilizou o substrato a ser utilizado pelo predador, tornando esta interação do tipo “competição por recursos”. Pode-se constatar ainda, que quanto maior o tamanho da larva de O. albuquerquei em relação ao tamanho da larva de M. domestica, maior é a sua capacidade predatória, o que está de acordo com o Princípio de Tinbergen.


CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS E MORFOMÉTRICAS COMO INDICADORAS DE DIMORFISMO SEXUAL NO GÊNERO PARAUCHENIPTERUS SP. (PISCES, SILURIFORME)

Autor(es): Tonus, L.; Silva, M.B.; Manzke, V.H.B.
Apresentador: Lisiane Tonus
Orientador: Vitor Hugo Borba Manzke
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/CAVG/UFPEL
Órgão Financiador: Outros

Resumo:
O Penharol (Parauchenipterus sp), peixe da ordem dos siluriformes, tem chamado a atenção de pescadores e pesquisadores da região pela voracidade e prolificidade. Sua presença com recente descrição para a lagoa Mirim, leva a crer que se esteja falando de uma espécie exótica, entretanto existe muito a estudar de sua biologia para esta afirmação. O conhecimento da ictiofauna da lagoa é fundamental considerando-se as questões socioeconômicas envolvidas na pesca profissional ali desenvolvida. O objetivo do trabalho é colaborar com os estudos sobre a biologia e a presença de dimorfismo sexual destes peixes, analisando aspectos da morfometria, morfologia da genitália externa e geral. Para isso utilizou-se a análise dos coeficientes de correlação para quatro parâmetros. Foram realizadas quatro capturas, duas em 2000 e duas 2001, em 4 diferentes pontos da lagoa Mirim. Como arte de pesca foi utilizado 3 espinhéis com 75 anzóis cada. O esforço pesqueiro foi de doze horas noturnas e utilizou-se três diferentes tipos de iscas: minhoca (Eusenia foetida), várias iscas brancas tambica (Acestrorhamphus sp.), lambari (Astyanax sp.), voga (Schizodon sp.) e o camarão marinho (Penaeus paulensis). Os três diferentes tipos de iscas foram distribuídos entre os três espinhéis de maneira ordenada para que cada espinhel apresentasse vinte e cinco anzóis com cada tipo de isca. Nos resultados obtidos, pode-se observar uma baixa correlação entre os parâmetros escolhidos, e genitálias externas bem diferenciadas entre machos e fêmeas. A análise da genitália externa e os coeficientes de correlação são tão marcantes para a identificação de dimorfismo para este gênero, quanto a proeminência cefálica manifestada pelos machos do acará disco (Symphysodon sp) em relação as fêmeas. As co-relações realizadas entre três parâmetros (CF/A, LCRPO e CFND) e a variável sexo, apresentaram coeficiente abaixo de 0,05 indicando dimorfismo sexual o mesmo ocorrendo na visualização da genitália externa.


CARACTERIZAÇÃO DE LEPTOSPIRAS POR SEQUENCIAMENTO DE DNA

Autor(es): Nassi, F.; Seixas, F.K.; Jouglard, S.D.D.; Cunha, C.; Silva, E.F.; Collares, T.; Seyffert, N.; Brod, C.; Dellagostin, O.A.
Apresentador: Fernanda de Lima Nassi
Orientador: Odir Antônio Dellagostin
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Centro de Biotecnologia
Órgão Financiador: CNPq

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CARACTERIZAÇÃO MOLECULAR DE XANTHOMONAS CAMPESTRIS PV. PRUNI PELA TÉCNICA DO RAPD

Autor(es): Macedo, M.R.P., Gandra, E.A.,Tessman C., Vendruscolo C.T.,Silva, W. P.
Apresentador: Marcia Raquel Pegoraro de Macedo
Orientador: Wladimir Padilha da Silva
Instituição/Departamento: UFPel/DCTA
Órgão Financiador: CNPq

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CARACTERIZA~ÇÃO LIMNOLÓGICA DO CANAL SANTA BÁRBARA, PELOTAS-RS

Autor(es): Vignolo, A. M.; Alt, C. C.
Apresentador: Antonio Marcos dos Santos Vignolo
Orientador: Clovis Campos Alt
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Departamento de Zoologia e Genética
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Atendendo a legislação ambiental CONAMA 20/86, efetuou-se uma avaliação limnológica do Canal Santa Bárbara. Este canal pertence à bacia Hidrográfica do Arroio Santa Bárbara, com 83km². Seu curso foi retificado e canalizado em um trecho de 7km à jusante da barragem Santa Bárbara, desaguando no Canal São Gonçalo. Sua largura varia de 2 a 15 metros e a profundidade oscila de 1,5 a 3 metros. Foram estabelecidos seis pontos de coleta ao longo da extensão do canal e realizadas três coletas sazonais: primavera (20/12/02), verão (07/03/03) e outono (09/06/03), utilizando parâmetros fisicos e químicos da água. No caso do Canal Santa Bárbara, os poluentes são originários de esgotos domésticos, despejos industriais eescoamento superficial da área urbana. De acordo com a Resolução CONAMA 20/86, os pontos 1 e 2 foram classificados como Classe 1-águas doces, devido apresentar níveis de oxigênio dissolvido não inferior a 6 mg/l, com exceção de uma coleta no verão. O ponto 3 obteve classificação como Classe 3-águas doces, somente no verão, por apresentar índice de oxigênio dissolvido no limite da legislação de 4 mg/l. Não cumpre as determinações como Classe 4-águas doces na totalidade das coletas nos pontos 3, 4, 5 e 6 na primavera e no verão. Pode ser destinado a navegação, a harmonia paisagística e aos usos menos exigentes. Quanto ao pH os pontos 4, 5, e 6 estiveram fora dos parâmetros estipulados pela legislação no outono. Os pontos 1, 2 e 3 em nenhuma coleta apresentaram valores fora do previsto na Resolução. Mesmo não realizando análise bacteriológica, quanto a balneabilidade o Canal Santa Bárbara apresenta condições impróprias para o banho, o que era possível até a década de 40. Assim a falta de uma política ambiental e de planejamento urbano, bem como a decadência econômica e o êxodo rural transformaram negativamente este novo curso d'água.


CICLO IN VITRO E EX VITRO DO CRISÂNTEMO 'FUNNY PYNK': 1. PREPARO DO EXPLANTE E CALOGÊNESE

Autor(es): Ferreira-Moura, I.; Donini, L.P.; Pereira-Barbosa, L.; Viégas, J.; Ferreira, A.A.F.; Silva, J.B.
Apresentador: Islaine Ferreira-Moura
Orientador: Judith Viégas
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/ UFPel/ZOOLOGIA E GENÉTICA
Órgão Financiador: CAPES

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CICLO IN VITRO E EX VITRO DO CRISÂNTEMO 'FUNNY PYNK': 2. REGENERAÇÃO E ACLIMATIZAÇÃO

Autor(es): Ferreira-Moura, I.; Donini, L.P.; Pereira-Barbosa, L.; Viégas, J.; Ferreira, A.A.F.; Silva, J.B.
Apresentador: Islaine Ferreira-Moura
Orientador: Judith Viégas
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/ UFPel/ZOOLOGIA E GENÉTICA
Órgão Financiador: CAPES

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CLONAGEM E EXPRESSÃO DE GENES DE MYCOPLASMA HYOPNEUMONIAE EM ESCHERICHIA COLI

Autor(es): Michelon, M.*; Cunha, C. W.; Michelon, A.; Dellagostin, O. A.
Apresentador: Marcelo Michelon
Orientador: Odir Antônio Dellagostin
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Centro de Biotecnologia
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
No ano de 2001 foi criada a Rede Sul de Análise de Genomas e Biologia Estrutural (Projeto Genoma Sul) com o objetivo de implantar a infra-estrutura e treinar recursos humanos na área de Genômica nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. O Mycoplasma hyopneumoniae, causador da pneumonia enzoótica suína, foi o primeiro microorganismo escolhido para ser estudado. O Projeto Genoma Sul está organizado em quatro fases: seqüenciamento e anotação do genoma (Fase I); expressão de proteínas micoplásmicas em E. coli (Fase II); desenvolvimento de sistemas de diagnóstico e vacinas (Fase III); e validação dos sistemas de diagnóstico e das vacinas (Fase IV). O presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de otimizar o sistema GatewayTM (Invitrogen) para clonagem e expressão de genes de M. hyopneumonie em E. coli. Este sistema oferece a vantagem de facilitar a clonagem e expressão de genes específicos em larga escala. As proteínas de membrana p16 e p24, cujos genes foram identificados na primeira fase do projeto, foram utilizadas como modelos nos testes. Ambos genes foram amplificados por PCR utilizando primers específicos, nos quais foram incluídas seqüências que permitem a clonagem orientada nos vetores Gateway. Os produtos de PCR foram clonados no vetor pENTR/DTM e, posteriormente transferidos para o vetor de expressão pDEST17TM . A expressão das proteínas foi avaliada por Western Botting utilizando as cepas pLys, DE3 e SI de E. coli BL21. O sistema foi eficiente para a clonagem dos genes, desde que utilizadas células competentes com eficiência de transformação superior a 108 UFC por ug de DNA. Com base nos testes de expressão, foi evidenciado que a mesma é diretamente relacionada com a cepa de BL21 utilizada. Sendo assim, é necessário avaliar o sistema de expressão individualmente para cada proteína a ser estudada.


COLEOPTEROFAUNA ENCONTRADA EM FRAGMENTO DE MATA DE RESTINGA NO MUNICÍPIO DO CAPÃO DO LEÃO, RS.

Autor(es): Pires, S. M.; Bicho, C. L.; Erthal, S. G.
Apresentador: Sabrina Medeiros Pires
Orientador: Carla de Lima Bicho
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Microbiologia e Parasitologia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
O trabalho objetivou realizar o levantamento dos coleópteros constituintes da fauna de solo do Horto Botânico Irmão Teodoro Luis, Capão do Leão, RS. Este fragmento florestal é constituído por mata de restinga arenosa e turfosa. Para a coleta dos besouros foram utilizadas 10 armadilhas do tipo "pitfall" assim distribuídas: 1, 2, 3, 4, e 6, na mata arenosa e 5, 7, 8, 9 e 10, na mata turfosa. A verificação foi realizada, semanalmente, entre agosto de 2001 a maio de 2002. Um total de 19 espécies pertencentes a 11 famílias foram encontradas: Carabidae sp.1, Carabidae sp.2 e Carabidae sp.3; Dytiscidae sp.; Histeridae sp.; Silpha cayennensis Sturn, 1826 (Silphidae); Staphylinidae sp.; Trox gemnigeri (Harold, 1872) (Trogidae); Canthon rutilans var. cyanescens Harold, 1868, C. substriatus Harold, 1868 (Scarabaeidae), Scarabaeidae sp.1, Scarabaeidae sp.2; Conoderus stigmosus (Germar, 1839), Conoderus sp. (Elateridae); Sphaerotus brasiliensis Pic, 1912 (Tenebrionidae), Tenebrionidae sp.; Chrysomelidae sp.; Curculionidae sp.1 e Curculionidae sp.2. Destas, Scarabaeidae sp.1 e Canthon rutilans var. cyanescens somaram 220 espécimens capturados. A família mais abundante foi Scarabaeidae (80,71%), seguida por Carabidae (6,43%) e Trogidae (5,80%). O maior número de espécimens (129) bem como o de espécies (9) foi assinalado em novembro, enquanto que em agosto registrou-se tanto o menor número de espécimens (2) como o de espécies (1). Dos 311 espécimens coletados, 169 foram encontrados na mata arenosa (12 espécies) e 142 (14 espécies), na mata turfosa. Silpha cayennensis, Conoderus sp., Sphaerotus brasiliensis, Tenebrionidae sp., Chrysomelidae sp. e Curculionidae sp.1 ocorreram exclusivamente na mata arenosa, já Carabidae sp.2, Carabidae sp.3, Dytiscidae sp., Histeridae sp., Scarabaeidae sp.2 e Conoderus stigmosus, foram coletadas somente na mata turfosa. A armadilha 4, instalada na região arenosa, foi a que apresentou o maior número de espécimens capturados (105).


COLETAS PRELIMINARES DE HYMENOPTERA NUM REMANESCENTE FLORESTAL DE RESTINGA

Autor(es): Silva, J. B., Krüger, R. F., Ribeiro, P. B.
Apresentador: Juliana Bertolino da Silva
Orientador: Rodrigo Ferreira Krüger
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Microbiologia e Parasitologia
Órgão Financiador: Nenhum

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COMPARAÇÃO DAS TÉCNICAS DE RFLP-IS6110 E SPOLIGOTYPING PARA A DIFERENCIAÇÃO DE LINHAGENS DE MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS

Autor(es): Lima, C.B.; Borsuk, S. & Dellagostin, O.A.
Apresentador: Crislaine Alves Barcellos de Lima
Orientador: Odir Antônio Dellagostin
Instituição/Departamento: universidade Federal de Pelotas/Centro de Biotécnologia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A tuberculose (TB) é a principal causa de morte por doença infecciosa no mundo. A diferenciação de linhagens de Mycobacterium tuberculosis – principal agente causador da TB – através de técnicas moleculares, tem se tornado uma ferramenta importante no estudo, controle e prevenção da doença. No Brasil existem poucos relatos sobre a epidemiologia molecular da TB, e estudos nesta área podem auxiliar na implantação de medidas de controle dessa doença. A técnica de RFLP (Restriction Fragment Length Polymorphism) baseada na variabilidade da seqüência de inserção IS6110 tem sido amplamente utilizada em diversos laboratórios do mundo. Já a técnica de spoligotyping (Spacer Oligonucleotide Typing) é uma metodologia que simultaneamente detecta e identifica bactérias do complexo M. tuberculosis. O presente trabalho tem por objetivo comparar as técnicas de RFLP e Spoligotyping em relação ao seu poder discriminatório através da análise de 71 isolados de M. tuberculosis provenientes de pacientes das cidades de Pelotas e Rio Grande no período de 2000 a 2001. Os isolados quando submetidos à técnica de spoligotyping geraram 12 “clusters”, agrupando 41 cepas. Essas quando tipificadas por RFLP produziram 6 “clusters” agrupando 15 cepas. A análise por RFLP demonstrou um maior poder discriminatório em relação ao Spoligotyping.


CONDIÇÕES DE BALNEABILIDADE NA LAGUNA DOS PATOS - BALNEÁRIO SANTO ANTÔNIO - PELOTAS - RS

Autor(es): Restani, R. G.; Silveira, I. C. A.; Fernández, R. R.
Apresentador: Rosani Gonçalves Restani
Orientador: Tânia Maria da Costa Moraes
Instituição/Departamento: UCPEL/Cîências Biológicas
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
CONDIÇÕES DE BALNEABILIDADE NA LAGUNA DOS PATOS – BALNEÁRIO SANTO ANTÔNIO – PELOTAS – RS Rosani Gonçalves Restani, Isaura Cândida Abelaira Silveira, Ricardo Ramires Fernández; Tânia Maria Dias da Costa Moraes – professora orientadora Universidade Católica de Pelotas – Núcleo de Pesquisas Microbiológicas Balneabilidade é a qualidade das águas destinadas à recreação de contato primário, sendo este entendido como um contato direto com a água como natação e mergulho onde a possibilidade de ingerir quantidades apreciáveis de água é elevada. Para sua avaliação é necessário o estabelecimento de critérios objetivos. Estes critérios são baseados na identificação de indicadores biológicos de poluição para que se possa avaliar se as condições de balneabilidade em um determinado local são favoráveis ou não. Corpos d’água contaminados por esgoto doméstico podem expor, principalmente, crianças e idosos a microorganismos patogênicos desenvolvendo doenças ou infecções após terem nadado em águas contaminadas. O objetivo deste trabalho é quantificar os coliformes totais e fecais presentes nas águas da Laguna dos Patos, especificamente no balneário Santo Antônio durante os meses de julho, agosto, setembro e outubro de 2003. Utilizou-se o método Colilert Quanti-Tray em dois diferentes pontos desta localidade por serem os mais freqüentados, efetuando cinco coletas em cada ponto. De acordo com a análise dos resultados, os pontos analisados apresentaram um valor superior a 2419.2 bact. coliformes totais por 100 ml e 913.9 bact. coliformes fecais por 100 ml, inviabilizando, desta forma, a balneabilidade nesta área e constituindo um relevante problema de saúde pública.


CONDIÇÕES HIGIÊNICO-SANITÁRIAS DE "CACHORRO-QUENTE" NO COMÉRCIO AMBULENTE DE PELOTAS, RS.

