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XII Congresso de Iniciação Científica

Ciências Agrárias - Resumos

ASSOCIAÇÃO DA SILAGEM ÁCIDA DE PESCADO E FARELO DE ARROZ DESENGORDURADO NA COMPOSIÇÃO DE DIETAS PARA CODORNAS POEDEIRAS

Autor(es): Tavares, R.A.; Costa, M.A.P.; Albano, A.P.N.; Rocha, C; Tabelaão, V.C.; Lucheze, V.; Nogueira, G.I.; Silva, P. B.; Souza-Soares, L.A.; Silva, J.B.
Apresentador: Rafael Aldrighi Tavares
Orientador: Leonor Almeida de Souza Soares
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Biotério Central
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A criação de codorna Japonesa (Corturnix coturnix japonica) como fonte alternativa de renda teve um crescente aumento na ultima década, bem como a sua utilização na experimentação animal por ser rústica, precoce sexualmente, necessitando de pouco espaço físico, com alta postura e atualmente bastante apreciado como carne exótica. Em vista disso este trabalho teve o intuito de analisar o desempenho produtivo das aves frente ao potencial da farinha de silagem ácida de pescado, oriunda de resíduos da pesca industrial ou artesanal, adicionada de farelo de arroz desengordurado. Resíduos estes que seriam normalmente descartados, pois ainda é pequeno o aproveitamento na industrialização através da obtenção de farinha de pescado, sendo lançados ao seu local de origem: oceanos, rios, lagunas, entre outros, acarretando problemas de poluição ambiental. Para o desenvolvimento do trabalho utilizou-se um total de 150 codornas, separadas pelo seu peso em cinco grupos de 30 aves – cada grupo identificado com cor específica – distribuídos aleatoriamente em 30 gaiolas dispostas em cinco colunas, totalizando um animal de cada marca por gaiola. O fornecimento de água e ração foi “ad libitum” e fatores como temperatura, umidade relativa do ar e programa de 16 horas de luz controlado por timer se mantiveram constante. Ofertaram-se três tipos de dietas: controle, farinha de silagem de pescado adicionada de farelo de arroz desengordurado (FS+FAD) e farinha de peixe adicionada de farelo de arroz desengordurado (FP+FAD), todas com suas respectivas duplicatas. O experimento foi realizado no Biotério Central/UFPel num período de quatro semanas, com animais em inicio de postura tendo como conclusões preliminares, através de analise dos dados de consumo de ração, produção e conversão alimentar em ovos, a semelhança de resposta entre as dietas. (APOIO: CNPq, FAPERGS, UFPel, FURG)


AVALIAÇÃO DE PRODUTOS DERIVADOS DE SOJA.

Autor(es): SalomãoA.G, Corrêa.F.B, Concenço.G, Fernandez.M.R, Formentini.F, Leite.R.F.C, Neves.D, Menezes.G.G, Thiel.C1.S, Elias.M.C2
Apresentador: Adriane Gomes Salomão
Orientador: Moacir Cardoso Elias
Instituição/Departamento: Ufpel/Faem/DCTA
Órgão Financiador: Nenhum

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EXTRATOS DEMANJERICÃO (OCCIMUM BASILICUM L.) UTILIZAODS PARA INIBIR O CRESCIMENTO MICELIAL DE FUNGOS PATOGÊNICOS DO ARROZ EM MICROCULTIVO

Autor(es): Zanandrea, I., Moura, A. B., Pierobom, C. R., Bobrowski, V. L., Ludwig, J., Santos, J., Pacholski, I.
Apresentador: Ilisandra Zanandrea
Orientador: Andréa Bittencourt Moura
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Fitossanidade
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
O manjericão (Ocimum basilicum L.), também conhecido como alfavaca, é utilizado como condimento, planta medicinal ou, ainda, como planta ornamental. Apresenta muitas aplicações, entre elas, inseticida e antibiótica. Com objetivo de verificar a ação de extratos de manjericão sobre fungos fitopatogênicos do arroz, foram montadas lâminas para microscopia cobertas com 3 ml de meio BDA (batata-dextrose-ágar), disposta em placas de Petri, previamente esterilizadas. Após a solidificação, foram realizados 2 orifícios por lâmina com auxílio de um furador de 5 mm de diâmetro, onde foram distribuídos 10l de extrato em um dos orifícios e 10l de etanol (diluente) no outro. Foram utilizados dois extratos obtidos a partir de folhas secas: 1,5g/50ml de etanol e 2g/100ml de etanol 70%, em seis diluições de cada (extrato bruto, 1:2, 1:4, 1:8, 1:16 e 1:32). Aguardou-se, para este ensaio, um tempo de difusão de 2 horas. Os orifícios foram, a seguir, preenchidos com discos de micélio dos fungos Alternaria sp., Bipolaris oryzae, Gerlachia oryzae e Rhizoctonia solani previamente crescidos em BDA. As placas foram incubadas por 72 horas a 24ºC e a avaliação do crescimento de cada fungo foi feita pelo cálculo do raio de crescimento das culturas em comparação com culturas-controle. O extrato obtido de 1,5g de folhas secas/50ml de etanol não tive efeito sobre o crescimento micelial dos fungos e o extrato de 2g/100ml não teve sobre B. oryzae e de R. solani, entretanto, para o crescimento de G. oryzae houve diferença estatística (Tuckey 5%) entre as diferentes diluições, sendo as mais eficientes,1:16 e 1:4, e, para Alternaria sp., a diluição mais eficaz foi 1:32, seguida de extrato bruto e 1:2. Em ambos os casos, a redução máxima foi de 12%. Os resultados mostram que existe um certo efeito do extrato etanólico obtido de folhas secas de manjericão para os fungos G. oryzae e Alternaria sp. e que o efeito deste parece não obedecer a uma relação crescente com a dosagem.


MANEJO E CONSERVAÇÃO DE SOLO EM UMA PEQUENA PROPRIEDADE NO MUNICÍPIO DE PELOTAS

Autor(es): Salomão, A.G.; Concenço, G.;Correa,F.B.;Feijó.D.;Fermandes, M.R;Fomentini.F.; Leite,R.C.;Menezes, G.G.; Thiel, C.S. ; 1Sousa,R.O.;2
Apresentador: Adriane Gomes Salomão
Orientador: Rogerio Souza
Instituição/Departamento: UFPEL/Faem/DS
Órgão Financiador: Outros

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A CERA DE CARNAÚBA COMO MODIFICADOR DE ATMOSFERA NO ARMAZENAMENTO DE PÊSSEGOS CV. MACIEL

Autor(es): Machado, N. P.; Malgarim, M. B.; Franchini, E. R.; Cantillano, F. R. F.; Coutinho, E. F.
Apresentador: Nicácia Portella Machado
Orientador: Enilton Fick Coutinho
Instituição/Departamento: UFPel/Agronomia
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:
A CERA DE CARNAÚBA COMO MODIFICADOR DE ATMOSFERA NO ARMAZENAMENTO DE PÊSSEGOS CV. MACIEL Machado, N. P.*1, Malgarim, M. B. 2, Franchini, E. R.1, Cantillano, F. R. F.3 e Coutinho, E. F.3. 1Engenheiro (a) Agrônomo (a), Mestrando, Fruticultura de Clima Temperado, UFPel, Pelotas/RS. nicacia@ufpel.tche.br - Caixa Postal 403 – CEP-96001-970, BR 393 Km 78 2Engenheiro Agrônomo, MSc., Doutorando, Fruticultura de Clima Temperado, UFPel, Pelotas/RS. 3Engenheiro Agrônomo, Dr., Pesquisador, Embrapa Clima Temperado, Pelotas/RS. O pêssego [Prunus persica (L) Batsch] é uma fruta de curto período de armazenamento devido, principalmente, a distúrbios fisiológicos e a ocorrência de podridões. Para controlar estes problemas, podem ser utilizados tratamentos com aplicação de ceras para prolongar o tempo de armazenamento. Este trabalho teve como objetivo, estudar o efeito da cera de carnaúba como modificador da atmosfera no armazenamento de pêssegos cv. Maciel. O experimento foi desenvolvido no Laboratório de Pós-colheita da Embrapa Clima Temperado em Pelotas-RS. As frutas foram provenientes de pomar comercial da safra 2001/2002. Os tratamentos foram os seguintes: T1: frutas sem aplicação de cera (testemunha); T2: aplicação de cera diluída a 20%; T3: aplicação de cera diluída a 40%; T4: aplicação de cera diluída a 60%. Após 30 dias de armazenamento a 0ºC e 90-95% de UR mais 03 dias a 20ºC e 75% de UR, avaliou-se as seguintes variáveis: a) cor da epiderme; b) SST; c) ATT; d) STT/ATT; e) perda de peso; f) firmeza de polpa; g) pH e; f) incidência de podridões. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado com 3 repetições de 20 frutas por tratamento. Observou-se que a aplicação de cera nas diferentes concentrações ocasionou manchas na epiderme, prejudicando a coloração das frutas que pode ser devido aos aditivos presentes na cera. A firmeza da polpa diminuiu com o aumento das concentrações de cera. As demais variáveis analisadas não tiveram diferença significativa entre os tratamentos. Conclui-se que a aplicação de diferentes concentrações de cera de carnaúba em pêssegos cv. Maciel é imprópria para a conservação pós-colheita.


A FLUIDIZAÇÃO DO ARROZ EM CASCA A BAIXAS TEMPERATURAS

Autor(es): Ustra,L.A.R.; Elias,M.C.; Zanata,F.;Meneghetti,V.;Freddo,E.;Coradi,P.
Apresentador: Luiz Alberto Ramos Ustra
Orientador: Moacir Cardoso elias
Instituição/Departamento: FAEM - UFPEL/DCTA
Órgão Financiador: Nenhum

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ACEITABILIDADE DE LARANJA KINKAN SATURADA COM AÇÚCARES

Autor(es): FÜHR, J., BERNARDI, T. L., BUCHWEITZ, P. R., RODRIGUES, R. da S., MACHADO, M. R. G.
Apresentador: Joana Führ
Orientador: Rosane da Silva Rodrigues
Instituição/Departamento: UFPel/Ciência dos Alimentos
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Frutas saturadas são produtos elaborados nos quais parte da água de sua composição é substituída por açúcares. Kinkan (Fortunella margarita) é uma pequena fruta cítrica silvestre (diâmetro aprox. 3cm), de coloração amarela dourada, com casca doce e polpa ácida e amarga. Normalmente é consumida in natura e seu aproveitamento como matéria-prima é restrito a obtenção de produtos artesanais, descartando-se em ambos os casos a polpa, devido ao seu acentuado amargor. O presente trabalho teve por objetivo verificar a aceitação da casca da laranja kinkan saturada com açúcares e aromatizada ou não com canela ou cravo, constituindo-se assim em 3 diferentes tratamentos. Para o processo de saturação selecionaram-se frutas em bom estado de conservação e maturação. O xarope foi preparado com sacarose e glicose, adicionando-se as especiarias nos respectivos tratamentos. Iniciou-se o processo com a imersão das cascas em xarope a 35°Brix, aumentando-se a concentração gradualmente durante 9 dias até atingir-se 75°Brix, mantendo-se as frutas em cada concentração por no mínimo 24 horas. Após retirada do excesso de xarope por imersão em água quente seguida de secagem em estufa (35°C por 30 minutos), procedeu-se ao acabamento das frutas com açúcar cristal. Na avaliação sensorial utilizou-se método afetivo, aplicando-se teste de aceitação à 85 provadores não-treinados, que avaliaram cada um dos produtos com relação aos atributos cor, aroma, sabor, textura e impressão global, utilizando escala hedônica estruturada de 9 pontos. À exceção da cor das laranjas saturadas aromatizadas com canela e sem a adição de especiarias, todas as amostras diferiram significativamente (p < 0,05) entre si pelo teste de Tukey, para os demais atributos avaliados. A melhor aceitação foi pela amostra de kinkan saturada com açúcares e aromatizada com canela cujo índice de aceitabilidade correspondeu a 7,43, 7,21, 6,99, 7,00 e 7,27, respectivamente, para os atributos cor, aroma, sabor, textura e impressão global.


ACHADOS HISTOLÓGICOS E ULTRA-ESTRUTURAIS DA BABESIOSE CEREBRAL EM BOVINOS: RESULTADOS PRELIMINARES

Autor(es): Elias, F.; Nizoli, L. Q.; Terra, F. F.;Silva, S. S.; Fernandes, C. G.; Schild, A.L
Apresentador: Fabiana Elias
Orientador: Ana Lucia Schild
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Patologia Animal
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
Utilizou-se 3 bovinos, fêmeas, 8 meses, cruza, procedentes de zona livre de carrapatos e hematozoários. Foram alimentados com ração, feno e água ad libitum, e mantidos estabulados e isolados de artrópodes. Foram identificados como: VD01, BR02 e VM03. Cada bovino recebeu inóculo (IM) de 2,5x109 hemáceas infectadas por Babesia bovis, criopreservadas (nitrogênio líquido). Nos animais VD01 e BR02 inoculou-se a cepa patogênica BboUFPel-03 e no VM03 a cepa atenuada BboUFPel-0. VD01 foi esplenectonizado 2 dias antes da inoculação e BR02 e VM03 mantiveram baço in situ. Os animais foram sacrificados in extremis e necropsiados. Fragmentos dos órgãos coletados foram fixados em formol 10%, processados, incluídos em parafina e corados pelo H-E. Fragmentos de cérebro de 1mm de espessura foram fixados em glutaraldeído 2,5% e processados para inclusão em resina. A partir de cortes semifinos(1mm) selecionaram-se áreas de cortes ultrafinos(70nm), os quais foram contrastados com acetato de uranila e citrato de chumbo 0,2%. As fotomicrografias foram obtidas em Microscópio Eletrônico de Transmissão Zeiss LEO900. O animal VD01 foi o primeiro a morrer (dia 15), seguido pelo BR02 (dia 16). VM03 foi eutanasiado no dia 20. Na avaliação macroscópica observou-se que os terneiros inoculados com as cepas patogênicas apresentavam congestão da córtex cerebral. Na histologia verificou-se congestão acentuada dos capilares da córtex cerebral, com vasos repletos de hemácias parasitadas. A avaliação ultra-estrutural revelou projeções botonosas nas hemáceas parasitadas e em células endoteliais. Alterações na integridade da barreira hemato-encefálica e especialmente dos astrócitos ainda estão sendo avaliadas. VM03 não apresentou alterações macro, microscópicas ou ultra-estruturais no sistema nervoso


ADIÇÃO DE LISINA NA DIETA DE LACTAÇÃO E SEU EFEITO SOBRE O DESEMPENHO PRODUTIVO DE FÊMEAS SUÍNAS

Autor(es): Rocha, F.; Bianchi, I.; Varela Junior, A. S.; Calderam, O.; Deschamps, J.C.; Lucia, T.Jr.; Corrêa, M.N.
Apresentador: Fernando Rocha
Orientador: João Carlos Deschamps
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/PIGPEL – CENBIOT – Fac. Veterinária
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
Fêmeas suínas em lactação possuem altas exigências nutricionais, portanto, o fornecimento de uma dieta com níveis adequados de aminoácidos torna-se indispensável, caso contrário, ocorrerá mobilização excessiva de proteína corporal da fêmea o que poderá levar a um aumento dos dias não produtivos (DNP) após o desmame, devido a um possível anestro pós-lactacional. O presente estudo objetivou avaliar os efeitos da inclusão de lisina na dieta de lactação de fêmeas suínas sobre o peso da leitegada, condição corporal da fêmea na saída da maternidade e total de leitões nascidos no parto subseqüente. Foram utilizadas 153 fêmeas puras landrace (LD) e large-white (LW), com ordem de parto 1 e 2. O grupo controle (C) totalizou 78 fêmeas e o grupo teste (T) 75. As fêmeas do grupo C receberam ração lactação contendo 1,0 % de lisina total e 3.418 Kcal EM/Kg, e as do grupo T receberam a mesma dieta do grupo C acrescida de um suplemento de lisina (200g/10Kg de ração), ambos os grupos receberam as dietas do 5° dia pré-parto até o desmame (21 d). Foi feita a padronização do tamanho das leitegadas até 72 h pós-parto e após o desmame as fêmeas passaram a receber a mesma dieta até o parto subseqüente. Foi também realizado avaliação da condição corporal (CC) das fêmeas na entrada e saída da maternidade. A dieta com alto nível de lisina, não influenciou (P>0,05) o consumo voluntário de ração (Kg/fêmea/dia) (C=3,81, T=3,69). O fator dieta também não influenciou (P>0,05) o peso da leitegada (C=61,70; T=62,89) e dos leitões ao desmame (C=6,38; T=6,38), nem o total de leitões nascidos no parto subseqüente (C=12,21; T=12,95). Isto comprovou que o nível de lisina da dieta do grupo C atendia as exigências das fêmeas em lactação, portanto, a adição do suplemente de lisina nesta granja é inviável financeiramente pelo acréscimo dos custos de produção.


AGENTES BACTERIANOS DO ENDOMÉTRIO DE ÉGUAS ASSOCIADOS À ENDOMETRITES.

Autor(es): Xavier, E.G., Amaral, M.G., Mendonça, M. Fiala, S.M., Schramm, R., Pimentel, C.A.
Apresentador: Eduardo Gularte Xavier
Orientador: Claudio Alves Pimentel
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Patologia Animal
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A inflamação uterina é uma das principais causas da diminuição da fertilidade em éguas, podendo causar infertilidade, mortalidade embrionária ou aborto. Este trabalho teve como objetivo verificar a freqüência de agentes bacterianos associados à inflamação uterina. Foram feitas, cultura bacteriológica e biópsia endometrial em 481 úteros de éguas abatidas em matadouro e em 103 éguas de campo. Houve crescimento bacteriano em 32,3% (23/103) das amostras de campo e em 10,4% (50/481) das de frigorífico. Os agentes bacterianos observados em frigorífico foram Streptococcus sp. ?66% (33/50), Eschericia. coli 30% (15/50) e Staphilococcus sp. 4% (2/50) e nas amostras de campo Streptococcus sp. 52,2% (12/23), E. coli 26,1% (6/23), Klebsiella sp., 13% (3/23), Staphilococcus sp. 4,3% (1/23) e Actinobacillus sp.4,3% (1/23). Houve inflamação em 15,3% das amostras. A cultura positiva esteve associada com inflamação: E. coli+ Streptococcus b hemolítico 100%, E. coli em 88,24%, Streptococcus sp. em 80%, Staphilococcus sp. e Klebsiella sp. em 66,67% dos casos. Neste trabalho fica confiramada a importância da Eschericia. coli e Streptococcus b hemolítico nas a endometrites e/ou degeneração em éguas.


ALTERAÇÕES DA ÁGUA DE ENCHARCAMENTO NA PARBOILIZAÇÃO DE ARROZ

Autor(es): CONRAD, Vandeir J. D.; MARINI, Leonor J.; PEREIRA, Flávio M.; SIMIONI, Daniel; ROMANO, Cátia M.; SANTOS, Geverson L.; SHIRMER, Manoel A.; ELIAS, Moacir C.
Apresentador: Vandeir José Dick Conrad
Orientador: Moacir Cardoso Elias
Instituição/Departamento: FAEM/UFPEL/DCTA
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:
ALTERAÇÕES DA ÁGUA DE ENCHARCAMENTO NA PARBOILIZAÇÃO DE ARROZ CONRAD, Vandeir J. D.; MARINI, Leonor J.; PEREIRA, Flávio M.; SIMIONI, Daniel; ROMANO, Cátia M.; SANTOS, Geverson L.; SHIRMER, Manoel A.; ELIAS, Moacir C. Laboratório de Pós-Colheita, Controle de Qualidade e Industrialização de Grãos - DCTA – FAEM - UFPEL, eliasmc@ufpel.edu.br. Palavras chave: parboilização; análise de água; encharcamento A operação de encharcamento influi grandemente na qualidade do produto no processo de parboilização de arroz, pois nela ocorre a absorção de água necessária para que os grãos possam atingir níveis adequados de gelatinização do amido, cuja eficiência está intimamente relacionada com a conservabilidade e as características tecnológicas e sensoriais dos grãos quando da cocção. Para um encharcamento adequado há a necessidade de aquecimento da água, e isso interfere nos fenômenos de solubilização e difusão, pois na operação ocorrem simultaneamente transferências de substâncias no interior dos grãos e deles para a água. Objetivou-se, com o trabalho, estudar a influência varietal nas alterações ocorridas na água de encharcamento durante a parboilização de grãos de arroz. Foram utilizadas amostras de três cultivares de arroz, produzidas na região sul do Brasil, na safra 2002/2003. Os grãos foram parboilizados com condições hidrotérmicas específicas para cada cultivar no encharcamento, definidas em testes prévios com metodologia desenvolvida no próprio laboratório (Elias, 1998). A água em estudo foi coletada imediatamente após o término do tempo de hidratação, havendo análises de Demanda Química de Oxigênio (DQO), Acidez Volátil, pH e Alcalinidade, segundo metodologia descrita pela APHA (1998). Os resultados indicam que as isotermas de hidratação e as alterações na água de encharcamento são mais influenciadas pelo cultivar do que pelas combinações binárias de tempo e temperatura de encharcamento. O projeto teve financiamento de CNPq, CAPES, SCT-RS (Pólo de Alimentos).


ALTERNATIVAS PARA A NUTRIÇÃO DE PLANTAS CÍTRICAS NA FASE DE CRESCIMENTO

Autor(es): Bianchi, V. J.; Sorrenti, G.; Martins, A. S.; Rocha, M. da S.; Menezes, G. G. de; Ferri, J.; Fachinello, J. C.
Apresentador: Giovambattista Sorrenti
Orientador: José Carlos Fachinello
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Fitotecnia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Nos últimos anos, os sistemas de produção integrado e biológico de frutas tem assumido grande importância na agricultura mundial. Estes sistemas primam pela utilização de técnicas de baixo impacto ambiental e que mantenham o equilíbrio do ambiente. A adoção de novas estratégias e fontes alternativas de nutrientes é importante para manter bons índices produtivos, a qualidade e a salubridade da fruta produzida. O presente trabalho objetivou comparar a viabilidade de uso de compostos orgânicos de diferentes origens, na gestão nutricional de plantas da tangerina cv. Cleminulis, no segundo ano da fase de crescimento. Plantas foram acondicionadas em vasos (capacidade para 24 litros) e receberam as seguintes fontes de nitrogênio: T1) testemunha (sem adubação); T2) 550g de resíduo da industria de suco cítrico, compostado; T3) 550g de húmus; T4) 550g de húmus + 67,8g de sangue bovino desidratado; e T5) 40g de uréia. O maior diâmetro do porta-enxerto foi obtido em T4 e T5, que não diferiram entre si (28,42mm e 26,26mm, respectivamente), sendo superior aos demais tratamentos, com T1 apresentando o menor diâmetro (18,86mm). O maior número médio de brotações do último ciclo vegetativo foi registrado em T4 (111,54), sendo superior a T5 (80,58). Este resultado influenciou diretamente a área foliar, 11.025,00cm2 em T4 e 10.150,66cm2 em T5, que não diferiram entre si, porém, foram superiores aos demais tratamentos, com menor valor obtido em T1 2.275,33cm2. A massa fresca e seca das folhas em T4 e T5 foram superiores aos demais tratamentos. Para massa fresca e seca dos ramos/tronco e das raízes, T4 foi superior aos demais tratamentos. Concluiu-se que durante a fase de crescimento de plantas da cv. Cleminulis, o uso de húmus+sangue bovino pode ser utilizado como uma fonte alternativa de nitrogênio, em relação ao nitrogênio mineral, possibilitando manter o padrão normal de crescimento das plantas.


AMPLIFICAÇÃO DO GENE GH DE GENOMAS DE DIFERENTES LINHAGENS DE TILÁPIA DO NILO PARA CONSTRUÇÃO DE PEIXES TRANSGÊNICOS

Autor(es): aroni, P.C.; Collares, T; Seixas, F.K.; Ferreira Filho, E.B.; Macedo Jr., M.; Dellagostim, O.A.; Descahmps, J.C.; Moreira, H.L.M.
Apresentador: Paulo C. Varoni
Orientador: Heden L. M. Moreira
Instituição/Departamento: UFPEL/Centro de Biotecnologia - CenBiot - LEGA
Órgão Financiador: Outros

Resumo:
A indústria da Aqüicultura necessita aumentar sua produção global e sua eficiência, para satisfazer as necessidades crescentes de consumo de peixes. Neste sentido torna-se necessário o estudo de biotécnicas avançadas para incrementar a produção. Este estudo teve por objetivo amplificar o gene do hormônio do crescimento (GH) de diferentes linhagens de tilápia do Nilo para posterior construção vetores para transfecção em peixes transgênicos. Foram utilizadas 3 linhagens para extração de DNA genômico. A linhagem Chitralada de origem tailandesa foi importada do Instituto Asiático de tecnologia e introduzida no Brasil em 1996. A linhagem Suprema, importada das Filipinas introduzida no Brasil em 2002 pela Piscicultura AQUABEL e a linhagem Bouaké, importada da Costa do Marfim e introduzida no país na década de 70. As amostras de tecido para extração de DNA genômico foram fornecidas pela Estação de Piscicultura da Universidade Estadual de Maringá (Paraná) sendo utilizado o Kit Puregene® para extração e purificação. Foram utilizadas informações de depósito disponíveis no EMBL/GenBank (acesso No. M84774), e com o auxílio do programa de computador VectorNTI 8.0 (Informax inc.) foram desenhados os primers forward 5’ AGTAAGCTTACGCCATGAACTCA 3’ e reverse 5’ GTAGGATCCGCTACAGAGTGC 3’ para reação de PCR com temperatura de anelamento de 58.2o C. Estes primers amplificaram uma seqüência parcial de aproximadamente 1436 pb correspondente ao gene GH de tilápia nilótica para todas as linhagens em estudo. Estes genes amplificados serão utilizados na construção do vetor de clonagem e expressão em eucariotos para inserção de DNA exógeno em outras espécies de peixes comparando o desenvolvimento e o grau de expressão dos genes destas diferentes linhagens.