Autor(es): Marini, P.; Camacho, N. N.; Luerce, T. D.; Tessmann,C.; Ribeiro, G. A.
Apresentador: Patrícia Marini
Orientador: Gladis Aver Ribeiro
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Microbiologia e Parasitologia
Órgão Financiador: Nenhum

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CONTAGEM DE COLIFORMES TOTAIS E FECAIS EM DIFERENTES MARCAS DE AÇÚCARES E ADOÇANTES LÍQUIDOS COMERCIALIZADOS EM PELOTAS/RS

Autor(es): Camacho, N.N.; Marini, P.; Luerce, T.D.; Ribeiro, G.A.; Tessmann, C.
Apresentador: Natália Neutzling Camacho
Orientador: Cristiane Tessmann
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Departamento de Microbiologia e Parasitologia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:


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CORRELAÇÕES ENTRE A ATIVIDADE MOTORA DO SISTEMA DIGESTÓRIO E MORFOLOGIA DO PLEXO MIENTÉRICO

Autor(es): Guimarães, R. T*; Teixeira, F. B. Vives, P. da S.; Teixeira Filho, A.; Krammer, H-J.
Apresentador: Rodrigo Tedesco Guimarães
Orientador: Althen Teixeira Filho
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Instituto de Biologia
Órgão Financiador: Outros

Resumo:
O Plexo Mientérico (PM), pertencente ao Sistema Nervoso Entérico (SNE), apresenta-se constituído por elementos com uma morfologia característica, qual seja, formado por gânglios de forma e tamanho variados, conectados por feixes de fibras nervosas (FFN) de diferentes comprimentos e espessuras. Posicionado entre as camadas musculares longitudinal e circular da parede do tubo entérico, está sujeito às alterações morfológicas, como distensões e contrações resultantes das atividades motoras deste tubo. Assim sendo, este trabalho busca mostrar a relação entre forma e tamanho destes elementos do PM, com estas atividades desenvolvidas pelo órgão onde estão inseridos. Para tanto, foram fixados estômagos de bovinos e eqüinos mediante distensão e submetidos à técnicas de imunohistoquímica com anticorpo PGP. Assim, nos sacos rumenais, locais com grande distensão, os FFN primários são alongados, comunicando os gânglios de diversas formas e tamanhos. Nos pilares rumenais, onde ocorre fundamentalmente contrações, os FFN são menos alongados e os gânglios estão em maior concentração. No omaso, com pouca distensão, os FFN são bastante grossos e curtos fazendo a comunicação entre gânglios próximos e de grande tamanho. Na região dorsal do estômago do eqüino, local de distensão pela ação de gases oriundos de fermentação, os FFN são espessos e alongados comunicando gânglios de diversas formas e tamanhos, enquanto que, na região ventral, com menos distensão que na dorsal, os FFN são menos alongados e com uma concentração maior de gânglios. Com tais constatações pode-se inferir que o comprimento dos FFN está diretamente relacionado à distensão que o órgão sofre na sua atividade motora. Com respeito ao formato dos gânglios, não se pode estabelecer uma afirmativa segura que exista relação entre a função dos órgãos e a forma ganglionar, tendo em vista a grande variação verificada nos últimos.


CRIOPRESERVAÇÃO DA CARQUEJA GAÚCHA (BACCHARIS RIOGRANDENSIS, ASTERACEAE)

Autor(es): Heiden, G.; Iganci, J.V.R.; Stein, V.; Büttow, M.V.; Vargas, D.P.; Bobrowski, V.L
Apresentador: Gustavo Heiden
Orientador: Vera Lucia Bobrowski
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Zoologia e Genética
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:


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CRIOPRESERVAÇÃP DE CALOS DE SEMENTES DE ARROZ.

Autor(es): da Cruz, H.L.; Dode, L.B.; Bobrowski, V.L.
Apresentador: Helen Lúcia da Cruz
Orientador: Vera Lúcia Bobrowski
Instituição/Departamento: UFPel/Zoologia e genética
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:
A criopreservação é uma técnica que permite manter o germoplasma por vários anos sob temperatura ultra-reduzida, em N líquido a – 196º C ou a – 150º C na fase de vapor. A conservação do material biológico é assegurada na criopreservação, pois nessas temperaturas muito baixas o metabolismo celular fica tão reduzido que a deterioração biológica é paralisada. O objetivo deste estudo foi de avaliar os efeitos da criopreservação na regeneração dos calos de sementes de arroz. Sementes de arroz da cultivar BRS 7 TAIM, foram descascadas e desinfestadas com etanol 70% e hipoclorito 50% para o estabelecimento in vitro. As sementes foram distribuídas em frascos contendo MS com 2,5 mg. L –1 de 2,4D para a indução de calos e mantidos a temperatura de ±25º C no escuro. Após doze dias os calos foram submetidos a criopreservação em N líquido por uma hora, descongelados a 37º C e recolocados no meio de cultivo para proliferação. Utilizou-se cinqüenta calos por tratamento: Testemunha, Testemunha criopreservada, Glicerol 50% e Glicerol 50% criopreservado. A avaliação da proliferação foi realizada aos 30 dias observando-se o tamanho e coloração dos calos. Foi procedida a transferência do material para meio de regeneração MS 1% sacarose, 0,5 mg. L –1 de ANA e 2,0 mg. L –1 de BAP e foram incubados a fotoperíodo de 16 horas. As avaliações foram realizadas aos 30 e 45 dias de incubação, os parâmetros observados foram: crescimento dos calos, número de gemas/calo, número de calos com broto e número de brotos/calo. Na avaliação da fase de proliferação observou-se que os calos do tratamento Testemunha criopreservado oxidaram, no entanto observou-se que na avaliação da regeneração, aos 30 dias, os mesmos apresentaram maior tamanho e número de gemas, e aos 45 dias maior número de brotos que os demais tratamentos. Conclui-se que a técnica de criopreservação pode ser empregada em calos de sementes de arroz, não afetando a qualidade fisiológica.


DESENVOLVIMENTO DE UMA VACINA RECOMBINANTE CONTRA ANAPLASMA MARGINALE BASEADA EM MYCOBACTERIUM BOVIS BCG PASTEUR.

Autor(es): Michelon, A; Lagranha, V.L. *; Michelon, M. ; Argondizzo, A.P. ; Cunha, C.W. ; Dellagostin, O.A.
Apresentador: Valeska Lizzi Lagranha
Orientador: Odir Antonio Dellagostin
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Centro de Biotecnologia
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
Anaplasmose bovina é uma importante doença hemoparasitária, causada pela infecção com a riquétsia Anaplasma marginale, através de sangue contaminado. Após um período de incubação de 20 a 40 dias, ocorre um aumento na riquetsemia, resultando em anemia, perda de peso, aborto e morte. Medidas de controle contra anaplasmose incluem quimioterapia, controle do carrapato e imunização com o agente vivo ou atenuado. Entretanto, as vacinas disponíveis atualmente estão associadas a isoeritrólise neonatal e transmissão de outros patógenos presentes no sangue. Desta forma, é necessário que se desenvolvam estratégias para melhorar a eficiência de imunização contra A. marginale. Em nosso estudo, clonamos o gene msp1α (major surface protein 1α), de A. marginale, em dois vetores de expressão procariótica, pMIP12 e pUS2000. Posteriormente, Mycobacterium bovis BCG Pasteur foi transformada com esses plasmídios e a expressão do antígeno heterólogo foi confirmada pela técnica de Wertern Blot. M. bovis BCG recombinantes foram inoculadas em meio líquido e multiplicadas visando à preparação da vacina. Após isso, aplicou-se 107 bactérias, estimadas em câmara de Petroff-Hausser, por via intraperitoneal, em camundongos machos BALB/c. Coletas de sangue foram realizadas, no plexo retrorbital das cobaias, no dia zero e, após isso, a cada 21 dias. O soro obtido desses animais reconheceu a presença do antígeno Msp1α nativo, através da técnica Western Blot, no dia 42. Esse resultado indica que Msp1α pode ser um potencial candidato à vacina contra anaplasmose bovina. Os próximos trabalhos incluem a análise dos soros através de Western blot e ELISA, bem como a avaliação da resposta imune celular, através da titulação de interferon γ .


DETECÇÃO DE ANTICORPOS ANTI-TOXOCARA CANIS EM CRIANÇAS NA REGIÃO DE PELOTAS, RS

Autor(es): Pepe,M.S., Berne,M.E.A., Scaini, C.J., Brod,C.S., Schoenardie, E.R.,Behling, G.M., Araújo, A.B..
Apresentador: Nome completo
Orientador: Nome completo
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/microbiologia e parasitologia
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
A Larva Migrans Visceral (LMV) é uma enfermidade clínica que acomete o homem, causada por Toxocara sp. , ascarídeo com potencial zoonótico, que geralmente infecta cães e gatos. Crianças são mais freqüentemente infectadas devido ao hábito de brincarem em áreas de lazer, compartilhadas com animais infectados, estando a geofagia e o intenso contato com formas infectantes associados ao aumento do risco de transmissão deste nematódeo. Estudos sobre a contaminação ambiental e de alimentos demonstraram a presença de ovos de Toxocara sp., sugerindo a possibilidade desta doença apresentar resultados significativos na região. Este trabalho objetiva investigar a prevalência de anticorpos anti-T. canis em crianças de 1 a 12 anos. Até o presente foram analisadas 200 amostras de soros de crianças atendidas em hospitais ou laboratórios, na região de Pelotas. Foi realizada a técnica de ELISA indireto para detectar a presença de anticorpos anti-antígenos de excreção e secreção de larvas de T. canis (TES) no soro destes pacientes. Todos os soros foram previamente adsorvidos com antígeno somático de Ascaris lumbricoides. As amostras foram divididas em dois grupos, definindo duas faixas etárias (1-4 e 5-12 anos) de acordo com o início da vida escolar da criança, sendo também investigado seu contato com cães e gatos. Os resultados obtidos até o momento mostram que 32,5% das amostras foram positivas; além disso, pode-se observar uma diferença significativa entre as duas faixas etárias (r=0,01). Relacionando essas faixas etárias com o sexo, pode-se observar diferença significativa entre meninos (r=0,01), entretanto, em meninas, a diferenças entre os grupos etários não apresentou significância (r=0,36). Também, o contato das crianças com cães e gatos não mostrou relação com a positividade ao ELISA. Pode-se concluir que a LMV ocorre em crianças de 1-12 anos na região de Pelotas, RS, sendo a faixa etária de 5-12 anos mais infectada, indicando a contaminação ambiental por Toxocara na região.


DETECÇÃO DE FLORESTAS DE GALERIA NA MICROBACIA DO ARROIO JACAQUÁ (ALEGRETE-RS) COM USO DE TÉCNICAS DE GEOPROCESSAMENTO.

Autor(es): Schinestsck, C. F.; Miura, A. K.; Garrastazú, M. C.; Saraiva, D. D.; Oleiro, M. S.
Apresentador: Camila Fonseca Schinestsck
Orientador: Adalberto Koiti Miura
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:


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DETERMINAÇÃO DE BOLORES E LEVEDURAS EM DOCES CONFEITADOS, COMERCIALIZADOS NA CIDADE DE PELOTAS-RS

Autor(es): Roll, R. J; Ribeiro, G. A; Vendrusculo, C. T
Apresentador: Rutilene Jacondino Roll
Orientador: Claire Tondo Vendrusculo
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Centro de Biotecnologia
Órgão Financiador: Nenhum

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DETERMINAÇÃO DE OXIGÊNIO DISSOLVIDO AO LONGO DO CANAL SÃO GONÇALO

Autor(es): Daniela Dummer Athayde, Elisabete Sell Becker da Silva, Daniela Fençon Cardoso, Sérgio Renato Noguez Piedras, Loraine André Isoldi
Apresentador: Daniela Dummer Athayde
Orientador: Loraine André Isoldi
Instituição/Departamento: Universidade Católica de Pelotas/Escola de Educação - Curso de Química Ambiental
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Durante a estabilização aeróbica da matéria orgânica as bactérias fazem uso do oxigênio em seus processos respiratórios, podendo diminuir sua presença no meio. Dependendo da intensidade com que esse oxigênio é consumido e da taxa de aeração do ambiente, podem vir a morrer diversos seres aquáticos. Caso o oxigênio seja totalmente consumido, têm-se as condições anaeróbicas no meio e a geração de condições redutoras, aumentando a toxicidade de muitas substâncias, que assim tornam-se mais solúveis, biodisponíveis. As concentrações do oxigênio dissolvido decrescem com o aumento da temperatura. As principais fontes de oxigênio na água são os intercâmbios com a atmosfera, a própria água e a produção via fotossíntese. O oxigênio dissolvido é um dos principais parâmetros para controle dos níveis de poluição de águas e é um elemento químico de essencial importância para os seres vivos. Altos valores de oxigênio dissolvido são indicadores de presença de vegetais fotossintéticos e baixos valores indicam a presença de matéria orgânica, provavelmente originada de esgotos. O objetivo deste estudo foi quantificar o oxigênio dissolvido nas águas do Canal São Gonçalo, bem como de seus afluentes. As saídas ocorreram mensalmente, via terrestre, desde a barragem Eclusa até a praia do Laranjal. O procedimento analítico para a medida de oxigênio dissolvido baseia-se em método instrumental, com a utilização de um oxímetro. Foram encontrados os seguintes valores médios, em mg/L: Barragem Eclusa – 5,07; Arroio Fragata – 5,06; Santa Bárbara – 1,12; Pepino – 0,74; Balsa – 6,11; Arroio Pelotas – 4,73; Pontal da Barra (Laranjal) – 5,76 e Trapiche (Laranjal) – 6,36. Verificou-se alguns valores de oxigênio dissolvido abaixo dos padrões, de acordo com a resolução CONAMA no 20, os quais devem ser maiores ou iguais a 6,0 mg.L-1. Através de observações experimentais, conseguiu-se verificar os pontos onde existem maiores influências antrópicas que são no Canal do Santa Bárbara e no Canal do Pepino.


DIATOMÁCEAS DO GENÊRO EUNOTIA DO ECOCAMPING MUNICIPAL DE PELOTAS E SEU POTENCIAL BIOINDICADOR DA QUALIDADE DE ÁGUA

Autor(es): Sheffer,L.;Garcia.M.
Apresentador: Lígia Scheffer
Orientador: Marinês Garcia
Instituição/Departamento: UFPEL/Botânica
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
O gênero Eunotia tem sido encontrado sob várias condições ambientais e em diferentes habitats, porém ocorre em abundância e grande diversidade em águas com pH ácido. Este gênero é indicador da presença de metais pesados, como sais de cobre, através da ocorrência de deformações na forma da valva e alterações no padrão de estriação. No Ecocamping Municipal localizado na região conhecida como Totó, amostras de água têm sido recolhidas mensalmente desde maio de 2003. A variação de pH foi de 5,08 à 5,53, e a variação de condutividade elétrica foi de 160 à 189 µScm-1. As espécies encontradas até o momento foram: Eunotia lunaris (Ehrenberg), Eunotia major (W. SM) RAB, Eunotia flexuosa (Brébisson) Kützing, Eunotia rhomboidea Husted, tendo sido encontradas algumas deformações na forma da valva em espécies ainda não identificadas.


DISPERSÃO LARVAL PÓS-ALIMENTAR DE MUSCA DOMESTICA LINNAEUS, 1758 E MUSCINA STABULANS (FALLÉN, 1817) (DIPTERA, MUSCIDAE)

Autor(es): Erthal, S. M.; Krüger, R. F.; Pires, S. M.
Apresentador: Simone Giehl Erthal
Orientador: Rodrigo Ferreira Krüger
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Microbiologia e Parasitologia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:


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DOSAGEM DE PROTEÍNAS TOTAIS E ALBUMINA PLASMÁTICA DE RATOS QUE CONSUMIRAM CHÁ DE CAVALINHA (EQUISETUM GIGANTEUM)

Autor(es): Treiber, C.A.P., Rocha, A.S.R., Ramos, T.S., Dourado, A.S., Dourado, M.T.
Apresentador: Carla Alice Paixão Treiber
Orientador: Massako T. Dourado
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Bioquímica
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
As plantas medicinais e os produtos fotiterápicos são muitas vezes utilizados de modo indiscriminado pela população, pois afirmam que tais plantas são isentas de efeitos indesejáveis, visto que existe um conceito errôneo afirmando que produtos naturais não causam danos à saúde. Uma das plantas amplamente utilizada é a cavalinha, usada para combater tosses crônicas, hipertensão, afecções articulares, etc. Sendo assim, o presente trabalho visa verificar se o uso indiscriminado de tal vegetal causa danos à saúde e infere nos níveis de proteínas séricas e albumina. Para tanto, foram utilizados 28 ratos da cepa Wistar (com 21 dias de idade) e administrado chás de cavalinha em diferentes concentrações: grupo1-água destilada; grupo2-1g/150ml; grupo3-3g/150ml; grupo4-6g/150ml, o chá foi oferecido em forma de infusões durante 28 dias e após este período os ratos foram sacrificados, sendo feita a análise sanguínea, obtendo-se os seguintes as seguintes médias respectivamente: proteínas totais - 4,6;24,0;3,9 e 4,4; albumina - 2,8;2,5;2,3; e 2,8. Os valores encontrados para proteínas totais estão abaixo dos limites normais quando comparados com a literatura (Mitruka,B.M, 1977) que cita limites de 4,7-8,1g/100ml, valores médios para albumina estão dentro do normal quando comparada com a literatura - 2,7-5,1g/100ml. Podemos concluir que o uso de cavalinha interfere nas taxas de proteínas totais, não alterando as taxas de albumina. Cabe ressaltar a necessidade de maiores repetições para que possamos chegar a um resultado mais confiável.


EFEITO CITOTÓXICO DE EXTRATOS DE POEJO (CUNILA MICROCEPHALA L.) E TANSAGEM (PLANTAGO MAJOR L.) SOBRE CÉLULAS DE CEBOLA

Autor(es): Stein, V.; Vargas, D.P.; Buttow, M., Iganci, J.R.; Heiden, G.; Bobrowski, V.L.
Apresentador: Vanessa Stein
Orientador: Vera Lucia Bobrowski
Instituição/Departamento: UFPel/Zoologia e Genética
Órgão Financiador: Nenhum

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EFEITO DE INFUSÕES DE PATA-DE-VACA E AROEIRA-MANSA SOBRE CÉLULAS MERISTEMÁTICAS DE ALLIUM CEPA.

Autor(es): Büttow, M.V.; Stein, V.; Vargas, D.P.; Heiden, G.; Iganci, J.R.V.; Bobrowski, V.L.
Apresentador: Miriam V. Buttow
Orientador: Vera Lucia Bobrowski
Instituição/Departamento: UFPel/Zoologia e Genética
Órgão Financiador: Nenhum

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EFEITO DO EXTRATO AQUOSO DE ORÉGANO (ORIGANUM VULGARE L.) SOBRE O ÍNDICE MITÓTICO DE CEBOLA (ALLIUM CEPA L.)

Autor(es): Vargas, D. P.; Stein, V.; Buttow, M.; Iganci, J.R.; Heiden, G.; Bobrowski, V.L.
Apresentador: Daiane Peixoto Vargas
Orientador: Vera Lucia Bobrowski
Instituição/Departamento: UFPel/Zoologia e Genética
Órgão Financiador: Nenhum

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EFEITO DO GLICEROL COMO PRÉ-CONDICIONANTE NA CRIOPRESERVAÇÃO DE SEMENTES DE ORIGANUM VULGARE L.

Autor(es): Vargas; D.P.; Rocha, C. L.; Rocha, B.H.G. , Dode, L.B. ; Bobrowski, V.L.
Apresentador: Daiane Peixoto Vargas
Orientador: Vera Lucia Bobrowski
Instituição/Departamento: UFPel/Zoologia e Genética
Órgão Financiador: Nenhum

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EFEITO PRELIMINAR DE DOSES CRESCENTES DE NACL EM SEMENTES DE FEIJOEIRO (PHASEOLUS VULGARIS L.) CV. MACANUDO.

Autor(es): Galina, S.; Mello, R. M. de; Schussler, T. G.; Souza, J. A. de; Abreu, C. M.; Moraes, D. M. de.
Apresentador: Sílvia Galina
Orientador: Dario Munt de Moraes
Instituição/Departamento: UFPel/Botânica
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:
A salinidade é um problema comum para produtividade agrícola em muitas partes do mundo prejudicando a germinação, crescimento e a reprodução das plantas. Sendo a germinação da semente uma das fases mais vulnerável a salinidade. As mudanças induzidas pela salinidade em qualquer uma das características fisiológicas ou anatômicas variam consideravelmente dependendo da espécie, da fase de desenvolvimento, e dos fatores externos. A germinação tem maior sucesso em ambientes livres de sal ou com baixa concentração salina, e há somente poucas halófitas com a habilidade para germinar com salinidade de 30-40 mS cm –1. Os processos de crescimento são particularmente sensíveis ao efeito dos sais, de forma que a taxa de crescimento e a produção de biomassa são bons critérios para a avaliação do grau de estresse e da capacidade da planta de superar o estresse salino. Devido ao efeito do sal na germinação de sementes e posterior desenvolvimento das plantas objetivou-se avaliar seus efeitos na qualidade fisiológica de sementes feijão (Phaseolus vulgaris cv. Macanudo). Para tal, as sementes foram embebidas por 60 minutos em diferentes concentrações de NaCl (zero, 0,5; 1,0; 1,5; 2,0 %). Logo a seguir as sementes foram submetidas ao teste de germinação (TG); primeira contagem da germinação; peso da matéria fresca e seca da parte aérea e raízes. Os resultados preliminares permitem concluir que sementes de feijoeiro cv. Macanudo não foram afetadas pelas diferentes concentrações salinas em relação a sua qualidade, provavelmente em função do tempo de embebição não ter sido suficiente.


EFEITOS DA RADIAÇÃO UVB NO DESENVOLVIMENTO LARVAL DO CARANGUEJO CHASMAGNATHUS GRANULATA DANA, 1851 (CRUSTACEA, DECAPODA, GRAPSIDAE),

Autor(es): Santos, A. L. F.*, Nery, L. E. M. & Trindade, G. S.
Apresentador: Ana Lucia Freitas dos Santos
Orientador: Gilma Santos Trindade
Instituição/Departamento: Fundação Universidade Federal do Rio Grande/Ciências Fisiológicas
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:
Todos os organismos possuem cromóforos endógenos para a radiação ultravioleta (UV). A radiação UVB tem o DNA como alvo preferencial. Este trabalho objetivou verificar a influência da radiação UVB na sobrevivência e duração da fase larval Zoea (Z) do caranguejo C. granulata. As fêmeas ovígeras foram coletadas próximo aos Molhes da Barra (S 32°09’031’’, W 52°06’151’’) em Rio Grande e isoladas em aquários com salinidade 30, temperatura de 251°C e fotoperíodo 12:12. As larvas recém-eclodidas foram transferidas para placas de Petri e mantidas sob as mesmas condições. O alimento, para as larvas, consistiu de algas, rotíferos e Artemia sp. Foram realizados 2 experimentos: o primeiro irradiando, diariamente, apenas as fêmeas ovígeras, a partir do 5 estágio embrionário, e o segundo irradiando as fêmeas ovígeras e as larvas até o final da fase de Zoea. Nos experimentos foi utilizada a dose de 2125mJ.cm-2. Foi utilizado o teste de Kruskall-Wallis para comparação dos tempos de duração de cada estagio larval Z entre os grupos tratado com UVB e o controle. Quando os ovos e as larvas foram irradiados, houve uma intensa mortalidade já nos primeiros dias da fase larval, não havendo passagem do estágio de Z I para Z II. Quando apenas as fêmeas ovígeras foram irradiadas houve também uma queda intensa da sobrevivência na passagem de Z I para Z II, passando de 86% no controle para 18% com UVB. A duração média da fase Z das larvas sobreviventes não foi significativamente diferente do controle, sendo ambas de 17 dias. Entretanto, nenhuma Z que passou para Megalopa atingiu a fase juvenil, diferentemente do controle que apresentou uma taxa de sobrevivência de 15,4%. Pode-se concluir que a UVB interfere no desenvolvimento larval de C. granulata, diminuindo a taxa de sobrevivência, principalmente na passagem do estágio Z I para Z II, tornando as larvas mais suscetíveis à mortalidade mesmo sendo irradiadas apenas no desenvolvimento embrionário. Apoio financeiro: CAPES, CNPq, FINEP


EFEITOS DA RADIAÇÃO UVB NO DESENVOLVIMENTO LARVAL DO CARANGUEJO CHASMAGNATHUS GRANULATA DANA, 1851 (CRUSTACEA, DECAPODA, GRAPSIDAE),

Autor(es): Santos, A. L. F.*, Nery, L. E. M. & Trindade, G. S.
Apresentador: Ana Lucia Freitas dos Santos
Orientador: Gilma Santos Trindade
Instituição/Departamento: Fundação Universidade Federal do Rio Grande/Departamento de Ciências Fisiológicas
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:
Todos os organismos possuem cromóforos endógenos para a radiação ultravioleta (UV). A radiação UVB tem o DNA como alvo preferencial. Este trabalho objetivou verificar a influência da radiação UVB na sobrevivência e duração da fase larval Zoea (Z) do caranguejo C. granulata. As fêmeas ovígeras foram coletadas próximo aos Molhes da Barra (S 32°09’031’’, W 52°06’151’’) em Rio Grande e isoladas em aquários com salinidade 30, temperatura de 251°C e fotoperíodo 12:12. As larvas recém-eclodidas foram transferidas para placas de Petri e mantidas sob as mesmas condições. O alimento, para as larvas, consistiu de algas, rotíferos e Artemia sp. Foram realizados 2 experimentos: o primeiro irradiando, diariamente, apenas as fêmeas ovígeras, a partir do 5 estágio embrionário, e o segundo irradiando as fêmeas ovígeras e as larvas até o final da fase de Zoea. Nos experimentos foi utilizada a dose de 2125mJ.cm-2. Foi utilizado o teste de Kruskall-Wallis para comparação dos tempos de duração de cada estagio larval Z entre os grupos tratado com UVB e o controle. Quando os ovos e as larvas foram irradiados, houve uma intensa mortalidade já nos primeiros dias da fase larval, não havendo passagem do estágio de Z I para Z II. Quando apenas as fêmeas ovígeras foram irradiadas houve também uma queda intensa da sobrevivência na passagem de Z I para Z II, passando de 86% no controle para 18% com UVB. A duração média da fase Z das larvas sobreviventes não foi significativamente diferente do controle, sendo ambas de 17 dias. Entretanto, nenhuma Z que passou para Megalopa atingiu a fase juvenil, diferentemente do controle que apresentou uma taxa de sobrevivência de 15,4%. Pode-se concluir que a UVB interfere no desenvolvimento larval de C. granulata, diminuindo a taxa de sobrevivência, principalmente na passagem do estágio Z I para Z II, tornando as larvas mais suscetíveis à mortalidade mesmo sendo irradiadas apenas no desenvolvimento embrionário. Apoio financeiro: CAPES, CNPq, FINEP


EFEITOS DO HERBICIDA CLOMAZONE SOBRE A ATIVIDADE DA ACETILCOLINESTERASE EM JUNDIÁS (RHAMDIA QUELEN)

Autor(es): 1Crestani, M 1Gioda, C.R., 1Vieira, V.L.P.; 1Salbego, J.; 1Pretto, A.; Menezes, C.C., Fonseca, M.B, Glusczak,L. 1Depto. de Química, CCNE UFSM, Santa Maria, RS.
Apresentador: Charlene Menezes
Orientador: Vânia Pimentel Vieira
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Santa Maria/Química
Órgão Financiador: Outros

Resumo:
EFEITOS DO HERBICIDA CLOMAZONE SOBRE A ATIVIDADE DA ACETILCOLINESTERASE EM JUNDIÁS (Rhamdia quelen) 1Crestani, M 1Gioda, C.R., 1Vieira, V.L.P.; 1Salbego, J.; 1Pretto, A.; Menezes, C.C., Fonseca, M.B, Glusczak,L. 1Depto. de Química, CCNE UFSM, Santa Maria, RS. Introdução: Nos últimos anos, a agricultura vem utilizando grandes quantidades de herbicidas para o controle das pragas. Normalmente, esses produtos são utilizados indiscriminadamente sem os cuidados com os ecossistemas aquáticos. O objetivo do presente estudo foi verificar a inibição da enzima acetilcolinesterase (AChE) provocada pela exposição ao herbicida clomazone e se essa inibição persiste após um período de recuperação em água limpa. Métodos e Resultados: Os peixes foram expostos por 96 horas ao herbicida clomazone (0.5, 1.0 ou 5.0 mg/L) com parâmetros físico-químicos de água controlados. Após 96 horas de exposição ao herbicida, foi analisada a inibição da atividade da enzima AChE no cérebro e músculo de jundiás e sua possível recuperação em água limpa. Os resultados foram comparados através da ANOVA e teste de Tukey-Kramer (média erro padrão) e estão apresentados na tabela: Concentração do Herbicida (mg/L) controle 0,5 1,0 5,0 Período de exposição (96h) Cérebro 20.96 ± 2.15 *16.6 ± 1.6 *15.39 ± 1.5 *11.44 ± 2 Músculo 12.2 2 ± 1.59 *8.57 ± 1.2 *10.75 ± 1.5 *7.98 ± 0.65 Período de recuperação (96h) Cérebro 20.02 ±2.12 *17.71 ± 0.6 *17.14 ± 0.6 *10.94 ± 1.4 Músculo 13.00 ± 1.4 11.75 ± 1.6 11.22 ± 1.05 11.18 ± 1.2 Valores são indicados como média ± SD (n=8). Dados são expressos como µmol/h/mg de proteína *(P<0.05) Conclusões: O presente estudo indicou que a exposição ao herbicida clomazone inibiu a atividade da AChE em ambos tecidos analisados. Essa inibição persistiu no tecido cerebral mesmo após o período de recuperação, indicando que este parâmetro poderia ser utilizado como um biomarcador de toxicidade em jundiás.


ELISA DE BLOQUEIO BASEADO EM ANTICORPOS MONOCLONAIS PARA O DIAGNÓSTICO DE LEPTOSPIROSE

Autor(es): Coutinho, M. L. ; Lüdtke, C. B.; Jouglard, S.D.D.; Moreira, C.N.; Fernandes, C.H.P.; Brod, C.S.; Haake, D. A.; Ko, A.I.; Dellagostin, O. A.;. Aleixo J.A.G
Apresentador: Mariana Loner Coutinho
Orientador: José Antonio Guimarães Aleixo
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Centro de Biotecnologia
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
A leptospirose é uma doença com alta prevalência em países tropicais, especialmente em lugares onde não existem condições de saneamento adequadas como no Brasil. Esta doença se caracteriza por apresentar sintomatologia clínica muito parecida com outras doenças como a dengue ou a gripe. Por isso há a necessidade de testes de diagnósticos precoces, baratos e com alta especificidade e sensibilidade. Este trabalho teve como objetivo a produção de anticorpos monoclonais (Mabs) que reagem com uma proteína somente expressada por leptospiras patogênicas (LipL32), e o seu uso em teste do tipo ELISA de bloqueio para investigar se os epitopos por eles reconhecidos estimulam o sistema imune na infecção humana. Foi utilizada LipL32 recombinante para imunizar camundongos e realizar uma fusão celular. Nesta fusão foram obtidos dois hibridomas secretores de MAbs , um deles da classe IgG2B (1D9) e o outro da classe IgM (1F9). A especificidade dos anticorpos 1D9 e 1F9 foi comprovada em ELISA indireto com sorovares patogênicos e não patogênicos de leptospiras. Apesar de ambos anticorpos terem reagido bem com LipL32 recombinante ou nativa no ELISA indireto, soros humanos utilizados no ELISA de bloqueio foram incapazes de inibir a sua reação com a proteína recombinante. Este resultado sugere que os epitopos reconhecidos pelos Mabs não estimulam o sistema imune, o que torna os dois anticorpos não aplicáveis neste tipo de ELISA. Palavras-chaves: Leptospira, imunoquímica, imunoensaios.


ENZIMAS DIGESTIVAS EM PEIXES COM DIFERENTES HÁBITOS ALIMENTARES

Autor(es): 1Gioda, C.R., 1Vieira, V.L.P.; 1Salbego, J.; 1Pretto, A.; 2Lazzari, R., Crestani, M., Medeiros, C.C., Fonseca, M.B, Glusczak,L.
Apresentador: Alexandra Pretto
Orientador: Vânia Pimentel Vieira
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Santa Maria/Química
Órgão Financiador: Outros

Resumo:
ENZIMAS DIGESTIVAS EM PEIXES COM DIFERENTES HÁBITOS ALIMENTARES 1Gioda, C.R., 1Vieira, V.L.P.; 1Salbego, J.; 1Pretto, A.; 2Lazzari, R., Crestani, M., Medeiros, C.C., Fonseca, M.B, Glusczak,L. 1Depto. de Química, CCNE e 2Depto. de Zootecnia, CCR, UFSM, Santa Maria, RS. Objetivos: As enzimas digestivas tem a importante função de degradar os nutrientes ingeridos. Peixes com diferentes hábitos alimentares apresentam algumas diferenças na expressão das atividades enzimáticas. O objetivo deste estudo foi comparar as atividades digestivo-enzimáticas de jundiás, carpas-capim, piavas e traíras medindo-se as enzimas: amilase, tripsina e quimotripsina Metódos e Resultados: Os peixes foram coletados no setor de piscicultura da UFSM e depois de 48h foram sacrificados para retirada do trato digestório. O intestino foi dividido em 3 partes: denominadas: porção anterior (cécos pilóricos), médio e posterior. Na tabela 1 são mostrados os resultados do intestino anterior e médio. Os resultados foram comparados através da ANOVA teste de Duncan`s (média desvio padrão), n=10 (p<0,05). Tabela 1. Espécies Amilase Quimotripsina Tripsina Anterior Carpa 2,09  0,068* 264,8  26,9* 1,160  0,06* Jundiá 0,502  0,050* 178,1  0,54* 0,242  0,03* Piava 0,928  0,046* 100,5  31,5* 0,221  0,08* Traíra 0,060  0,011* 143,5  22,8* 1,55  0,32* Médio Carpa 2,68  0,164* 449  40,8* 0,642  0,02* Jundiá 0,298  0,060* 137  23,9* 0,102 0,03* Piava 0,755  0,072* 107  13,3* 1,12  0,176 Traíra 0,062  0,013* 118  18,1* 1,29  0,075* **Letras diferentes indicam diferença significativa entre os grupos. Conclusões: A traíra (carnívora) apresentou reduzida atividade de amilase e quimotripsina quando comparada as espécies onívoras e herbívoras. A carpa capim (herbívora), junto com a piava apresentou uma melhor atividade de amilase no intestino. O jundiá apresentou uma boa atividade de protease no estômago e reduzida ativida


ESTABELECIMENTO DA PROPAGAÇÃO IN VITRO DE CAMOMILA ROMANA: MODIFICAÇÃO DO MS E ADIÇÃO DE BAP E ANA

Autor(es): Souza, J.A; Donini, L.P; Guisso, A.P; Viégas, J; Bobrowski, V.L.
Apresentador: Joseane Almeida de Souza
Orientador: Vera Lúcia Bobrowski
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Departamento de Zoologia e Genética
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:


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ESTABELECIMENTO IN VITRO DE ESPINHEIRA-SANTA (MAYTENUS ILICIFOLIA MART.)