ANÁLISE ACROSSOMAL DE ESPERMATOZÓIDES SUÍNOS ELETROPORADOS PARA INSERÇÃO DE DNA EXÓGENO COMERCIAL

Autor(es): Ferreira Filho, E.B.; Collares, T; Macedo, M.; Dellagostin, O.A.; Deschamps, J.C.; Moreira, H.L.M.
Apresentador: Eduardo B. Ferreira Filho
Orientador: Heden L. M. Moreira
Instituição/Departamento: UFPEL/Centro de Biotecnologia - CenBiot - LEGA
Órgão Financiador: Outros

Resumo:
A transgenia apresenta grandes perspectivas aos programas de produção animal, à indústria farmacêutica, aos programas de medicina experimental pelo uso de modelos animais como biorreatores. Porém, a aplicabilidade da transgênese ainda está em sua infância, sofrendo com limitações técnicas, custos elevados e questões éticas. Uma aproximação lógica para gerar estes modelos pode consistir teoricamente, na introdução de DNA exógeno em gametas antes da fertilização. A incubação simples (IS) de espermatozóides na presença de DNA exógeno, seguida pela fertilização in vitro ou in vivo, conduziu à geração de diversas espécies transgênicas. No entanto, resultados obtidos com IS não são ainda satisfatórios, sendo o rendimento das construções transgênicas obtidas, normalmente baixo e imprevisível. Este estudo teve como objetivo eletroporar espermatozóides suínos incubados com o plasmídio pCDNA3 e analisar os danos acrossomais. Foram utilizados ejaculados de 4 reprodutores híbridos diluídos com BTS. As amostras foram incubadas a 17oC por 30’ com 1ml de DNA exógeno e expostas a campos elétricos de 200Rx1,5kV; 200Rx2,0kV; 400Rx1,5kV; e 400Rx2,0kV (eletroporador Gene Pulse II BioRad®). A avaliação da integridade acrossômica foi realizada através da coloração Coomassie Blue 0,25%, em contraste de fases. Para avaliação do efeito de tratamento sobre o número de espermatozóides com acrossomas normais foi utilizado o programa SAS®. Foi verificado uma redução (P < 0,001) de acrossomas normais em função dos tratamentos. Não houve diferença (P > 0,05) quando comparando 200R x 400R, sobre o número de células normais. Quando comparado o pulso, o número de espermatozóides com acrossoma normais, foi superior quando utilizado 1,5kV do que 2,0kV. Apesar do choque ter provocado um aumento do número de AcA (aproximadamente 20%) em relação ao controle, estes valores sugerem a sensibilidade do espermatozóide suíno a altas voltagens, propondo a continuação destes estudos com voltagens alternativas.


ANÁLISE DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA SOJA COODETEC 2005

Autor(es): Donin, D.; Ludwig, F.;Fernandes, M.R.;Diniz, L.H.; Magano,D.; Farias,M.de O.; Paula, V.A.de; Santos, K.F.dos;Schuck,M.;Luzzardi,R.
Apresentador: Dosimara Donin
Orientador: Álvaro Renato Guerra Dias
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/ Ciência e Tecnologia Agroindustrial
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A soja foi introduzida no Brasil nas primeiras décadas do século XX, tendo uma ascensão muito rápida, passando a posição de cultura de maior expressão. O grão da soja dá origem a produtos e subprodutos utilizados atualmente pela agroindústria de alimentos e indústria química. É uma excelente fonte de proteína vegetal, de qualidade superior as demais leguminosas que, encontram-se não só proteínas, como também hidratos de carbono, vitaminas, minerais e fibra. O trabalho foi desenvolvido no Laboratório de Grãos e de Processamento do Departamento de Ciência e Tecnologia Agroindustrial da Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel e teve por objetivo determinar a composição básica dos grãos da cultivar de soja Coodetec 205. Analisou-se umidade pelo método gravimétrico baseado na determinação de perda de peso do produto submetido ao aquecimento em estufa com circulação natural de ar a 105ºC  3ºC, proteína bruta pelo método de kjeldhal, extrato etéreo pelo método de extração em aparelho de Soxhlet , cinzas baseado na determinação da perda de peso do material submetido a queima em mufla 560°C e os carboidratos foram obtidos por diferença. Os resultados foram de 13,89% de para umidade, 36,25% para proteína, 21,25% de extrato etéreo, 4,7% de cinzas e 37,8% de carboidratos, indicando que somente a proteína ficou abaixo do esperado (38-43%) e os carboidratos acima (23-25%).


ANÁLISE DA FERTILIDADE DE OVOS DE AVESTRUZ DURANTE PERÍODO REPRODUTIVO NO CEULBRA.

Autor(es): Feser, M. e Queiroz, P.D.
Apresentador: Mariane Feser
Orientador: Mariane Feser
Instituição/Departamento: Universidade Luterana do Brasil/Campo Experimental da ULBRA - Montenegro
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A criação de avestruz, Struthio camelus, vem ganhando importância com o passar dos anos, assim sendo, conhecer e desenvolver as técnicas de criação se torna de suma importância para otimizar a produção. Ponto chave para a estrutiocultura é a reprodução onde fazer com que se tenha o maior número possível de ovos férteis por fêmea por estação reprodutiva é um dos maiores objetivos. Os avestruzes são reprodutores sazonais sendo bastante sensíveis a disponibilidade de alimentos, sendo este fator controlado quando em criações comerciais, porém as aves também são afetadas por fotoperíodos e umidade, concentrando então as posturas em períodos de maior luminosidade e baixa umidade. Em várias localidades é possível ocorrer de fêmeas botarem ovos durante todo o ano, porém isto é, segundo literatura, desaconselhado por reduzir as taxas de viabilidade dos ovos. A observação dos resultados obtidos no criatório do Campo Experimental da ULBRA, na cidade de Montenegro, RS, tem o intuito de determinar o período de maior fertilidade dos ovos neste criatório. Foi avaliado a postura de 32 fêmeas, com 2, 3 e 4 anos, em sistemas de casais, trios e colônia a partir do mês de julho de 2002 e encerrando em abril de 2003. Este intervalo foi dividido em 5 partes iguais tendo o primeiro período 6,81% dos ovos férteis avaliados por análise de desenvolvimento embrionário por ovoscopia no 15º dia de incubação seguindo-se por 29,33%, 25%, 25,6% e 10% nos outros períodos consecutivos. Conclui-se que os melhores índices foram obtidos do 2º ao 4º grupo, correspondente aos meses de setembro a fevereiro. Observou-se ainda que no 1º e 5º período o percentual de ovos descartados por contaminação foi bastante elevado.


ANÁLISE DA LIPOPROTEÍNA DE BAIXA DENSIDADE EXTRAÍDA DA GEMA DO OVO

Autor(es): Ulguim, R.; Varela Junior, A. S.; Bianchi, I.; Corcini, C. D.; Rosa, A. P.; Barbieri, F.A.; Alvarenga, M.V.F.; Peixoto, R. R.; Mailam, G. F.; Corrêa, M. N.; Lucia Jr., T.; Deschamps, J. C.
Apresentador: Rafael da Rosa Ulguim
Orientador: Marcio Nunes Corrêa
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/PIGPEL – CENBIOT – Fac Veterinária
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A lipoproteína de baixa densidade (LDL) representa 68% da gema do ovo, sendo constituída de triglicerídeos, colesterol, fosfolipídeos e proteínas, o que lhe confere a propriedade de ser um protetor das membranas celulares, podendo ser incluída nos diluentes para conservação de sêmen. Este trabalho objetivou analisar o rendimento, proteína bruta (PB) e extrato etéreo (EE) da LDL extraída da gema do ovo. Para a extração da LDL, os ovos eram quebrados e a gema separada da clara, cada gema era rolada sobre um papel filtro para a remoção da chalaza e restos de clara. A membrana da gema era rompida e coletada em um béquer imerso no gelo. Posteriormente realizava-se a diluição em solução salina isotônica (0,17M NaCl) homogeneizando durante 1h. Logo após era feito uma centrifugação à 10000g por 45 min a 10ºC. O sobrenadante foi centrifugado novamente, para completa remoção dos grânulos. Este sobrenadante foi mantido em pH 8,7 e misturado com 40% de sulfato de amônia durante 1h a temperatura de 4ºC. Em seguida realizava-se a centrifugação a 10000g a 4ºC por 45 min separando o sobrenadante do sedimento. O sobrenadante foi dializado por um período mínimo de 6h em água destilada, para a eliminação do sulfato de amônia. Depois a solução era submetida à nova centrifugação e o sobrenadante rico em LDL era coletado. Foram analisados matéria seca (MS), PB e EE na gema do ovo e na fração pós-extração. Além disso foi controlado o peso inicial (gema do ovo) e final (fração pós-extração), a fim de verificar o rendimento da extração. Os resultados da análise da gema foram: 51,18% MS, 13,71% PB e 27,57% de EE, enquanto os resultados da fração pós-extração rica em LDL foram: 20,6% MS, 5,38% PB e 12,62% EE. O rendimento foi de 67,13%, ou seja, a diferença entre a soma da PB e EE na fração extraída em relação à quantidade de LDL presente na gema do ovo. Conclui-se que a fração extraída rica em LDL pode ser uma alternativa de componente para uso em diluentes de sêmen.


ANÁLISE DA QUALIDADE FISIOLÓGICA EM SEMENTES DE MILHO HÍBRIDO.

Autor(es): Jacob Junior, E. A.; Ferreira, A. L. B.; Saravia, C. T.; Peres, W. B.; Rosenthal, M. D.
Apresentador: Elias Abrahão Jacob Junior
Orientador: Wolmer Brod Peres
Instituição/Departamento: UFPEL - FAEM/Fitotecnia
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:


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ANÁLISE DAS CONDIÇÕES SANITÁRIAS DE ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS DE HORTALIÇAS

Autor(es): SCHONS, Patrícia Fernanda; MENDONÇA, Samanta Xavier; KLUG, Caroline Müller; BARBOSA, Eliane Gouvêa; RODRIGUES, Rosane da Silva, MACHADO, Mírian Ribeiro Galvão.
Apresentador: Patrícia Fernanda Schons
Orientador: Eliane Gouvêa Barbosa
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Ciência dos Alimentos
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
As hortaliças in natura mostram-se altamente perecíveis e suscetíveis a deterioração principalmente em função do elevado teor de umidade. Em vista disso, é importante que os estabelecimentos de venda estejam em condições de assegurar a manutenção da qualidade destes produtos durante o período em que são comercializados. A proposta deste trabalho foi analisar as condições físicas e higiênicas de 17 estabelecimentos comerciais de hortaliças in natura da cidade de Pelotas (RS), tendo por base um questionário elaborado de acordo com a ficha utilizada pela vigilância sanitária para inspeção de estabelecimentos na área de alimentos. Verificou-se que 41,18% dos estabelecimentos não se enquadravam na legislação em relação aos aspectos físicos relacionados ao acesso, tipos de parede, piso, forro, portas, janelas e iluminação e que 61,17% apresentavam restrições com relação ao funcionários, particularmente ao não uso de aventais, sapatos fechados e gorros. Os resultados mostram que um número expressivo dos estabelecimentos analisados apresenta limitações em relação a aspectos básicos de edificação e de pessoal, podendo comprometer a qualidade e a durabilidade destes produtos quando expostos à venda.


ANÁLISE DE POLIMORFISMO ATRAVÉS DA TECNICA IRAP (INTER RETROTRANSPOSON AMPLIFIED POLYMORFISM) EM GENÓTIPOS DE ARROZ (ORYZA SATIVA L.)

Autor(es): ex.: Silva, M. N.; Santos, M. N.; ...
Apresentador: Nome completo
Orientador: Antônio Costa de Oliveira
Instituição/Departamento: UFPEL/Fitotecnia
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:


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ANÁLISE DE RÓTULOS DE QUEIJOS EMBALADOS COMERCIALIZADOS NA CIDADE DE PELOTAS

Autor(es): SOUZA, Mariana Coradini de; BARCIA, Milene Teixeira; Souza, OLIVEIRA Shana Letícia; BARBOSA, Eliane Gouvêa; RODRIGUES, Rosane da Silva, MACHADO, Mírian Ribeiro Galvão.
Apresentador: Mariana Coradini Souza
Orientador: Mírian Ribeiro Galvão Machado
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Ciência dos Alimentos
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Os queijos tradicionalmente são adquiridos pelos consumidores fracionados (em fatias e/ou pedaços), desprovidos da embalagem original que apresenta os itens de identificação estabelecidos por lei para rotulagem. Atualmente, a busca de esclarecimentos por parte dos consumidores tem estimulado a maior oferta pela indústrias de queijos em embalagens individuais, rotuladas, prontas para o consumo. Em vista disto, objetivou-se verificar se a rotulagem dos queijos comercializados na cidade de Pelotas (RS) estão de acordo as normas vigentes. Foram analisadas dez marcas do produto à venda em supermercados e padarias. Dentre as exigências estipuladas pela legislação em vigor, constatou-se que todos os produtos analisados (100%) apresentavam denominação de vendas, identificação da origem, preparo e instruções de uso, lista de ingredientes, número de lote e prazo de validade; estes últimos ilegíveis em 10 e 20% das embalagens, respectivamente. O peso do produto é expresso como conteúdo líquido ou discrimina o peso da embalagem em 90% dos casos, sendo o restante pesado a vista do consumidor. A declaração de nutrientes foi verificada em 90% dos queijos avaliados. Somente 10% apresentavam nome e número de registro do responsável técnico. Este item aparece em percentual baixo provavelmente porque passou a vigorar recentemente. Informações adicionais como código de barras e serviço de atendimento ao consumidor foi encontrado em 30 e 90% das embalagens, nesta ordem. Os resultados permitem concluir que os queijos industrializados disponíveis no comércio da região atendem em quase a sua totalidade as normas de rotulagem.


ANÁLISE DO NÍVEL MÉDIO DIÁRIO DA LAGOA MIRIM DURANTE EVENTOS EL NIÑO E LA NIÑA

Autor(es): Deibler, A.N.; Pinto, L.B.; Campos, C.R.J.
Apresentador: Alexandre Nunes Deibler
Orientador: Claúdia Rejane Jacondino de Campos
Instituição/Departamento: UFPEL/Fitotecnia
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:
Os impactos dos eventos El Niño (EN) e La Niña (LN) tem sido nos últimos anos de grande interesse de pesquisadores, pois ambos causam variações climáticas extremas em várias partes do mundo. No sul do Brasil, um dos efeitos do evento El Niño é a ocorrência de precipitações abundantes, e o evento La Niña é caracterizado pela passagem rápida de frentes frias com tendência de diminuição da precipitação nos meses de setembro a fevereiro. O objetivo deste trabalho é analisar a influência destes eventos no nível médio diário da Lagoa Mirim. Para tal, foram utilizados dados de nível médio diário, cedidos pela Agência Lagoa Mirim, coletados na estação de Santa Vitória do Palmar (33° 29’ 57,6” S, 53° 26’ 05,8” L) no período de 1978 a 2001, dos meses de novembro a março. Para as análises foi utilizado o nível de referência 2,5m, nível acima do qual considera-se ocorrência de cheias na Lagoa. Foram computados para este período 7 eventos EN e 5 LN. Para anos de EN, em 27,3% do tempo, os níveis permaneceram acima de 2,5m, o que indica alagamentos nas regiões vizinhas à Lagoa, e no restante (72,7%), os níveis estiveram abaixo do nível de referência. Sendo os meses de novembro e dezembro os mais significativos, pois apresentaram cheias em 6 dos 7 eventos analisados. Para eventos LN, em 13,5% do tempo, os níveis estiveram acima do nível de referência e, em 86,5% os níveis estiveram abaixo; sendo os meses de fevereiro e março os mais característicos, pois em todos os eventos analisados, estes permaneceram abaixo dos 2,5m. Com isso, podemos concluir que os eventos EN causam maior freqüência de cheias na Lagoa Mirim, e que nos eventos LN as secas são mais freqüentes.


ANÁLISE DO NÚMERO CROMOSSÔMICO DE RUBUS IMPERIALIS (AMORA-BRANCA NATIVA)

Autor(es): Maia, M. B.; Barbieri, R. L.; Raseira, M. C. B.; Heiden,G.
Apresentador: Melissa Batista Maia
Orientador: Nome completo
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Fitotecnia
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
A amora-branca (Rubus imperialis) pertence à família Rosaceae, subgênero Eubatus, que dentre os 12 subgêneros pertencentes ao gênero Rubus, é o mais importante economicamente. È uma planta nativa, arbustiva, de porte ereto a rasteiro, com hastes recobertas por espinhos, folhas grandes, apresenta flores quase todo o ano e frutos saborosos utilizados em confecção de licores, geléias e tortas, sendo uma espécie de grande importância medicinal usada em alguns países no tratamento de doenças como diabetes. Estudos confirmam que a espécie produz um composto que ajuda a diminuir a taxa de glicose sanguínea, sendo também antibacteriano, antialérgico e antiasmático. Populações naturais de R. imperialis ocorrem no sul do Brasil, onde é conhecida como amora-branca ou amora-do-mato. A genética do gênero Rubus é complexa, pois o gênero apresenta formas de reprodução sexuada e assexuada. O número básico de cromossomos desse gênero parece ser sete (x=7), apresentando espécies diplóides, tetraplóides, hexaplóides e octaplóides. O presente trabalho tem por objetivo determinar o número cromossômico da espécie autóctone R. imperialis, coletada no município de Farropilha/RS. Para confecção das lâminas, foram coletadas pontas de raiz, com cerca de 1 cm, provenientes de estacas de raiz em terra e propágulos multiplicados e enraizados em cultura de tecidos (cultivadas in vitro). As raízes foram pré-tratadas com 8HQ (8 hidroxiquiloneína) por 24 horas, em geladeira, hidrolisadas em HCl 5N por 50–60 minutos e esmagadas em orceína acética 1%.As lâminas foram observadas em microscópio óptico. Foi observado, que a amora-branca (R. imperialis) é diplóide e possui 14 cromossomos (2n=14) com morfologia diferenciada.


ANÁLISE MORFOMÉTRICA DE POPULAÇÃO DE PEIXE-REI (ODONTESTHES SPP.) CAPTURADA NA BARRAGEM DO CHASQUEIRO - RS

Autor(es): Iganci, J.R.V.; Collares, T.; Girardon, J.C.; Manske, V.H.B.; Nassi, F.; Moreira C.G.; Britto, D.; Deschamps, J.C.; Moreira, H.L.M.
Apresentador: João Ricardo Vieira Iganci
Orientador: Heden L. M. Moreira
Instituição/Departamento: UFPEL/Centro de Biotecnologia - CenBiot - LEGA
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
A importância de conhecer e desenvolver técnicas que permitam a preservação de espécies de peixes da região vem ao encontro de um dos principais problemas da atualidade regional, que é a drástica diminuição na produção pesqueira na Lagoa Mirim. Em diversas revisões sobre a origem do peixe-rei das Lagoas Mirim e Mangueira, fica claro que a sistemática dos representantes da família atherinidae na região ainda não está suficientemente esclarecida. Dificuldades em identificar os espécimes com confiança, exceto quando machos adultos sexualmente, têm sido a principal repressão no manejo racional dos recursos genéticos. O objetivo deste trabalho foi avaliar as diferenças morfológicas e métricas em peixe-rei (Odontesthes spp), capturados na Barragem do Arroio Chasqueiro. Foi utilizada uma rede de espera com malha 35 mm. Foram capturados 40 exemplares, sendo 21 exemplares de O. bonariensis (OB) 7 de O. humensis (OH) e 12 classificados como híbridos (HI) entre as duas espécies. Todos os animais eram adultos e maduros reprodutivamente. Para a avaliação das diferenças entre os grupos foi utilizado o procedimento General Linear Models do programa SAS. Como efeitos principais do modelo foi utilizada a espécie e o sexo. As médias de peso e comprimento e o desvio-padrão para os 3 grupos foram respectivamente: OB – 339,4±49,5; 28,6±1,75; HI - 363,8±42,6; 29,5±1,52; e OH - 317,2±64,1; 28,0±1,73; As médias gerais de peso e comprimento para machos e fêmeas foram 354,9 g, 29,2 cm e 274,3 g, 28,4 cm, respectivamente. A correlação entre peso e comprimento padrão foi de 0,86. Através dos dados obtidos, verificou-se que não houve diferença significativa entre os grupos, o que mostra uma padronização na morfometria entre indivíduos do mesmo sexo. Entretanto, foi encontrada variação considerável entre os sexos considerando todos os animais juntos. Na opção por populações monosexos devem ser escolhidas as fêmeas por terem apresentado maior peso.


ANÁLISE MULTITEMPORAL EM UMA REGIÃO DA MICROBACIA DO ARROIO JACAQUÁ, ALEGRETE-RS, POR MEIO DE TÉCNICAS DE GEOPROCESSAMENTO:MODIFICAÇÕES NAS ÁREAS DE CULTIVO DE ARROZ.

Autor(es): Schinestsck, C. F.; Miura, A. K.; Garrastazú, M. C.; Oleiro, M. S.; Saraiva, D. D.
Apresentador: Camila Fonseca Schinestsck
Orientador: Adalberto Koiti Miura
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
O Laboratório de Geoprocessamento da EMBRAPA Clima Temperado está desenvolvendo estudos na microbacia hidrográfica do arroio Jacaquá (Alegrete-RS), como parte dos trabalhos do projeto “Desenvolvimento de um método para elaboração do zoneamento agroambiental das áreas de recarga do Aquífero Guarani: Estudo de caso nos Estados de São Paulo e Rio Grande do Sul”. Uma das atividades previstas é o mapeamento do uso da terra na área de estudo, buscando definir os locais de uso agrícola intensivo e potenciais contaminantes sobre as áreas de recarga. Para a realização do presente trabalho foram utilizadas cenas (órbita ponto 224/81) do satélite LANDSAT 5 (de 11/01/97 e de 30/11/98) e do LANDSAT 7 (de 20/01/03), bandas espectrais 5, 4 e 3. Após o recorte e georreferenciamento das imagens com base nas cartas topográficas do Exército (nº 2962/2 e 2962/4) escala 1:50.000, foram montadas composições coloridas em falsa cor RGB 543 para cada ano e uma composição multitemporal para a banda 5 em RGB (vermelho:1998; verde:1997 e azul:2003). A imagem de 2003 foi classificada no software Idrisi 32 com o algoritmo da mínima distância, cujo resultado foi homogeneizado com aplicação de filtros de moda e, em seguida, vetorizado e exportado para o SIG Arcview 3.2. Neste, os polígonos da classificação da imagem de 2003 foram sobrepostos às composições, a fim de digitalizar em tela as regiões com modificação das áreas de cultivo de arroz. Como resultado obteve-se: 322.254 ha de área de cultivo em 1997; 213.778 ha em 1998 e 292.974 ha em 2003, sendo respectivamente 10,2%, 6,8% e 9,3% da área de estudo do projeto, que totaliza 3160.035 ha. Algumas áreas foram colocadas em “pousio” em 1998, havendo a redução do cultivo, e recultivadas em 2003, o que justifica a diferença pouco significativa entre este e 1997. É necessário que se realize trabalho de campo para complementação dos resultados, embora estes tenham sido satisfatórios preliminarmente, confirmando a eficácia da ferramenta.


ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS EM AGUARDENTES ADOÇADAS: RESULTADOS PRELIMINARES

Autor(es): BERNARDI, T. L.; FÜHR, J.; RODRIGUES, R. da S.; MACHADO, M. R. G.
Apresentador: Taís Letícia Bernardi
Orientador: Mírian Ribeiro Galvão Machado
Instituição/Departamento: UFPel/Ciência dos Alimentos
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
No Brasil, anualmente são produzidos cerca de 1,3 bilhão de litros de aguardente, e seu consumo se dá principalmente nos denominados pontos de dose, na forma pura. Em função do seu elevado consumo, objetivou-se analisar físico-quimicamente aguardentes produzidas e/ou engarrafadas no Rio Grande do Sul e comercializadas na cidade de Pelotas, a fim de verificar se as mesmas se encontram em conformidade com a legislação vigente. Foram analisadas 4 amostras (A, B, C, D), todas com a denominação “adoçada”, através de metodologia descrita pelo Instituto Adolfo Lutz. Os resultados encontrados foram: teor alcoólico: 27°GL (A), 40°GL (B), 39°GL (C e D); pH: 4,13 (A), 3,64 (B), 5,12 (C), 4,17 (D); densidade (g.mL-1): 0,9719 (A), 0,9568 (B), 0,9578 (C), 0,9625 (D); resíduo seco (% p/v): 0,0689(A), 0,0562 (B), 0,2580 (C), 0,113 (D); cinzas (% p/v): 0,0625 (A), 0,0487(B), 0,2138(C), 0,1056 (D); acidez total (% p/v): 0,0999 (A, C e D), 0,2497 (B); acidez fixa (% p/v): 0,0020 (A), 0,0599 (B e D), 0,0399 (C); acidez volátil (% p/v): 0,0979 (A), 0,1898 (B), 0,0599(C), 0,0399 (D); ácidos voláteis (% p/v): 0,0054 (A), 0,0138 (B), 0,0039 (C), 0,0045 (D); ésteres (% p/v): 0,0031 (A), 0,0092 (B), 0,0070 (C), 0,0079 (D); açúcares totais (% p/v, em glicose): 0,59 (A), 0,52 (B), 0,93 (C), 1,74 (D); açúcares não-redutores (% p/v, em sacarose): 0,56 (A), 0,49 (B), 0,88(C), 1,65(D). A partir dos resultados obtidos, concluiu-se que o teor alcoólico da amostra A e o teor de açúcares das amostras C e D encontram-se fora dos padrões estabelecidos pela legislação, que tem como padrão teor alcoólico entre 38 e 54°GL e máximo de 0,6g de açúcar por 100mL de aguardente, quando esta for adoçada. O parâmetros observados fora dos padrões estabelecidos por lei, podem ser devido a falhas no processo de produção e/ou na padronização e indicam a necessidade de um controle mais eficiente deste produto.


ANTIXENOSE À RHOPALOSIPHUM PADI EM CULTIVARES BRASILEIRAS DE AVEIA BRANCA

Autor(es): Centenaro, E. D.; Azevedo,R.; Storch,G.
Apresentador: Elias Daniel Centenaro
Orientador: Alci Enimar Loek
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas-FAEM/Ftossanidade
Órgão Financiador: FAPERGS

Resumo:
A aveia branca (Avena sativa L.) é bastante utilizada para a alimentação de cavalos de raça e indústrias de alimentação humana, além de ser bastante cultivada para cobertura do solo. No Brasil, no ano agrícola 2001 foram cultivados 257.531 ha de aveia para grãos, obtendo-se uma produção de 342.476 toneladas. Os esforços para a melhoria da produtividade, normalmente tornam as plantas mais suscetíveis ao ataque de pragas e doenças. Entre as pragas, estão os pulgões, que causam danos diretos pela sucção da seiva e são vetores do vírus do nanismo amarelo da cevada. O trabalho teve como objetivo verificar a existência de resistência do tipo antixenose ao pulgão Rhopalosiphum padi em cultivares de aveia branca (Avena sativa L.). O experimento foi conduzido em casa de vegetação na UFPel, com as cultivares ALBASUL, FAPA 6, UPF 16, UFRGS 17, UPF 19, UFRGS 14, USR 21, URS 20 e UPF 18. O delineamento experimental foi de blocos completos casualizados, com 5 repetições. A semeadura foi realizada em copos plásticos com capacidade para 250 mL de solo. Realizou-se o desbaste deixando-se 4 plantas por copo. Em cada bloco os copos foram dispostos em forma circular, de maneira a sustentar um círculo de isopor na parte central apoiado em suas bordas, em cujo centro eram liberados 100 pulgões quando as plantas apresentavam uma folha bem desenvolvida. Os pulgões foram reproduzidos e mantidos sobre plantas de trigo. A avaliação consistiu na contagem dos pulgões sobre as plantas no período de 2, 4, 8 e 22 horas após sua liberação. Os resultados foram submetidos a análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey ao nível de 5% de significância. As cultivares puderam ser separadas em três grupos. As cultivares UFRGS 17 e URS 20 foram as mais atacadas, seguido por um grupo intermediário, UFRGS 14, FAPA 6, UPF 19, UPF 18, URS 21 e UPF 16 e a cultivar ALBASUL, a menos atacada. Os resultados sugerem indícios de resistência do tipo antixenose ao pulgão Rhopalosiphum padi.