Autor(es): Schmitz,D.D1*.; Braga, E.J.B1.; Beduhn, F. A.1; Mariot, M.2
Apresentador: Douglas Damé Shmitz
Orientador: Eugenia Jacira Bolacel Braga
Instituição/Departamento: UFPel/Botânica
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A Espinheira-Santa (Maytenus ilicifolia) é uma planta medicinal comum nas matas ciliares da região sul do Brasil. Sua utilização é comum para o tratamento de problemas gástricos, como úlceras estomacais, dispepsias e outros. Popularmente possui propriedades analgésicas, anti-sépticas e cicatrizantes, e, por esse motivo, sua extração tornou-se abusiva, correndo risco de extinção. Na fase de estabelecimento de uma cultura, o objetivo está centrado na sobrevivência e desenvolvimento dos explantes. Ocorre facilmente a contaminação quando os explantes são obtidos de plantas em pleno campo, por isso o presente trabalho teve como objetivo testar dois diferentes métodos de desinfestação dos explantes e dois diferentes meios de cultura para o desenvolvimento dos mesmos. Sendo assim, segmentos nodais medindo aproximadamente 0,5 cm de comprimento foram retirados da planta matriz e submetidos a dois tratamentos. Em ambos tratamentos os explantes foram, inicialmente, imersos em etanol 70% durante 15 segundos, enxaguados com água destilada estéril e separados em dois grupos de 15 explantes. Para o primeiro grupo utilizou-se hipoclorito de sódio na concentração de 0,5% e para o segundo a concentração de 1%, ambos durante um tempo de 15 segundos. Após estes procedimentos, os explantes foram colocados nos meios apropriados de multiplicação, em tubos de ensaio contendo 30 mL de meio. O meio de cultura básico utilizado para a multiplicação dos explantes foi o MS 1/2 acrescido de 3mg.L-1 de ácido ascórbico, 0,1mg.L-1 de ANA combinados com duas concentrações diferentes de BAP (1mg.L-1 e 2mg.L-1). A concentração de sacarose utilizada foi 30g.L-1 e o pH ajustado para 5,8. Os resultados referentes ao uso de hipoclorito de sódio apontaram que na concentração de 1% houve maior eficiência de desinfestação (85%) em relação a concentração de 0,5% (65%). O melhor aspecto e desenvolvimento dos explantes foi obtido quando utilizou-se 2 mg.L-1 de BAP com 0,1 mg.L-1 de ANA.


ESTUDO DA INFLUÊNCIA DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS E NUTRICIONAIS PARA A INDUÇÃO DE TUBÉRCULOS IN VITRO

Autor(es): Schmitz, D.D.; Trevizol, F.C.; Braga, E.J.B.; Bacarin, M.A.; Bervald, C.M.P.
Apresentador: Douglas Damé Schmitz
Orientador: Eugenia Jacira Bolacel Braga
Instituição/Departamento: UFPel/Botânica
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A batata ( Solanum tuberosum L.) foi introduzida no sul do Brasil por imigrantes europeus no final do século XIX, sendo que esta região responde hoje por, aproximadamente, 40% da produção brasileira. Através da cultura de tecidos é possível a obtenção de microtubérculos, cujas propriedades tornam-lhes ideais para a produção de batata-semente de alta qualidade. O objetivo do presente trabalho foi estudar as condições ambientais e nutricionais favoráveis à formação de microtubérculos após terem sido submetidos a quatro concentrações de sacarose (20, 40, 60 e 80 g.L-1) e três densidades de fluxo luminoso (42, 63 e 98 µmol m-2 s-1), em meio MS. Foi delineado um experimento fatorial 4x3, com seis repetições, sendo cada repetição composta por um frasco contendo seis explantes. Após 40 dias, nessas condições, as plantas foram avaliadas. O melhor aspecto de brotações e o maior número de gemas por planta (10 gemas) foi observado quando se utilizou 20 g.L-1 e 42 µmol m-2 s-1 de fluxo luminoso. O maior número médio de tubérculos por planta foi obtido com 40, 60 e 80 g.L-1 na densidade de fluxo luminoso de 98 µmol m-2 s-1 (1,1 tubérculo/planta). Em relação ao número médio de plantas com tubérculo, foi significante a interação luminosidade x concentração de sacarose, pois à medida que aumentou a luminosidade e a concentração de sacarose, aumentou o número de plantas que tuberizaram. O tratamento com 80 g.L-1 de sacarose foi o que apresentou maiores valores (2,36 plantas) e o tratamento de 20 g.L-1 os menores (0,017 plantas). Observou-se uma razão inversa entre aspecto de brotação e número de gemas por planta em relação ao número médio de tubérculos por planta e número médio de plantas com tubérculo, visto que os tratamentos com melhor aspecto de brotação e maior número de gemas por planta não apresentaram microtubérculos. Portanto, a medida que se aumenta a concentração de sacarose aumenta o número de microtubérculos, mas prejudica o aspecto das brotações.


ESTUDO DA INSTABILIDADE CROMOSSÔMICA E ÍNDICE MITÓTICO EM ARRUDA (RUTA GRAVEOLENS L) CRIOPRESERVADA.

Autor(es): Vinholes, PS; Santos, TCO; Simões, VM; Sebaje, CMZ; Teixeira, FB; Dode, LB;
Apresentador: Taís de Cássia de Oliveira dos Santos
Orientador: Maria da Graça Martino-Roth
Instituição/Departamento: Universidade Católica de Pelotas/Laboratório de Genética
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Técnicas de criopreservação têm sido utilizadas para sementes de inúmeras espécies, como forma de conservar sementes, consequentemente gens, por um longo período de tempo. Para testar o efeito desse tratamento pode ser usado vários indicadores como a estabilidade cromossômica que é a habilidade do genoma de manter sua estrutura e função. Considerou-se instabilidade do genoma quando ocorrem desvios do fenótipo normal, alterações de estrutura do genoma, dano no DNA, aberrações cromossômicas, aneuploidias e poliploidias. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de tratamentos de preservação de sementes de arruda, analisando o índice mitótico (IM); a instabilidade cromossômica, através de anomalias do ciclo mitótico (ACM); a presença de células com micronúcleos (CMN); e a de células binucleadas (CBN). Foi realizado quatro tratamentos (T1-controle, T2-com glicerol, T3-com criopreservação e T4-com glicerol e criopreservação) com quatro repetições (100 sementes) cada um. Aos 14 dias, após a semeadura, as pontas de raiz ( 5 mm) das sementes germinadas foram fixadas em etanol:ácido acético (3:1) por 24h e posteriormente transferidas para etanol 70% (à 4°C). As lâminas foram feitas por esmagamento das raízes e coradas com orceína acética. Foi realizada a avaliação de 5.000 células por tratamento. Obteve-se os seguintes resultados: T1: IM-2,28%, ACM-0,09%, CMN-0,09%, CBN-2,19%; T2: IM-1,6%, ACM-0,02%, CMN-0, CBN-0; T3: IM- 4,6%, ACM-0,18%, CMN-0, CBN-0; T4: IM-9,6%, ACM-0,03%, CMN-0,02%, CBN-0,24%. A análise dos dados através do X2 indicou que T3 e T4 deferiram significativamente (p<0,001) de T1, quanto ao IM, e que T2, T3 e T4, também diferiam entre si (p<0,001). Sendo que T4 foi significativamente superior aos demais tratamentos, inclusive ao T1 (P<0,001) e que T2 significativamente foi inferior aos demais (P<0,001). Os resultados indicam que o tratamento de criopreservação, quando associado ao glicerol, além de ser eficiente, aumenta o índice mitótico.


EXPRESSÃO DE PROTEÍNAS DO VÍRUS DA DIARRÉIA VIRAL BOVINA COM POTENCIAL PARA DIAGNÓSTICO

Autor(es): Cerqueira, G.M.; Bastos, R.G.; Flores, E.F.; Dellagostin, O.A.
Apresentador: Gustavo Maia de Cerqueira
Orientador: Reginaldo Gaspar Bastos
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Centro de Biotecnologia
Órgão Financiador: FAPERGS

Resumo:
O vírus da diarréia viral bovina (BVDV) é membro do gênero pestivirus, família Flaviviridae e infecta bovinos ao redor do mundo causando a doença das mucosas. O BVDV é considerado o agente infeccioso de maior repercussão econômica para a pecuária bovina em países livres de febre aftosa. Esse projeto visa o desenvolvimento de um ELISA competitivo, utilizando antígenos recombinantes, para o diagnóstico sorológico do BVDV. Os antígenos escolhidos foram a proteína não-estrutural NS3 que apresenta função enzimática e é altamente conservada entre as diferentes cepas do BVDV, sendo encontrados anticorpos contra esta proteína, e a proteína E2, que é pouco conservada porém por ser uma glicoproteína do envelope viral e apresentar forte caráter antigênico é considerada outra boa candidata na abordagem deste trabalho. Em uma etapa inicial do projeto, os genes NS3 (cepa NADL) e E2 (cepa Singer) do BVDV foram amplificados por PCR e clonados em vetores plasmidiais do sistema GatewayTM da Invitrogen o qual baseia-se no modelo de recombinação sítio-específica do bacteriófago Lambda para inserir genes em seu plasmídeo de expressão. O gene E2 foi clonado ainda no plasmídeo pQE30 do sistema QiaexpressTM da Quiagen. Ambos vetores fornecem um bom nível de expressão proteica. Neste momento estamos trabalhando na otimização da expressão da proteína NS3, a qual foi detectada pela técnica de Western Blot, apresentando um tamanho de aproximadamente 80 KDa, e em vias de expressão da proteína E2 contida no plasmídeo pQE30, para a qual é esperado um peso molecular de 42-45 KDa. O próximo passo após a expressão das proteínas será testá-las contra um painel de anticorpos monoclonais específicos e contra o soro de bovino contaminado com BVDV. Ambas proteínas expressas em E. coli serão posteriormente purificadas e utilizadas como antígenos recombinantes em um ELISA competitivo para o diagnóstico sorológico do BVDV.


EXPRESSÃO DE PROTEÍNAS RECOMBINANTES DE MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS EM DIFERENTES CEPAS DE E. COLI

Autor(es): Madeira, S. G.; Borsuk, S.; Armôa, G.R.G.; Dellagostin, O.A.
Apresentador: Suzelaine de Goes Madeira
Orientador: Odir Antônio Dellagostin
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Centro de Biotecnologia
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:
A tuberculose (TB) é a principal causa de morte por doença infecciosa no mundo. Apesar do uso da vacinação com BCG, o número de novos casos continua elevado. A pesquisa por antígenos que estão presentes em Mycobacterium tuberculosis e ausentes na cepa vacinal, que pudessem diferenciar entre indivíduos vacinados e infectados permitiriam a detecção e tratamento de pacientes antes do desenvolvimento da doença ativa. O objetivo desse estudo foi otimizar a expressão de dois genes (rv3402 e rv3404) que estão presentes em M. tuberculosis e ausentes em BCG Moreau, a cepa vacinal utilizada no Brasil, em diferentes cepas de E. coli. Ambos os genes foram amplificados por PCR e separadamente clonados no vetor pENTR/D/Topo (Gateway System - Invitrogen). As seqüências codificadoras foram então transferidas para o vetor de expressão pDEST17 e os vetores recombinantes foram usados para transformar diferentes cepas E. coli BL21 (DE3); BL21 (DE3) pLysS; BL21 (DE3) SI. O nível de expressão foi avaliado por SDS-PAGE 12%; a confirmação das proteínas recombinantes se deu por Western blot utilizando anticorpo monoclonal anti-histidina. A cepa de E. coli que melhor expressou ambas proteínas recombinantes foi a BL21 (DE3) pLysS; essa será utilizada para a expressão em larga escala. Ambas as proteínas serão purificadas e usadas em testes diagnósticos para tuberculose.


EXPRESSÃO TRANSIENTE DO ANTÍGENO HBSAG DO VÍRUS DA HEPATITE B EM EXPLANTES DE BATATA

Autor(es): Coutinho, C.M. ; Marchese M.V.; Braga E.J.B., Binsfeld, P.C.
Apresentador: Camila Medeiros Coutinho
Orientador: Pedro Canisio Binsfeld
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Centro de Biotecnologia
Órgão Financiador: Outros

Resumo:
A hepatite B é uma das infecções virais que mais atinge pessoas no mundo. O HBsAg é uma proteína de superfície do vírus da hepatite B que possui ação antigênica e por isso, próprio para a produção de vacina. Plantas são capazes de expressar inúmeros tipos de proteínas recombinantes. O objetivo do presente trabalho foi transferir o HBsAg para explantes de batata (Solanum tuberosum) via Agrobacterium tumefaciens contendo o pG35SHBsAg com o gene de interesse. O plasmídeo possui o cassete de expressão com o promotor 35S do vírus do mosaico da couve-flor, o gene que codifica para o HBsAg, o gene nptII que confere resistência a canamicina e também o gene repórter uidA que codifica para a b-glucoronidase (GUS). Como explante foi utilizado entre-nós de batata cultivar Monalisa. Os entre-nós foram transformados via Agrobacterium tumefaciens pG35SHBsAg e após transformação colocados em meio de co-cultivo sólido a 22°C onde permaneceram durante 48 h. Após este período procedeu-se o ensaio histoquímico para avaliar a expressão transiente do gene repórter uidA no tecido transformado. A enzima b-glucoronidase promove a dimerização oxidativa do substrato X-Glu, formando um precipitado azul que permite a localização da atividade específica do tecido transformado. Como controle deste ensaio, foram utilizados explantes de batata não transformados. A avaliação dos explantes transformados submetidos ao ensaio histoquímico demonstraram elevada eficácia na transformação, sendo que 100% dos explantes apresentaram atividade da b-glucoronidase nos sítios de transformação. A elevada eficácia da expressão transiente obtida através da transformação dos explantes de batata sugere que o cassete de expressão contendo a seqüência gênica do antígeno HBsAg do vírus da hepatite B foi transferido para explantes de batata demonstrando potencial para a produção do antígeno HBsAg em plantas.


FATORES INTERFERENTES NA TRAJETÓRIA ESPORTIVA DO ATLETA DE SUCESSO NO FUTSAL: UM ESTUDO INTRODUTÓRIO

Autor(es): David,C.E.B.; Pereira, F.M.
Apresentador: Carlos Eduardo Barros David
Orientador: Flávio Medeiros Pereira
Instituição/Departamento: UFPel/Educação Física
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
O projeto teve como objetivo geral descrever a trajetória esportiva do atleta gaúcho de sucesso no Futsal do Rio Grande do Sul, analisando os aspectos que influenciaram positivamente em todas as fases de desenvolvimento. Para fins de estudo, dividiu-se a carreira esportiva do atleta em três fases: fase de iniciação, fase de especialização e fase de profissionalização. Foram entrevistados 12 atletas gaúchos das equipes Internacional de Porto Alegre, ACBF de Carlos Barbosa, UCS de Caxias do Sul e Ulbra de Canoas que participaram do maior número de jogos no campeonato estadual e na Liga Nacional em 2000 e concluiu-se que o sucesso esportivo deve-se a um conjunto de fatores associados, destacando-se: o acesso fácil à dependências esportivas e o tipo de treinamento de forma recreativa na fase de iniciação, o treinamento adequado a faixa etária na fase de especialização (ênfase nos fundamentos técnicos nas categorias fraldinha, pré-mirim e mirim e ênfase nos fundamentos táticos nas categorias posteriores), a participação em clubes com boas estruturas, a orientação de bons técnicos e a não existência de cobrança de resultados por parte de técnicos e pais na fase de iniciação e especialização (categorias fraldinha, pré-mirim e mirim) e a preparação para saber lidar com a cobrança nas demais fases, o pequeno número de lesões e de desistências do esporte no decorrer da carreira esportiva, o apoio familiar em todas as fases de desenvolvimento, o bom relacionamento com seus companheiros de equipe e seus adversários, o alto nível disciplinar, o baixo índice de envolvimento com drogas e bebidas, o bom nível educacional e a boa relação entre esporte / estudo, o entendimento de que as privações da vida social foram importantes para sua carreira esportiva, o interesse, a motivação e o gosto pela prática esportiva além da dedicação e empenho ao Futsal.


FAUNA HELMÍNTICA DE DIDELPHIS ALBIVENTRIS (GAMBÁ) NO MUNICÍPIO DE PELOTAS.

Autor(es): MICHELS, G.H; LANGONE, P.Q; PESENTI, T.C; MÜLLER, G; BERNE, M.E.A.
Apresentador: Guilherme Heck Michels
Orientador: Maria Elisabeth Aires Berne
Instituição/Departamento: UFPel/Microbiologia e Parasitologia
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
Gambá é mamífero pertencente à Ordem Marsupialia, Família Didelphidae, Gênero Didelphis, com três espécies descritas: D. albiventris, D. marsupialis e D. virginiana. É animal de hábitos crepusculares e noturnos e de regime alimentar onívoro e oportunista, o que aumenta sua capacidade de sobrevivência. Habita naturalmente matas primárias, secundárias e capões, entre outras áreas arborícolas. No entanto, seu convívio com o homem é cada vez mais estreito devido à elevada sinantropia apresentada pela espécie, o que acarreta riscos de disseminação de zoonoses. Com objetivo de conhecer a fauna parasitária do gambá, foram capturados vinte e um exemplares de Didelphis albiventris (licença IBAMA), os quais foram necropsiados para coleta de endoparasitos. Separaram-se os órgãos e os parasitos encontrados colocados em AFA, para posterior clarificação em lactofenol e montagem entre lâminas e lamínulas visando identificar gênero e espécie. No intestino delgado foram encontrados: Classe Nematoda: Viannaia hamata e Travassostrongylus orloffi; Classe Trematoda: Brachylaema migrans, Rhopalias coronatus e R.. baculifer. No intestino grosso: Classe Nematoda: Cruzia tentaculata e Aspidodera raillieti. Fígado: Classe Nematoda: Gnathostoma sp. Estômago: Classe Nematoda: Turgida turgida. Esôfago, Traquéia e Pulmão: Classe Nematoda: Capillaria spp. Entre os helmintos identificados, Gnathostoma sp. consta na literatura como zoonose, sendo o gambá, portanto, um disseminador em potencial de parasitoses transmissíveis ao homem, representando riscos à saúde pública.


FUNGOS CONTAMINANTES DE SUCO DE LARANJA COMERCIALIZADOS EM PELOTAS, RS.

Autor(es): Santos, J.; Zanandrea, I.; Ribeiro, G.A.
Apresentador: Juliano dos Santos
Orientador: Gládis Aver Ribeiro
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Microbiologia e Parasitologia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
No Brasil, a partir dos anos 90, o surgimento de novas formas de comercialização dos sucos de laranja, bem como os novos hábitos que induzem ao consumo de produtos naturais, fizeram crescer o consumo deste produto no mercado nacional. O suco de laranja é um excelente substrato para bolores e leveduras, cuja presença pode ser evidenciada no exame de sucos recentemente extraídos e de sucos preservados por congelamento. A degradação por leveduras é a causa mais comum da deterioração de sucos de frutas devido à sua elevada tolerância aos ácidos. Alguns bolores são importantes agentes fitopatogênicos, podendo também comprometer a qualidade dos produtos derivados de vegetais. Desta forma, o presente trabalho objetivou avaliar a presença de bolores e leveduras, bem como identificar os principais gêneros de bolores presentes em sucos de laranja “in natura” engarrafados e comercializados em Pelotas, RS. A identificação dos bolores foi realizada de acordo com BARNETT e HUNTER (1972). Foi verificada a presença de bolores e leveduras em 100% das 30 amostras analisadas, sendo que 60% (18) delas apresentavam contagem acima dos valores permitidos pelo Ministério da Saúde. Os principais gêneros de identificados foram Pennicilium (76,6%), Rhizopus (16,6%), Mucor (4,2%) e Alternaria (2,6%). Dessa forma, se fazem necessárias melhores práticas de higiene na produção dos sucos de laranja a fim de se evitar ou reduzir a contaminação por esses microrganismos.


GERMINAÇÃO DE CATTLEYA INTERMEDIA EM MEIOS DE CULTURA ALTERNATIVOS

Autor(es): Bosenbecker, V. K.; Brahm, R. U, Gomes, J. C. C.; Viégas, J.; Osório, V. A.
Apresentador: Veridiana Krolow Bosenbecker
Orientador: João Carlos Costa Gomes
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/UFPel/
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:
A Clatteya intermedia é a espécie de orquídea mais importante da região sul do RS, mas está ameaçada de extinção, devido à ação predatória do homem. Suas sementes possuem somente o embrião, sem reserva nutritiva, por isso, quando a cápsula abre, as sementes precisam cair num local com condições ideais para a germinação. Na natureza, as micorrizas, encontradas em suas raízes, transformam água e detritos em elementos nutritivos, possibilitando a germinação das sementes. O armazenamento das cápsulas e a germinação in vitro permitem grande aproveitamento das sementes em qualquer época do ano. Esta técnica pode contribuir para repovoar locais que sofreram depredações, salvar da extinção espécies ameaçadas e obter mudas para produtores. Os produtos utilizados nos meios de cultura possuem um valor elevado. A utilização de produtos alternativos, como frutas e legumes, no meio de germinação, permite grande economia, tornando viável esta técnica para um maior número de pessoas. Objetivou-se avaliar a germinação de Cattleya intermedia em diferentes meios de cultura alternativos, elaborados com frutas e legumes. As sementes foram colocadas em frascos com 30mL de meio de cultura (50g de tomate + 50g de mamão + 50g de banana + 100mL de água de coco + 10g de ágar + 2g de carvão ativado + água q.s.p.1L), pH 5,0. Os tratamentos diferiram nas concentrações de açúcar (10, 20 e 30g) e do fertilizante Dimyâ (0, 2 e 4mL), totalizando 9 tratamentos. Os frascos foram incubados a 25±2oC, com fotoperíodo de 16h, por 90 dias. O experimento fatorial, em blocos casualizados, teve 5 repetições/tratamento. Avaliou-se a germinação por área (1cm2): 0=sem germinação, 1=até 305 sementes germinadas, 2=até 610 sementes germinadas e 3=acima de 610 sementes germinadas. Freqüência superior de germinação foi obtida na ausência do fertilizante, assim como na menor concentração de açúcar. A ausência de fertilizante e a baixa concentração de açúcar diminuem os custos dos meios de cultivo para C. Intermédia.


GERMINAÇÃO DE ESPOROS DE ADIANTUM PSEUDO-TINCTUM HIERON (PTERIDACEAE) SOB DIFERENTES TIPOS DE LUMINOSIDADE

Autor(es): Iganci, J.R.V.; Heiden, G.; Stein, V.C.; Büttow, M.V.; Vargas, D.P.; Bobrowski, V.L.
Apresentador: João Ricardo Vieira Iganci
Orientador: Vera Lucia Bobrowski
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Zoologia e Genética
Órgão Financiador: Nenhum

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GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE ARRUDA (RUTA GRAVEOLENS L.) POR INFLUÊNCIA DE DIFERENTES LUZES

Autor(es): Zepka, A. P. S.; Oliveira, I. V. G.
Apresentador: Ana Paula dos Santos Zepka
Orientador: Iára Valquide Gomes de Oliveira
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Zoologia e Genética
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A arruda pertence à família Rutaceae, e é uma planta perene, subarbustiva e aromática. Medicinal, é muito utilizada como antiespasmódica, antiinflamatória, emenagoga, carminativa e no tratamento de pediculose; contra-indicada na gravidez por ser considerada abortiva. Em função do seu plantio ser feito em sementeiras em solo adequado, o objetivo dete trabalho foi avaliar o desenvolvimento de sementes de arruda submetidas a diversas condições luminosas, controladas em incubação no laboratório. As sementes foram distribuídas em quatro repetições de cinqüenta unidades cada, em GERBOX com papel germiteste, em BOD a 20o C e fotoperíodo de 8h/16h e submetidas às condições luminosas: branca, vermelha e escuro. Foram realizadas duas contagens, a primeira ao sétimo e a segunda ao vigésimo oitavo dias. No sétimo dia, observou-se que sob luz branca, 66% das sementes germinaram, luz vermelha 55% e escuro 55,5%; já no vigésimo oitavo dia, sob luz branca 50% das sementes germinaram, luz vermelha 38,9% e escuro 34,8%. Com estes resultados, sugere-se que Ruta graveolens L não é uma espécie fotodependente, pois tanto na presença quanto na ausência de luz, as sementes germinaram.


GERMINAÇÃO IN VITRO DE CAMOMILA ALEMÃ (MATRICARIA CHAMOMILLA L.)

Autor(es): Souza, J.A; Donini, L.P; Viégas, J; Rocha, B.H.G; Bobrowski, V.L.
Apresentador: Joseane Almeida de Souza
Orientador: Vera Lúcia Bobrowski
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Departamento de Zoologia e Genética
Órgão Financiador: CAPES

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ICTIOSE CONGÊNITA: RELATO DE CASO

Autor(es): SANTOS, T.L.; PEREIRA, T.O.; LISBÔA, L.H.; BRITES, P.C.; MACHADO,D.T.M.
Apresentador: Taiana Linhares dos Santos
Orientador: Patrícia Chaves Brites
Instituição/Departamento: Universidade Luterana do Brasil/Biologia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A Ictiose é uma anomalia congênita hereditária, de transmissão autossômica recessiva. Caracteriza-se por um distúrbio na queratinização da epiderme, gerando um acúmulo de células mortas na camada externa da epiderme, deixando a pele seca, com presença de escamação. O uso de emolientes é indicado associado a queratolíticos, além de tratamento via oral com vitamina A e hormonioterapia. Relata-se o caso de um neonato, prematuro, sexo feminino, pais não consangüíneos, sendo portadora de ictiose lamelar com sangramento e eritrodermia. Acompanhada durante dois meses, observou-se uma evolução satisfatória das lesões após o tratamento. Permanecendo com escamação na região palmar e plantar. Observou-se crescimento de hemangioma de tamanho médio no lábio superior. Há relatos de problemas de pele em uma tia paterna da criança. Devido ao diagnóstico rápido pode-se proporcionar uma eficácia no tratamento, aliviando assim os sintomas. Salienta-se a necessidade de aconselhamento genético para compreender o curso da doença, as condutas disponíveis e verificar o risco de recorrência. Considerando-se que esta patologia tem uma incidência rara de 1/300 000, salienta-se a importância do conhecimento de suas manifestações e a forma de tratar o problema, proporcionando ao portador uma completa adaptação ao meio visando obter uma boa qualidade de vida.


IDENTIFICAÇÃO DE STAPHYLOCOCCUS AUREUS, S. INTERMEDIUS E S. HYICUS ATRAVÉS SEQÜÊNCIAS DOS GENES COA E NUC

Autor(es): Macedo, M. R. P.; Gandra, E. A.; Silva, J. A.; Araújo, M. R.; Mata, M. M.; Silva, W. P.
Apresentador: Marcia Raquel Pegoraro de Macedo
Orientador: Wladimir Padilha da Silva
Instituição/Departamento: UFPel/DCTA
Órgão Financiador: CNPq

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IMPLANTAÇÃO DO BANCO DE GERMOPLASMA DE CUCURBITACEAE NA EMBRAPA CLIMA TEMPERADO

Autor(es): Heiden, G.; Sinigaglia, C.; Choer, E.; Castro, C. M.; Barbieri, R. L.
Apresentador: Gustavo Heiden
Orientador: Rosa Lía Barbieri
Instituição/Departamento: Embrapa/Embrapa Clima Temperado
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
A Família Cucurbitaceae compreende cerca de 118 gêneros e 825 espécies, com uma distribuição predominantemente tropical, e mais de 90% das espécies localizadas na África, América Latina e Ásia. Aproximadamente nove gêneros e 30 destas espécies são utilizadas com fins econômicos, destacando-se as abóboras (Cucurbita), buchas (Luffa), porongos e cabaças (Lagenaria), chuchu (Sechium edule), melancias (Citrullus), melões e pepinos (Cucumis). Na região Sul do Brasil, onde a agricultura familiar mostra-se expressiva, muitas destas espécies vêm sendo cultivadas por várias gerações sob a forma de variedades crioulas (landraces), estando adaptadas ao ambiente da região. Apesar disto muito desta variabilidade vem sendo perdida devido ao abandono do cultivo ou substituição de variedades locais por cultivares comerciais. Com o objetivo de preservar germoplasma desta família, tendo em vista oferecer suporte a programas de melhoramento genético, a Embrapa Clima Temperado está implantando um banco de germoplasma de Cucurbitaceae cultivadas na região Sul. As sementes estão sendo obtidas através de expedições de coleta, onde junto com as sementes são obtidos dados relativos às características da planta, doador, local de coleta, entre outros. As sementes são armazenadas em câmara fria sob temperatura de 4ºC, até serem cultivadas em campo, quando ocorre a determinação da espécie, caracterização morfológica e multiplicação do material. Até o momento, o banco de germoplasma possui 173 acessos provenientes dos Estados do Rio Grande do Sul e Paraná. Destes 66,5% são abóboras e morangas, 9,9% melões, 8,1% melancias, 7% porongos, 5,8% buchas e 2,9% pepinos. Os acessos já determinados (12,14% do total), encontram-se distribuídos em oito espécies: Citrullus lanatus, Cucumis melo, Cucumis sativus, Cucurbita maxima, Cucurbita moschata, Cucurbita pepo, Lagenaria vulgaris e Luffa cylindrica.


IMPORTÂNCIA DA BIOSSEGURANÇA PARA PESQUISA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

Autor(es): Luerce, T.D.; Cassana, F.; Michelon, M.; Binsfeld, P.C.
Apresentador: Tessália Diniz Luerce
Orientador: Pedro Canisio Binsfeld
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Centro de Biotecnologia
Órgão Financiador: Nenhum

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INDUÇÃO DE CALOGÊNESE EM ARÁCEAS ORNAMENTAIS

Autor(es): Guisso, A.P.; Ferreira-Moura, I.; Souza, J.A.; Donini, L.P.; Pereira, J.M.; Viégas, J.
Apresentador: Ana Paula Guisso
Orientador: Judith Viégas
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Zoologia e Genética
Órgão Financiador: FAPERGS

Resumo:


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INFLUÊNCIA DA CRIOPRESERVAÇÃO NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE MANJERICÃO

Autor(es): Rocha, C. L.1*; Vargas; D.P.1; Rocha, B.H.G. 1, Dode, L.B. 2; Bobrowski, V.L.1 .
Apresentador: Carla Lima Rocha
Orientador: Vera Bobrowski
Instituição/Departamento: UFPEL/Zoologia e Genética
Órgão Financiador: Nenhum

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INFLUÊNCIA DE FERTILIZANTES NO DESENVOLVIMENTO DE ORQUÍDEAS "IN VITRO" EM MEIOS DE CULTURA ALTERNATIVOS

Autor(es): Brahm, R. U; Bosenbecker, V. K.; Gomes, J. C. C.; Viégas, J.; Osório, V. A.
Apresentador: Rafael Ucker Brahm
Orientador: João Carlos Costa Gomes
Instituição/Departamento: Universidade Católica de Pelotas/
Órgão Financiador: FAPERGS

Resumo:
As técnicas de micropropagação e semeadura in vitro de orquídeas eram, até pouco tempo, muito onerosas, pois restritas aos sofisticados laboratórios de biotecnologia. Hoje, estas técnicas podem ser realizadas com equipamentos simples e de baixo custo, em laboratórios caseiros, utilizando materiais alternativos facilmente disponíveis. Um dos fatores que contribui diretamente para o custo destas técnicas é a composição dos meios de cultura, cujos componentes podem ser substituídos, em muitos casos, por frutas, legumes e açúcar de uso doméstico. Por sua beleza rara e alto valor comercial, as orquídeas tornaram-se um produto de muita procura, contribuindo para a espoliação da biodiversidade, pois, assim como seus hospedeiros naturais, as orquídeas têm sido alvo de coletas ilegais, colocando em risco muitas orquídeas nativas. Procurando tornar as técnicas de multiplicação in vitro de orquídeas mais acessíveis e viáveis para um maior número de pessoas, objetivou-se avaliar o desenvolvimento de plântulas dos gêneros Cattleya, Pleurothallis e Schomburgkia em diferentes meios de cultura alternativos. As plântulas, germinadas in vitro, com ± 3mm de altura e 2 folhas, foram colocadas em frascos com 30mL de meio de cultura (50g de tomate + 50g de mamão + 50g de banana + 100mL de água de coco + 20g de açúcar + 10g de ágar + 2g de carvão ativado + água q.s.p. 1L) adicionado de 3mL.L-1 e 5mL.L-1 dos fertilizantes Vitaplanâ e Dimyâ, preparados conforme indicado, pH 5,6. Os frascos, com 5 plântulas, foram incubados a 25±2oC, fotoperíodo de 16h, por 90 dias. Avaliou-se a altura das plântulas e o no de folhas em experimento fatorial, em blocos casualizados, com 5 repetições/tratamento. O desdobramento das médias, pelo teste de Duncan, mostraram que Cattleya indica preferência por baixas concentrações de ambos fertilizantes; Pleurothallis desenvolve-se bem na presença de ambas concentrações de Dimyâ e Schomburgkia apresenta bom crescimento em ambas concentrações de ambos fertilizantes.


INIBIÇÃO DA ADESÃO IN VITRO DE ESCHERICHIA COLI E68 A RECEPTORES PRESENTES NO MUCO INTESTINAL DE LEITÕES RECÉM-NASCIDOS

Autor(es): Michelon, A.; Michelon, M.; Simionatto, S.; Conceição, F.R.; Vaz, E.K.; Dellagostin, O.A.
Apresentador: Andre Michelon
Orientador: Odir Dellagostin
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Centro de Biotecnologia
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:


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LEVANTAMENTO DE FUNGOS MACROSCÓPICOS NA REGIÃO DE PELOTAS - RS

Autor(es): Gameiro, P. H.; Armas, R. D.; Bernardi, E.; Nascimento, J. S.
Apresentador: Paula Hauber Gameiro
Orientador: José Soares do Nascimento
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Microbiologia e Parasitologia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:


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MICROAMBIENTE E TIPO DE SUBSTRATO NA ACLIMATAÇÃO DE UMA ORQUÍDEA NATIVA (CATTLEYA INTERMEDIA) CULTIVADA IN VITRO

Autor(es): Beduhn, F.A.; Braga, E.J.B.; Schmitz, D.D.; Erig, A.C.; Schuch, M.W.; Sinkoc, A.L.
Apresentador: Flávia Ângelo Beduhn
Orientador: Eugenia Jacira Bolacel Braga
Instituição/Departamento: UFPel/Botânica
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:
Cattleya intermedia é uma orquídea epifítica tropical, e sua propagação é naturalmente realizada através de sementes. Estudos têm relatado que a propagação in vitro de orquídeas pode ser realizada, mostrando-se como uma técnica simples e de resultados promissores para a maioria das espécies. Após a multiplicação e o enraizamento in vitro, a etapa seguinte é o transplantio, que envolve a transferência da planta da condição in vitro para a ex vitro, submetendo-a, a uma fase de aclimatação e endurecimento. O objetivo deste trabalho foi determinar o recipiente (microambiente) e o tipo de substrato que favoreçam a aclimatação de orquídeas cultivadas in vitro. Os tratamentos constituíram-se de dois recipientes (microambientes) de aclimatação (garrafas transparentes de 2L. tipo Pet e bandeja alveolada de isopor coberta com plástico transparente) e de quatro diferentes substratos (fibra de coco, sabugo de milho picado, casca de eucalipto picada e Plantmax). Após transplantadas, as plantas foram mantidas em sala de crescimento com 16 horas de fotoperíodo, temperatura de 25 ± 2ºC e densidade de fluxo de fótons do período de luz de 42µmol.m-2.s-1. Aos 30 dias após o transplantio, avaliou-se a percentagem de sobrevivência, o número, o comprimento e o peso fresco das raízes. Para nenhuma das variáveis houve diferença entre os recipientes (microambientes) utilizados. Em relação aos substratos, o Plantmax proporcionou os piores resultados para todas as variáveis analisadas. As percentagens de sobrevivência com a fibra de coco, o sabugo de milho picado e a casca de eucalipto picada, foram de 99,35%, 99,34% e 97,49%, respectivamente, enquanto que com o Plantmax a sobrevivência foi de apenas 2,51%. A partir dos resultados obtidos concluiu-se que, tanto as garrafas tipo Pet como a bandeja alveolada, podem ser utilizadas para a aclimatação; e o Plantmax não é recomendada para a aclimatação das plantas de orquídea cultivadas in vitro, em vista da baixa sobrevivência obtida.