APLICAÇÃO DA XANTANA PRODUZIDA PELAS CEPAS 06 E 24 COMO ESTABILIZANTE DE XAMPU

Autor(es): Moreira, A.S.; Timm, A.T.; Vendrusculo, C.T.; Kumppler, M.H.
Apresentador: Andréa Ucker Timm
Orientador: Claire Tondo Vendrusculo
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/CenBiot - UFPel
Órgão Financiador: FAPERGS

Resumo:


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APROVEITAMENTO DA FARINHA DE RESÍDUOS DE BANANA (MUSA SPP.) PARA ELABORAÇÃO DE BISCOITOS

Autor(es): LAMAS,S.V.; ZAMBIZAI, R.C.; COSTA.S.F.;OLIVEIRA.V.H.; ROSA,D.S.; SIEGERT,M.K. e LEITÂO,A.
Apresentador: SUSANA VIEIRA LAMAS
Orientador: RUI CARLOS ZAMBIAZI
Instituição/Departamento: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS/DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DOS ALIMENTOS
Órgão Financiador: FAPERGS

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AS FEIRAS LIVRES: UM ESPAÇO DA ECONOMIA LOCAL FACE AOS DESAFIOS DA GLOBALIZAÇÃO

Autor(es): Godoy, W. I.; Anjos, f. S. dos
Apresentador: Wilson Itamar Godoy
Orientador: Flávio Sacco dos Anjos
Instituição/Departamento: FAEM/UFPel/Departamento de Ciências Sociais Agrárias
Órgão Financiador: CAPES

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ASPECTOS FÍSICOS, HIGIÊNICOS E SANITÁRIOS DE ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS DE PESCADO

Autor(es): STELMASZCZYK, Simone; BARBOSA, Eliane Gouvêa; RODRIGUES, Rosane da Silva, MACHADO, Mírian Ribeiro Galvão.
Apresentador: Simone Stelmaszczyk
Orientador: Eliane Gouvêa Barbosa
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Ciência dos Alimentos
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A produção de pescado no Brasil ainda é incipiente mesmo considerando as potencialidades do País. O consumo restringe-se basicamente a peixes e alguns crustáceos frescos, os quais, principalmente devido ao seu elevado teor protéico, lipídico e de umidade devem ser armazenados em condições cujo controle garanta a proteção contra contaminação e reduzam ao mínimo as perdas de qualidade nutricional ou deteriorações. Foram visitados 10 estabelecimentos entre peixarias, mercado público, supermercados e feiras livres da cidade de Pelotas (RS) a fim de verificar condições físicas, higiênicas e sanitárias básicas, utilizando-se ficha de avaliação elaborada segundo alguns critérios estabelecidos pela vigilância sanitária. Na edificação, dentre os aspectos em desacordo destacaram-se paredes ou divisórias em mau estado de conservação apresentando trincas, rachaduras e descascamento da pintura; pisos em materiais não resistentes, também com trincas e rachaduras. O item que se estabeleceu dentro dos critérios foram os forros e/ou tetos em materiais laváveis, com superfícies lisas e em cores claras. Termômetros eram visíveis somente em balcões para venda de produtos congelados. Verificou-se que o pessoal envolvido na manipulação e venda também não cumpre com os quesitos apontados na ficha de avaliação como o uso de avental fechado, touca (substituídas por bonés) e ausência de adornos. Além disso em 90% dos estabelecimentos o manipulador do produto era o mesmo que recebia o pagamento. Este levantamento sugere que os estabelecimentos onde é comercializado pescado na cidade de Pelotas devam adequar-se aos padrões físicos, higiênicos e sanitários para garantir a qualidade do produto e credibilidade frente aos consumidores.


ASSOCIAÇÃO DE CARACTERES AGROMORFOLÓGICOS E RESISTÊNCIA AO “VNAC” EM DIFERENTES ESPÉCIES DE AVEIA

Autor(es): Schmidt, D. A. M.*; Hartwig, I. ; Valério, I.P. ; Ribeiro, G. ; Lorencetti, C. ; Benin, G.; Barbieri, R. L.; Oliveira, A. C.; Carvalho, F. I. F.
Apresentador: Douglas André Mallmann Schmidt
Orientador: Fernando Irajá Félix de Carvalho
Instituição/Departamento: Universidade Federal dePelotas/Fitotecnia
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
O vírus do nanismo amarelo da cevada (VNAC) constitui-se na principal moléstia viral para a cultura da aveia. O objetivo do trabalho foi verificar as associações de caracteres agromorfológicos com a resistência ao VNAC. Em 2001 foram conduzidos a campo, 119 acessos de quatro espécies do gênero Avena. (A. sativa, A. stelilis, A. abyssinica, A. strigosa). As avaliações basearam-se em 14 caracteres de importância para a cultura. Na espécie A. sativa foi observada correlação negativa da resistência ao vírus com: comprimento da folha bandeira (CFB =-0,33), comprimento pedúnculo (CPE=-0,47), diâmetro do segundo entrenó (DSE=-0,39), diâmetro último entrenó (DUE=-0,31), e positiva com ciclo vegetativo (0,62). Isto revela que genótipos mais tardios, com menor CFB, CPE, DSE e DUE são os mais resistentes. Para a espécie A.sterilis, apenas o caráter comprimento do colmo (CC=-0,55) evidenciou correlação significativa com resistência, enquanto que A. abyssinica demonstrou relação semelhante apenas para o caráter largura da folha bandeira (LFB=-0,79). Por outro lado em A. strigosa vários caracteres apresentaram correlação com a reação a moléstia considerada, sendo positiva para (LFB=0,58), (CFB=0,57), DUE (0,78), comprimento de panícula (CPA=0,68), diâmetro de pedúnculo (DP=0,71), ciclo vegetativo (CV=0,67) e negativa para (CC=-0,77), número de afilhos (NAF=-0,72). É importante observar que nenhum caráter evidenciou correlação significativa nas quatro espécies, revelando que a seleção indireta para resistência ao BYDV deve ser aplicada sobre diferentes caracteres, nas distintas espécies. Além disso, correlação significativa do CV com resistência para duas espécies, e também positiva para as demais, inspiram cuidados quando a seleção for praticada buscando resistência, visto que o ciclo vegetativo poderá ser incrementado como conseqüência da seleção indireta, fato indesejado no melhoramento de aveia, principalmente para produção de grãos.


ATIVIDADE MICROBIANA DO SOLO AFETADA POR CAPINA MANUAL E APLICAÇÃO DE HERBICIDA PRÉ E PÓS EMERGENTE NA CULTURA DA SOJA

Autor(es): Silva, G.D. Galon,L. Brisolara,C. Krolow, R.I. Castilhos,D.D.
Apresentador: Daniel Genro da Silva
Orientador: Danilo Dufech Castilhos
Instituição/Departamento: UFPel/Solos
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
A adoção do Sistema de Plantio Direto nos solos brasileiros , além das vantagens econômicas, proporciona uma diminuição de problemas ocasionados com: a erosão; perdas de matéria orgânica do solo e lixiviação de nutrientes, dentre outros. Por outro lado, nesse sistema há necessidade da utilização constante de herbicidas para o controle de plantas daninhas. Neste contexto avaliou-se a atividade microbiana de um solo(ARGISSOLO Amarelo) no Centro Agropecuário da Palma da UFPel submetido ao cultivo de soja , no verão de 2001, e sujeito à capinas manuais, que variaram em número de 1 a 7 , e também à aplicação de herbicidas pré emergentes ( “Squadron”) e pós emergentes( “Pacto e Aramo”).nas dosagens de 5L ha-1 e1.2L ha-1, respectivamente. As amostras de solo foram coletadas após a colheita da soja, na profundidade de 0-10 cm, e determinado em laboratório, os teores de carbono orgânico do solo, carbono microbiano e respiração basal do solo (CO2 liberado) como medidor da atividade da microbiota. Concluiu-se que os diferentes números de capinas, bem como o herbicida Pós Emergente, não influenciaram os teores de carbomo do solo, da microbiota e a atividade microbiana. Entretanto o herbicida Pré emergente, reduziu significativamente a liberação de CO2 do solo avaliado.


ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DE EXTRATOS VEGETAIS

Autor(es): Rodrigues,D.L; Sopeña,F.; Zambiazi,R.
Apresentador: Diane Leston Rodrigues
Orientador: Rui Carlos Zambiazi
Instituição/Departamento: UFPel/Ciência dos Alimentos
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:


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ATIVIDADE DE INVERTASE ÁCIDA SOLÚVEL EM TUBÉRCULOS DE BATATA ARMAZENADOS EM BAIXA TEMPERATURA: EFEITO DE GLICOSE E FRUTOSE COMO INIBIDORES

Autor(es): Zanatta, E. R.; Deuner, S.; Ferreira, L. S.; Bervald, C. M. T.; Bacarin, M. A.
Apresentador: Eduardo Ricieri Zanatta
Orientador: Marcos Antonio Bacarin
Instituição/Departamento: UFPel/Botânica
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
Tubérculos de batata são um importante recurso de carboidratos para nutrição, sendo usados como base para variados produtos processados. Em função da necessidade de suprimento da demanda industrial ou para o consumo in natura durante o ano todo, torna-se frequente, o armazenamento dos tubérculos, porém ocorrem diminuições da qualidade do produto durante o armazenamento. Os tubérculos armazenados a temperaturas inferiores a 10º C sofrem um processo chamado de adoçamento de baixa temperatura, acumulando açúcares solúveis totais. O aumento no conteúdo de hexoses em tubérculos de batata armazenados sob baixas temperaturas tem sido bem documentado. Entretanto, os passos metabólicos envolvidos na iniciação e na subseqüente regulação deste processo ainda não foram completamente elucidados. Muitos argumentos têm sido utilizados para explicar este acúmulo de açúcares, incluindo entre outros o aumento na atividade da invertase. Tubérculos de batata, cultivar Pérola, produzidos no campo experimental da Embrapa – Clima Temperado, Pelotas – RS, foram colhidos, e imediatamente transferidos para o Laboratório de Metabolismo Vegetal do Departamento de Botânica da Universidade Federal de Pelotas. A seguir foram selecionados e padronizados quanto ao tamanho e armazenados em geladeira por trinta dias a 4 ± 2 °C. Decorrido este período os tubérculos foram descascados, picados em pequenos pedaços de modo a formar amostras de aproximadamente 50 g foram utilizadas para extração da invertase ácida solúvel, obtido o extrato realizou-se ensaio para verificar o efeito da glicose e frutose como inibidores da atividade da invertase. Observou-se que a glicose e a frutose em concentrações acima de 0,1 mM inibem diferentemente a invertase ácida. (apoio CNPq e FAPERGS)


ATIVIDADE TOTAL DA ALFA-AMILASE EM SEMENTES DE ARROZ TRATADAS COM ÁCIDO ACÉTICO

Autor(es): NEVES. L. A. e MORAES, D. M.
Apresentador: LUIZ AUGUSTO SALLES DAS NEVES
Orientador: DARIO MUNT DE MORAES
Instituição/Departamento: UFPEL/BOTÂNICA
Órgão Financiador: CAPES

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ATRIBUTOS MORFOLÓGICOS DO SISTEMA RADICULAR DO SORGO, AFETADO POR ÁCIDO ACÉTICO

Autor(es): Fortes, M. A.; Sousa, R. O.
Apresentador: Magali de Ávila Fortes
Orientador: Rogério Oliveira de Sousa
Instituição/Departamento: UFPel/Solos
Órgão Financiador: Nenhum

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ATRIBUTOS MORFOLÓGICOS DO SISTEMA RADICULAR DO SORGO, AFETADO POR ÁCIDO ACÉTICO

Autor(es): Fortes, M. A.; Sousa, R. O.
Apresentador: Magali de Ávila Fortes
Orientador: Rogério Oliveira de Sousa
Instituição/Departamento: UFPel/Solos
Órgão Financiador: Nenhum

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AVALIAÇÃO BACTERIOLÓGICA DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL COMERCIALIZADOS EM FEIRAS-LIVRES DE PELOTAS, RS

Autor(es): Petrini, L.A.; Moreira, A.N.; Almeida, A.S.; Junior, B.E.C.F.; Lund, D.G.; Vaghetti, D.V.; Pietro, L.M.; Rodrigues, M.J.M.; Ribeiro, P.P.; Conceição, R.C.S.; Ramos, R.J.; Carvalhal, J.B.; Aleixo, J.A.G.
Apresentador: Lélis Aparecida Petrini
Orientador: José Antonio Guimarâes Aleixo
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Centro de Biotecnologia
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:
AVALIAÇÃO BACTERIOLÓGICA DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL COMERCIALIZADOS EM FEIRAS-LIVRES DE PELOTAS, RS Petrini, L.A.1*; Moreira, A.N.1; Almeida, A.S.1; Junior, B.E.C.F.1; Lund, D.G.1; Vaghetti, D.V.1;Pietro, L.M.1; Rodrigues, M.J.M.1; Ribeiro, P.P.1; Conceição, R.C.S.1; Ramos, R.J.1; Carvalhal, J.B.1; Aleixo, J.A.G.1 1Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, RS, Brasil. *E-mail: lpetrini.faem@ufpel.edu.br Produtos de origem animal produzidos artesanalmente, sem condições higiênico-sanitárias adequadas, constituem um risco a saúde do consumidor já que podem veicular microrganismos patogênicos. Este trabalho objetiva investigar a qualidade bacteriológica de produtos comercializados em feiras-livres de Pelotas-RS. Foram coletadas 23 amostras de queijos, 19 de patês e 10 de morcelas para realizar as seguintes análises microbiológicas: contagem de coliformes fecais (CF) pelo NMP-3 tubos, contagem em placas de estafilococos coagulase positiva (ECP), presença de Salmonella (S), Listeria monocytogenes (LM) e Escherichia coli Verotoxigênica (VTEC), por procedimentos padrões de enriquecimento, isolamento e identificação. De acordo com os resultados obtidos até o momento, todas as amostras de queijos foram negativas para S e LM e as contagens de CF ficaram entre 10 e 107 NMPg-1 e as de ECP entre 104 e 107 UFCg-1. Em relação às amostras de patês, LM não foi isolada, S foi isolada em uma amostra, ECP ficaram entre <10 e 107 UFCg-1 e CF entre <3 e 104 NMPg-1. Em nenhuma amostra de morcela foi isolada S ou LM, as contagens de CF ficaram entre <3 e 102 NMPg-1 e as de ECP entre <10 e 105 UFCg-1. Os resultados de altas contagens de CF e ECP na maioria das amostras de queijos e de isolamento de S de uma amostra de patê confirmam que estes produtos constituem um risco para a saúde dos consumidores e que medidas adequadas de controle sanitário devem ser exigidas pela autoridade sanitária para garantir sua inocuidade. Palavras-chave: Alimentos, microbiologia, segurança alimentar.


AVALIAÇÃO DA ADIÇÃO DE PROTEÍNA TEXTURIZADA DE SOJA MOÍDA FINA AO TRIGO PARA PRODUÇÃO DE MACARRÃO.

Autor(es): Menezes.G.G ,Salomão A.G, Bueno, F.B, Conçenço.G, Formentin.F, Leite.R.C,Neves,D, , ThielC.S 1,Schimmer.M2
Apresentador: Gustavo Gotuzzo de Menezes
Orientador: Manuel Schimmer
Instituição/Departamento: UFPEL/FAEM/DSCA
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:


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AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIINFLAMATÓRIA DA JODINA RHOMBIFOLIA HOOK ET ARN

Autor(es): Campos, F.S.; Beira, F.T.A; Cruzeiro, M.E.S.; Freitag, R. A.; Del Pino, F.A.B.; Nogueira, C.E.W.; Krause, L.E.B.; Campos, V.L.
Apresentador: Fabrício Souza Campos
Orientador: Fátima Tereza Alves Beira
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Departamento de Fisiologia e Farmacologia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Avaliação da Atividade Antiinflamatória da Jodina rhombifolia Hook et Arn Atualmente muitos dos fármacos utilizados na medicina tradicional são derivados direta ou indiretamente de substâncias produzidas por plantas cabendo ressaltar que os conhecimentos etnobotânicos freqüentemente guiam as pesquisas com produtos naturais e podem contribuir sobremaneira para a descoberta de novas substâncias químicas e/ou mecanismos de ação. O objetivo deste trabalho é avaliar a atividade antiinflamatória do extrato aquoso obtido pela decocção das folhas secas e moídas da Jodina rhombifolia Hook et Arn, planta nativa da região sul do Brasil e conhecida popularmente como “cancorosa”. A metodologia empregada foi o teste de Peritonite Induzida por Carragenina em camundongos albinos Mus musculus, que tem por finalidade avaliar a migração de leucócitos para a cavidade peritoneal. Os resultados foram expressos através da média do número de leucócitos totais (X103/mm3) de cada grupo experimental, após a conseguinte contagem na câmara de Neubauer. As diferenças estatísticas foram detectadas com análise de variância dando P<0,001. As médias foram as seguintes: Controle (6583±0.459/mm3), Dexametasona (4175±0.450/mm3), Cancorosa v.o. (4050±0.239/mm3), Cancorosa i.p. (2258±0.225/ mm3). A atividade antiinflamatória do extrato aquoso da Jodina rhombifolia Hook et arn. via intraperitonial e oral demonstrou ser mais eficiente quando comparado aos controles.


AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL DA MEMBRANA DE ESPERMATOZÓIDES CANINOS ACONDICIONADOS À 5ºC

Autor(es): Varela Junior, A. S.; Bianchi, I.; Corcini, C. D.; Rosa, A. P.; Ulguim, R.; Barbieri, F.A.; Alvarenga, M.V.F.; Rosa, C. S.; Corrêa, M. N.; Lucia Jr., T.; Deschamps, J. C.
Apresentador: Antonio Sergio Varela Junior
Orientador: Marcio Nunes Corrêa
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/PIGPEL – CENBIOT – Fac Veterinária
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Entre os diferentes métodos utilizados para avaliação espermática, o teste de choque hipo-osmótico, tem uma alta associação com a funcionalidade da membrana espermática, além de ser de simples realização. O objetivo deste estudo foi de avaliar o efeito, da substituição da gema do ovo pela lipoproteína de baixa densidade (LDL) extraída da gema do ovo e em diferentes concentrações, sobre a proteção na capacidade funcional da membrana espermática de sêmen canino. Foram utilizados 4 cães adultos Cocker Spaniel, cada ejaculado foi diluído, e submetido a resfriamento à 5ºC, nos 4 tratamentos: Tris-Glucose com 20% de gema de ovo (T1), Tris-Glucose com 6% (T2), 8% (T3), e 10%(T4) de LDL extraída da gema de ovo. As amostras foram avaliadas após 24, 48, 72 e 96 h da coleta, através do teste de choque hipo-osmótico, sendo utilizado uma solução hipo-osmótica de 75 mOsm/Kg, e uma solução iso-osmótica de 300 mOsm/Kg, como controle. Para fazer a diferenciação entre os tratamentos foi feita à análise de variância com posterior comparação das médias (LSD). Os resultados nas 24 h foram de 44,12%, 60,25%, 56,62% e 54,06% para T1, T2, T3 e T4, respectivamente. T1 foi inferior (P<0,05) que os demais tratamentos os quais não diferiram entre si (P>0,05). Nas 48 h foram de 44,37%, 55,00%, 52,56% e 50,12%, para T1, T2, T3 e T4, respectivamente. Nas 72 h foram de 43,31%, 52,75%, 52,12% e 47,50%, para T1, T2, T3 e T4, respectivamente. T1 foi inferior nas 48 e 72 h (P<0,05) que T2 e T3, mas não diferiu de T4 (P>0,05). T2, T3, T4 não diferiram entre si nas 48 e 72 h (P>0,05). Nas 96 h foram de 38,13%, 42,13%, 40,13% e 39,40%, para T1, T2, T3 e T4, respectivamente. Não existiu diferença entre os tratamentos nas 96 h. Estes resultados demonstraram que a LDL a 6% e 8% dá uma melhor proteção de membrana do que a gema de ovo para o acondicionamento até 72 h.


AVALIAÇÃO DA CARCAÇA DE CODORNAS JAPONESAS (COTURNIX COTURNIX JAPONICA), ALIMENTADAS COM DIFERENTES NÍVEIS DE FARINHA DE SILAGEM DE PESCADO.

Autor(es): Rocha, C.B.; Tabeleão, V.C.; Albano, A.P.; Vilanova, M.; Schoffen, D.; Rutz, F., Souza-Soares, L.A.
Apresentador: Cleber Bastos Rocha
Orientador: Leonor Almeida Souza Soares
Instituição/Departamento: UFPel/Bioquimica
Órgão Financiador: FAPERGS

Resumo:
A codorna japonesa é uma espécie animal cuja presença vem aumentando na pecuária brasileira, tendo em vista sua precocidade e variação de produtos obtidos a partir de sua criação. A utilização de farinha de silagem ácida de pescado como fonte nutricional tem como objetivo reduzir os custos e substituir a farinha de pescado tradicional a qual demanda maiores gastos para sua obtenção. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da adição da farinha de silagem de peixe (FSP) na dieta de codornas japonesas (Coturnix coturnix japonica) sobre rendimento de carcaça, bem como a relação peso do órgão/peso corporal. Foram utilizados 80 animais com 31 semanas de idade, sendo distribuídos em blocos casualizados de acordo com a pesagem inicial, resultando em 4 aves/gaiola e 5 gaiolas/tratamento. Foram testadas 4 dietas experimentais: Controle (dieta padrão), e dietas contendo diferentes níveis da farinha de pescado - FSP 3,33%, FSP 6,66% e FSP 9,99%. Durante o experimento (147 dias), as aves receberam dieta e água “ad libitum”. O ambiente manteve-se sob condições de temperatura (22ºC +1), e luminosidade (16 horas de claro/8 horas de escuro), controlada por temporizador. Foram avaliados o consumo de dieta, rendimentos de carcaça, peso de moela, rendimento do peito e coxa-sobrecoxa assim como sua composição tecidual. Os dados coletados foram analisados estatisticamente de acordo com o teste de Tukey (ao nível de 5% de significância) demonstrando diferença estatística somente quanto ao consumo de dieta e peso de moela. (Apoio: FAPERGS, CNPq, UFPel e FURG).


AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO DO FARELO DE ARROZ ESTABILIZADO

Autor(es): Garcia, A.P.L.; Raimann, S.I.; Zambiazi, R.C.
Apresentador: Ana Paula Lúcio Garcia
Orientador: Rui Carlos Zambiazi
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Departamento de Ciência dos Alimentos
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
O farelo de arroz é um subproduto do processamento do grão de arroz. É constituído pelas camadas que envolvem o endosperma amiláceo do grão, e apresenta em sua composição vitaminas, minerais, carboidratos, proteínas, fibras e lipídios, sendo o último um dos principais responsáveis pela instabilidade do farelo. Isso ocorre porque o farelo de arroz, na sua forma natural, apresenta grande quantidade de enzimas lipolíticas, as quais causam a instabilidade do óleo, provocando sua acidificação, o que pode resultar em sabor e odor rançosos e toxidez ao produto final. O farelo de arroz cru não é indicado para consumo humano devido a essas alterações. A utilização do farelo no preparo de alimentos torna-se mais segura se ele for ministrado na sua forma estabilizada, ou seja, após ter-se extraído seu óleo, e inibido a ação enzimática. Ao comparar-se o farelo estabilizado com o cru, observa-se que seus constituintes são os mesmos, mas diferem em suas proporções. O trabalho objetivou analisar a composição centesimal e a acidez dos farelos cru e estabilizado, a fim de verificar se este pode ser utilizado como ingrediente na formulação de produtos alimentícios. Foram utilizadas duas amostras, uma de farelo cru e uma de farelo desengordurado. A partir daí realizou-se as análises de umidade, extrato etéreo, proteína bruta, fibra bruta, cinzas, acidez em álcool, e carboidratos, os quais foram calculados por diferença. Em relação ao farelo desengordurado, o farelo cru apresentou teores menores em carboidratos, fibra bruta, proteína bruta e cinzas, enquanto que para gordura foram mais acentuados. Quanto à umidade não houve diferença significativa. A acidez do farelo desengordurado apresentou índice menor comparado ao farelo cru. O farelo de arroz estabilizado apresenta condições para ser utilizado como ingrediente em formulações de produtos alimentícios, pois o índice de acidez atende aos parâmetros exigidos pela legislação.


AVALIAÇÃO DA DINÂMICA DO BANCO DE SEMENTES DO SOLO DE AZEVÉM ANUAL (LOLIUM MULTIFLORUM LAM.) EM SISTEMA DE SEMEADURA DIRETA

Autor(es): Berton, R.P.; Maia, F.C.; Maia, M.S.; Caetano, L.S.; Zuki, J.; Lucca Filho, O.A.
Apresentador: Rogério Previatti Berton
Orientador: Manoel de Souza Maia
Instituição/Departamento: Faculdade de Agronomia/UFPEL/Fitotecnia
Órgão Financiador: FAPERGS

Resumo:
O azevém anual pelo seu elevado grau de dormência, é a principal espécie utilizada em sistemas de rotação com cultivos de verão como a soja, em sistemas agropastoris. A espécie proporciona cobertura de solo e pastejo pelos animais durante o inverno, dispersando suas sementes antes da semeadura da soja, o que proporciona um repovoamento natural sem gastos de implantação da pastagem. Entretanto, ainda não está claramente esclarecido por quanto tempo estes campos permanecem proporcionando elevados índices de produtividade e como ocorre a dinâmica das sementes no solo, formando áreas de produção baseadas exclusivamente em ressemeadura natural. O estudo tem por objetivo caracterizar a dinâmica da população de sementes de azevém em sistemas de sucessão com soja, em semeadura direta. Foram instaladas 4 parcelas (25 x 20 m) em cada série temporal (3, 6, 8 e 9 anos), com 3 quadros (0,25m2) no centro de cada uma para o levantamento populacional de azevém. São retiradas 10 subamostras de solo (0-5 e 5-10 cm de profundidade) em cada parcela, a cada 30 dias durante 1 ano. Mais de 90% das sementes situaram-se nos primeiros 5 cm da superfície do solo. No fim de fevereiro a março ocorre remoção da dormência da maioria das sementes que estão no solo, provocando uma diminuição de 49% a 82% no tamanho do banco, o que coincide com o início do aumento no número de plântulas. A partir de abril mais de 90% das sementes germinaram. Em maio, o banco de sementes se torna praticamente insignificante e o número de plântulas atinge o seu máximo, diminuindo posteriormente. Um expressivo número de plantas pode ser observado nesta época, tendendo a aumentar até junho, diminuindo e estabilizando-se posteriormente. Os resultados apontam diferenças de população de plantas e de tamanho do banco de sementes em cada série temporal, entretanto a dinâmica da vegetação e das sementes no solo é semelhante, sendo o estabelecimento da pastagem totalmente dependente do recrutamento anual de sementes do solo.


AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA DO DIPROPIONATO DE IMIDOCARB NO TRATAMENTO DE EQUINOS COM INFECÇÃO AGUDA POR BABESIA EQUI.

Autor(es): Ribas, L.M; Nizoli, L.Q; Dutra, C.D.S; Nogueira, C.E.W; Silva, S.S
Apresentador: Leandro do Monte Ribas
Orientador: Sérgio S. Silva
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Veterinária Preventiva
Órgão Financiador: Nenhum

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AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DA AERAÇÃO DO INÓCULO NO RENDIMENTO E QUALIDADE DA XANTANA SINTETIZADA POR DUAS CEPAS DE XANTHOMONAS CAMPESTRIS PV PRUNI.

Autor(es): Pinto, E. P.; Teixeira, A. M.; Moreira, A. S.; Vendruscolo, C. T.
Apresentador: Ellen Porto Pinto
Orientador: Claire Tondo Vendruscolo
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Departamento de Ciência e Tecnologia Agroindustria
Órgão Financiador: CAPES

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AVALIAÇÃO DA INTEGRIDADE DO ACROSSOMA DE ESPERMATOZÓIDE CANINO SUBMETIDO A DIFERENTES DILUENTES À 5ºC

Autor(es): Ferreira Filho, E. B.; Varela Junior, A. S.; Bianchi, I.; Alvarenga, M.V.F.; Panzardi, A.; Piassi, L. M.; Corrêa, M. N.; Lucia Jr., T.; Deschamps, J. C.
Apresentador: Eduardo Bunselmeyer Ferreira Filho
Orientador: Marcio Nunes Corrêa
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/PIGPEL – CENBIOT – Fac Veterinária
Órgão Financiador: FAPERGS

Resumo:
A gema de ovo vem sendo utilizada em pesquisas com diluente para sêmen. Porém, nela existem substâncias prejudiciais ao espermatozóide, causando danos a membrana e ao acrossoma. A maior parte da gema de ovo é composta por lipoproteína de baixa densidade (LDL) e esta é a responsável pela proteção efetiva da célula durante o período de estocagem. A integridade do acrossoma é de suma importância para a perfeita interação espermatozóide-oócito no momento da fecundação. O objetivo do presente estudo foi, através da análise da integridade acrossomal, por meio da coloração Coomassie blue, determinar o melhor tratamento para armazenagem à 5ºC de sêmen canino. Este estudo foi conduzido a partir da coletada de sêmen de quatro cães da raça Cocker Spaniel, de um mesmo canil e todos em atividade reprodutiva; e analisadas às 24h, 48h, 72h e 96h. Os ejaculados foram diluídos em quatro tratamentos: Tris-Glicose com 20% de gema de ovo (T1) Tris-Glicose com 6% (T2), 8% (T3) e 10% (T4) de LDL e armazenadas a 5ºC. Foram preparadas lâminas com técnica de esfregaço e logo após foram coradas com solução 0,25% de Coomassie blue G250 durante cinco minutos e após, lavadas com água destilada. A análise das células foi feita em microscópio óptico com contraste de fases totalizando 100 células por lâmina. O efeito dos tratamentos sobre integridade acrossomal foi verificado através da análise de variância com posterior comparação de médias (LSD). As médias para o acrossoma íntegro foram: T1=82,87% T2=85,06% T3=85,37% T4=86,19%. O T1 foi inferior (P<0,05) em relação aos T2, T3 e T4 e estes não diferiram entre si. O uso de LDL como componente do diluente, proporcionou melhor proteção a integridade do acrossoma do espermatozóide canino em relação ao uso de gema de ovo.


AVALIAÇÃO DA LIPOPROTEÍNA DE BAIXA DENSIDADE (LDL) SOBRE A MOTILIDADE E VIGOR DO SÊMEN CANINO ACONDICIONADO À 5°C

Autor(es): Corcini, C. D.; Varela Junior, A. S.; Bianchi, I.; Rosa, A. P.; Ulguim, R.; Silva, A. P.; Perondi, A.; Alvarenga, M.V.F.; Rosa, C. S.; Corrêa, M. N.; Lucia Jr.,T.; Deschamps, J. C.
Apresentador: Carine Dahl Corcini
Orientador: Marcio Nunes Corrêa
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/PIGPEL – CENBIOT – Fac Veterinária
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A motilidade (MOT) e o vigor (VIG) podem estimar o potencial de fertilidade do sêmen. O objetivo deste experimento foi substituir a gema do ovo a 20% (T1), no diluente TRIS-Glicose, pela LDL extraída da gema, em concentrações de 6% (T2), 8% (T3) e 10% (T4), sobre a MOT e VIG espermático em sêmen canino. Realizaram-se 4 coletas de sêmen de cães da raça Cocker Spaniel. Cada ejaculado foi diluído nos 4 tratamentos, e a MOT (0-100%) e o VIG (0-5) avaliado às 0h, 24h, 48h, 72h e 96h após a coleta. O efeito dos tratamentos sobre a MOT foi analisado através da análise de variância com posterior comparação de médias (LSD), e o VIG foi categorizado em dois grupos: C1 para VIG<3 e C2 para VIG≥3 e comparados através do teste de Chi-quadrado. As médias para MOT na 0h foram: T1=86,87%, T2=86,87%, T3 = 88,75%, T4 = 86,87%. A MOT não diferiu entre os tratamentos (P>0,05). MOT nas 24h foram: T1=78,12%, T2=84,87%, T3=86,87%, T4=83,75%. T1 foi menor (P<0,05) que T2 e T3 e não diferiu de T4 (P>0,05). MOT nas 48h foram: de T1=74,06%, T2=83,12%, T3=83,75%, T4=80,93. T1 foi menor (P<0,05) que T2,T3 e T4. A MOT nas 72h foram: T1=67,81%, T2=76,87%, T3=81,87%, T4=75,62% e nas 96h foram: T1=60,66%, T2=70,66%, T3=75,33%, T4=68,66%. Nas 72h e 96h o T1 foi menor que T2,T3 e T4 (P<0,01). T2,T3 e T4 não diferiram (P>0,05) entre si nas 24h, 48h, 72h e 96h. O VIG de todas as amostras às 0h e 24h foi de C2=100%, não havendo diferença entre os tratamentos. O VIG nas 48h e 72h foi para T1 de C1=18,75% e C2=81,25%, para T2, T3 e T4 C2 foi de 100%, os T2,T3 e T4 foram melhores (P=0,068) do que o T1. O VIG nas 96h foi para o T1 de C1=53,33% e C2=46,67%, e para os T2 e T3 de C2=100% e para o T4 de C1=6,66% e C2=93,34%. Sendo T2, T3 e T4 melhores (P<0,05) do que o T1. Os tratamentos T2, T3 e T4 não diferiram entre si. Demonstrou-se que para acondicionar o sêmen canino a 5°C, por um intervalo de 24-96h, é indicado substituir a gema de ovo por LDL.


AVALIAÇÃO DA RELAÇÃO PATOGÊNICA E IMUNOGÊNICA ENTRE CEPA DE CAMPO E CEPA ATENUADA DE BABESIA BOVIS

Autor(es): Nizoli, L. Q.; Elias, F.; Santos, R. M.; Centeno, L. B.; Fernandes, C. G.; Silva, S. S.
Apresentador: Leandro Quintana Nizoli
Orientador: Sérgio Silva da Silva
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Medicina Veterinária Preventiva
Órgão Financiador: Outros

Resumo:
O complexo Tristeza Parasitária Bovina é responsável por inúmeras perdas na pecuária brasileira, tanto pela ação dos carrapatos, como pelos microorganismos e substâncias por eles inoculadas, é composto de duas enfermidades causadas por agentes etiológicos distintos, ou seja, pelos protozoários Babesia bovis e Babesia bigemina e pela rickettsia Anaplasma marginale. O trabalho teve por objetivo avaliar a capacidade imunogênica e patogênica de uma cepa de campo e outra atenuada de B. bovis. Foram utilizados 2 terneiras livres de infecção por hematozoários, que receberam por via intramuscular inoculação de 2,5x109 glóbulos vermelhos infectados com B. bovis, sendo a cepa de campo (RP1/UFPel) e cepa atenuada (FV1/UFPel) criopreservadas em nitrogênio líquido. As terneiras foram mantidos em baias, sob condições de isolamento contra artrópodos, com suplementação alimentar e água à vontade. Os animais foram examinados diariamente com exames clínicos e tomadas de temperaturas retais e amostras de sangue. As amostras foram processadas para exame de microhematócrito, confecção de esfregaços sangüíneos corados para exame microscópico de detecção e quantificação de parasitemias e diagnóstico sorológico pela reação de imunofluorescência indireta. O nível de anticorpos no dia da inoculação foi 0,75 e 0,5 condizente com animais sensíveis ao agente, no 16º dia foi de 1,5 o que demonstra discreta imunidade e 3,0 demonstrando imunidade mais sólida, respectivamente para cepa de campo e cepa atenuada. A percentagem de queda do hematócrito foi de 53% e 47% para a cepa de campo e cepa atenuada. A terneira inoculada com cepa de campo veio a óbito no 16° dia após a inoculação e a outra a partir deste dia começou a recuperar a taxa de hematócrito. Como conclusão, pode-se dizer que tanto a cepa de campo quanto a cepa atenuada foram capazes de estimular o sistema imune do animal, devido a patogenicidade da cepa de campo a mesma levou o animal a óbito, o que não ocorreu com a cepa atenuada.


AVALIAÇÃO DA ROTULAGEM DE FARINHAS DE TRIGO COMERCIALIZADAS EM PELOTAS

Autor(es): FERNANDES, Meg; ARAÚJO, Paula; PRATES, Denise; HANNEL, Lauren; BARBOSA, Eliane Gouvêa; RODRIGUES, Rosane da Silva, MACHADO, Mírian Ribeiro Galvão.
Apresentador: Meg Fernandes
Orientador: Rosane da Silva Rodrigues
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Ciência dos Alimentos
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A farinha de trigo é um subproduto originário do processamento do trigo amplamente utilizada pelos consumidores em diversas formulações. Como nos demais alimentos processados, sua rotulagem é um importante instrumento de comunicação entre indústria e consumidores. O objetivo da pesquisa foi analisar embalagens de diferentes marcas comerciais deste produto disponíveis no mercado local de Pelotas (RS) a fim de verificar se estão de acordo com a legislação em vigor. Esta exige que sejam especificados no rótulo os seguintes itens: denominação de venda, conteúdo líquido, identificação da origem e do lote, prazo de validade, lista de ingredientes, declaração de nutrientes, nome e registro do responsável técnico e presença de glúten. A avaliação mostrou que das 21 embalagens de farinha de trigo analisadas, nenhuma apresentou-se completa em relação a todos os critérios exigidos pela legislação, destacando-se a lista de ingredientes e nome e número de registro do técnico responsável na empresa. 95% das marcas analisadas especificavam a presença de glúten. Foram verificados dados adicionais como símbolo de reciclagem, receitas, serviço de atendimento ao consumidor. Pelo exposto, conclui-se que nenhuma da marcas comerciais de farinha de trigo analisadas estava 100% de acordo com as normas da legislação obrigatória sendo este um problema que poderia ser amenizado por uma fiscalização mais rígida.


AVALIAÇÃO DA SENSIBILIDADE DA MALASSEZIA PACHYDERMATIS FRENTE A ANTIFÚNGICOS ATRAVÉS DA TÉCNICA DO ETEST

Autor(es): Xavier M.O.1*; Nascente P.S.2; Nobre M.O.2; Schuch, L.F.3; Sória, F.B.1; Madrid, I.M.1; Mello, J.R.B.4; Meireles M.C.A.3.
Apresentador: Melissa Orzechowski Xavier
Orientador: Mário Carlos Araújo Meireles
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Veternária Preventiva
Órgão Financiador: CNPq

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AVALIAÇÃO DA TÉCNICA DE IMUNOSEPARAÇÃO MAGNÉTICA NA CAPTURA DE SALMONELLA ENTERITIDIS EM CULTIVOS PUROS

Autor(es): Ramos, R.J.; Moreira, A.N.; Almeida, A.S.; Fernandes, C.P.H.; Goularte, F.L.; Pietro, L.M.; Coutinho, M.L.; Santos, P.C.; Conceição, R.C.S.; Carvalhal, J.B.; Aleixo, J.A.G.
Apresentador: Roberta Juliano Ramos
Orientador: José Antonio Guimarâes Aleixo
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Centro de Biotecnologia
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
AVALIAÇÃO DA TÉCNICA DE IMUNOSEPARAÇÃO MAGNÉTICA NA CAPTURA DE SALMONELLA ENTERITIDIS EM CULTIVOS PUROS Ramos, R.J.1; Moreira, A.N.1; Almeida, A.S.1; Fernandes, C.P.H.1; Goularte, F.L.1; Pietro, L.M.1; Coutinho, M.L.1; Santos, P.C.1; Conceição, R.C.S.1; Carvalhal, J.B.1; Aleixo, J.A.G.1 1Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, RS, Brasil. *E-mail: robos@bol.com.br A imunoseparação magnética (IMS) é uma técnica que utiliza partículas de látex magnéticas ligadas a anticorpos específicos para concentrar um microrganismo alvo. Neste trabalho foi utilizado um cultivo puro de Salmonella Enteritidis (SE) para avaliar a eficiência de sua captura por partículas de látex sensibilizadas com anticorpos policlonais anti-Salmonella purificados. Foram preparadas diluições decimais de um cultivo de 24h de SE em água peptonada e semeadas em PCA para contagem. A seguir, alíquotas de 1 mL da diluição 10-4 foram misturadas com diferentes volumes de partículas (5 e 10 uL) em um tubo eppendorf e deixadas em agitação por 15 minutos. As partículas eram então concentradas com um magneto e, após remoção do sobrenadante, ressuspensas em 1 mL de tampão de lavagem. O procedimento de lavagem foi repetido quatro vezes. A retenção de SE nas partículas foi estimada através de contagens realizadas nos sobrenadantes da lavagem. A quantidade de SE capturada pelos dois volumes de partículas utilizados foi de aproximadamente 85% do número inicial contido na diluição. Este resultado sugere que se pode usar 5 uL das partículas testadas na técnica IMS, já que não houve diferença no número de SE retidas nos volumes de partículas testados. Palavras-chaves: Microbiologia de alimentos, segurança alimentar, métodos, IMS.


AVALIAÇÃO DA URINA DE VACAS LEITEIRAS VISANDO DIAGNOSTICAR ALTERAÇÕES METABÓLICAS SUB-CLÍNICAS

Autor(es): Schneider, A.; Corrêa, M.N.; Marques, S.R.; Centeno, A.; Girotto, A.; Lemes, J.; Weiser, M.; Stumpf, W.Jr.; Ribeiro, M.E.R.
Apresentador: Augusto Schneider
Orientador: Marcio Nunes Corrêa
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Clínicas Veterinária
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
O exame de urina visa monitorar o perfil metabólico das vacas já que o produtor não costuma contabilizar o impacto negativo das desordens metabólicas do periparto até que as mesmas sejam evidenciadas clinicamente. No entanto, as perdas decorrentes de alterações sub-clínicas tendem a ocorrer após o parto, provocando prejuízos de desempenho quanto à produção de leite. O objetivo deste estudo foi avaliar a urina de vacas leiteiras, buscando diagnosticar alterações sub-clínicas. Amostras de urina foram coletadas através de micção espontânea, massagem da região da vulva e períneo, cateterização ou aplicação de diurético, via endovenosa, de vacas da raça Jersey alojadas em sistema Free-Stall. Estas amostras foram submetidas à avaliação do pH mediante potenciômetro portátil e determinação de corpos cetônicos, proteínas, sangue mediante fitas reagentes (COMBUR TEST®). Das 25 coletas realizadas 4% apresentaram pH de acordo com os padrões fisiológicos, entre 7,7 e 8,4, enquanto que 96% detectou-se valores inferiores. O teste da fita reagente constatou-se 8% das amostras positivas para corpos cetônicos e 92% negativas. A proteína foi negativa em 76% e positiva em 24% das amostras. Quanto ao sangue 36% foram positivas e 64% foram negativas. negativas para o teste. Considerando os dados descritos observa-se a grande alteração nos valores fisiológicos de pH e também a considerável presença de componentes indesejados na urina, em vacas submetidas a um padrão nutricional adequado. Isso reforça a importância do estudo tais alterações, em especial pelo impacto das mesmas nos índices de produção de um rebanho leiteiro. Cabe mencionar a importância da avaliação dos achados com os dados de produção de leite, visando detectar associações entre os parâmetros.


AVALIAÇÃO DE AGROQUÍMICOS DE BAIXO IMPACTO AMBIENTAL NO CONTROLE DE DOENÇAS DO PESSEGUEIRO

Autor(es): Costa, V.B1*.; Tonin, I1, Oliveira, C. F. de1; Rufato, L1.; De Rossi, A1.; Fachinello, J.C1.
Apresentador: Vagner Brasil Costa
Orientador: José Carlos Fachinello
Instituição/Departamento: Ufpel/Fitotecnia
Órgão Financiador: Nenhum

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AVALIAÇÃO DE ALTERAÇÕES METABÓLICAS SUB-CLÍNICAS EM GADO DE LEITE ATRAVÉS DO LÍQUIDO RUMINAL

Autor(es): Marques, S.R.; Corrêa, M.N.; Azevedo, R.T.; Girotto, A.; Komninov, E.R.; Bartz, C.; Stumpf, W.Jr.; Ribeiro, M.E.R.; Pegoraro, L.M.C
Apresentador: Silney Rosa Marques
Orientador: Marcio Nunes Corrêa
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Clínicas Veterinária
Órgão Financiador: Nenhum

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AVALIAÇÃO DE DIFERENTES SUBSTRATOS PARA PRODUÇÃO DE MUDAS DE PIMENTÃO EM SISTEMA FLUTUANTE.

Autor(es): Oliveira, R.J.P. de (Cnpq/UFPel); Mânica, R.; Duarte, T.S. (CAPES/UFPel); Santos, K.S.; Strassburger, A.S.; Mauch,C.R.(UFPel); Fernandes, H.S. (UFPel).
Apresentador: Rérinton J. P. de Oliveira (Cnpq/UFPel)
Orientador: Carlos Rogério Mauch
Instituição/Departamento: FAEM/Fitotecnia
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
A fim de testar materiais alternativos, que estejam disponíveis no ambiente de forma ociosa, como resíduos agrícolas ou florestais busca-se, atualmente, através da pesquisa as melhores fontes e combinações de substratos associados a sistemas de produção convenientes para cada espécie a fim de auxiliar o desenvolvimento da olericultura. Sendo assim, foi conduzido um ensaio com o objetivo de avaliar diferentes formulações de substratos para produção de mudas de pimentão em sistema flutuante durante o período de 15 de junho a 08 de agosto de 2003, no interior de uma estufa plástica modelo túnel alto. Os substratos utilizados foram vermicomposto bovino (75%) + Casca de arroz carbonizada (25%) (VB75+CAC25), verm. bovino (50%) + casca de arroz carbonizada (50%) (VB50+CAC50), verm. bovino (75%) + pinha triturada (25%) (VB75+P25) e substrato comercial (Plantmax). A cultura foi implantada em bandejas de poliestireno expandido com 128 células em 38cm3 de lâmina d’água. Ao final da fase de mudas foram coletadas 10 plantas por tratamento, as quais obteve-se peso seco e fresco da parte aérea, mediu-se a altura das mudas. Conforme a análise de crescimento o substrato VB50+CAC50 apresentou-se como o pior tratamento conforme analise de variância, sendo as significância das diferenças entre as médias testadas conforme Duncan (P ≤ 5 %). Sendo assim, conclui-se que substratos formulados com casca de arroz carbonizada numa proporção maior que 25 % não é recomendado. Isto deve-se a baixa capacidade de retenção de água por esse material. Para a agricultura familiar substratos formulados com vermicomposto bovino e casca de arroz carbonizada ou pinha triturada é uma alternativa para redução de custo na produção de mudas de pimentão em sistema flutuante.


AVALIAÇÃO DE PINUS ELLIOTTII ENGELM. EM SISTEMA SILVIPASTORIL

Autor(es): Falck, G. L.; Mattei, V. L.; Machado, A.; Romano, C. M.; Bender, R.
Apresentador: Gustavo Ludtke Falck
Orientador: Vilmar Luciano Mattei
Instituição/Departamento: UFPel (FAEM)/Fitotecnia
Órgão Financiador: CAPES

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AVALIAÇÃO DE TUBÉRCULOS DE BATATA (SOLANUM TUBEROSUM L.), CV. ASTERIX, OBTIDOS IN VITRO

Autor(es): Trevizol, F.C.; Braga, E.J.B.; Scmitz, D.D. e Bacarin, M.A.
Apresentador: Fábio Cristiano trevizol
Orientador: Eugenia Jacira Bolacel Braga
Instituição/Departamento: UFPel/Botânica
Órgão Financiador: CNPq

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AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO GERMINATIVO EM SEMENTES DE LIMONIUM BRASILIENSIS

Autor(es): Neitzke, R.S.; Ludwig, F.; Romano, C.M.
Apresentador: Raquel Silviana Neitzke
Orientador: Elisabeth Regina Tempel Stumpf
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Fitotecnia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
O Limonium brasiliensis é um subarbusto perene, comum na região costeira, desde a Bahia até o nordeste da Argentina, sendo alvo de extrativismo, devido ao seu potencial terapêutico e ornamental. O mercado floricultor encontra-se saturado com espécies tradicionais importadas de outras regiões, o que torna importante a utilização da biodiversidade local, buscando a divulgação de espécies nativas, como forma de preservação e redução do risco de extinção. O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial germinativo desta espécie após armazenamento em sacos de papel a temperatura ambiente, por um período de 2 anos. Os experimentos foram realizados em casa de vegetação e laboratório de Sementes da Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel nos meses de maio a junho de 2003. Foram utilizados os seguintes tratamentos: T1- 24 horas em água destilada, T2- 48 horas em água destilada, T3- 5 minutos em hipoclorito de sódio + 24 horas em água destilada, T4- 5 minutos em hipoclorito de sódio + 48 horas em água destilada. A semeadura foi realizada em bandejas com substrato comercial e cobertura de vermiculita, acondicionada em estufa de vidro, realizado também em laboratório onde foi utilizado gerbox e colocada em germinador à temperatura de 20°C. Através dos testes realizados foi constatado que o armazenamento de sementes de Limonium brasiliensis, nestas condições, inviabiliza a germinação, devendo-se buscar outras formas para a manutenção da viabilidade.


AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DA ESPOROTRICOSE EXPERIMENTAL EM CAMUNDONGOS EM DIFERENTES PONTOS DE INOCULAÇÃO

Autor(es): Madrid, I.M; Nobre, M.O; Martins, A.A; Sória, F.B; Antunes, T; Ramos, A.T; Ferreiro, L; Meireles, M.C.A;
Apresentador: Isabel Martins Madrid
Orientador: Mário Carlos Araújo Meireles
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Departamento de Medicina Veterinaria Preventiva
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:


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AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DE PLÂNTULAS DE ARROZ (ORYZA SATIVA L.) EM SOLUÇÃO NUTRITIVA SOB EFEITO FITOTÓXICO DO ÁCIDO BUTÍRICO

Autor(es): Kopp, M.M.; Luz, V.K.; Zimmer, P.D.; Carvalho, M.F.; Malone, G.; Martins, A.F.; Sousa, R.O.; Carvalho, F.I.F.; Oliveira, A.C.
Apresentador: Mauricio Marini Kopp
Orientador: Antonio Costa de Oliveira
Instituição/Departamento: UFPel/Fitotecnia
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:
A característica principal do cultivo do arroz é a manutenção de uma lamina de água sobre o solo. Nessas condições a demanda biológica de O2 é muito maior que o suprimento natural, favorecendo o desenvolvimento de microorganismos anaeróbicos que promovem a fermentação dos restos culturais formando, entre outros compostos, os ácidos orgânicos. Um dos ácidos formados com maior efeito fitotóxico ao arroz é o butírico. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento de plântulas de arroz spp indica (TAIM) e japonica (SAIBAN) submetidas a ação tóxica do ácido butírico em solução nutritiva. Os genótipos foram selecionados da coleção de trabalho do Banco de Germoplasma de Arroz do Centro de Genômica e Fitomelhoramento da UFPel com base em estudos de divergência genética. Os tratamentos utilizados foram 0 (controle); 0,5; 2,25; 4; 5,75 e 7,5 mM de ácido butírico. O experimento foi constituído de 4 repetições com 20 plântulas por repetição. As plântulas permaneceram sob efeito dos tratamentos durante 14 dias com iluminação artificial, temperatura de 25 °C, aeração da solução nutritiva para dotação de oxigênio necessária ao desenvolvimento normal das raízes e pH de 4,7, monitorado diariamente. As variáveis analisadas foram comprimento de raiz (CR) e parte aérea (CPA), número de raízes (NR), matéria seca de raiz (MSR) e parte aérea (MSPA). Os resultados demonstraram uma redução de CR de até 40 % SAIBAN e 42 % na cultivar TAIM. O CPA, foi reduzido em 25 e 35 % nas cultivares SAIBAN e TAIM, respectivamente. O NR sofreu um pequeno aumento nas doses mais elevadas. A MSR e MSPA tiveram reduções entre 11 e 15 %, para as cultivares SAIBAN e TAIM. Pode-se concluir que o CR é a variável mais responsiva a ação tóxica do ácido. As cultivares respondem diferentemente a ação tóxica do ácido. Para estudos da toxidez do ácido em cultivares de arroz devem ser utilizadas doses mais altas do ácido como forma de melhor diferenciar os genótipos.