MICRODUREZA DE RESINAS COMPOSTAS DIFERENTES QUANTO AO CONTEÚDO E TAMANHO DA CARGA INORGÂNICA

Autor(es): Zanchi, C. H.; Corrêa, M. B.; Carvalho, R. V.; Rodrigues Junior, S. A.; Demarco, F. F.
Apresentador: Marcos Corrêa Britto Corrêa
Orientador: Flávio Fernando Demarco
Instituição/Departamento: Faculdade de Odontologia/Odontologia Restauradora
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:
Os contínuos avanços nas pesquisas em torno da resina composta a tem popularizado ainda mais como material restaurador. Esses avanços incluem modificações na quantidade, composição, tamanho, e forma das cargas inorgânicas, que por sua vez, são determinantes do desempenho físico e mecânico das resinas. Recentemente verificou-se a introdução no mercado de resinas cuja carga inorgânica é composta por conglomerados de partículas de tamanho nanométrico. Como a informação existente em torno desses materiais ainda é escassa, o propósito do presente estudo foi avaliar a microdureza de duas resinas de nanopartículas (Esthet-X – Dentsply e Supreme - 3M/ESPE) em comparação com a de duas resinas microhíbridas ou “universais” (Z-250 - 3M/ESPE e Charisma Heraeus Kulzer). Assim, moldes metálicos com canaletas laterais de 4mm de extensão em direção ao seu centro, simulando a profundidade, foram utilizados para confecção dos corpos-de-prova. A resina foi inserida e fotopolimerizada em incremento único. Os corpos-de-prova foram armazenados durante 7 dias em solução salina a 37o C, após os quais, três endentações de 50g por 30s foram feitas em cada um dos milímetros, empregando um microdurômetro Miniload Hardness Tester (Ernst Leitz). Os dados foram submetidos à análise de variância, complementada pelo teste de Tukey (5%). Verificou-se diferença significativa entre todos os milímetros, reduzindo a dureza à medida que se aumentou a profundidade. As resinas nanopartículadas apresentaram desempenhos díspares entre si, tendo a Esthet-X se comportado melhor. A resina Z-250 apresentou a maior dureza dentre todas as resinas testadas. A resina Supreme mostrou a menor dureza, enquanto a outra resina microhíbrida (Charisma) obteve desempenho intermediário. A microdureza é apenas um teste mecânico existente para avaliar materiais restauradores, sugerindo a necessidade de estudos complementares para a verificação de uma provável performance clínica desses novos materiais.


MONITORAMENTO DOS NASCIMENTOS NO HCB DE CACHOEIRA DO SUL

Autor(es): Chaves, S.R.; Torres, P.; Santos, T.L.; Machado, D.T.; Brites, P.C.
Apresentador: Paula Torres
Orientador: Patrícia Chaves Brites
Instituição/Departamento: Universidade Luterana do Brasil/Biologia
Órgão Financiador: Outros

Resumo:
O período gestacional está compreendido entre 38 a 40 semanas, são vários fatores que podem influenciar o crescimento e desenvolvimento fetal, fatores genéticos ou ambientais como tabagismo, drogas sociais e ilícitas, doenças infecto-contagiosas, remédios, substâncias químicas entre outras. Se o embrião ou o feto receber os substratos necessários para crescer e produzir energia suficiente, esses terão um bom desenvolvimento e nascerão com ótimas condições de sobrevivência. O objetivo desse trabalho foi monitorizar os nascimentos hospitalares ocorridos na maternidade do HCB de Cachoeira do Sul. Num período de 26 de maio a 30 de setembro de 2003 houve 306 nascimentos, o mês de agosto foi mais freqüente com 37,3% dos nascimentos. Houve 3 abortos, um natimorto, e dos recém-nascidos vivos 151 eram do sexo masculino e 152 do sexo feminino. Sobre a idade materna 63,7% tinham idade entre 21 35 anos. Sobre o peso 82% pesaram entre 2500 g 3999 g. Sobre o tamanho 39,2% recém-nascidos mediram 47 a 49 cm, 39,5% 50 a 52 cm e 14,4 % menos que 47 cm. Sobre o Perímetro cefálico (PC) 38,6% tiveram medidas entre 36 a 38 cm e 28,4% entre 39 a 41 cm. Sobre o Perímetro Torácico (PT) 40,5% tiveram medidas entre 32 a 34 cm e 19,6% entre 35 a 37 cm. O APGAR ao 1º minuto com pontuação entre 7 a 10 foi em 78,1% dos recém-nascidos. O APGAR ao 5º minuto entre 7 a 10 foi em 83,7%. Com esses resultados concluiu-se que o maior índice de nascimento foi no mês de agosto, que as mães em idade reprodutiva foram as mais freqüentes, que o peso, a estatura, o PC e o PT estiveram, em sua maioria, conforme a média da população. O APGAR ao 1º e 5º minuto foi o ideal na maioria dos recém-nascidos. Observa-se uma a baixa incidência de abortos e natimortos, e um alto índice de recém-nascidos com características semelhantes à média da população. Isso se deve a uma melhora da assistência pré-natal e ao controle das doenças infecto-contagiosas diminuindo assim os casos da mortalidade infantil.


MORFOLOGIA DOS CLOROPLASTOS DE DIATOMÁCEAS COMO UMA FERRAMENTA PARA ESTUDOS ECOLÓGICOS

Autor(es): Côrrea,L.B.;Garcia,M.
Apresentador: Lauís Brisolara Côrrea
Orientador: Marinês Garcia
Instituição/Departamento: UFPEL/Botânica
Órgão Financiador: FAPERGS

Resumo:
Atualmente vários pesquisadores da área de diatomáceas tem voltado seus trabalhos para a morfologia do cloroplasto e sua importância se deve ao fato de que os estudos ecológicos de microalgas utilizam o microscópio invertido, no qual não é possível avaliar a frústula com sua devida minúcia. O presente trabalho teve como objetivo estudar as espécies do gênero Pinnularia através da morfologia específica do cloroplasto e da frústula. As coletas foram realizadas semanalmente no período de abril a setembro de 2003 nos lagos do campus da UFPel (Capão do Leão).As amostras constituíram-se de espremido de raízes de Salvinia sp e foram fixadas primeiramente com lugol forte e posteriormente com formalina a 4% para tombamento no Herbário-Pel da UFPel.As diatomáceas vivas foram observadas ao microscópio óptico de campo claro e desenhadas com o auxílio de câmara clara.O gênero Pinnularia (Ehrenberg,1843) é muito comum nas amostras e por isto foi eleito para este trabalho. Pinnularia tem sido citado na literatura como uma ferramenta potencial para bioindicação.Foram identificadas 5 espécies de Pinnularia: P. viridis, P. braunii, P. latevittata, P. acrosphaeria e P. gibba , revelaram que a morfologia do cloroplasto é distinta entre as espécies, evidenciando, dessa forma o potencial taxonômico dessas organelas.


MUSCIDAE (DIPTERA: INSECTA) COLETADOS COM PITFALL NO HORTO BOTÂNICO IRMÃO TEODORO LUIS, CAPÃO DO LEÃO, RS.

Autor(es): Pires, S. M.; Krüger, R. F.; Erthal, S. G.
Apresentador: Sabrina Medeiros Pires
Orientador: Rodrigo Ferreira Krüger
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Microbiologia e Parasitologia
Órgão Financiador: Nenhum

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NOVAS ESTRATÉGIAS DE IMUNIZAÇÃO CONTRA LEPTOSPIROSE

Autor(es): Seixas, F.K.; Nassi,F.; Collares, T.; Jouglard,S.D.D.; Dellagostin,O.A.
Apresentador: Fabiana Kömmling Seixas
Orientador: Odir Antônio Dellagostin
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Centro de Biotecnologia
Órgão Financiador: CAPES

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OCORRÊNCIA DE CERCOSPORA SP. EM MAYTENUS ILICIFOLIA MART. EX REISS.

Autor(es): Corrêa, F.; Mariot, M.P.; Barbieri, R.L.; Sinigaglia, C.; Bento, L.H.G.; Couto, M.E.
Apresentador: Fabiano Correa
Orientador: Rosa Lia Barbieri
Instituição/Departamento: Embrapa Clima Temperado/Recursos Genéticos
Órgão Financiador: FAPERGS

Resumo:
Maytenus ilicifolia Mart. ex Reiss., espécie popularmente conhecida como espinheira-santa, apresenta propriedades medicinais contra problemas gástricos. Devido ao risco de extinção, pelo seu intenso extrativismo, esta espécie vem sendo conservada e caracterizada em um banco ativo de germoplasma na Embrapa Clima Temperado. Ainda não foi relatada a ocorrência de doenças na espinheira-santa. Neste sentido, este trabalho tem como objetivo relatar a ocorrência de uma doença fúngica nesta espécie. Em plântulas desenvolvidas em sacos de polietileno preto, com substrato contendo uma mistura de areia, esterco bovino e terra vegetal, na proporcão de 1:1:1, mantidas em casa-de-vegetação, foram observadas manchas de coloração marrom, que, em estágio avançado, apresentavam um centro acinzentado. Folhas apresentando sintomas foram coletadas e encaminhadas para análise no Laboratório de Fitopatologia da Embrapa Clima Temperado. O método utilizado para identificação do fungo constou de observação em microscópio esteroscópio e montagem de lâmina de corte, o qual foi levado ao microscópio óptico. As análises das estruturas do fungo permitiram identificá-lo como Cercospora sp. Foi avaliada, então, a incidência de cercosporiose nos acessos 30 e 91, originários, respectivamente, de Piratini e Farroupilha, num total de 120 plantas por acesso. O acesso 30 apresentou 40,17% de plantas infectadas e o acesso 91, 60,68%. O número médio de folhas com sintomas por planta, nos acessos 30 e 91 foram, respectivamente, 1,12 e 1,44. O número médio de lesões por folha de cada acesso foi de 1,13 e 1,48, respectivamente, para os acessos 30 e 91.


OCORRÊNCIA DE FUNGOS ANEMÓFILOS NA PRAIA DO LARANJAL, PELOTAS, RS

Autor(es): Bernardi, E.; Armas, R. D.; Caldeira, M. F.; Ribeiro, G. A.; Menezes, A. M. D.;Martins, P. R. da S.; Nascimento, J. S.
Apresentador: EDUARDO BERNARDI
Orientador: JOSÉ SOARES DO NASCIMENTO
Instituição/Departamento: INSTITUTO DE BIOLOGIA - UFPel/DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:


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OCORRÊNCIA DE LARVAS DE LUCILIA CUPRINA (WIEDEMANN, 1830) (DIPTERA, CALLIPHORIDAE) CAUSANDO MIÍASE EM BUTORIDES STRIATUS (LINNAEUS, 1758), (CICONIIFORMES, ARDEIDAE) (SOCOZINHO).

Autor(es): Ribeiro, P.B.; Pereira, R.L.; Dornelles, J.E.; D'ávila, R.V.; Coimbra, M.A.
Apresentador: Rafael Leitzke Pereira
Orientador: Paulo Bretanha Ribeiro
Instituição/Departamento: UFPel/Departamento de Microbiologia e Parasitologia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
OCORRÊNCIA DE LARVAS DE Lucilia cuprina (Wiedemann, 1830) (DIPTERA, CALLIPHORIDAE) CAUSANDO MIÍASE EM Butorides striatus (BODDAERT, 1783), (CICONIIFORMES, ARDEIDAE) (Socozinho). PAULO BRETANHA RIBEIRO; RAFAEL LEITZKE PEREIRA; JOSÉ EDUARDO DORNELLES; ROCELE VITÓRIA D’ÁVILA & MARCO ANTÔNIO COIMBRA PALAVRAS-CHAVE: Lucilia cuprina, Calliphoridae, miíase, Butorides striatus Registra-se a primeira ocorrência de Lucilia cuprina (Wiedemann, 1830)como agente de miíase em Butorides striatus (LINNAEUS,1758), (CICONIIFORMES, ARDEIDAE) (Socozinho) no Rio Grande do Sul e talvez no Brasil. O registro foi feito a partir de 27 larvas (02 de 2º estágio e 25 de 3º estágio) retiradas de uma lesão, localizada na perna direita (tibiotarso) da ave. A ave foi encontrada na área urbana do município de Tapes/RS, apresentando lesões necrosadas na asa esquerda e ferimentos na pata direita. A referida ave foi encaminhada a uma clínica veterinária e posteriormente ao NURFS (Núcleo de Reabilitação da Fauna Silvestre/Instituto de Biologia-UFPEL). As lesões foram tratadas e cobertas com curativos, constatando-se após três dias a presença de larvas (miíase). As larvas recolhidas foram inicialmente preservadas em álcool 70º GL e encaminhadas ao Laboratório de Entomologia, no Departamento de Microbiologia e Parasitologia- UFPEL, para identificação. No laboratório o material foi transferido para formol a quente e mantido em formol a 10%. A identificação da espécie foi realizada através de ZUMPT (1965) e GUIMARÃES & PAPAVERO (1999) e depositada na coleção de entomologia do Departamento de Microbiologia e Parasitologia/IB-UFPEL.


OCORRÊNCIA DE TABANIDAE NO EXTREMO SUL DO BRASIL,CAPTURADOS EM ARMADILHA MALAISE

Autor(es): Krolow, T.K,, Krüger, R.F., Ribeiro, P.B.
Apresentador: Tiago Kütter Krolow
Orientador: Paulo Bretanha Ribeiro
Instituição/Departamento: Ufpel/Microbiologia e Parasitologia
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
A família Tabanidae possui um grande número de espécies, cerca de 4200, das quais 993 estão catalogadas na Região Neotropical, agrupadas em 52 gêneros. Os tabanídeos conhecidos popularmente por mutucas, são de grande importância médica e veterinária, pois devido a seu hábito hematófago, são causadores de incômodo e veiculação de patógenos ao homem e animais. O presente estudo tem por objetivo registrar as espécies que ocorrem no extremo sul do Brasil, conhecer a prevalência e a flutuação populacional, bem como, ampliar a coleção de referência e elaborar uma chave dicotômica, para facilitar o diagnóstico das espécies locais. A captura dos tabanídeos será feita com a utilização de armadilhas do “Tipo Malaise”, semanalmente no período de julho de 2002 a junho de 2004, nos municípios de Pelotas, Arroio Grande, Capão do Leão e Morro Redondo. A triagem parcial do material, de julho a novembro de 2002, constatou a captura de 627 tabanídeos, 97,93% foram fêmeas. Constatou-se a presença de oito gêneros, sendo que Tabanus Linnaeus, 1758 representou 82,13% dos espécimens, seguido por Chrysops Meigen, 1800 (5,26%), Poeciloderas Lutz, 1921 (4,30%), Lepiselaga Macquart, 1838 (3,20%), Dichelacera Macquart, 1838 (2,72%), Catachlorops Lutz, 1911 (1,12%), Aconthocera Macquart, 1834 (0,95%) e Fidena Walker, 1850 (0,32%).


OPINÃO DOS MÉDICOS PEDIATRAS DA ZONA SUL-RS SOBRE A DESCONTINUAÇÃO DO USO DA CHUPETA

Autor(es): SANOS,V.S.; SCANAGATTA, L. TORRIANI, D.D.; ROMANO,A.R.; ROSA, T, F.
Apresentador: Lizete Scanagatta
Orientador: Ana Regina Romano
Instituição/Departamento: UFPel/Departamento de Odontologia Social e Preventiva
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A persistência do uso da chupeta pode levar a maloclusões. Com o objetivo de conhecer a opinião dos Médicos Pediatras da Região Sul-RS quanto a orientação do uso da chupeta, foi enviado um questionário semi-estruturado, com carta resposta, para todos Médicos Pediatras cadastrados em Pelotas e cidades vizinhas (120). Retornaram e foram tabulados os dados correspondentes a 33% dos questionários, sendo avaliados, quanto à frequência, no SPSS. Da amostra, 57% eram do sexo feminino, 34% tinham mais de 20 anos de formado e 29% trabalhavam como professores universitários. Todos os profissionais relatam preocupação com o desuso da chupeta, sendo que 6% nem recomendam o seu uso. Os demais recomendam a sua descontinuação em função de problemas psicológicos (9%), respiratórios (6%) e maloclusões (79%). Fatores relacionados à maturidade e fisiologia da criança foram citados em 6% dos casos. Quando avaliado o encaminhamento ao Odontopediatra, o motivo foi a prevenção em 32%, o trabalho multiprofissional (18%), respeito à especialidade (18%), por problema detectado (18%) e 15% não justificaram. Comparando os dados com a identificação da amostra, os que nem recomendavam o uso da chupeta eram professores universitários e tinham mais de 20 anos de formados. Embora os Médicos Pediatras estejam cientes do efeito do uso prolongado da chupeta nas maloclusões e relatem fazer o encaminhamento ao Odontopediatra, não existe consenso sobre o início da descontinuação do uso, mesmo que alguns reconheçam que deva começar a partir dos dois anos de idade.


OTIMIZAÇÃO DOS SISTEMAS DE CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA UTILIZADOS NA CARACTERIZAÇÃO DA XANTANA

Autor(es): Silva, R. da S. , Vendruscolo, C. T. , Moreira, A. da S. & Furlan, L.
Apresentador: Roberta da Silva e Silva
Orientador: Claire Tondo Vendruscolo
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Centro de Biotecnologia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:


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PERFIL DA SÍNDROME DE DOWN NAS INSTITUIÇÕES ESPECIALIZADAS DE CACHOEIRA DO SUL

Autor(es): Torres, P.; Lisbôa, L.H; Chaves, S.R.; Brites, P.C.
Apresentador: Paula Torres
Orientador: Patrícia Chaves Brites
Instituição/Departamento: Universidade Luterana do Brasil/Biologia
Órgão Financiador: Outros

Resumo:
A Síndrome de Down é uma condição genética, reconhecida há mais de um século por John Langdon Down, que constitui uma das causas mais freqüentes de deficiência mental (DM), compreendendo cerca de 18% do total de deficientes mentais em instituições especializadas. Estudos contemporâneos mostram que a maioria dos Down tem um desempenho na faixa de retardo mental entre leve e moderado. O trabalho teve como objetivo verificar o perfil dos portadores de Síndrome de Down que freqüentam as instituições APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) e AFAD (Associação de Familiares e Amigos do Down) de Cachoeira do Sul. Essas instituições trabalham com 135 alunos com necessidades especiais, dentre os quais 25 são portadores de Síndrome de Down. Os dados da pesquisa foram coletados através dos fichários dos alunos matriculados. Dos 25 portadores de Síndrome de Down 2 são afro-descendentes, oito freqüentam a escola regular, 7 possuem o exame do cariótipo, 23 são do sexo masculino e 2 do feminino, 9 encontra-se entre a faixa etária entre 0 a 8 anos. Entre o restante a idade varia de 9 a 44 anos. A idade da mãe predominou na faixa etária entre 21 a 35 anos com 11 mães, 2 entre 16 a 20 anos, 4 entre 36 a 40 anos, e 8 mães com mais de 41. A maioria das mães era multípara, entre a 3º e a 10º gestação, quatro tiveram filho com Down a partir da 7º de gestação. Não havia história de aborto prévio na maioria dos casos. Verificou-se que a maior incidência de nascimentos com Síndrome de Down, predominou em mães acima de 31 anos. Sabe-se que a expectativa de vida é curta, pode-se dizer que cerca de metade das crianças com Síndrome de Down morrem por volta dos 10 anos de idade. A sobrevivência até a idade adulta está se tornando mais freqüente com o melhor tratamento e o desenvolvimento em centros especializados no atendimento a tais crianças.


PESQUISA DE BACTÉRIAS MESÓFILAS E STAPHYLOCOCCUS COAGULASE POSITIVA EM LEITE HUMANO BENEFICIADO EM BANCO DE LEITE DA CIDADE DE RIO GRANDE – RS

Autor(es): Hartwig, D. D.; Ribeiro, G. A.
Apresentador: Daiane Drawanz Hartwig
Orientador: Gladis Aver Ribeiro
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Microbiologia e Parasitologia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Os Bancos de Leite Humano (BLHs) atendem a um público alvo específico, constituído de recém nascidos sem condições para mamar. Para tanto, promovem atividades de coleta, processamento e controle da qualidade do leite humano ordenhado de doadoras saudáveis. Devido às condições de risco destes bebês, é alta a possibilidade de serem acometidos por uma toxinfecção alimentar, portanto, é imprescindível que o produto distribuído pelos BLHs seja de alta qualidade, cumprindo os requisitos de inocuidade e valor nutritivo. O presente trabalho teve como objetivos, avaliar a presença de bactérias mesófilas e de Staphylococcus coagulase positiva em amostras de leite humano coletadas em um banco de leite da cidade de Rio Grande, RS. Foram coletadas 23 amostras, sendo 15 de leite humano não pasteurizado e 13 pasteurizados, ambos armazenados congelados e encaminhados ao Laboratório de Microbiologia do Instituto de Biologia da UFPel, para as análises. Tanto a pesquisa de bactérias mesófilas quanto a de Stahylococcus coagulase positiva, seguiram a metodologia preconizada pelo FDA (1998). Do total de amostras de leite humano pasteurizado analisadas, 23% apresentaram contagem de bactérias mesófilas que oscilaram de 5,6x102 a 9,8x102 UFC/ml, estando portanto acima dos pradrões previstos pela legislação (102 UFC/ml). Já das amostras de leite humano não pasteurizado, em 20% observou-se que a contagem deste tipo de microrganismo ultrapassou os limites permitidos, com contagem que variaram de 3,4x102 a 6,0x102 UFC/ml. No que se refere a pesquisa de Staphylococcus coagulase positiva, em nenhuma das 23 amostras analisadas foi encontrado tal microrganismo. Podemos concluir, portanto, que a contagem elevada de bactérias mesófilas pode possivelmente estar associado a matéria-prima excessivamente contaminada, limpeza, desinfecção e higiene inadequados durante a coleta, bem como condições impróprias de tempo/temperatura, durante o processo de pasteurização e/ou conservação deste alimento.


PIOLHOS DE AVES SILVESTRES DO RIO GRANDE DO SUL

Autor(es): Langone, P. Q.; Michels, G. H.; Pesenti, T. S.; Muller, G.; Brum, J. G. W.
Apresentador: Patrícia Quintana Langone
Orientador: João Guilherme Werner Brum
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Microbiologia e Parasitologia
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
A fauna silvestre é essencial na manutenção do equilíbrio ecológico na natureza, mas ainda é alvo de caçadores inescrupulosos ou de pessoas que utilizam-se da captura de animais para comercializa-los. Desde 1998, a UFPel implantou, em parceria com o IBAMA e a PATRAM (Patrulha Ambiental) da Brigada Militar, o Núcleo de Reabilitação da Fauna Silvestre. Das aves que chegaram ao Núcleo coletou-se piolhos de tachã (Chauna torquata), gavião-caramujeiro (Rostrhamus sociabilis), bem-te-vi (Pitangus sulphuratus), biguá (Phalacrocorax brasilianus) e marreca-piadeira (Dendrocygna viduata). Os piolhos foram colocados em álcool 70° G.L. e posteriormente, clarificados em potassa e/ou Creosoto de Faya. Pelas características de genitália do macho, chegou-se à Dicteisia tristis (Amblycera: Menoponidae) no tachã, Colpocephalum turbinatum (Amblycera: Menoponidae) no gavião-caramujeiro e Ricinus arcuatus (Amblycera: Ricinidae) no bem-te-vi. Por outras características que não a genitália, chegou-se à Pectinopygus sp (Ischnocera: Philopteridae) no biguá e Trinoton sp. (Amblycera: Menoponidae) na marreca-piadeira. D tristis foi encontrado parasitando C. Torquata no Paraguai e Argentina; no Brasil, a única referência é sobre Anhima cornuta no Mato Grosso. C. Turbinatum, piolho comum do pombo doméstico (Columba livia), já foi encontrado em 35 espécies de Falconiformes, inclusive em R. sociabilis no Suriname e Cuba. O gênero Ricinus parasita 28 das 70 famílias de Passeriformes e R. arcuatus parasita 10 espécies destes pássaros; sobre P. Sulphuratus foi encontrado na Colômbia e em Trinidad-Tobago. As espécies de Pectinopygus são extremamente hospedeiro-específicas, por isto, a espécie encontrada deve ser P. gyroceras, a única encontrada até hoje sobre P. brasilianus. Já a espécie de Trinoton deve pertencer ao grupo aculeatum, que tem como hospedeiros marrecas do gênero Dendrocygna. Este relato caracteriza a primeira citação da ocorrência destes malófagos parasitando estas aves no RS.


PREPARO DE LÂMINAS FOLIARES DE ARÁCEAS ORNAMENTAIS PARA CULTIVO IN VITRO

Autor(es): Donini, L. P.; Ferreira - Moura, I. ; Souza, J. A. ; Guisso, A. P. ; Pereira, J. M. ,; Viégas,J.
Apresentador: LORENA PASTORINI DONINI
Orientador: JUDITH VIÉGAS
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/ UFPel/ZOOLOGIA E GENÉTICA
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:


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PRESENÇA DE OVOS E LARVAS DE HELMINTOS EM AMOSTRAS DE MORANGOS (FRAGARIA SP) COMERCIALIZADOS EM FEIRAS LIVRES NO MUNICÍPIO DE PELOTAS, RS..

Autor(es): Vargas, D.M.; Krolow, R.C.P.; Morais, N.C.M.; Araújo, A.B.; Behling, G.M.
Apresentador: Denise Moreira Vargas
Orientador: Maria Elisabeth Aires Berne
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Departamento de Microbiologia e Parasitologia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
As parasitoses constituem um grave problema de saúde pública no Brasil e nos demais países em desenvolvimento, apesar de todo o avanço científico e tecnológico disponíveis atualmente. Dentre as doenças parasitárias mais importantes estão as enfermidades intestinais causadas por helmintos e protozoários, cuja transmissão ocorre principalmente pela ingestão de formas parasitárias como ovos, larvas, cistos e oocistos de protozoários, presentes em frutas e hortaliças consumidas “in natura”. O presente estudo objetivou conhecer o nível de contaminação, por ovos e larvas de helmintos, em amostras de morangos comercializadas em feiras livres, no município de Pelotas, RS, nos meses de novembro e dezembro de 2002. Foram colhidas amostras de morangos em dez principais feiras livres e três feiras ecológicas. As amostras foram identificadas para posterior análise. No laboratório as amostras foram processadas através de lavagem dos morangos em solução detergente por 4 horas sob agitação, seguindo-se filtração e sedimentação da solução resultante. Após o material sedimentado foi centrifugado e analisado o sedimento. Os resultados obtidos mostraram que das 52 amostras estudadas, 41 (78,85%) foram positivas, sendo a maior prevalência para larvas de nematódeos de vida livre, presentes em 33 amostras (63,46%), seguido de cistos de protozoários, que foram encontrados em 23 amostras (44,23%) e oocistos de protozoários em 19 amostras (36,54%). Observou-se também a presença de ovos e larvas de Toxocara spp. em 9 amostras (17,31%) e ovos de ácaros em 5 amostras (9,62%). Com base nesses resultados pode-se concluir que existe contaminação nos morangos comercializados em feiras livres de Pelotas, RS, e que a presença de ovos e larvas de helmintos nas amostras analisadas indica a possibilidade de transmissão de doenças parasitárias através da ingestão desta fruta “in natura”, o que representa um risco à saúde pública.


PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS PARA O USO BENÉFICO E SUSTENTÁVEL DE TRANSGÊNICOS

Autor(es): BONOW, J.; BINSFELD, P.C.
Apresentador: Juliane Bonow
Orientador: Nome completo
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Centro de Biotecnologia
Órgão Financiador: Nenhum

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PRODUÇÃO, EXTRAÇÃO E COMPORTAMENTO FRENTE A VARIAÇÃO DO PH DO PIGMENTO SINTETIZADO POR MICROORGANISMO (AA18ROXA)

Autor(es): Mayer, L.; Vendruscolo, C.T.
Apresentador: Laurí Mayer
Orientador: Claire Tondo Vendruscolo
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Centro de Biotecnologia
Órgão Financiador: CNPq

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PROPOSTAS PARA AMPLIAÇÃO DAS ÁREAS ARBORIZADAS NO MUNICÍPIO DE PELOTAS-RS

Autor(es): Oleiro, M.S.; Macias, L.
Apresentador: Márcia Sturbelle Oleiro
Orientador: Leila Macias
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Departamento de Botânica
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
As áreas verdes exercem função importante nos centros urbanos. A criação e ampliação de parques, praças e jardins, além do incremento da arborização de vias e espaços públicos, está diretamente relacionado com o bem estar e qualidade de vida da população. Por meio de um levantamento realizado no período de outubro de 1999 e novembro de 2001, verificou-se vários problemas relativos à arborização na zona central de Pelotas, ressaltando o baixo índice de áreas verdes, pouca diversidade e uso excessivo de espécies exóticas. Com o objetivo de apresentar propostas para aumentar a diversidade e o número de áreas verdes, sugere-se as seguintes medidas: a) revitalização da Praça Cipriano Barcelos e arborização da área de estacionamento do “camelódromo” com Inga uruguensis Hook., para prover sombra, amenizando o efeito do sol. Esta espécie nativa possui boa longevidade, rápido crescimento, boa capacidade de sombreamento e facilidade de produção, sendo produzida no horto municipal; b) nova destinação à quadra vaga em frente ao Colégio Dom João Braga, prevendo sua conversão em praça municipal e arborizando-a com espécies nativas que forneçam frutos comestíveis e bom sombreamento, proporcionando maior lazer à comunidade; c) por fim, uma campanha para estimular a arborização de vias e espaços públicos, bem como quintais e jardins privados.


REABILITAÇÃO DE ANIMAIS SILVESTRES (2002-2003) NA REGIÃO DE PELOTAS-RS

Autor(es): Silva, F.R.; D'Ávila, R.V.; Albano, A.P.N.; Valente, A.L.S.
Apresentador: Fernanda Ribeiro da Silva
Orientador: Ana Luísa Schifino Valente
Instituição/Departamento: UFPel/Instituto de Biologia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Desde 1998, o Núcleo de Reabilitação da Fauna Silvestre (NURFS) junto ao Instituto de Biologia da UFPel tem atendido animais silvestres órfãos, feridos ou oriundos do tráfico ilegal, encaminhados através do IBAMA, Patrulha Ambiental de Pelotas e muitas vezes pela própria comunidade. De julho de 2002 à junho de 2003 foram recebidos e tratados 385 animais. A maioria dos animais são aves (47%, n=180), seguidos por répteis (42%, n=162) e mamíferos (11%, n=43). Dentre as aves chegam com maior frequência aquelas oriundas de apreensões (n=88) e órfãos de Anseriformes, com destaque à Marreca-piadeira, Dendrocygma viduata (n=43), que normalmente chegam em ninhadas. Os traumatismos e outras patologias representam 27,2% dos atendimentos em aves (n=49). Em relação aos répteis, o elevado número deu-se devido um trabalho de triagem, solicitado pelo IBAMA e Prefeitura de Pelotas, em dois lagos públicos da cidade, cujos animais foram encaminhados ao NURFS para quarentena. Estes quelônios representaram 98% das causas de atendimento em répteis. Os atendimentos de mamíferos (n=43) caracterizaram-se principalmente pela chegada de órfãos, entre eles, Gambás-de-orelha-branca, Graxaim-do-campo, Mão-pelada e Zorrilho, totalizando 60,1% dos atendimentos em mamíferos. Destaca-se o atendimento a uma Lontra (Lutra longicaudis), espécie ameaçada de extinção, que foi devolvida à natureza após tratamento. Considerando todos atendimentos realizados neste período, o número de reabilitados (57%) foi superior ao número de óbitos (43%), que ocorreram em diversos momentos do manejo, desde a imediata chegada até a pós-soltura na natureza. A maior mortalidade ocorreu nos órfãos de Marreca-Piadeira, os quais chegaram ainda ninhegos. A reabilitação de animais silvestres é uma atividade onde encontram-se vários obstáculos, como a dificuldade de adaptação dos animais ao cativeiro, adequação de dietas em lactentes e aves muito jovens, e também a presença de predadores naturais em áreas de readaptação.


RESGATE DA SABEDORIA POPULAR SOBRE AS PLANTAS MEDICINAIS UTILIZADAS PELA COMINIDADE N. S. DA CONCEIÇÃO, CANGUÇU, RS

Autor(es): Leitzke, Z.C.S
Apresentador: Zaida Cristina dos Santos Leiltzke
Orientador: Leila Macias
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Botânica
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A Paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Canguçu, RS tem em si integrada, desde 1991, o Projeto Pastoral da Saúde, conduzido por voluntários e destinado a comunidade mais carente. Esse Projeto inclui a produção de medicamentos a partir de plantas (pomadas, xaropes, tinturas) e a sua distribuição. Até a data presente já tem 6000 pessoas cadastradas como beneficiárias e um movimento semanal de mais de 300 atendimentos e distribuição de 1800 frascos de medicamentos. Na sede da Pastoral são manipuladas mais de 100 espécies vegetais. Durante mais de dois anos efetuou-se várias excursões a todos os Distritos que integram a área rural do município de Canguçu, aliando entrevistas com culvivadores e consumidores de plantas medicinais e a coleta de plantas que foram herborizadas, identificadas e incorporadas ao acervo do Herbário PEL. Foram identificadas cento e quarenta e oito (148) espécies, distribuídas em cinqüenta e sete (57) famílias botânicas. Dentre as espécies estudadas, cinqüenta e quatro (54) já são utilizadas pela indústria farmacêutica, comercializadas por vários laboratórios. As outras noventa e quatro (94), em uso ativo pela população ainda não lograram comprovação experimental mas mostram potencialidades. O trabalho elaborado consiste num resgate do conhecimento popular sobre plantas medicinais pelo testemunho de usuários que, na localidade, já vem sendo transmitido de geração em geração, enseja uma rápida e eficiente consulta. Alicerça-se como chamada principal nos nomes populares e a partir deles chega-se a toda a informação sobre cada espécie vegetal: nome científico, família, descrição sucinta, utilização medicinal e método de utilização. Pode ser consultada com facilidade por pessoas com ou sem conhecimento botânico. É um instrumento de suporte às Pastorais da Saúde e a tantos quantos possam ter algum interesse na utilização de plantas medicinais na região.