AVALIAÇÃO DO EFEITO DA LECITINA DE SOJA ASSOCIADA AO CRIOPROTETOR ETILENOGLIGOL NA CONGELAÇÃO RÁPIDA DE EMBRIÕES DE CAMUNDONGOS (MUS MUSCULUS)

Autor(es): Rambo, G.; Serret, C.G.; Macedo, M.Jr. ; Bordignon, J.; Deschamps, J.C.
Apresentador: Gissele Rambo
Orientador: João Carlos Deschamps
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
O congelamento de embriões tem sido estudado nos últimos anos, para manter a viabilidade embrionária por longos períodos, possibilitando a disseminação do material genético. O objetivo do presente trabalho foi testar a lecitina de soja (LS) como crioprotetor de embriões, a fim de minimizar os danos a membrana plasmática durante o congelamento e descongelamento. Foram utilizados 140 embriões de camundongos da espécie Mus musculus, nas fases de mórula compacta e blastocisto inicial, distribuídos em 3 tratamentos com diferentes concentrações de LS. O tratamento 1 (T1) composto de 1.5M de etilenoglicol (EG) diluído em PBS, acrescido de 0,4% de albumina sérica bovina (BSA), foi considerado o tratamento controle. O tratamento 2 (T2) composto das mesmas soluções do T1, acrescido 0,1% de LS. O tratamento 3 (T3) foi composto das mesmas soluções do T1, acrescido de 0,2% de LS. Grupos de 7 a 8 embriões após exposição às soluções crioprotetoras T1, T2 e T3 foram envasados em palhetas de 0,25ml. No descongelamento as palhetas foram expostas por 10 segundos à temperatura ambiente e imersas em banho-maria (25°C) por 20 segundos. Os embriões foram então expostos à solução de descongelamento 0,5M e 0,25M de sacarose por 8 minutos. Após os embriões foram lavados em meio de cultivo, composto de 100ml de TCM199 acrescido de 0,008g de penicilina, 0,005g de estreptomicina e 0,4g de BSA. O cultivo foi realizado em estufa com 5% de CO2 e temperatura de 37°C por 72 horas. Diferenças entre tratamentos foram determinadas por teste de chi-quadrado (Statistixâ7, 2000). Não foi observado efeito significativo na taxa de formação de blastocisto expandido dos embriões criopreservados no T3 (P>0,05). Porém a taxa de expansão dos embriões criopreservados em solução no T2 foi superior (P<0,05) quando comparado ao T1 (64,7% versus 16,9%). Dessa forma, conclui-se que a sobrevivência dos embriões após o descongelamento pôde ser aumentada pela utilização de LS nas soluções crioprotetoras.


AVALIAÇÃO DO GEL DE SURIMI DE PESCADA-FOGUETE (MACRODON ANCYLODON) COM A UTILIZAÇÃO DE ADITIVOS PROTÉICOS E INIBIDOR DE TRANSGLUTAMINASE

Autor(es): da Silveira,V.M.;Kuhn,C.R.;Soares,G.J.D.
Apresentador: Vanessa Monks da Silveira
Orientador: Germano J. D. Soares
Instituição/Departamento: Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel/Departamento de Ciência e Tecnologia Agroindustria
Órgão Financiador: FAPERGS

Resumo:
O surimi, base protéica miofibrilar obtida a partir do músculo de pescado, tem como principal característica de qualidade a capacidade de geleificação sob aquecimento, avaliada em termos de textura. No entanto, proteases não totalmente removidas no processamento, podem ser ativadas no aquecimento, degradando as miofibrilas, com perdas na textura do produto. Géis de surimi de resíduos da pescada-foguete (Macrodon ancylodon) foram avaliados na presença de inibidores de protease BSA (1%), clara de ovo (3%) e do inibidor da tranglutaminase (NH4Cl, 0,7%). Os inibidores de protease provocaram maior força de gel (testes de compressão) que o controle, com o inibidor BSA alcançando melhores resultados (P<0,05). Baixos valores para o índice de fragmentação miofibrilar (<20) revelaram a integridade das miofibrilas, indicando o efeito protetor dos inibidores e ausência de proteólise capaz de degradar o gel, mesmo na amostra controle (sem inibidores). A adição de NH4Cl teve a finalidade de caracterizar a presença da transglutaminase, una enzima endógena que pode contribuir para a formação do gel, promovendo ligações cruzadas entre as miofibrilas; contudo, não foi caracterizada a ação da enzima, pois os géis contendo o inibidor não apresentaram redução na força de gel em comparação com os géis sem o inibidor NH4Cl.


AVALIAÇÃO HEMATOLÓGICA DE PEQUENOS ANIMAIS COM NEOPLASIA MAMÁRIA

Autor(es): Guim, T.N.; Rosa, C.S., Rech, H.; Martins, A. M.; Brentano, D.; Krüger, R.D.
Apresentador: Thaís Normanton Guim
Orientador: Cristiano Silva da Rosa
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Veterinária Preventiva
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
As neoplasias mamárias correspondem a maior parte dentre as neoformações em cadelas e gatas adultas, sendo responsáveis por outras alterações sistêmicas conforme sua localização, origem e grau de malignidade. Para estudo hematológico de pequenos animais com tal tipo de afecção, foram selecionados os casos clínicos ocorridos em cães e gatos e com diagnóstico realizado na rotina do Hospital de Clínicas Veterinária (HCV) da UFPel, no período de janeiro a dezembro de 2002, com ou sem laudo histopatológico. Foram excluídos os casos em que o hemograma não fora realizado na primeira consulta, além dos pacientes que apresentaram quaisquer outro tipo de afecção sistêmica associado à neoplasia mamária, para evitar-se alterações nos valores hematológicos que poderiam não estar relacionadas ao tumor de mama. A idade dos animais variou entre 6 e 12 anos, com média de 8,7 anos. No estudo hematológico referente à série vermelha, as médias observadas foram hematócrito: 41,25% (42-56%); hemoglobina: 13,55g% (14-18g%); eritrócito: 5,88 milhões/mm³ (6-8milhões/mm³); ppt: 7,4g% (6-8g%). Na série branca foram observados monócitos: 135,58/mm³ (300-910/mm³); leucócitos: 14.975/mm³ (10.000-13.000/mm³); neutrófilos segmentados: 11.206/mm³ (6.000-9.750/mm³) e neutrófilos bastonetes: 623,92/mm³ (0-390/mm³). Apenas um animal apresentou metamielócitos 84/mm³ (0/mm³). Os linfócitos, eosinófilos e basófilos, apresentaram média dentro dos parâmetros fisiológicos utilizados pelo Laboratório de Análises Clínicas do HCV, sendo de 1.825/mm³ (1.000-2.860/mm³), 1143/mm³ (500-1.560/mm³) e 0/mm³ (0-260/mm³), respectivamente. Os achados hematológicos na série vermelha dos animais estudados, não foram significativos. Na série branca, os achados mais consistentes foram de monocitopenia e leucocitose por neutrofilia com desvio à esquerda maioria dos animais.


AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DE LINGUIÇAS SUÍNAS DO TIPO FRESCAL COMERCIALIZADAS EM FEIRA-LIVRE DE PELOTAS - RS

Autor(es): Mata, M.M; Araújo, M.R*; Duval, E.H; Silva, W.P
Apresentador: Márcia Ribeiro de Araújo
Orientador: Wladimir Padilha da Silva
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Departamento de Ciência e Tecnologia Agroindustria
Órgão Financiador: CAPES

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AVALIAÇÃO SOROLÓGICA PARA LEPTOSPIROSE EM BOVINOS DE CORTE

Autor(es): Rabassa V.; Corrêa, M.N.; Krahl, M.; Duval, E.H.; Duval, E.J.C.P.; Pfeifer, L.M.; Tonieto, S.R.; Vieira, M.B.; Madruga, E.A.; Azevedo, R.T.
Apresentador: Viviane Rohrig Rabassa
Orientador: Marcio Nunes Corrêa
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Clínicas Veterinária
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
A leptospirose bovina causa perdas financeiras devido a abortos, natimortos, mortes, diminuição na produção leiteira e infertilidade. As práticas de manejo do rebanho podem afetar a soroprevalência desta doença e a distribuição de sorovares. O objetivo deste estudo foi detectar anticorpos para Leptospirose em um rebanho de bovinos de corte. Este estudo foi realizado em uma propriedade da região sul do Rio Grande do Sul, na qual são criados bovinos de corte com a finalidade de produção de terneiros. Foram utilizadas 20 fêmeas primíparas, em lactação, com período médio de 45 dias pós-parto, sem raça definida e mantidas em campo nativo. É importante ressaltar que a propriedade não realizava vacinação contra Leptospirose. As amostras de sangue foram coletadas antes do início de um programa de sincronização de cios e, posteriormente, no diagnóstico de concepção aos 45 dias após a inseminação. Foram coletadas amostras de sangue, das quais obteve-se o soro puro para realização dos testes. A pesquisa de anticorpos para Leptospira spp. foi realizada pela prova da microaglutinação (SAM ou MAT), que trata-se de um método indireto de diagnóstico, determinando a presença ou ausência de anticorpos contra os sorovares de Leptospira. Cada amostra de soro foi testada com 40 amostras de sorovares patogênicas de Leptospira, 7 saprófitas e 1 leptonema. Na pesquisa de anticorpos antileptospíricos, 38,09% dos soros apresentaram anticorpos, sendo 14,28% para o sorogrupo sejroe na primeira coleta e dos 98,30% de soropositivos na segunda coleta, 84,61% para o sorogrupo sejroe. Dos resultados encontrados, destaca-se a elevada ocorrência de soropositividade, bem como o aumento percentual de anticorpos para o sorogrupo sejroe da primeira para a segunda coleta, realizada após 45 dias. Os achados sugerem que seja realizada uma avaliação do desempenho reprodutivo da unidade a fim de verificar a influência das titulações encontradas.


BANANA-DO-MATO (BROMÉLIA ANTIACANTHA): ELABORAÇÃO DE LICORES

Autor(es): Leitão, A. M.; Carvalho, D.S.de.; Chim, J.F.; Pinheiro, L.; Zambiazi, R. C.
Apresentador: Angelita Machado Leitão
Orientador: Rui Carlos Zambiazi
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Ciências dos Alimentos
Órgão Financiador: Nenhum

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BIOCARACTERIZAÇÃO PARCIAL DE RIZOBACTÉRIAS PRÉ-SELECIONADAS PARA PROMOÇÃO DE CRESCIMENTO DE TOMATEIRO.

Autor(es): Deuner, C. C.; Moura, A. B.; Romeiro, R.S.
Apresentador: Carolina Cardoso Deuner
Orientador: Andréa Bittencourt Moura
Instituição/Departamento: UFPel/FAEM/Fitossanidade
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
Dez rizobactérias, isoladas de rizosfera de plantas de tomateiro sadias, que destacaram-se, em vários ensaios, quanto à capacidade de promover crescimento foram caracterizados morfológica e bioquimicamente, afim de se conhecer seu posicionamento taxonômico. Todas estas rizobactérias são Gram-negativas, aeróbicas estritas, móveis, capazes de crescer a 35ºC, não fluorescentes em meio King B, produtoras de catalase e arginina desidrogenase, o que indica que a maioria das bactérias pertence a seção 4 da nona edição do Manual de Bergey (bastonetes e cocos aeróbicos Gram negativos). A sensibilidade das dez bactérias a dezoito substâncias antimicrobianas foi estudada utilizando-se bioensaio, pelo método de difusão em gel, com polidiscos de antibióticos LABORCLIN®, onde cada disco apresentava uma concentração padronizada. Em resposta, verificou-se que a sensibilidade aos diversos antibióticos foi diversificada, mas a maioria dos isolados foi sensível à maioria dos antibióticos. Todos foram sensíveis a amicacina, aztreonam, gentamicina e tetraciclina, e resistentes à netilmicina, portanto este último poderá ser utilizado tanto como marcador, como na composição de um meio seletivo. Teste de compatibilidade entre estas bactérias foi realizado, pelo método de sobrecamada. Os isolados foram repicados em placa, e crescidos por 24 horas. Depois essas bactérias foram removidas e para inativação, usou-se 1 ml de clorofórmio e 2 horas de exposição à luz UV. Essas mesmas bactérias foram crescidas em meio líquido e adicionadas a tubos contendo meio básico semi-sólido que foi vertido nas placas cobrindo toda a superfície. Como resultado, observou-se que os isolados B211R, B224R, B256BR, B403R e B412R apresentaram halos de maior tamanho mostrando-se incompatíveis com os demais isolados. As demais bactérias não foram sensíveis, entre si, aos produtos produzidos, portanto, compatíveis, sendo possível seu uso em diferentes combinações, que de modo geral, amplia e intensifica seus efeitos.


BIOENSAIOS COM INSETICIDAS PARA O CONTROLE DE LAGARTAS DE GRAPHOLITA MOLESTA (BUSCK, 1916) (LEPIDOPTERA: TORTRICIDAE) EM CONDIÇÕES DE LABORATÓRIO.

Autor(es): Stefanello Júnior, G. J.; Nörnberg, S. D.; Giolo, F. P.; Zotti, M. J.; Busato, G. R.; Grützmacher, A. D.
Apresentador: Getulio Jorge Stefanello Júnior
Orientador: Anderson Dionei Grützmacher
Instituição/Departamento: Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel - FAEM/UFPel/Fitossanidade/DFs
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
A mariposa oriental Grapholita molesta é um inseto que causa danos em plantas da família Rosácea e em especial a cultura do pessegueiro, causando prejuízos econômicos e favorecendo o aparecimento de doenças em frutos. Para a minimização dos danos, se faz necessário à aplicação de inseticidas para o controle do inseto. O trabalho teve como objetivo avaliar a mortalidade da grafolita na forma jovem, no 1º ínstar, sendo usados produtos recomendados para a Produção Integrada de Pêssegos - PIP, fenitrotion (Sumithion® 500) e triclorfom (Dipterex® 500), e o produto de origem botânica extraído da planta Azadirachta indica (Pestone®). Para cada tratamento foram utilizadas 25 lagartas de 1° ínstar originárias da criação mantida em laboratório. Foram pulverizados 25 ponteiros de pessegueiro (brotações novas sem folhas e padronizadas em tamanho igual a 3 centímetros) para cada tratamento e, posteriormente, foi inoculada uma lagarta sobre cada ponteiro. Os ponteiros com as lagartas foram acondicionados em caixas Gerbox®, 1 lagarta por ponteiro de pessegueiro por caixa Gerbox®, forradas no fundo com papel filtro e sendo mantido úmido. A pulverização dos inseticidas foi realizada com Torre de Pulverização (Potter Precision Laboratory Spray Tower), calibrada a uma pressão de 1,65 g.cm-2. As dosagens utilizadas para o experimento foram 150 e 300 mL.100L-1 para Sumithion® e Dipterex®, respectivamente, e 300, 500 e 700 mL.100L-1 para Pestone®. As avaliações de mortalidade foram realizadas às 24, 48, 72, 96 e 120 horas após a aplicação dos inseticidas. A eficiência dos inseticidas foi calculada pela fórmula de Abbott e o delineamento experimental foi inteiramente casualizado, sendo cada lagarta considerada uma repetição. Os produtos Sumithion® e Dipterex® promoveram eficiência de controle acima de 95% e diferiram significativamente dos demais tratamentos. O produto Pestone® nas diferentes dosagens apresentou eficiência de controle inferior a 38%.


BIOLOGIA DA TRAÇA-DOS-CACHOS CRYPTOBLABES GNIDIELLA (MILLIÈRE, 1864) (LEPIDOPTERA: PYRALIDAE) EM DIETA ARTIFICIAL.

Autor(es): Ringenberg, R.; Botton, M.; Garcia, M.S.; Nondillo, A.
Apresentador: Rudiney Ringenberg
Orientador: Marcos Botton
Instituição/Departamento: Embrapa Uva e Vinho/Pesquisador Entomologia
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:
A traça-dos-cachos Cryptoblabes gnidiella vem se destacando como importante praga da videira. As lagartas alojam-se no interior dos frutos, raspando a casca do engaço onde provocam murchamento e queda das bagas. Quando o ataque ocorre na fase de pré-colheita, ocorre o rompimento das bagas e conseqüente extravasamento do suco sobre o qual proliferam bactérias que provocam a podridão ácida, depreciando a qualidade dos vinhos. Este trabalho objetivou estudar a biologia da traça-dos-cachos em dieta artificial em condições de laboratório (26 ± 1 °C, UR de 70 ± 10% e fotofase de 14 horas), visando a criação contínua da espécie para fins de estudos de bioecologia e controle. A dieta avaliada e tida como padrão para criação de C. gnidiella em Israel (Ascher et al,1983) é composta por 330g de feijão branco, 330g de pelets de alfafa, 68g de levedura de cerveja, 7g de ácido ascórbico, 11g de nipagin, 1g de tetraciclina, 25g de ágar e 1200mL de água. O preparo da dieta, inoculação das lagartas nos tubos e manutenção de adultos basearam-se na metodologia descrita por Parra (2001), utilizando-se 150 lagartas no experimento. Os parâmetros biológicos avaliados foram: duração e viabilidade dos estágios de ovo, lagarta, pré-pupa, pupa e ciclo biológico (ovo-adulto), peso de pupas com 48 horas, fecundidade e fertilidade. A duração (dias) dos estágios de ovo, lagarta, pré-pupa, pupa e ciclo biológico (ovo-adulto) foram de 3,5±0,00; 25,6±0,54; 1,05±0,02; 7,22±0,15; 37,26±0,57, respectivamente. A viabilidade foi de 85,26±6,32%, 64,00±3,93%, 97,06±1,47%, 85,11±3,69%, 45,48±0,07% para os estágios de ovo, lagarta, pré-pupa, pupa e ciclo biológico (ovo-adulto), respectivamente. O peso de pupas com 48 horas foi de 10,2±0,2mg. As fêmeas ovipositaram 64±12,7 ovos com viabilidade de 85±6,32%. A dieta avaliada pode ser usada para criação de C. gnidiella em laboratório, porém outros trabalhos devem ser realizados objetivando aumentar a viabilidade larval.


BIOLOGIA DE BONAGOTA CRANAODES (MEYRICK, 1937) (LEPIDOPTERA: TORTRICIDAE) EM VIDEIRA E AVALIAÇÃO DE BACILLUS THURINGIENSIS COMO AGENTE DE CONTROLE BIOLÓGICO

Autor(es): Nondillo, A.; Botton, M; Afonso A.P.S.; Morando Filho, W.
Apresentador: Aline Nondillo
Orientador: Marcos Botton
Instituição/Departamento: Embrapa Uva e Vinho/Entomologia
Órgão Financiador: FAPERGS

Resumo:


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BIOMASSA MICROBIANA DE UM ARGISOLO AFETADA POR DIFERENTES DOSES DE ESTERCO DE SUÍNO E CALCÁRIO

Autor(es): Quadro, M.S; Genro, D. ;Castilho, D.C ; Brisolara, C.V.
Apresentador: Maurizio Silveira Quadro
Orientador: Danilo Castilhos
Instituição/Departamento: UFPel/Solos
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:


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BIOSSEGURANÇA LABORATORIAL: IMPORTÂNCIA NA METODOLOGIA DE EUTANÁSIA EM CODORNAS

Autor(es): Lucheze,V.; Tavares, R. A.; Portelinha,M.K; Souza Soares, L.A.; Amado,M.O.
Apresentador: Vagner Lucheze
Orientador: Leonor Almeida De Souza Soares
Instituição/Departamento: UFPel/Biotério Central
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Visando ampliar o estudo e difusão dos conhecimentos em relação a biossegurança, o Biotério Central da Universidade Federal de Pelotas no programa de qualificação de seus recursos humanos oportunizou o ingresso de alunos ? estagiários do curso de Medicina Veterinária e Ciências Biológicas da UFPel. Estes realizaram seminários sobre diversos temas, bem como a biossegurança em laboratório de pesquisa, dando enfoque maior para a metodologia de eutanásia em codornas, por ser um assunto de extrema importância, pois está diretamente relacionado com a saúde animal, dos trabalhadores ou da qualidade do trabalho desenvolvido. Tal oportunidade despertou interesse dos alunos em elaborar um material didático direcionado sobre o tema, para tal o grupo está pesquisando, redigindo e debatendo os diferentes enfoques abordados.


BLEND AGROINDUSTRIALIZADO A PARTIR DA ELABORAÇÃO MISTA DE SUCO NATURAL DE FRUTAS

Autor(es): Andressa Comiotto, Cezar Tibola, Clauber M. P. Bervald, Evandro Parisotto, Irineu Hartwig, Jonas F. Pinto, Marcelo I. Herpich, Paulinho Rampon, Tiago Postal, Valdecir Carlos Ferri
Apresentador: Marcelo Ibraim Herpich
Orientador: Valdecir Carlos Ferri
Instituição/Departamento: FAEM/UFPEL/DCTA
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A busca por frutas saudáveis tem aumentado a cada dia, na qual o kiwi, laranja e tangerinas se enquadram, em especial, por serem ricos em vitamina C, cálcio, ferro, fósforo e fibras. Porém, a disponibilidade de tempo para o preparo de alimentos tem sido reduzida, provocando estudos e pesquisas na expectativa de produtos alternativos que tenham agregação de valor e praticidade de consumo, como é o caso dos sucos, que podem valorizar frutos em desconformidade para o consumo in natura. Frutas transformadas em suco, sofrem vários tipos de reações nas quais seus componentes são alterados sensorialmente. Para impedir algumas destas deficiências é que se buscam diferentes composições na formulação, tais como elaboração de suco tipo blend. Estudos que relacionam teores de sucos com as suas características físico-químicas e sua correspondência com a aceitabilidade do produto são cada vez mais freqüente Diante disso, a pesquisa teve por objetivo verificar a influência de concentrações de sucos de kiwi, laranja e tangerina, na composição físico-química e degustativa de blends. Os blends foram obtidos através dos sucos formulados em percentual (v/v) nos tratamentos: 1) 60% kiwi + 40% laranja; 2) 50% kiwi + 50% laranja; 3) 40% kiwi + 60% laranja; 4) 50% kiwi + 50% tangerina; e 5) 40% kiwi + 60% tangerina. O delineamento adotado foi o inteiramente casualizado com três repetições. O resultado preferencial na análise degustativa foi para os blends elaborados com a participação do suco de tangerina. Já os formulados a base de suco de kiwi apresentaram aroma acentuado característico da fruta in natura. Diante dos resultados conclui-se que a agroindustrialização de sucos na elaboração de blend pode ser alcançado com a técnica de misturas. Contribui na oferta diferenciada, no aproveitamento de excedentes e na agregação de valor, de diferentes frutas disponibilizadas.


CAPACIDADE DE ARMAZENAGEM DE ÁGUA DE SOLOS CONSTRUÍUDOS NA ÁREA DE MINERAÇÃO DE CARVÃO DE CANDIOTA-RS EM DIFERENTES CONCEITOS DE CAPACIDADE DE CAMPO

Autor(es): Westphal M.R., Volnei W. Leitzke, Pinto L. F. S., Nunes M. C. D., Hartwig M. P., Santos E. L., Pauletto E. A.
Apresentador: Mauro Roberto Westphal
Orientador: Eloy Antonio Pauletto
Instituição/Departamento: UFPel/ FAEM/Solos
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:


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CARACTERES RELACIONADOS COM A RESISTÊNCIA AO ACAMAMENTO EM GENÓTIPOS DE TRIGO (TRITICUM AESTIVUM L.)

Autor(es): Ribeiro,G.; Garcia, S.M.; Bortoluzzi, E.; Valério, I.P.; Schmidt, D.A.M.; Silva, J.A.G.; Lorencetti, C.; Benin, G.; Oliveira, A. C.; Carvalho, F.I.F.
Apresentador: Guilherme Ribeiro
Orientador: Fernando Irajá Félix de Carvalhoo
Instituição/Departamento: UFPel/Fitotecnia
Órgão Financiador: FAPERGS

Resumo:
A resistência ao acamamento é um caráter que afeta o rendimento de grãos e outros caracteres em trigo, sendo um sério problema para os genótipos de porte alto. O acamamento é um caráter que revela grande dificuldade de avaliação pela falta de precisão, principalmente em plantas isoladas, dadas a sua grande interação com os fatores de ambiente como vento, chuva e as características do solo. O objetivo do trabalho foi avaliar os caracteres relacionados com a resistência ao acamamento em trigo, utilizando uma metodologia que possa ser aplicada em populações segregantes e que resulte em um aumento na eficiência da seleção. No ano agrícola de 1999, foi conduzido um experimento no Centro Experimental da FAEM-UFPel, sendo o delineamento experimental de blocos ao acaso com quatro repetições, com 3m de comprimento e três linhas cada parcela e o espaçamento adotado foi de 0.3m entre linhas e igual distância entre plantas, com o objetivo de conduzir plantas isoladas, sem competição, para avaliação individual. Foram estudados14 genótipos de trigo e os caracteres avaliados foram: coeficiente de resistência do colmo ao acamamento (cLr), teste de tensão do colmo (TTC), estatura de planta (EST), comprimento do 2° entrenó (C2E), comprimento do último entrenó (CUE), comprimento de pedúnculo (CP), diâmetro do 2° entrenó (D2E), diâmetro do último entrenó (DUE), diâmetro do pedúnculo (DP) e peso de 1 cm da parte basal do colmo (PBC). Foi encontrada variabilidade para todos os caracteres estudados. O coeficiente de resistência do colmo ao acamamento (cLr), estatura de planta (EST) e comprimento do pedúnculo (CP) foram altamente correlacionados com a resistência ao acamamento. Estes fatores poderão ser utilizados como critérios de seleção indireta para resistência ao acamamento. A Linhagem TB 951 pode ser indicada como uma excelente fonte de resistência ao acamamento em trigo.


CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS DE CLONES DE BATATA COM RESISTÊNCIA A INSETOS-PRAGA

Autor(es): Souza, V.Q.; Pereira, A. da S.; Fritsche R.N°
Apresentador: Velci Queiroz de Souza
Orientador: Arione da Silva Pereira, Ph.D.
Instituição/Departamento: Embrapa - Clima Temperado/Melhoramento Genético da Cultura da Batata
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:
Os danos causados pelo ataque de insetos-praga na cultura da batata (Solanum tuberosum L.) são fatores limitantes à produtividade e à qualidade. A batata silvestre Solanum berthaultii e seus híbridos com espécie cultivada têm mostrado resistência à traça da batata (Phthorimaea operculella) e à vaquinha (Diabrotica spp.). Um dos problemas associados com o uso da S. berthaultii tem sido a redução da produção e de outras características nas progênies. O objetivo deste trabalho foi avaliar clones derivados de hibridações entre a batata cultivada e a S. berthaultii, quanto às características agronômicas. Foram avaliados 21 clones pré-selecionados, introduzidos da Embrapa Hortaliças, obtidos na Universidade de Cornell, e duas cultivares testemunhas. O experimento foi delineado em blocos ao acaso, com duas repetições, no cultivo de primavera/02, no campo experimental da sede da Embrapa Clima Temperado. Houve diferenças significativas (p = 0,05) entre os clones em relação à produção, número e peso médio de tubérculos. Os clones ND116-10, ND116-50 e ND116-54 foram os mais produtivos quando comparados às testemunhas e produziram os maiores números de tubérculos, os quais não diferiram significativamente da cultivar Elvira (testemunha). O clone ND116-10 teve o peso médio de tubérculos mais baixo. Em relação à aparência de tubérculos, nenhum dos clones atingiu qualidade comparável às cultivares testemunhas. O ciclo vegetativo da maioria dos clones foi mais tardio. Os clones resistentes apresentaram tubérculos de formato oval (exceção do NYL235-4, que apresentou formato arredondado), com olhos mais profundos do que as testemunhas. NYL235-4, ND116-23, N140, ND116-G e ND116-54 apresentaram defeitos fisiológicos nos tubérculos, principalmente rachaduras. Os resultados indicam que os clones com melhores características agronômicas e potencial produtivo foram ND116-50 e ND116-54. Entretanto, nenhum deles tem potencial de ser utilizado como cultivar comercial.(Apoio Fundação McKnight)


CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS DE CLONES DE BATATA COM RESISTÊNCIA A INSETOS-PRAGA

Autor(es): Souza, V.Q.; Pereira, A. da S.; Fritsche R.Nº
Apresentador: Velci Queiroz de Souza
Orientador: Arione da Silva Pereira, Ph.D.
Instituição/Departamento: Embrapa- Clima Temperado/Melhoramento Genético da Cultura da Batata
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:
Os danos causados pelo ataque de insetos-praga na cultura da batata (Solanum tuberosum L.) são fatores limitantes à produtividade e à qualidade. A batata silvestre Solanum berthaultii e seus híbridos com espécie cultivada têm mostrado resistência à traça da batata (Phthorimaea operculella) e à vaquinha (Diabrotica spp.). Um dos problemas associados com o uso da S. berthaultii tem sido a redução da produção e de outras características nas progênies. O objetivo deste trabalho foi avaliar clones derivados de hibridações entre a batata cultivada e a S. berthaultii, quanto às características agronômicas. Foram avaliados 21 clones pré-selecionados, introduzidos da Embrapa Hortaliças, obtidos na Universidade de Cornell, e duas cultivares testemunhas. O experimento foi delineado em blocos ao acaso, com duas repetições, no cultivo de primavera/02, no campo experimental da sede da Embrapa Clima Temperado. Houve diferenças significativas (p = 0,05) entre os clones em relação à produção, número e peso médio de tubérculos. Os clones ND116-10, ND116-50 e ND116-54 foram os mais produtivos quando comparados às testemunhas e produziram os maiores números de tubérculos, os quais não diferiram significativamente da cultivar Elvira (testemunha). O clone ND116-10 teve o peso médio de tubérculos mais baixo. Em relação à aparência de tubérculos, nenhum dos clones atingiu qualidade comparável às cultivares testemunhas. O ciclo vegetativo da maioria dos clones foi mais tardio. Os clones resistentes apresentaram tubérculos de formato oval (exceção do NYL235-4, que apresentou formato arredondado), com olhos mais profundos do que as testemunhas. NYL235-4, ND116-23, N140, ND116-G e ND116-54 apresentaram defeitos fisiológicos nos tubérculos, principalmente rachaduras. Os resultados indicam que os clones com melhores características agronômicas e potencial produtivo foram ND116-50 e ND116-54. Entretanto, nenhum deles tem potencial de ser utilizado como cultivar comercial. Apoio Fundação McKnight


CARACTERÍSTICAS BIOMÉTRICAS DO PEIXE-REI MERINHO (ODONTESTHES ARGENTINENSIS)

Autor(es): Rodrigues, V.F.; Hunhoff, A.F.; Panozzo, L.E.; Pouey, J.L.O.F..
Apresentador: Fernando Vieira Rodrigues
Orientador: Juvêncio Luís Osório Fernandes Pouey
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Zootecnia
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
Este trabalho foi realizado com o objetivo de descrever as características biométricas do peixe-rei marinho (Odontesthes argentinensis). Para tanto, foram utilizados 27 animais de até 150g de peso total (peso médio de 88,3g), provenientes da pesca (Praia do Cassino – Rio Grande – RS), no período de inverno. Para a realização da biometria, utilizou-se ictiômetro e paquímetro, analisando-se em todos os animais, as seguintes medidas morfológicas: comprimento total, padrão, da linha lateral, da cabeça, largura anal, a 1/10 da linha lateral e cefálica, altura anal e a 1/10 da linha lateral. Os resultados obtidos estão demostrados na tabela 1. O comprimento total médio foi de 23 cm, dos quais o comprimento padrão representou 83%, o da cabeça 15,2% e o da linha lateral 67,4% (área muscular), indicando que o peixe-rei marinho possui bom potencial para produção de carne.


CARACTERÍSTICAS DE CARCAÇA DE FRANGOS DE CORTE ALIMENTADOS COM DIETAS CONTENDO SELÊNIO ORGÂNICO (SEL-PLEX)

Autor(es): Rosa, E.R.; Rech, J.L.; Dallmann, P.; Gonçalves, F.M.; Brentano, D.; Girardon, J.; Silva, R.; Rodrigues, J.; Machado, V.B.; Rutz, F.
Apresentador: Elizelle Rovatti Rosa
Orientador: Fernando Rutz
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Zootecnia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Este estudo visou avaliar o efeito de selênio orgânico (Sel-Plex) sobre a qualidade de carcaça de frangos de corte machos. Um total de 1080 aves Ross foi distribuído em 36 boxes (30 aves por boxe) em delineamento completamente casualizado. Uma dieta a base de milho e farelo de soja foi oferecida de 1 a 42 dias de idade. Os tratamentos consistiram na substituição parcial ou total de selênio inorgânico (Sei), na forma de selenito de sódio, por selênio orgânico (Seo), na forma de Sel-Plex, como segue: T1) Sei (0,3 ppm de Se); T2) Sei (0,2 ppm de Se) + Seo (0,1 ppm de Se); T3) Sei (0,1 ppm de Se) + Seo (0,2 ppm de Se), e T4) Seo (0,3 ppm de Se). Ao final do ensaio, três aves foram selecionadas (peso médio do lote) e abatidas para avaliação de carcaça. O peso da carcaça foi T1) 2183 g, T2) 2186 g, T3) 2211 g e T4) 2205 g. As médias de peso do peito, coxa e sobrecoxa, respectivamente, foram: T1) 662,4; 152; 176,8 g. T2) 668,5; 150; 171,3 g. T3) 659,1; 153; 172,9 g. T4) 664,9; 149; 168,4 g. As médias de peso do coração, fígado e moela foram: T1) 18,1; 52,5 e 35,6 g. T2) 17,3; 51,4 e 37,7 g. T3) 16,8; 52,6 e 37,2 g. T4) 17,2; 51,9 e 36,3 g. Estes resultados indicaram que a utilização de Seo não influencia parâmetros de carcaça de frangos de corte.


CARACTERÍSTICAS DE CARCAÇA DE FRANGOS DE CORTE RECEBENDO DIETAS CONTENDO EXTRATO DE LEVEDURAS (NUPRO)

Autor(es): Cosenza, R.C.; Ribeiro, C.L.G.; Anciuti, M.; Rech, J.L.; Duarte, A.D.; Silva, L.A.; Michelon, M.; Silva, R.; Rutz, F.
Apresentador: Rita Chevallier Cosenza
Orientador: Fernando Rutz
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Zootecnia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Este estudo visou avaliar o efeito da utilização de um extrato de levedura (NuProâ) sobre as características de carcaça de frangos de corte. Um total de 810 frangos Ross machos, foram distribuídos aleatoriamente em 27 boxes (30 aves por boxe). As aves receberam as dietas experimentais de 1 a 42 dias de idade. Os tratamentos consistiram em fornecer uma dieta a base de milho e farelo de soja (T1), uma dieta contendo NuProâ de 1 a 7 dias (T2) e uma dieta contendo NuProâ de 1 a 7 dias e de 38 a 42 dias de idade (T3). Ao final do ensaio (42 dias de idade), as aves apresentaram as seguintes características de carcaça: Rendimento: T1) 72,6%; T2) 73,7%; T3) 75,0%. Coxa (g): T1) 131,8; T2) 132,9; T3) 135,6. Sobrecoxa (g): T1) 146,4; T2) 1347,3; T3) 150,6. Peito (g): T1) 619,2; T2) 630,3; T3) 629,0. O peso da moela, fígado e coração, em grama foram, respectivamente: T1) 41,6; 54,4; 16,7; T2) 41,9; 49,7; 15,1; T3) 40,3; 49,6; 16,7. O resultado do empenamento dos frangos foi: T1) 66,7g; T2) 66,8g; T3) 69,2g. Os resultados experimentais indicam que ao fornecer NuProâ de 1 a 7 e de 28 a 42 dias de idade ocorreu uma tendência a melhorar as características de carcaça, embora estas não tenham sido influenciadas estatisticamente pelas dietas experimentais.


CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E QUÍMICAS DE PÊSSEGOS CV. ELDORADO, EM FUNÇÃO DE DIFERENTES ÉPOCAS DE REALIZAÇÃO DA PODA VERDE

Autor(es): Franchini, E. R.; Coutinho, E. F.; Malgarim, M. B.; Machado, N. P.; Ulguim, E. B.
Apresentador: Eduardo Franchini
Orientador: Enilton Fick Coutinho
Instituição/Departamento: UFPel/Fitotecnia
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:
A cor da epiderme e o tamanho são os principais atributos que o consumidor avalia na compra de pêssegos in natura. A falta de luz no interior da planta produz gemas fracas, que produzirão frutos de menor tamanho. Além disso, os níveis de intensidade luminosa interferem diretamente na coloração do fruto assim como na localização do mesmo. A poda verde, pode através da eliminação de ramos mal localizados, aumenta a luminosidade no interior da planta , permitindo com isso um incremento na coloração dos frutos. As respostas obtidas até o momento, com relação aos efeitos desta prática na produção e qualidade dos frutos, têm sido variadas, principalmente em função da época de realização, intensidade, vigor da planta, cultivar e condições ambientais. Realizou-se em 2002, um experimento num pomar comercial, no município de Candiota/RS, com o objetivo de avaliar a influência da poda verde, realizada em diferentes épocas, nas características físicas e químicas de pêssegos cv. Eldorado. Os tratamentos foram: T1 – Testemunha (sem poda verde); T2 – Poda verde 24 dias antes da colheita; T3 – Poda verde 12 dias antes da colheita. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente ao acaso, com 4 repetições de 2 plantas por parcela, utilizando-se para avaliação 40 frutos/parcela. As variáveis avaliadas foram: Sólidos Solúveis Totais (SST), Acidez Titulável Total (ATT), relação SST/ATT, pH, firmeza da polpa e coloração da epiderme ( L, a*, b* e hº ). Observou-se que variáveis SST, ATT, SST/ATT, pH, firmeza da polpa e luminosidade (L) não diferiram estatisticamente entre os tratamentos. Já a variável cor de fundo (b*), independente da época de poda verde, diferiu significativamente da testemunha, enquanto que a cor de superfície (a*) e o ângulo (hº) apresentaram resultados diferenciados na poda verde realizada 24 dias antes da colheita (T2), resultando com isso, na obtenção de frutos com a tonalidade vermelha mais intensa.


CARACTERÍSTICAS HEMATOLÓGICAS (SÉRIE ERITROCITÁRIA) DO JUNDIÁ (RHAMDIA SP), SUBMETIDO AO JEJUM

Autor(es): Hunhoff, A.; Pouey, J.; Camargo, S.; Vaz, B.; Martins, C.; Panozzo, L. E.; Rodrigues, F.
Apresentador: Alan Francisco Hunhoff
Orientador: Juvêncio Luís Pouey
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Zootecnia
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
CARACTERÍSTICAS HEMATOLÓGICAS (SÉRIE ERITROCITÁRIA) DO JUNDIÁ (Rhamdia sp), SUBMETIDO AO JEJUM Alan F. Hunhoff1; Juvêncio L. O. Pouey2; Sabrina Camargo3; Bernardo Vaz3; Clarice Martins3; Luís Panozzo1; Fernando Rodrigues1 1 Bolsista de Iniciação Científica PIBIC/CNPq 2 Médico Veterinário, Professor Adjunto, Universidade Federal de Pelotas, Bolsista do CNPq 3 Aluno de Pós-graduação do Curso de Zootecnia – DZ/ FAEM/ UFPEL Caixa Postal, 354 – CEP: 96010-900 – Pelotas – RS – UFPEL/FAEM/DZ juvencio@ufpel.tche.br Dentre as espécies nativas de água doce do Rio Grande do Sul, o jundiá destaca-se por apresentar grande importância econômica e ecológica para a região, tendo boa aceitação comercial. Apresenta fácil manejo, rusticidade e aspectos reprodutivos dominados. O objetivo do trabalho foi verificar possíveis alterações nos parâmetros hematológicos (série eritrocitária) do jundiá, quando submetido ao jejum. Foram utilizados 9 animais provenientes de cativeiro com peso médio de 169,8g, acondicionados em uma caixa com 200 L de água, tendo aeração constante e renovação total de água ao dia, durante 31 dias (22 de novembro a 23 de dezembro de 2002). Todos os animais foram anestesiados (benzocaína) e a coleta de sangue foi feita através de punção caudal, no início e final do experimento, com o auxílio de seringas e agulhas contendo EDTA a 10%. As análises sangüíneas foram obtidas através de analisadores automáticos, onde determinou-se a contagem total de eritrócitos (RCB=106/mm3), o hematócrito (HCT=%), a hemoglobina (HGB=g/dl) e os índices hematimétricos absolutos: volume corpuscular médio (VCM=fl), hemoglobina corpuscular média (HCM=pg) e concentração de hemoglobina corpuscular (CHCM=g/dl). Os dados analisados demonstraram que não houve diferença significativa entre os parâmetros hematológicos (Tabela 1), concluindo-se que, o jejum (de 1 mês) não tem influência nas variáveis eritrocitárias do jundiá. Tabela 1 – Média e desvio padrão da série eritrocitária do jundiá (Rhamdia sp), submetido ao jejum de 31 dias Parâmetros Inicial Final RBC (106 / mm3) 2,60 ± 0,23 2,20 ± 0,37 HGB (g/dl) 10,94 ± 1,25 9,66 ± 1,71 HCT (%) 35,11 ± 5,41 31,10 ± 4,42 VCM (fl) 138,82 ± 8,22 142,33 ± 6,30 HCM (pg) 42,27 ± 3,46 44,15 ± 2,39 CHCM (g/dl) 30,43 ± 1,53 31,04 ± 1,99


CARACTERÍSTICAS SEMINAIS QUALITATIVAS EM GALOS RECEBENDO DIETAS CONTENDO SELÊNIO INORGÂNICO SUPLEMENTADO OU NÃO COM ORGÂNICO

Autor(es): Silva, L.A.; Silva, R.R.; Zauk, N.H.F.; Dionello, N.J..; Poposki, M.; Rovatti, E.; Ziguer, E.A.; Rutz, F.
Apresentador: Letícia Antória da Silva
Orientador: Fernando Rutz
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Zootecnia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A avicultura moderna está voltada para a produção tecnificada de aves para abate e para a reprodução. Na busca da alta produtividade à baixos custos a interação entre genética e nutrição têm sido quesitos indispensáveis. Encontrando-se em altas concentrações no testículo e espermatozóide, o selênio (Se) atua como componente da glutationa peroxidase destruindo peróxidos em nível de citosol, auxiliando a fertilidade de reprodutores. A qualidade do ejaculado e o conhecimento de fatores que a influenciam podem reduzir os custos de produção e melhorar o desempenho reprodutivo das aves. Assim, avaliações seminais podem ser procedidas a partir da determinação laboratorial e análise de características seminais qualitativas. Neste contexto, estudou-se a suplementação de dietas para galos de linhagem pesada (Ross), contendo Se inorgânico com ou sem adição de orgânico. Utilizou-se 40 galos, distribuídos ao acaso em gaiolas individuais (20 aves/tratamento), entre 25 e 33 semanas de idade, mantidas em ambiente sem controle de temperatura e fotoperíodo de 16 horas regulado por “timer”. As dietas continham T1-Controle com 0,2 ppm Se inorgânico (selenito de sódio) e T2- dieta controle mais 0,3 ppm Se orgânico. Os dados analisados indicaram que o fornecimento de selênio orgânico apresentou uma tendência a reduzir a motilidade e o vigor espermático, taxas de espermatozóides mortos e anormais do ejaculado e anomalias morfológicas da peça intermediária. Entretanto, valores superiores em taxas de espermatozóides vivos e normais do ejaculado e defeitos morfológicos da cabeça foram observados ao adicionar-se o Se orgânico na dieta. O nível e duração da fertilidade não foram influenciados pelas dietas experimentais.


CARACTERIZAÇÃO DAS FRAÇÕES OBTIDAS A PARTIR DE SILAGEM ÁCIDA DE PESCADA FOGUETE (MACRODON ANCYLODON)

Autor(es): Costa, C. S. da*, Schoffen , D. B., Silva, L. A. da, Mellado, M.S. M., Soares, A. S. L.
Apresentador: Cristina Simões da Costa
Orientador: Myriam M.S. Mellado
Instituição/Departamento: FURG/Depto de Química
Órgão Financiador: CAPES

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CARACTERIZAÇÃO DAS UNIDADES DE PRODUÇÃO DOS PRODUTORES DE PRODUTOS ORGÂNICOS DO SUL DO RIO GRANDE DO SUL

Autor(es): Centenaro, E. D.; Storch, G.; Azevedo, R. de; Silva, F.F. da; Brizola, R.M. de O.; Bezerra, A. J. A.
Apresentador: Elias Daniel Centenaro
Orientador: Antonio Jorge Amaral Bezerra
Instituição/Departamento: FAEM/UFPel/Ciências Sociais Agrárias
Órgão Financiador: Nenhum

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CARACTERIZAÇÃO DAS UNIDADES DE PRODUÇÃO LEITEIRA NA BACIA LEITEIRA DE PELOTAS

Autor(es): Caroline Moreira Rodrigues, Lúcia Treptow Marques, Maira Balbinotti Zanela, Etiane Tanise Sônego, Claiton Baes Moreno, Maria Edi R. Ribeiro, Vivian Fischer
Apresentador: Caroline Moreira Rodrigues
Orientador: Vivian Fischer
Instituição/Departamento: UFPEL/Zootecnia
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
A produção leiteira no sul do Rio Grande do Sul caracteriza-se por apresentar sistemas de produção diversificados, com grande pulverização de produtores. O objetivo deste trabalho foi caracterizar as unidades de produção de leite (UPL) na bacia leiteira de Pelotas. Foram encaminhados 1.064 questionários às UPL, que correspondem à cerca de 25% do total de propriedades que entregam leite para a cooperativa da região, com questões relacionadas ao sistema de produção das UPL. Este trabalho compreende as questões relativas a raça dos animais, alimentação utilizada e área destinada à produção de leite. Foram devolvidos 203 questionários (19% dos encaminhados). Com relação à raça dos animais utilizados para produção de leite, 32% responderam que utilizam vacas da raça Holandês, 20,2% Jersey e 47,8% animais cruzados ou mestiços. A relação entre o número de vacas em lactação e o número total de animais no rebanho foi de 35%. A alimentação fornecida aos animais compreende: 81,2% das UPL apresentam pastagem cultivada de inverno, 66,3% usam pastagem cultivada de verão, 43,8% utilizam silagem, 58,9% usam ração e 10,4% feno. Não se dispõe de dados a respeito da quantidade de alimentação fornecida aos animais. A área destinada à produção de leite das UPL foi classificada em vários grupos sendo: 23,3% das UPL apresentavam menos de 5 ha, 48% entre 5 e 15 ha, 17,8% entre 15 e 30 ha, 7,9% entre 30 e 60 ha, 1% entre 60 e 100 ha, 2% entre 100 e 200ha e não houve nenhuma UPL com mais de 200ha destinados a produção leiteira. Esse trabalho permite identificar que a atividade leiteira na maioria das UPL da região é realizada em áreas pequenas, com menos de 15 ha, e utilizam vacas de raças não especializadas à produção de leite, o que resulta numa baixa produtividade animal.


CARACTERIZAÇÃO DAS UNIDADES DE PRODUÇÃO LEITEIRA NA BACIA LEITEIRA DE PELOTAS III. CONHECIMENTO DO LINA

Autor(es): Cleber Carbonari, Maira Balbinotti Zanela, Lúcia Treptow Marques, Fábio José Reckziegel, Waldyr Stumpf Jr, Vivian Fischer
Apresentador: Cleber Carbonari
Orientador: Vivian Fischer
Instituição/Departamento: UFPEL/Zootecnia
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
O Leite Instável Não Ácido (LINA) caracteriza-se por apresentar reação positiva ao teste do álcool 76%, sem apresentar acidez titulável elevada (até 18°Dornic). As causas deste problema ainda não estão totalmente esclarecidas, entretanto, acredita-se estar associado ao desequilíbrio nutricional. Estão sendo monitoradas mensalmente cerca de 1.000 Unidades de Produção Leiteira (UPL) quanto à ocorrência de LINA, de abril de 2002 a julho de 2003. Foi diagnosticada uma elevada incidência na nossa região (cerca de 60%). O objetivo deste trabalho foi avaliar o conhecimento dos produtores de leite das UPL estudadas com relação ao LINA. Foram encaminhados 1.064 questionários às UPL que estão sendo avaliadas, que correspondem à cerca de 25% do total de propriedades que entregam leite para a cooperativa da região. Foram devolvidos 203 questionários. As 203 UPL que responderam ao questionário foram analisadas quanto à freqüência de LINA no período estudado, sendo que 74,5% foram positivas ao LINA durante mais da metade dos meses em estudo e apenas 1 UPL nunca apresentou LINA durante o período. Segundo o questionário, 61,3% dos produtores avaliados responderam que já tinham ouvido falar deste problema, entretanto apenas 37% disseram já ter ocorrido em sua propriedade. Foi perguntado aos produtores qual a época do ano em que o problema ocorria e quais as possíveis causas do mesmo. Com relação à época do ano, 66 produtores responderam a pergunta, sendo que 45 indicaram o verão como o período mais crítico. Com relação às causas, 11 produtores associaram o problema a acidez e falta de higiene, e 5 produtores indicaram a escassez de alimento e falta de minerais como fator predisponente. Esses resultados indicam que grande parte dos produtores não identifica o problema em sua propriedade, sendo muitas vezes confundido com acidez (relacionada ao período de verão).


CARACTERIZAÇÃO DAS UNIDADES DE PRODUÇÃO LEITEIRA NA BACIA LEITEIRA DE PELOTAS I. RAÇA DOS ANIMAIS, ALIMENTAÇÃO E ÁREA DESTINADA A PRODUÇÃO DE LEITE

Autor(es): Caroline Moreira Rodrigues, Lúcia Treptow Marques, Maira Balbinotti Zanela, Etiane Tanise Sônego, Claiton Baes Moreno, Maria Edi R. Ribeiro, Vivian Fischer
Apresentador: Caroline Moreira Rodrigues
Orientador: Vivian Fischer
Instituição/Departamento: UFPEL/Zootecnia
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
A produção leiteira no sul do Rio Grande do Sul caracteriza-se por apresentar sistemas de produção diversificados, com grande pulverização de produtores. O objetivo deste trabalho foi caracterizar as unidades de produção de leite (UPL) na bacia leiteira de Pelotas. Foram encaminhados 1.064 questionários às UPL, que correspondem à cerca de 25% do total de propriedades que entregam leite para a cooperativa da região, com questões relacionadas ao sistema de produção das UPL. Este trabalho compreende as questões relativas a raça dos animais, alimentação utilizada e área destinada à produção de leite. Foram devolvidos 203 questionários (19% dos encaminhados). Com relação à raça dos animais utilizados para produção de leite, 32% responderam que utilizam vacas da raça Holandês, 20,2% Jersey e 47,8% animais cruzados ou mestiços. A relação entre o número de vacas em lactação e o número total de animais no rebanho foi de 35%. A alimentação fornecida aos animais compreende: 81,2% das UPL apresentam pastagem cultivada de inverno, 66,3% usam pastagem cultivada de verão, 43,8% utilizam silagem, 58,9% usam ração e 10,4% feno. Não se dispõe de dados a respeito da quantidade de alimentação fornecida aos animais. A área destinada à produção de leite das UPL foi classificada em vários grupos sendo: 23,3% das UPL apresentavam menos de 5 ha, 48% entre 5 e 15 ha, 17,8% entre 15 e 30 ha, 7,9% entre 30 e 60 ha, 1% entre 60 e 100 ha, 2% entre 100 e 200ha e não houve nenhuma UPL com mais de 200ha destinados a produção leiteira. Esse trabalho permite identificar que a atividade leiteira na maioria das UPL da região é realizada em áreas pequenas, com menos de 15 ha, e utilizam vacas de raças não especializadas à produção de leite, o que resulta numa baixa produtividade animal.


CARACTERIZAÇÃO DE DIFERENTES CORTES DE CORDEIROS JOVENS DE CRUZAMENTO.

Autor(es): Franceschini, R.; Queiroz, M. I.; Monteiro, E. M.
Apresentador: Raquel Franceschini
Orientador: Maria Isabel Queiroz
Instituição/Departamento: Fundação Universidade Federal do Rio Grande/Departamento de Química
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:
A ovinocultura durante longo tempo, objetivou a produção de lã, atendendo à excelente demanda do mercado. Com o advento das fibras sintéticas e o congestionamento do mercado, viu-se o produtor compelido à exploração de raças de duplo propósito, carne e lã. O Rio Grande do Sul é o maior produtor de ovinos do país, no entanto, esta matéria-prima, apesar de seu alto valor biológico, é de baixo consumo, quando comparada a outros tipos de carne, como a bovina, sendo o consumo restringido as áreas de produção. Em face disto, o trabalho teve como objetivo a caracterização de cortes comerciais da carne de ovinos jovens. Os cordeiros, resultantes da cruza das raças Texel e Coriedalle, foram submetidas a cortes comerciais (lombo, pernil, paleta e costela), devidamente amostradas e determinou-se a composição proximal, pH e capacidade de retenção de água. O corte da paleta foi avaliado sensorialmente quanto ao sabor e a textura, nos atributos de maciez e suculência, utilizando para tanto uma escala não estruturada de nove pontos. Os resultados indicaram diferenças quanto à composição proximal dos cortes, registrando-se uma maior razão água/proteína para o corte paleta (3,75), havendo relação do pH (5,98) e da capacidade de retenção de água (91,98) com este parâmetro. A carne dos cordeiros amostrados foi caracterizada com sabor a gordura e sabor residual a pelego; apresentou-se moderadamente macia (4,72) e suculenta (7,72) com base nas escalas utilizadas.