RESPOSTA IMUNOLÓGICA ADAPTATIVA AO ESTRESSE EM TRACHINOTUS MARGINATUS (PERCIFORMES: CARANGIDAE) PARASITADOS COM BICOTYLOPHORA TRACHINOTI (MONOGENEA:DICLIDOPHORIDAE)

Autor(es): Chaves, I. S., Luvizzotto-Santos, R., Sampaio, L. A. N., Bianchini, A. e Martínez, P. E.
Apresentador: Isabel Soares Chaves
Orientador: Pablo Elías Martínez
Instituição/Departamento: Fundação Universidade Federal do Rio Grande/Departameno de Ciências Fisiológicas
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:


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REVISÃO DAS PTERIDÓFITAS DO HERBÁRIO PEL DA UFPEL-UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS

Autor(es): Talgatti, D. M.; Haesesr, I.S.& Garcia,M.
Apresentador: Dávia Marciana Talgatti
Orientador: Marinês Garcia
Instituição/Departamento: ufpel/Botânica
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A coleção de Pteridófitas tombada no Herbário PEL teve todas suas excicatas revisadas, tendo os trabalhos iniciados em abril do corrente ano. O presente trabalho tem por objetivo avaliar a origem(regiões brasileiros, países), habitat, data e período de coleta, assim como quantificar as plantas pertencentes às diferentes famílias do grupo. A coleção soma 674 excicatas, compreendidas em 23 famílias e 348 espécies, apresentando plantas do século XIX, bem como outras oriundas de diferentes países da América do Sul. Verificou-se que apenas 51,5% das espécies apresentam coletas no estado e que apenas 62 das 328 espécies foram coletadas no município de Pelotas, o que demonstra a urgente necessidade de realização de coletas nas diferentes formações florestais do município, afim de melhor conhecer a flora pteridofítica da região


SÍNDROME DE CROUZON: RELATO DE CASO

Autor(es): SANTOS, T.L.; PEREIRA, T.O.; LISBÔA, L.H.; BRITES, P.C.; MACHADO,D.T.M.
Apresentador: Taiana Linhares dos Santos
Orientador: Patrícia Chaves Brites
Instituição/Departamento: Universidade Luterana do Brasil/Biologia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A síndrome de Crouzon ocorre em 1/25.000 nascimentos, é uma síndrome autossômica dominante com expressão variável, sexo masculino, nascido em 16/12/2002 atendido no Hospital de Beneficência de Cachoeira do Sul. Pais não consangüíneos, Mãe de 35 anos, normal, e Pai apresentando proptose ocular, sem retardo mental. O grau de craniossinostose é variável, bem como a idade de início. História gestacional: foi atropelada com 15 semanas de gestação necessitando ser internada, no decorrer apresentou tonturas, febre, e infecção urinária importante, necessitou de repouso, gesta III, parto com fórceps, circular do cordão apertado. Exame físico do RN, peso (3.370gr), estatura (50cm), PC (35cm) e PT (33.5cm), apgar 7 no 1º minuto e 8 no 5º minuto, microcefalia, implantação baixa das orelhas, proptose, hipertelorismo, micrognatia e pescoço curto, morfologia craniana alterada craniossinostose das suturas coronal, lambdóide e sagital. Aos 23 dias foi realizado o Raio X do crânio onde apresentou os seguintes diâmetro cranianos: Transverso: 12,7cm (N. De 11,1cm a 11,6cm. Média: 11,3cm). Longitudinal: 12,9cm (N. De 13,7cm a 14,2cm. Média 13,9cm). Altura: 13,0cm (N. De 10,2cm a 11,2cm. Média: 10,7cm). Os diâmetros transversais e a altura do crânio mostram-se aumentados para a faixa etária. Redução do diâmetro antero-posterior, ausência de calcificações patológicas, elementos da base sem alterações. Aos 35 dias de idade foi realizado um eletrocardiograma apresentando taquicardia sinusial e freqüência ventricular de 150 bpm. Aos 3 meses apresentou quadro de hidrocefalia, hipertensão intracraniana e infecção respiratória, foi encaminhado para cirurgia e colocação de válvula. Concluímos que quanto mais cedo a síndrome for diagnosticada e tratada o portador poderá apresentar um melhor prognóstico, sendo que a principal complicação é a hipertensão intracraniana decorrente do desequilíbrio entre o crescimento do tecido cerebral e a capacidade da caixa craniana.


SISTEMA NERVOSO ENTÉRICO – ASPECTOS GERAIS

Autor(es): Teixeira, F. B.*; Guimarães, R. T.; Vives, P. da S.; Teixeira Filho, A.; Krammer, H-J.
Apresentador: Felipe Borges Teixeira
Orientador: Althen Teixeira Filho
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Instituto de Biologia
Órgão Financiador: Outros

Resumo:
O estudo do sistema digestório tem provocado ao longo dos últimos anos, profundas alterações conceituais, à medida que novas descobertas vão revelando aspectos do Sistema Nervoso Entérico (SNE). Este SNE está composto por um número de neurônios entre 10 e 100 milhões, semelhante ao da medula espinhal, destacando-se a sua morfologia neuronal, esta diretamente relacionada com a sua atividade funcional. Estende-se desde o início do esôfago até o esfíncter anal externo, estando presente na vesícula biliar, ducto cístico e bilífero comum, assim como do pâncreas. Funcionalmente apresenta-se regulando e coordenando as funções gastrointestinais básicas, como motilidade, absorção e secreção, tudo com alto grau de independência e influencia funções endócrinas e imunológicas. Também, verifica-se que é um dos responsáveis pelo controle da regeneração da mucosa do tubo entérico. O SNE pode ser entendido didaticamente como composto por 8 tipos de plexos que são: muscular superficial ou longitudinal, muscular profundo ou circular, muscular da mucosa, mucoso, perivascular, mientérico, submucoso externo e submucoso interno. Destes, os 3 últimos são ganglionares, ou seja, local onde localizam-se os neurônios, que são classificados em 8 diferentes tipos de acordo com a sua morfologia, número e direção das projeções axonais e dendríticas, apresentando cada um neurotransmissor específico, relacionando-o com a sua função. As disfunções do SNE ocasionam graves distúrbios, como os quadros de atonias que acarretam grande sofrimento aos pacientes. Megaesôfagos e megacólons são as doenças mais relatadas, que tem como etiologia um número reduzido de gânglios (hipoganglionoses) ou a ausência total destes (aganglionoses) no plexo mientérico.


TABACO COMO MODELO PARA ESTUDOS DE EXPRESSÃO DE PROTEÍNAS HETERÓLOGAS EM PLANTAS

Autor(es): Marchese, M.V.; Coutinho, C.M. ; Braga E.J.B., Binsfeld, P.C.
Apresentador: Marcel Vellar Marchese
Orientador: Pedro Canisio Binsfeld
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Centro de Biotecnologia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Tabaco (Nicotiana tabacum) devido a sua fácil manipulação em cultura de tecidos, proporcionou os primeiros estudos de transformação genética e também utilizado como planta modelo para expressão de proteínas recombinantes. Os objetivos do presente trabalho foram otimizar parâmetros de transformação genética de tabaco via Agrobacterium tumefaciens e avaliar expressão transiente do gene repórter uidA em explantes tratados, considerando-se as características favoráveis do tabaco como planta modelo para tais experimentos. Utilizaram-se folhas e entre-nós de tabaco cv. SR1, que após excisados, foram co-cultivados com a estirpe C58C1 de Agrobacterium tumefaciens contendo o plasmídeo pG35SHBsAg. O plasmídeo possui o cassete de expressão com o promotor constitutivo 35S do vírus do mosaico da couve-flor, o gene que codifica para o HBsAg, o gene nptII que confere resistência a canamicina e também o gene repórter uidA que codifica para a b-glucoronidase (GUS). O co-cultivo dos explantes foi realizado em placas de petri em 6 mL de meio MS com A. tumefaciens com DO600 (Densidade ótica) de 1.0. Após a transformação, os explantes foram colocados em meio sólido de MS2,5% contendo acetoseringona e glicose e cultivados a 22°C por 48h. Para o ensaio histoquímico os explantes permaneceram no substrato X-Glu por 24h a 37°C. Após avaliou-se a expressão transiente pela presença do precipitado azul no tecido transformado. Para o controle deste ensaio utilizou-se explantes de tabaco não transformados. A análise histoquímica revelou que tanto explantes de folhas como entre-nós apresentaram acima de 90% de expressão transiente. Isso demonstra que o procedimento é eficaz para transformação tabaco. Os resultados ainda sugerem que através desse procedimento pode-se obter plantas recombinantes estáveis com potencial para expressão de proteínas heterólogas de valor biológico e comercial.


UTILIZAÇÃO DE APHANOTHECE MICROSCOPICA NÄGELI NO TRATAMENTO DO EFLUENTE DA INDÚSTRIA DE CONSERVAS

Autor(es): Becker, E. S.; Isoldi, L. A.; Queiróz, I. M.; Koetz, P. R.; Piedras, S. R. N..; ,
Apresentador: Elisabete Sell Becker
Orientador: Loraine André Isoldi
Instituição/Departamento: Universidade Católica de Pelotas/Escola de Educação
Órgão Financiador: FAPERGS

Resumo:
O crescimento populacional sem o respectivo desenvolvimento de infra-estrutura para abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto doméstico e de águas residuárias industriais compromete a saúde e o bem estar público. Os lançamentos de efluentes líquidos em um curso d’água podem resultar em variações de suas características, como pH, temperatura, composição e concentração de cada componente. As florações de Aphanothece não têm sua ocorrência determinada pela salinidade, pH ou temperatura, estando a biomassa desenvolvida, relacionada com a razão C/N e a disponibilidade de nutrientes. Podem se desenvolver em concentrações de nitrogênio amoniacal, nitrogênio total e fosfato em níveis superiores as referidas como normais para estuários não poluídos. O objetivo deste estudo foi determinar a eficiência de remoção de nutrientes do efluente da indústria de conservas utilizando Aphanotece microscopica Nägeli. O efluente bruto foi coletado, semanalmente, no período de 18 meses. As análises físico-químicas foram realizadas segundo metodologia descrita no Standard Methods, 1998 e AOAC, 1995. O efluente foi esterilizado à 120ºC, por 15 minutos e colocado em um reator de polietileno de 4 litros, onde foi inoculado com culturas puras de Aphanotece microscopica Nägeli, fornecidas pelo Laboratório de Análise Sensorial e Controle de Qualidade da FURG. As eficiências de remoção para o experimento com efluente de milho foram: 42,1% para DQO (em 24 horas); 59,9% para nitrogênio amoniacal (em 14 horas); 58,5% para nitrogênio total (em 14 horas). Já para o efluente de pêssego e figo foram: 53,7% para DQO (em 24 horas); 73,2% para nitrogênio total (em 9 horas) e 87,6% para nitrogênio amoniacal (em 9 horas). Constata-se que houve remoção de matéria orgânica carbonada e nitrogenada, mostrando ser este tratamento uma das alternativas para que possamos devolver ao meio ambiente um efluente com as características físico-químicas dentro dos padrões exigidos pela legislação ambiental.


VALORES REFERENCIAIS PARA METABÓLITOS EM PEIXES COM DIFERENTES HÁBITOS ALIMENTARES.

Autor(es): 1Gioda, C.R., 1Vieira, V.L.P.; 1Salbego, J.; 1Pretto, A.; 2Lazzari, R., Crestani, M., Medeiros, C.C., Fonseca, M.B, Glusczak,L.
Apresentador: Alexandra Pretto
Orientador: Vânia Pimentel Vieira
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Santa Maria/Química
Órgão Financiador: Outros

Resumo:
VALORES REFERENCIAIS PARA METABÓLITOS EM PEIXES COM DIFERENTES HÁBITOS ALIMENTARES. Salbego, J., Gioda, C.R. Vieira, V.L.P.; Crestani, M.; Glusczak. L.; Medeiros, C.C., Fonseca, M.B., Pretto, A. .Depto. de Química, CCNE, UFSM, Santa Maria, RS. Objetivos: O metabolismo intermediário responde pelo destino dos produtos da dieta após a digestão e absorção. O hábito alimentar pode afetar os níveis de metabólitos. O objetivo deste estudo foi analisar os efeitos dos diferentes hábitos alimentares sobre parâmetros metabólicos em espécies nativas e cultivadas na região de Santa Maria. Metódos e Resultados: Os peixes foram coletados e após 48h sacrificados. No fígado e músculo branco foram determinados os níveis de glicose, lactato, proteína (expressos em nmol/mg de tecido) e glicogênio (mol glicose/g tecido). Os resultados estão apresentados como (média  desvio padrão), n=10, e estão apresentados na tabela: Dietas Glicogênio Glicose Lactato Proteína Fígado Carpa 1.87  0.14 4.60  0.7 0.05  0.011 0.034  0.009* Piava 1.16  0.16 4.92  0.5 0.05  0.011 0.017  0.004* Traíra 0.63  0.13 17.3  6.3 0.04  0.018 0.025  0.006* Jundiá 1.32  0.12 35.0  5.5 1.42  0.050 0.130  0.05* Músculo Carpa 2.18  0.32 1.53  0.7 0.09  0.03 0.12  0.020 Piava 2.32  0.59 1.66  0.5 0.10  0.03 0.06  0.007 Traíra 0.55  0.11 5.70  6.3 0.08  0.03 0.04  0.012 Jundiá 0.75  0.15 11.9  2.5 7.5  1.1 0.070  0.022 Conclusões: Os valores obtidos para os parâmetros avaliados mostram as variações dos metabólitos em função da espécie, da dieta ingerida e também do habitat. A condição dos peixes pode influenciar visto que alguns foram coletados diretamente da natureza e outros de tanques do setor de piscicultura da UFSM. Apoio financeiro: CNPq


VARIABILIDADE GENÉTICA PARA CRESCIMENTO VEGETATIVO EM MAYTENUS ILICIFOLIA MART. EX REISS. (CELASTRACEAE)

Autor(es): Bento, L.H.G.; Mariot, M.; Barbieri, R.L.; Sinigaglia, C.
Apresentador: Lúcia Helena Gütschow Bento
Orientador: Rosa Lia Barbieri
Instituição/Departamento: Embrapa Clima Temperado/Recursos Genéticos
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Maytenus ilicifolia, popularmente conhecida por espinheira-santa, vem sofrendo extrativismo predatório pelo seu grande uso na medicina popular, devido a suas propriedades farmacológicas para problemas gástricos. O intenso extrativismo de espinheira-santa vem acarretando erosão genética desta espécie, sendo a conservação do seu germoplasma de fundamental importância para evitar a perda de variabilidade genética. Para isso implantou-se um Banco Ativo de Germoplasma de M. ilicifolia na Embrapa Clima Temperado, que conta com 115 acessos oriundos de sementes obtidas através das matrizes provenientes dos municípios de Arroio Grande, Piratini, Canguçu, Pelotas, Esmeralda, Hulha Negra, Candiota, Cachoeirinha, Caxias do Sul, Farroupilha, São Marcos, Vacaria e São Francisco de Paula. Este trabalho tem por objetivo avaliar a variabilidade genética entre 115 acessos de M. ilicifolia do Rio Grande do Sul, em intervalos trimestrais. A semeadura foi realizada em fevereiro de 2003. O delineamento foi em blocos casualizados com quatro repetições e cinco plantas por parcela. As progênies encontram-se em casa-de-vegetação, estando todos os indivíduos submetidos às mesmas condições ambientais. Foram avaliados os seguintes caracteres: diâmetro do caule (mm), estatura das plantas (cm) e número de folhas a partir da emergência das plântulas. As primeiras plântulas emergiram 20 dias após a semeadura. A média de crescimento num intervalo de três meses variou entre 0,75cm a 5,11cm para estatura; dois a seis para o número de folhas e 0,10mm a 0,83mm para o diâmetro do caule, sendo que a primeira e segunda avaliações foram realizadas no início dos meses de junho e setembro, respectivamente. Os acessos que obtiveram menor crescimento são oriundos dos municípios de Esmeralda, Candiota, Vacaria e Piratini e os que obtiveram maior crescimento são de Encruzilhada, Cachoeirinha e Caxias do Sul. .


VEGETAÇÃO DO ENTORNO DE UM AMBIENTE LÊNTICO NO CAMPUS DA UFPEL

Autor(es): Löwe, T.R.; Donini, L.P.; Guisso, A.P.; Souza, C.A.
Apresentador: Tatiana Raquel Löwe
Orientador: Cristiano Antunes Souza
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Botânica
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A descrição da vegetação é uma das etapas relevantes na avaliação das condições ecológicas de um dado local, uma vez que as tipologias vegetacionais presentes determinam diferentes intensidades de fluxo de energia e de matéria no sistema em questão. Apresentamos a flora das distintas comunidades terrestres do entorno de um lago artificial no Campus da UFPel (31°48’3,8” S, 52°25’11,7” W), colocando em prática as técnicas de levantamento e análise de dados estudados teoricamente. Para a identificação das espécies predominantes em cada comunidade foi utilizada bibliografia apropriada e comparação com exsicatas do Herbário PEL. Entre as 75 espécies identificadas (41 famílias), 10 são exóticas (13,33 %). Destacam-se as famílias Asteraceae (10 spp.), Myrtaceae (6 spp.), Poaceae (5 spp.), Apiaceae (4 spp.), Anacardiaceae ( 3 spp.), Cyperaceae ( 3 spp.), Fabaceae ( 4 spp.) e Solanaceae (3 spp.). As distintas tipologias e suas espécies características estão indicadas no mapa de cobertura vegetal. Os resultados são concordantes com o histórico de alterações ambientais da área, com predomínio de uma flora ruderal, típica de comunidades abertas em sucessão secundária inicial no Sul do Brasil.


VIGOR DE SEMENTES DE HORTELÃ (MENTHA PIPERITA L.) SOB A AÇÃO DE DIFERENTES LUZES.

Autor(es): Zepka, A. P. S.; Oliveira, I. V. G.
Apresentador: Ana Paula dos Santos Zepka
Orientador: Iára Valquide Gomes de Oliveira
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Departamento de Zoologia e Genética
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:


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