CARACTERIZAÇÃO DOS PRODUTORES DE PRODUTOS ORGÂNICOS DO SUL DO RIO GRANDE DO SUL

Autor(es): Magano, D. A.; Storch, G.; Azevedo, R. de; Silva, F.F. da; Brizola, R.M. de O.; Bezerra, A. J. A.
Apresentador: Deivid Araujo Magano
Orientador: Antônio Jorge Amaral Bezerra
Instituição/Departamento: FAEM/UFPel/Ciências Sociais Agrárias
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:


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CARACTERIZAÇÃO PARCIAL DE ISOLADOS SELECIONADOS PARA O BIOCONTROLE DE BIPOLARIS ORYZAE E PARA A PROMOÇÃO DE CRESCIMENTO DE PLANTAS DE ARROZ

Autor(es): Silva, E. G.; Moura, A. B.; Silveira, A. O.
Apresentador: Eliane Gonçalves da Silva
Orientador: Andréa Bittencourt Moura
Instituição/Departamento: UFPEL/Fitossanidade
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:
Oito isolados bacterianos DFs185, DFs223, DFs306, DFs416, DFs418, DFs419, DFs422 e DFs471 obtidos de diferentes sítios de isolamento, selecionados para o biocontrole de Bipolaris oryzae, para promoção de crescimento de plantas e colonizadores de raízes de plantas de arroz foram estudados com o objetivo de determinar algumas características bioquímicas e biológicas. As colônias eram brancas (DFs185, DFs306 e DFs418), amarelas (DFs419 e DFs471) e beges (DFs223, DFs416 e DFs422). Todos os isolados eram bastonetes, exceto DFs416 (cocos), Gram negativos, aeróbios estritos e positivos para argenina desidrolase os isolados DFs185, DFs223, DFs416 e DFs422, motilidade, hidrólise gelatina, presença de catalase, utilização de asparagina como única fonte de C e N, e negativos para fosfatase e pigmento fluorescente em meio B de King. Para hidrólise de esculina, a maioria dos isolados foram positivos com exceção dos isolados DFs185 e DFs223, na hidrólise de amido, apenas o isolado DFs418 foi positivo. Os resultados obtidos foram comparados com a classificação da nona edição Manual de Bergey, sendo que, as características encontradas vêm se enquadrar no grupo 04, onde estão situadas as bactérias bastonetes ou cocos Gram negativas. O bioensaio para sensibilidade dos isolados a 18 antibióticos foi realizado em placas utilizando polidiscos de antibióticos LABORCLIN, com concentração padrão para cada antibiótico. Em resposta, todos os isolados foram sensíveis para clorofenicol, gentamicina e tobramicina. O isolado DFs418 foi sensível a todos os antibióticos, os demais foram resistentes para amoxilina, ampicilina, cefalotina, clindamicina, oxalicina e penicilina. A maioria dos isolados foram sensíveis aos demais antibióticos testados. De posse do espectro de ação de antimicrobianos, pode-se selecionar marcadores de resistência a antibióticos ou construir meios seletivos, utilizados em estudos de colonização e sobrevivência.


CARACTERIZAÇÃO TEMPORAL DE PORTAS XOR

Autor(es): Michele dos Santos da Silva
Apresentador: Michele dos Santos da Silva
Orientador: José Luís Güntzel
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Depto. de Matemática, Estatística e Computação
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
O atual grau de desenvolvimento das aplicações digitais está fortemente ligado ao incremento tecnológico no que se refere a circuitos de alta complexidade. Dentre as diversas funções lógicas básicas, a função XOR é provavelmente a mais importante, por ser ela a base de toda a aritmética computacional, detecção/correção de erro e codificação (criptografia). Assim, a otimização individual das portas lógicas XOR é de suma importância para o projeto de sistemas computacionais de alto desempenho. Este trabalho visa analisar diversas configurações de portas XOR a fim de caracterizar cada uma e, após, identificar o modelo computacional de atraso mais adequado para a implementação de programas capazes de realizar a análise de desempenho de tal tipo de porta. De posse do modelo mais adequado, será possível a definição de macromodelos para portas XOR não estáticas. Inicialmente, foram selecionadas três configurações de portas XOR para que fosse realizada a simulação elétrica. A primeira configuração constitui-se em um mapeamento da função XOR em termos de portas CMOS estáticas do tipo NAND e inversores. A segunda é composta por uma porta CMOS estática complexa e dois inversores. A terceira é uma configuração clássica que usa 6 transistores, em uma lógica de passagem. As três diferentes implementações foram descritas em formato Spice e simuladas com o Spice3f5 utilizando-se a tecnologia AMS 0.35mm. Em cada simulação foram variados o tamanho dos transistores e a capacitância de saída. Através da simulação elétrica destas portas pretende-se verificar a variação do atraso de cada implementação em função da variação dos parâmetros anteriormente citados. Por meio do conhecimento destes atrasos e de suas variações será possível então a definição de um modelo de atraso mais preciso que possibilite uma macromodelagem adequada.


CARCINOMA EPIDERMÓIDE EM TECIDO DE PIGMENTAÇÃO NORMAL

Autor(es): Vianna, A.A.M., Chapon Cordeiro, J.M. & Gastal, V.F.
Apresentador: Alexandre Augusto Monteiro Vianna
Orientador: Vanessa Fernandes Gastal
Instituição/Departamento: UFPel/Clínica Médica Veterinária
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Os carcinomas de células escamosas são neoplasias malígnas da pele dos cães e gatos. As trasnformações neoplásicas emergem dos ceratinócitos e podem desenvolver-se a partir de ceratoses solares, principalmente em animais de pelagem branca ou albinos que sejam expostos à radiação solar excessiva. Nos cães os sítios de predileção das lesões, principalmente em Dálmata, Bull Terrier e Beagle, são as áreas de pelagem rarefeita, como no flanco e porção ventral do abdômen. Em raças normalmente pigmentadas, os locais de predileção desses tumores, os quais são em geral solitários, erosivos ou proliferativos, incluem o escroto, membros, dedos, nariz e lábios. Esse tipo de tumor aparece em média aos 9 anos de idade, e a raça Boxer é predisposta. Os carcinomas do tipo ulcerativo inicialmente aparecem como úlceras pouco profundas e crostas que se aprofundam e formam crateras. Em geral os tumores de céls. escamosas tem um potencial metastático baixo, mas são localmente invasivos. Histologicamente os carcinomas de céls. escamosas consistem de massas irregulares ou cordões de ceratinócitos proliferando e invadindo a derme; os achados incluem formações de ceratina, pérolas córneas, mitoses e atipia. O tratamento do carcinoma epidermóide inclui excisão cirúrgica, criocirurgia, eletrocirurgia, hipertermia e radioterapia. A quimioterapia não tem-se mostrado eficaz na recidiva desse tipo de tumor. Foi atendido no HCV um cão da raça Boxer, 9 anos de idade, com uma lesão ulcerada no escroto, com presença de exsudato purulento. O referido animal tinha apresentado anteriormente dois episódios de miíase na região. Devido à severidade e necrose tecidual, optou-se pela orquiectomia. O escroto e os testiculos enviados ao Laboratório Regional de Diagnóstico, foram descritos histologicamente como lesões proliferativas de céls. da camada espinhosa da epiderme com acentuado pleomorfismo, formação de pérolas de ceratina e numerosas mitoses. Os testículos estavam atrofiados por compressão pelo tumor


CASUÍSTICA DE ATENDIMENTOS CLÍNICOS NOS ASSENTAMENTOS DO MUNICÍPIO DE CAPÃO DO LEÃO – RS NO PERÍODO DE OUTUBRO 2001 – OUTUBRO 2003.

Autor(es): Juchen, T.; Baruel, C. C.; Peliser, R.; Filó, M. T.; Marques, S. R.; Wachholz, L.
Apresentador: Tatiane Juchen
Orientador: Lúcia Wachholz
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Clínicas Médica Veterinária
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
O projeto ASSISTIR, que atua a cerca de dois anos prestando assistência técnica veterinária para pequenos produtores em assentamentos, conta com a participação de alunos e professores do Departamento de Clínicas Médica Veterinária da Universidade Federal de Pelotas. Uma de suas metas é a realização de um acompanhamento clínico das diferentes espécies animais criadas nas 18 propriedades atendidas pelo projeto, dando ênfase para a espécie bovina de raça leiteira. O objetivo deste trabalho é identificar as doenças mais freqüentes, a fim de desenvolver um plano de medidas preventivas e de controle para estas enfermidades. Os dados foram obtidos a partir de exames clínicos e complementares, como testes hematológicos, sorologia, raspados de pele e necropsias. Foram totalizados 107 atendimentos clínicos, sendo que os mais freqüentes foram: diarréia em terneiros (26,3%), mastite clínica (18,6%), tristeza parasitária bovina (12,7%), leptospirose (9,3%), hipocalcemia (6,0%), partos distócicos (5,1%), carbúnculo sintomático (2,5%), onfaloflebites (2,5%), acidentes traumáticos (2,5%), fotossensibilização (2,5%), brucelose (1,7%), retenção de placenta (1,7%), broncopneumonia em bovino (1,7%), broncopneumonia em eqüino (0,8%), ceratoconjutivite bovina (0,8%), acidentes ofídicos (0,8%), abscesso de sola (0,8%), tendinite em eqüino (0,8%), orquite (0,8%), garrotilho (0,8%) e palatite eqüina (0,8%). O levantamento demonstra a importância da implementação de técnicas de manejo e preventivas, afim de minimizar as perdas econômicas decorrentes de enfermidades como as acima citadas. Também foi demonstrado o importante trabalho do projeto em oferecer assistência aos pequenos produtores dos assentamentos, visando uma lucratividade maior para a produção leiteira.


CASUÍSTICA DERMATOLÓGICA EM PEQUENOS ANIMAIS NO HOSPITAL DE CLÍNICAS VETERINÁRIA (HCV) -UFPEL 2002

Autor(es): Guim, T.N; Rosa, C.S.; Brentano, D.; Martins, A.M.; Krüger, R.D., Santos, D.V.
Apresentador: Thaís Normanton Guim
Orientador: Cristiano Silva da Rosa
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Veterinária Preventiva
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A rotina dermatológica na clínica médica de pequenos animais normalmente representa a maior casuística de atendimentos clínicos de um Hospital, Clínica ou Ambulatório Veterinário. No período de janeiro a dezembro de 2002, o corpo clínico do HCV-UFPel concluiu diagnóstico num total de 339 animais, tendo sido o sistema tegumentar com maior casuística, representado pelos 92 casos clínicos (29 %). Dos 20 diferentes diagnósticos do tegumento, 82 casos clínicos (90 %) foram realizados em caninos e 10 casos clínicos (10%) em felinos. A maior casuística referiu-se as dermatopatias parasitárias com 19 casos clínicos (21%), sendo a demodiciose canina (13 casos) com mais elevado índice (68%), seguido da escabiose canina com 6 atendimentos (32%) . A seguir, observou-se 16 diagnósticos (17,5%) nas dermatopatias bacterianas, como piodermites superficiais e profundas, seguido das dermatoses alérgicas com 14 casos clínicos (15 %), onde a hipersensibilidade à picada de pulgas totalizou 11 casos, ou seja, 79%. Da mesma forma, as dermatomicoses apresentaram 14 casos clínicos (15 %), sendo 8 dermatofitoses (57%) e 6 malassezioses (43%). Foram observados 13 casos (14%) de otite externa, enquanto que o total das demais afecções totalizaram 16 casos clínicos dermatológicos (17,5%). A alta incidência de dermatopatias em uma rotina clínica médica, solicita um maior conhecimento do médico veterinário clínico nesta área, assim como um local de trabalho que permita adequadamente o uso dos mais variados exames complementares, essenciais para que se faça o mais breve e correto diagnóstico.


CERA DE CARNAÚBA E QUALIDADE PÓS-COLHEITA DE AMEIXAS CV. AMARELINHA

Autor(es): Machado, N. P.; Malgarim, M. B.; Franchini, E. R.; Coutinho, E. F.; Cantillano, F. R. F.
Apresentador: Nicácia Portella Machado
Orientador: Enilton Fick Coutinho
Instituição/Departamento: UFPel/Fitotecnia
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:
O uso de atmosfera modificada no armazenamento pode manter a qualidade de ameixas e reduzir as perdas pós-colheita. Uma das alternativas é a aplicação de ceras em frutas. O trabalho objetivou avaliar o efeito do uso de cera de carnaúba na qualidade pós-colheita de ameixas cv. Amarelinha. O experimento foi realizado no Laboratório de Pós-colheita da Embrapa Clima Temperado em Pelotas-RS. Colheram-se as ameixas em pomar comercial, na safra de 2001/2002. Os tratamentos foram: T1: frutas sem aplicação de cera (testemunha); T2: frutas com aplicação de cera diluída a 50%; T3: frutas com aplicação de cera sem diluição. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado com 3 repetições de 20 frutas por tratamento. Após 30 dias de armazenamento a 0ºC e 90-95% UR mais 04 dias a 20ºC e 75% UR, foram avaliados os seguintes parâmetros: a) cor da epiderme; b) SST; c) ATT; d) STT/ATT; e) perda de peso; f) firmeza de polpa; g) pH e f) incidência de podridões. Observou-se que a intensidade da coloração da epiderme das frutas diminuiu com o aumento da concentração de cera e, quanto a perda de peso, diminuiu apenas 2% em relação à testemunha. A incidência de podridões foi maior e a acidez foi menor no tratamento com cera diluída a 50%. As demais variáveis analisadas não tiveram diferença significativa entre os tratamentos. Conclui-se que a aplicação de cera carnaúba nas concentrações avaliadas em ameixas cv. Amarelinha é inadequada para a manutenção da qualidade pós-colheita.


CLONAGEM E EXPRESSÃO DE PROTEÍNAS DE MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS COM POTENCIAL PARA DIAGNÓSTICO

Autor(es): Borsuk, S.; Madeira, S. G.; Armôa, G.R.G.; Dellagostin, O.A.
Apresentador: Sibele Borsuk
Orientador: Odir Antônio Dellagostin
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Centro de Biotecnologia
Órgão Financiador: CAPES

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CÓLICA, ENDOTOXEMIA, LAMINITE E PERFURAÇÃO DE SOLA. DESCRIÇÃO DE CASO.

Autor(es): Ferraz, A.; Lucas, A.S.; Azambuja, V.B.; Nogueira, C.E.W.
Apresentador: Alexsander Ferraz
Orientador: Carlos Eduardo Wayne Nogueira
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas - UFPEL/Departamento de Clínicas Veterinária - UFPEL
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Foi recebida no Hospital de Clínicas Veterinária – UFPEL, uma égua S.R.D, com suspeita de cólica, que foi confirmada após exame clínico. A causa da cólica foi uma excessiva ingestão de grãos (Carboidratos), que ao serem fermentados produzirão muito ácido lático, com isso o pH irá baixar muito, causando uma acidose, ocasionando a morte da flora gram–negativa residente no aparelho digestório, levando a uma lesão da mucosa intestinal, permitindo a absorção de endotoxinas, que são lipopolisacarídeos liberados pela membrana celular das bactérias mortas, que estimulam a liberação de mediadores vasoativos (histamina, prostaglandinas e tromboxanos) que geram uma série de eventos patológicos que culminam em choque endotóxico e com produção de trombos, causando vasoconstrição periférica principalmente nos capilares dos cascos desencadeando a laminite. Os sinais clínicos observados foram aumento da temperatura da muralha e sensibilidade nas solas dos cascos ; presença de pulso nas artérias digitais plantares e palmares, que indicam processo inflamatório local, o animal também apresentava relutância em se movimentar e freqüentemente ficava em decúbito, a fim de diminuir a sobrecarga nos membros. O tratamento utilizado foi: alimentação somente com volumoso; administração de óleo mineral via sonda naso-gástrica a fim de limpar o trato intestinal e inibir a absorção de toxinas; administração de heparina e aspirina para evitar a formação de trombos; aplicação de fenilbutazona que possui propriedades vasodilatadoras e analgésicas; foram realizadas radiografias, onde foi constatada rotação de 3ª falange, a fim de evitar maior rotação e o prolapso da 3 ª falange foram colocados ferraduras em forma de coração, pois estas dão uma proteção maior para a ranilha, pois é por este local que há perfuração e a exteriorização da 3ª falange. Apesar destas medidas preventivas, houve o prolapso da 3ª falange. Para evitar um maior sofrimento do animal, foi realizada sua eutanásia.


COLORAÇÃO DE MAÇÃS ‘GALA’ DESIDRATADAS E TRATADAS COM ANTIOXIDANTES

Autor(es): Costa, T. S.; Zanatta, J. F.; Ávila, M. R.; Bacchi, A.; Kuviatz, W. B.; Ferri, V. C.; Rombaldi, C. V.
Apresentador: Tatiane Scilewski da Costa
Orientador: Cesar Valmor Rombaldi
Instituição/Departamento: UFPEL/FAEM/departamento de Ciência e Tecnologia Agroindustria
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:


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COMPARAÇÃO DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA DO LEITE INSTÁVEL NÃO ÁCIDO COM O LEITE NORMAL

Autor(es): Fábio José Reckziegel, Maira Balbinotti Zanela, Lúcia Treptow Marques, Cleber Carbonari, Claiton Baes Moreno, Maria Edi R. Ribeiro, Vivian Fischer
Apresentador: Fábio José Reckziegel
Orientador: Vivian Fischer
Instituição/Departamento: UFPEL/Zootecnia
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
O Leite Instável Não Ácido (LINA) caracteriza-se por apresentar reação positiva ao teste do álcool 76% (precipitação), o qual é realizado pelo transportador no momento da coleta do leite, sem apresentar acidez titulável elevada (até 18°Dornic). Esse problema apresenta elevada incidência em nossa região (acima de 60%), e causa prejuízos ao produtor de leite, visto que este muitas vezes tem o leite rejeitado pela indústria. O objetivo deste trabalho foi comparar a composição química do Leite Instável Não Ácido (LINA) com o leite normal (não apresenta precipitação ao teste do álcool e acidez titulável 14 a 18ºD). Foram coletadas 1.290 amostras de leite provenientes de Unidades de Produção Leiteira (UPL) da bacia leiteira de Pelotas, no período de abril de 2002 a julho de 2003. As amostras foram avaliadas quanto a ocorrência de LINA e encaminhadas para o Laboratório de Análises de Alimentos da Universidade de Passo Fundo para determinação da porcentagem de gordura, proteína bruta, lactose e sólidos totais. Os sólidos desengordurados foram obtidos pela subtração da gordura nos sólidos totais. Houve diferença significativa no teor de gordura (P=0,0001), lactose (P=0,0001), sólidos desengordurados (P=0,0001) e sólidos totais (P=0,0149) e não houve no teor de proteína bruta (P=0,6277). Os teores de gordura e sólidos totais foram mais elevados no leite LINA (3,68% e 11,98%, respectivamente) comparados ao leite normal (3,52% e 11,88%). Os teores de lactose e sólidos desengordurados foram inferiores no leite LINA (4,29% e 8,25%, respectivamente) comparados ao leite normal (4,38% e 8,34%). Não houve diferença quanto ao teor de proteína bruta, sendo 3,04% no LINA e 3,03% no leite normal. As variações nos teores de gordura, lactose e sólidos totais estão de acordo com Barros (2001). Maiores estudos estão sendo realizados para melhor esclarecer essas variações.


COMPARAÇÃO DA COMPOSIÇÃO TECIDUAL DA PALETA COM A PERNA EM CORDEIROS FILHOS DE OVELHAS CORRIEDALE E CARNEIRO TEXEL

Autor(es): Pradieé, J.; Mendonça, G.; Osório, J.C.; Oliveira, N.M.; Del Pino, F.; Barbosa, J.; Osório, M.T.
Apresentador: Jorgea Pradieé
Orientador: Maria Teresa Moreira Osório
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Zootecnia
Órgão Financiador: FAPERGS

Resumo:
COMPARAÇÃO DA COMPOSIÇÃO TECIDUAL DA PALETA COM A PERNA EM CORDEIROS FILHOS DE OVELHAS CORRIEDALE E CARNEIRO TEXEL A composição tecidual é um indicativo da qualidade da carcaça e de seus cortes, sendo necessário seu conhecimento para melhor avaliação do produto pelos consumidores e produtores. O presente estudo objetivou comparar a composição tecidual da paleta com a perna em 11 cordeiros machos não castrados, filhos de ovelhas Corriedale com carneiro Texel, sacrificados aos 180 dias de idade. Através da análise da variância dos dados verificou-se peso do corte, relação músculo : gordura e composição tecidual (músculo, osso, gordura total, gordura subcutânea, gordura intramuscular e outros) em ambos os cortes. Concluiu-se que, houveram maiores valores para peso do corte, músculo e osso na perna em relação à paleta (P<0,05). Nas demais características avaliadas não verificou-se diferença significativa (P>0,05) entre os cortes. Há uma diferença quantitativa e qualitativa entre a paleta e a perna, tendo a perna um maior valor comercial por ter maior peso e quantidade de músculo do que a paleta, em cordeiros cruza Corriedale x Texel.


COMPARAÇÃO DA SECAGEM DO ARROZ EM CASCA EM LEITO FLUIDIZADO NOS REGIMES CONTINUO E INTERMITENTE

Autor(es): Ustra,L.A. R. ; Elias, M.C.; Muchow,R.; Meneghetti,V.;Coradi,P.; Volpato,R. ; Freddo,E. ;Zanatta,F.
Apresentador: Volnei Luiz Meneghetti
Orientador: Luiz Alberto Ramos Ustra
Instituição/Departamento: FAEM - ufpel/DCTA
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Foram conduzidos ensaios de secagem do arroz em casca, cultivar IRGA 418 com umidade inicial entre 18.9 a 26.7% (bu), empregando-se a técnica do leito fluidizado em dois regimes: continuo e intermitente com uma relação 1:2, este intercalando ciclos de fluidização de dez minutos com períodos de temperagem ou descanso de 20 minutos. Os ensaios desenvolveram-se no secador experimental do Laboratório de Grãos – DCTA tendo sido usado um distribuidor multifuro. A secagem ocorreu à temperatura de 40oC com fluxos de ar que variaram de 1.10 a 1.50 kgAS/kgMS (kilogramas de ar seco por kilograma de massa seca de grãos) com velocidades de fluidização entre 1.22 e 1.37 m/s e velocidades de injeção entre 7.1 e 7.9 m/s. As curvas de secagem foram traçadas após determinas a variação de umidade, o tempo total de fluidização (TTF), o tempo total de secagem (TTS), o fluxo de ar e as condições psicometricas do ar ambiente, de entrada e saída. As umidades foram obtidas pelo métodos de estufa e direto. Os ensaios e determinações foram repetidos três vezes. Nas condições descritas os tempos totais de secagem (TTS) para atingir a faixa de 14% (bu) foram de 105 minutos para o regime continuo (TTS=TTF) e 120 para o regime intermitente com 40 minutos de TTF. Concluiu-se que no regime intermitente o tempo de fluidização requerido é menor, o que é um indicativo para redução de energia e ação mecânica sobre os grãos. A variação de umidade nos primeiros dez minutos de secagem atingiu aproximadamente 15% nos dois regimes.


COMPARAÇÃO DE DIFERENTES PROTOCOLOS DE EXTRAÇÃO DE DNA DE DISTINTOS TECIDOS DE PEIXE-REI (ODONTESTHES SPP.)

Autor(es): Roveda, V. ; Collares, T; Menin, A.; Varoni, P.C.; Girardon, J.C.; Scussel, M.L.,; Manske, V.H.B.; Deschamps, J.C.; Moreira, H.L.M.
Apresentador: Vanessa Roveda
Orientador: Heden L. M. Moreira
Instituição/Departamento: UFPEL/Centro de Biotecnologia - CenBiot - LEGA
Órgão Financiador: Outros

Resumo:
O potencial da zona sul do RS para o desenvolvimento da aqüicultura é considerado como um dos mais importantes em nível mundial. Neste sentido, vários consultores internacionais, trazidos por diversos órgãos federais e estaduais, têm alertado as autoridades governamentais a possibilidade de aproveitamento dos recursos hídricos locais para o desenvolvimento sustentável. Estudos de populações piscícolas nativas, assim como, preservação dos recursos genéticos naturais são de fundamental importância. O peixe-rei (Odontesthes spp.) pertence a família Atherinidae, sendo de origem marinha, tem a capacidade de invadir e colonizar ambientes estuáricos e líminicos. Apresenta distribuição restrita a região sul-americana. Esta espécie tem sido estudada desde 1910 em vários de seus aspectos biológicos. No entanto, trabalhos restritos não têm sido realizados em relação aos seus aspectos moleculares-populacionais. Neste sentido este estudo teve o objetivo estabelecer um protocolo de extração padrão e prático, visto a dificuldade de obtenção de DNA de tecidos desta espécie, para extração de DNA em maior escala e com integridade genômica aceitável aos testes que serão realizados subseqüentemente. Amostras de diferentes tecidos de dois animais, como: coração, fígado, músculo e nadadeira, foram submetidos à extração de DNA através de dois protocolos distintos (KIT Puregene® e fenol:clorofórmio adp.). Após extrações, as amostras foram submetidas à eletroforese em gel de agarose 0.7% e avaliadas em luz UV. O tecido que apresentou maior sensibilidade e maiores concentrações para obtenção de DNA genômico, em ambos protocolos utilizados, foi o fígado. No entanto, o Kit Puregene® demonstrou preservar de forma mais eficiente o DNA genômico da espécie em estudo. Neste sentido este estudo determinou um protocolo eficiente de extração e o tecido alvo a ser extraído em maiores escalas e concentrações, visto a dificuldade de obtenção de DNA de espécies deste gênero.


COMPARAÇÃO DO ITRACONAZOL E TERBINAFINA NO TRATAMENTO DA ESPOROTRICOSE EXPERIMENTAL

Autor(es): Antunes,T.A.; Nobre, M.O.;Sória,F.; Martins,A.A.;Xavier,M.; Madrid,I.; Faria,R.O.; Cleff,M.B.; Nascente,P.S.; Meinerz,A.R.; Meireles, M.C.A.
Apresentador: Tatiana de Ávila Antunes
Orientador: Mário Carlos Araújo Meireles
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Veterinária Preventiva
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:
A esporotricose é uma micose de evolução subaguda ou crônica causada pelo fungo dimórfico Sporothrix Schenckii, afetando o homem e uma grande variedade de animais.Este trabalho teve como objetivo avaliar a eficácia do tratamento da esporotricose experimental utilizando como fármacos Itraconazol e Terbinafina. Foram usados no experimento 80 ratos Novergicus albinos, linhagem Wistar, machos, com idade entre 60 e 90 dias, alojados no Biotério Central da UFPel.Os animais foram divididos em quatro grupos:1 (G1), 2 (G2), 3 (G3) e 4 (G4), tratados respectivamente com água destilada, itraconazol 10 mg/Kg/dia, terbinafina 20 mg/Kg/dia e terbinafina 30 mg/Kg/dia.Os animais foram observados e medicados diariamente com auxílio de sonda orogástrica, sendo que semanalmente as lesões do ponto de inoculação foram mensuradas, assim como classificadas as lesões e o estado físico de cada animal. Os animais foram inoculados na almofadinha plantar esquerda com 0,2 ml de solução contendo 2X105 células leveduriformes do S. schenckii isolado de caso clínico de esporotricose felina e o tratamento iniciou-se uma semana após a inoculação durante 30 dias. Os animais do grupo 1 apresentaram após o período de tratamento úlceras e crostas e esporotricose em outras áreas corpóreas; os animais do grupo 2 evidenciaram regressão das lesões, enquanto aqueles do grupo 3 e 4 apresentavam lesões semelhantes ao grupo controle, embora os do grupo 4 com lesões menos intensas. O diâmetro dos coxins plantares dos animais do G1, G2,G3 e G4 aumentaram de 8 mm quando foram inoculados para respectivamente 12.4, 9.7, 12.1 e 11.4 após o tratamento.Com estes resultados concluiu-se que o itraconazol foi eficaz em comparação ao grupo controle e as duas doses de terbinafina. Apoio: CNPq, CAPES, Novartis, Janssen-Cilag


COMPARAÇÃO ENTRE DOIS INDUTORES DE OVULAÇÃO EM PROGRAMAS DE INSEMINAÇÀO ARTIFICIAL EM TEMPO-FIXO (IATF) EM BOVINOS DE CORTE

Autor(es): Vieira, M.B.; Corrêa, M.N.; Pfeifer, L.M.; Rabassa, V.R.; Madruga, E.A.; Schmitt, E.; Duval, E.H.; Duval, E.J.C.P.
Apresentador: Marcelo Brandi Vieira
Orientador: Marcio Nunes Corrêa
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Clínicas Veterinária
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:


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COMPARAÇÃO ENTRE DOIS MEIOS SELETIVOS - PALCAM E OXFORD - PARA A DETEÇÃO DE LISTERIA MONOCYTOGENES

Autor(es): Trindade P. S.; Von Laer A. E.; Lima A. S.; Silva W. P.
Apresentador: Paula Santos Trindade
Orientador: Wladimir Padilha da Silva
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Departamento Ciência e Tecnologia de Alimentos
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Listeria monocytogenes é a única espécie pertencente ao gênero Listeria reconhecidamente patogênica ao homem e aos animais. Por sua ampla distribuição na natureza, esse patógeno contamina facilmente ambientes de plantas de processamento, podendo chegar aos alimentos, tanto de origem animal como vegetal. Devido às sérias conseqüências que a presença de L. monocytogenes pode causar, numerosos protocolos e meios de cultura têm sido desenvolvidos e comparados para determinar o mais apropriado método para análise desse microrganismo. O presente trabalho objetivou comparar os meios seletivos Palcam (Oxoid) e Oxford (Oxoid), preconizados pela International Organization for Standardization (ISO), quanto a sensibilidade de detecção de L. monocytogenes. Foram realizadas 11 coletas em uma planta de processamento de lingüiça mista frescal de um frigorífico que atua sob inspeção estadual, em Pelotas/RS, totalizando 129 amostras provenientes de ambiente, equipamentos, matéria-prima, produto final e manipuladores, as quais foram analisadas seguindo metodologia preconizada pela APHA. O isolamento de L. monocytogenes, bem como sua identificação fenotípica e bioquímica, foram realizados de acordo com Farber et al. (1994) e Farber e Daley (1995). Após a avaliação estatística, verificou-se que o meio Oxford apresentou capacidade de seletividade significativamente superior (p < 0,05) ao meio Palcam, e que a combinação dos dois meios apresentou sensibilidade significativamente superior ao Oxford. Dessa forma pode-se concluir que o uso simultâneo dos meios seletivos Palcam e Oxford apresentou maior eficiência no isolamento de Listeria monocytogenes, entretanto, quando comparados individualmente, o meio Oxford mostrou-se mais sensível para a detecção desse microrganismo.


COMPARAÇÃO TECIDUAL DA PALETA COM A PERNA EM CORDEIROS FILHOS DE OVELHAS IDEAL E CARNEIROS TEXEL

Autor(es): Kasinger, S.; Mendonça, G.; Osório, M. T.; Oliveira, N. M.; Sakashita, S. M.; Osório, J. C. S.; Del Pino, F.
Apresentador: Sabine Kasinger
Orientador: José Carlos da Silveira Osório
Instituição/Departamento: UFPel/Zootecnia
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
A comparação tecidual dos cortes da paleta e da perna tem como objetivo demonstrar a deposição dos diferentes tecidos nestes cortes, visando a determinação do peso ótimo de abate, de acordo com a exigência de mercado, levando-se em consideração a maior precocidade da paleta em relação à perna. Dessa maneira, torna-se possível estabelecer uma previsão do ritmo de crescimento e conseqüente valorização do corte posterior, que é o mais nobre. Foram utilizados 26 cordeiros cruza Ideal com Texel, dos quais foram comparadas as composições teciduais ( músculo, osso, gordura total, gordura subcutânea, gordura intramuscular e outros ) da paleta com a perna. Foram igualmente comparados o peso dos cortes e a relação músculo:gordura. Verificou-se maior peso e relação músculo:gordura na perna ( P< 0,05 ). Na composição tecidual, excetuando-se a gordura subcutânea, foram verificados maiores valores para todas as demais características, nesse mesmo corte ( P < 0,05 ). Concluiu-se que, excetuando-se a gordura subcutânea, há diferença na composição tecidual da paleta em relação à perna, em cordeiros cruza Ideal com Texel.


COMPATIBILIDADE ENTRE CULTIVARES DE PESSEGUEIRO E PORTA-ENXERTOS DA SÉRIE MR. S.

Autor(es): DE CONTO, L.; DE ROSSI, A.; RUFATO, L.; GIACOBBO, C.L.; GOMES, F.R.C.; FACHINELLO, J.C.
Apresentador: Leandro De Contro
Orientador: José Carlos Fachinello
Instituição/Departamento: Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel/Departamento de Fitotecnia
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
A problemática de porta-enxertos no Rio Grande do Sul está focalizada, principalmente quanto à sua obtenção. Normalmente, os porta-enxertos são obtidos de caroços oriundos da indústria, o que resulta em desuniformidade e ausência de identificação genética. O Depto de Fitotecnia, através da área de fruticultura mantém um BAG com mais de 30 porta-enxertos recomendados para pêssego e ameixa. Estudos vêm sendo desenvolvidos com estes porta-enxertos, como a propagação in vitro e a campo, comportamento bioagronômico, compatibilidade, entre outros. No conjunto destes experimentos, observou-se que, apesar de recomendados para a cultura do pessegueiro, os porta-enxertos da série Mr. S. tem apresentado sintomas de depauperimento ou incompatibilidade com nossas cultivares. Os porta-enxertos desta série foram obtidos na Universidade de Pisa, Itália e são considerados, naquelas condições, polivalentes (recomendados para pessegueiro, ameixeira, damasqueiro e cerejeira). Em experimento de avaliação bioagronômica de porta-enxertos sobre “Granada” observou-se que as plantas enxertadas sobre Mr.S 2/5 não resistiram ao segundo ano do plantio. Na enxertia de cultivares de pêssego sobre Mr. S. 2/5, em trabalhos de produção de mudas, observou-se que não houve pegamento do enxerto e, em outro experimento objetivando utilizar o Mr. S. 2/14 como interenxerto observou-se que quando não foi empregado interenxerto (testemunha) houve desenvolvimento normal da planta, enquanto que, com a presença de Mr. S. 2/14 (independente do comprimento do interenxerto) 60 dias após a enxertia ocorreu morte de mais de 75% das plantas. As bibliografias sobre o assunto citam como causas prováveis, além de problemas de desafinidade, a escolha inadequada da técnica de enxertia. Outras características intrínsecas ao Mr. S. que exigem maior cuidado no viveiro e podem influenciar negativamente a eficiência da enxertia, são reduzido período vegetativo, limitado tempo útil para enxertia e sensibilidade à ferrugem.


COMPONENTES DO RENDIMENTO PARA A CULTURA DA BERINGELA CULTIVADA EM AMBIENTE PROTEGIDO

Autor(es): SCHUCK, M. R. ; PAULA, V. A. de ; DUARTE, G. R. B. ; DEIBLER, A. N. ; COSTA, A. V. da ; MENDEZ, M. E. G. ; MARTINS, S. R.
Apresentador: Mariane Ruzza Schuck
Orientador: Marta Elena Gonzalez Mendez
Instituição/Departamento: FAEM-UFPel/Fitotecnia
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
O presente trabalho teve por objetivo avaliar os componentes do rendimento da cultura da beringela cultivada em ambiente protegido. O experimento foi desenvolvido no Campus da Universidade Federal de Pelotas, no período de fevereiro a julho de 2001, em estufa plástica modelo Túnel Alto de 320m2, distribuído em 24 parcelas de 6 m2, representando uma área útil de 144 m2. Utilizou-se a cultivar preta-comprida, com espaçamento de 80 X 90cm. O sistema de irrigação utilizado foi por gotejamento e a umidade do solo mantida na capacidade de campo. A correção nutricional do solo foi realizada de acordo com as análises e seguido as recomendações de adubação e calagem. Os resultados vereficados para os componentes de rendimento mostram que em ambiente protegido a produtividade da cultura da beringela foi de 34 t ha-1, ou seja, 30% superior a média nacional de 26 t ha-1 obtida no campo. Já o peso médio dos frutos foi 76% superior a média nacional, chegando a 352,10g, entretanto, o comprimento e o diâmetro de frutos ficam dentro dos parâmetros médios nacionais.


COMPORTAMENTO DE PSEUDOMONAS SPP. E LISTERIA MONOCYTOGENES EM LINGÜIÇA MISTA DO TIPO FRESCAL

Autor(es): Trindade P. S.; Lima A. S.; Von Laer A. E.; Silva W. P.
Apresentador: Paula Santos Trindade
Orientador: Wladimir Padilha da Silva
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Departamento Ciência e Tecnologia de Alimentos
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Pseudomonas spp. é um microrganismo deteriorante e o maior componente da microbiota total de alimentos altamente manipulados e estocados sob condições de aerobiose e refrigeração, principalmente por seu caráter psicrotrófico. Listeria monocytogenes, por outro lado, é um patógeno psicrotrófico que, quando presente em alimentos, pode causar listeriose em humanos. Estudos têm demonstrado a inibição de patógenos alimentares, incluindo Listeria spp., por Pseudomonas spp.. Neste trabalho, quantificou-se L. monocytogenes e Pseudomonas spp 3 em amostras comerciais de lingüiça mista frescal. As análises foram realizadas durante o período de vida útil do produto, ou seja, logo após a produção (tempo zero) e com 15, 30 e 45 dias de fabricação. O isolamento de L. monocytogenes, bem como sua identificação fenotípica e bioquímica foram realizados segundo Farber et al. (1994) e Farber & Daley (1995). Para a contagem de Pseudomonas spp. utilizou-se Ágar Base Pseudomonas (Oxoid). L. monocytogenes foi isolada no tempo zero, diminuindo sua contagem aos tempos 15 e 30 e não sendo isolada aos 45 dias. Já Pseudomonas spp. apresentou contagem elevada (5,59 log UFC/g) no primeiro tempo de análise, havendo redução aos 15 dias de armazenamento (3,34 log UFC/g), possivelmente pelas condições adversas que se estabeleceram no meio. Entretanto, aos 30 e 45 dias houve novamente multiplicação desse microrganismo (4,0 log UFC/g e 4,93 log UFC/g), provavelmente devido a sua adaptação a tais condições. O aumento da população de Pseudomonas spp. ao longo do tempo de armazenamento do produto, somados a outros fatores intrínsecos do alimento (sais de cura, baixo pH, etc) pode ter contribuído para a inibição de Listeria monocytogenes. Salienta-se, no entanto, que, se por um lado esse fato diminui o risco à saúde do consumidor associado a esse patógeno, por outro, a elevada contagem de Pseudomonas spp., um microrganismo altamente deteriorante, reduzirá a qualidade e a vida de prateleira do produto.


COMPORTAMENTO DE SALMONELLA SPP. ISOLADA EM LINHA DE PROCESSAMENTO DE LINGÜIÇA FRESCAL FRENTE A DIFERENTES ANTIMICROBIANOS

Autor(es): Eduarda Hallal Duval, Marcia Ribeiro de Araújo, Élen Silveira Nalério, Andréia Saldanha de Lima, Eliezer Ávila Gandra, Wladimir Padilha da Silva
Apresentador: Eduarda Hallal Duval
Orientador: Wladimir Padilha da Silva
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Ciência e Tecnologia Agroindustrial
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Salmonella spp. é um patógeno isolado em surtos de toxinfecções alimentares, além de ser responsável por outras infecções como meningites e pneumonias. Em geral, as gastrenterites são auto-limitantes, dispensando o uso de antimicrobianos, mas em casos de infecções sistêmicas ou pacientes imunocomprometidos, a antibioticoterapia é necessária. O objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento de Salmonella spp., isolada em linha de processamento de lingüiça frescal, frente a diferentes antimicrobianos. Utilizou-se 42 isolados provenientes da mesma linha de produção e determinou-se o perfil antimicrobiano utilizando o método de Difusão em Agar Mueller-Hinton, conforme o National Committee for Clinical Laboratory Standards (NCCLS). As zonas de inibição foram mensuradas como sensível, resistência intermediária e resistente. Os antimicrobianos testados foram: ceftazidima, cotrimoxazol, cefotaxima, ácido pipemídico, tetraciclina, gentamicina, ceftriaxona, ácido nalidíxico, norfloxacina, nitrofurantoína, rifampicina e ampicilina associada a sulbactram. Constatou-se que 95,2% dos isolados foram resistentes a rifampicina, 54,8% ao ácido nalidíxico, 53,8% a tetraciclina, 40,5% a gentamicina, 35,8% a ampicilina associado ao sulbactram, 47,6% ao ácido pipemídico, 44,4% a ceftazidima e 33,3% a nitrofurantoína. Além destes, 85,3% foram sensíveis ao cotrimoxazol, 75,6% a norfloxacina e 64,3% a ceftriaxona. Todos os isolados apresentam resistência intermediária a cefotaxima. Conclui-se que o maior índice de resistência foi frente a rifampicina, enquanto que ao cotrimoxazol, norfloxacina e ceftriaxona, não verificou-se isolados resistentes.


COMPORTAMENTO VEGETO-PRODUTIVO DA FIGUEIRA CONDUZIDA EM DIFERENTES DENSIDADES DE PLANTIO

Autor(es): PICOLOTTO, L.; GIACOBBO, C.L.; KRUGER, L.R.; PARISOTTO, E.; TIBOLA, C.; FACHINELLO, J.C.
Apresentador: Leandro Rodeghiero Krüger
Orientador: José Carlos Fachinello
Instituição/Departamento: Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel/Departamento de Fitotecnia
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
O cultivo da figueira, no Brasil, é bastante antigo, contudo não apresenta boa produtividade e ainda a área colhida diminuiu em mais da metade, passando de 5 mil hectares para pouco mais de 2 mil entre as décadas de 70 e 90, segundo levantamento do IBGE. Atualmente os maiores produtores brasileiros são os estados do Rio Grande do Sul, São Paulo e Minas Gerais, sendo que destes, somente MG manteve sua área duplicando a produção e a produtividade. No RS, a produção concentra-se em Pelotas e região, pela maior proximidade das indústrias de doces. O RS foi o único estado que, no período dos anos 70 a 90 manteve a produtividade, enquanto que SP e MG aumentaram em 90 e 108%, respectivamente. Neste contexto, o trabalho teve por objetivo avaliar o comportamento da figueira conduzida em diferentes densidades de plantio. O experimento foi realizado em um pomar de figueiras, implantado no ano de 1999, no Centro Agropecuário da Palma FAEM/UFPel. As plantas foram submetidas a quatro diferentes densidades de plantio, com espaçamentos de 0,5m (3333 plantas/ha); 1,0m (1667 plantas/ha); 1,5m (1111 plantas/ha) e 2,0m (833 plantas/ha) entre plantas na linha de plantio e nas entre linhas o espaçamento adotado foi de 6m para todos os sistemas. Avaliou-se a produtividade, comprimento de ramo e número de frutos por metro de ramo. A maior produtividade foi obtida nas plantas conduzidas com espaçamento de 0,5m e a menor nas conduzidas com 2,0m (6,03 e 2,38 ton.ha-1, respectivamente). Quanto ao comprimento médio de ramo, verificou-se que as plantas conduzidas com espaçamentos de 0,5 e 1,5m, apresentaram maior desenvolvimento com 1,31 e 1,25m, respectivamente e o menor desenvolvimento de ramos observou-se nas plantas conduzidas com espaçamento de 1,0m, com média de 1,03m. Não ocorreu influência do espaçamento no número de frutos/metro de ramo, apresentando uma média de 9,27 frutos/metro de ramo.


COMPOSIÇÃO QUÍMICA, COMPORTAMENTO VISCOAMILOGRÁFICO DE ARROZ E ELABORAÇÃO DE FARINHAS MISTAS COM TRIGO NA ELABORAÇÃO DE SOPAS

Autor(es): AOSANI, Elvio; CARDOSO, Mateus B.; CONRAD, Vandeir J.D.; WALLY, Ana P.S.; GULARTE, Márcia A.; ELIAS, Moacir C.
Apresentador: Elvio Aosani
Orientador: Moacir Cardoso Elias
Instituição/Departamento: FAEM/UFPEL/DCTA
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
COMPOSIÇÃO QUÍMICA, COMPORTAMENTO VISCOAMILOGRÁFICO DE ARROZ E ELABORAÇÃO DE FARINHAS MISTAS COM TRIGO NA ELABORAÇÃO DE SOPAS AOSANI, Elvio; CARDOSO, Mateus B.; CONRAD, Vandeir J.D.; WALLY, Ana P.S.; GULARTE, Márcia A.; ELIAS, Moacir C. Laboratório Pós-Colheita, Industrialização e Controle de Qualidade de Grãos - DCTA-FAEM-UFPEL. elvio@ufpel.tche.br Palavras-chave: RVA, sopas mistas, farinha A sopa é um produto de grande consumo no Brasil, devido principalmente a várias propriedades como: altamente nutritivas, poder saciante se consumida antes de uma refeição e tem baixo valor energético se for a tradicional sopa de legumes, sendo comum o uso de farinhas como espessante. Uma boa alternativa é a utilização de grãos quebrados na produção de farinha de arroz, para substituir parcial ou totalmente a farinha de trigo em algumas formulações. Essa possibilidade pode atender a dois interesses: agregar valor a um subproduto bastante disponível no Brasil e reduzir os gastos de divisas na importação de trigo. O arroz é formado por três componentes básicos: amido, proteínas e lipídios, que constituem cerca de 98% da matéria seca. Os dois principais componentes do amido são amilose e amilopectina, as quais, por diferenças conformacionais, têm propriedades, características e aplicações distintas. O objetivo do trabalho foi avaliar a composição química básica e as propriedades funcionais, visando identificar características tecnológicas de arroz para produção de farinhas para sopas. No trabalho, foram utilizadas 6 amostras de arroz, sendo avaliados umidade, amilose, proteína, extrato etéreo e viscoamilografia. Os resultados indicam que: a) o comportamento viscoamilográfico dos grãos de arroz é determinado mais pelo teor de amilose do que dos demais constituintes; b) a consistência de sopas elaboradas com farinhas mistas é melhorada pela adição de até 75% de arroz, em comparação com o uso somente de farinha de trigo. Apoio: CAPES, CNPq e SCT-RS (Pólos de Alimentos)


COMPOSIÇÃO QUÍMICA, VISCOAMILOGRAFIA E PROPRIEDADES TECNOLÓGICAS DE ARROZ

Autor(es): OLIVEIRA, Maurício; CARDOSO, Mateus, B.; FORNARI, Fábio J.; GULARTE, Márcia A.; SCHIRMER, Manoel A.; ELIAS, Moacir.C.
Apresentador: Maurício De Oliveira
Orientador: Moacir Cardoso Elias
Instituição/Departamento: FAEM/UFPEL/DCTA
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
COMPOSIÇÃO QUÍMICA, VISCOAMILOGRAFIA E PROPRIEDADES TECNOLÓGICAS DE ARROZ OLIVEIRA, Maurício; CARDOSO, Mateus, B.; FORNARI, Fábio J.; GULARTE, Márcia A.; SCHIRMER, Manoel A.; ELIAS, Moacir.C. UFPEL-FAEM-DCTA, Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Controle de Qualidade de Grãos. eliasmc@ufpel.tche.br Palavras-chave: Caracterização química, viscoamilografia, soltabilidade Colhendo mais de 10 milhões de toneladas anuais, o Brasil ainda não é auto-suficiente na produção de arroz, mas está menos distante disto, do que no trigo, onde importa quase a metade do consumo nacional. Há grande diversidade de cultivares desenvolvidos pelas instituições de pesquisa, que são acompanhadas de muitas informações predominantemente na caracterização agronômica e comportamento no cultivo, havendo pouco sobre desempenho industrial e comportamento de consumo, ou seja, sobre características ou propriedades tecnológicas dos grãos. Dominando essas informações podem ser desenvolvidas tecnologias de elaboração industrial de produtos à base de arroz, que possibilitem diversificação de uso na alimentação, com agregação de valor. Objetivou-se, com o trabalho, estudar a influência da composição química sobre o comportamento viscoamilográfico do arroz e a soltabilidade dos grãos na cocção. Para tal, foram utilizadas duas amostras de grãos de arroz de baixo teor de amilose e duas de alto teor, produzidas na região sul do Brasil. Grãos foram descascados e polidos pelo sistema convencional de arroz branco. Na caracterização química foram empregadas metodologias oficiais e as curvas viscoamilográficas foram determinadas com o uso do RVA (Rapid Visco Analyser), provido de software Termocline, com profile específico para arroz (N.S., 1995). Os resultados indicam que os carboidratos são os constituintes que mais influenciam no comportamento viscoamilográfico e que o teor de amilose está intimamente relacionado com a soltabilidade dos grãos de arroz na cocção. Apoio: CNPq e SCT-RS


CONCENTRAÇÃON SALINA DA SOLUÇÃO NUTRITIVA, RELAÇÕES DE CONTAMINAÇÃO E RESÍDUOS LIXIVIADOS DE NITRATO DA ALFACE DE OUTONO EM SISTEMA HIDROPÔNICO

Autor(es): Montezano, E.M.; Peil, R.M.N.; Ferreira, A.A.F.; Fernandes, H,S.
Apresentador: Eduardo Matos Montezano
Orientador: Roberta Marins Nogueira Peil
Instituição/Departamento: UFPel/Departamento de Fitotecnia
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
Com o objetivo de avaliar as relações de contaminação e quantificar os resíduos lixiviados de nitrato para a cultura da alface de outono sob três concentrações salinas da solução nutritiva (50%, 75% e 100%), em sistema hidropônico, foi conduzido um experimento em estufa plástica no campo didático e experimental do Departamento de Fitotecnia da FAEM, UFPel, no período de 11/04 a 18/06/2002. O sistema NFT (técnica da lâmina de nutrientes), foi constituído por três bancadas de cultivo, composta por telhas de fibrocimento com seis canais com desnível de 1,5%, para o devido escoamento da solução. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos casualizados, com seis repetições, constituídos de faixas transversais aos canais de cultivo. Foram amostradas quatro plantas por repetição no dia da colheita e determinada a biomassa fresca e seca total das plantas. A partir dos dados da quantidade de resíduos lixiviados gerados ao final do ciclo de cultivo (volume de solução e gramas de nitrato), foram estabelecidas as seguintes relações de contaminação do sistema (litros de solução lixiviada e gramas de nitrato lixiviado por kg de matéria fresca produzida e gramas de nitrato por litro de solução lixiviada). Os resultados obtidos indicaram que a solução nutritiva a 75% foi a que gerou a maior quantidade de solução nutritiva lixiviada, apresentando os piores resultados referentes às relações de contaminação estabelecidas entre o volume lixiviado e a matéria fresca produzida ao final do ciclo de cultivo. Já o melhor resultado verificado foi para as plantas cultivadas com a solução nutritiva a 50% (6,41 litros de solução lixiviada e 1,81 gramas de nitrato por kg de matéria fresca produzida). Desta maneira, conclui-se que a solução nutritiva na concentração de 50% é a mais adequada para o cultivo da alface em sistema NFT, buscando associar máximo rendimento da cultura e mínima contaminação ambiental. (Apoio CNPq).


CONSERVAÇÃO PÓS-COLHEITA DE MORANGOS CV. CAMAROSA EM ATMOSFERA MODIFICADA E SOB REFRIGERAÇÃO.

Autor(es): Malgarim, M. B.; Machado, N. P.; Franchini, E. R.; Cantillano, F. R. F.; Coutinho, E. F.
Apresentador: Marcelo Barbosa Malgarim
Orientador: Fernando Rufino Flores Cantillano
Instituição/Departamento: UFPel/Fitotecnia
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:
As alterações químicas e físicas que ocorrem após a colheita não podem ser impedidas, somente controladas, com certas limitações. O morango possui um período de conservação pós-colheita curto, devido à alta atividade metabólica e grande suscetibilidade ao ataque de agentes patogênicos. A utilização de atmosfera modificada pode colaborar para a conservação das frutas, ou, prejudicar. Neste trabalho objetivou-se avaliar diferentes filmes na conservação pós-colheita de morangos cv. Camarosa. O experimento foi realizado na Embrapa Clima Temperado, Pelotas/RS. Os tratamentos foram: T1- Testemunha; T2- Frutas embaladas com filme de 12,5m de espessura; T3- Frutas embaladas com filme de 15m de espessura. Avaliou-se após sete dias de armazenamento a 0ºC e 90-95% de UR, mais um dia a 20  1ºC e 65-70% de UR, as seguintes variáveis: sólidos solúveis totais (SST); acidez total titulável (ATT); relação SST/ATT; perda de peso e porcentagem de frutas sadias. Os SST não variaram significativamente entre os tratamentos. A ATT foi menor no tratamento com filme de 12,5m de espessura. Houve menor perda de peso nos tratamentos com filme em relação à testemunha. A porcentagem de frutas sadias aumentou aproximadamente 30% nos tratamentos com filmes quando comparados a testemunha. Conclui-se que a modificação da atmosfera com filmes plásticos reduziram a perda de peso e a percentagem de podridões em morangos cv. Camarosa.


CONSUMO E UTILIZAÇÃO DE ALIMENTO POR LAGARTAS DE DUAS POPULAÇÕES DE SPODOPTERA FRUGIPERDA (J.E. SMITH, 1797) (LEPIDOPTERA: NOCTUIDAE) PROVENIENTES DO AGROECOSSISTEMA DE VÁRZEA, EM DIETA ARTIFICIAL

Autor(es): Zotti M.J.; Busato, G.R.; Giolo, F.P.; Bandeira, J. de M.; Stefanello Júnior, G.J.; Grützmacher, A.D.; Garcia, M.S.
Apresentador: Moisés João Zotti
Orientador: Anderson Dionei Grützmacher
Instituição/Departamento: FAEM - UFPel/Fitossanidade
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:


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CONTEÚDOS DE MACRONUTRIENTES EM ALFACE EM AMBIENTE PROTEGIDO

Autor(es): Schussler,T.G.; Morselli, T. B. G. A.
Apresentador: Tierla Giani Schussler
Orientador: Tânia Beatriz Gamboa Araújo Morselli
Instituição/Departamento: UFPeL/Solos
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Com o objetivo de estudar os conteúdos de macronutrientes em alface (cv. Regina) em ambiente protegido, desenvolveu-se um experimento em estufa plástica modelo capela, na Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel/UFPel, Capão do Leão/RS. O adubo orgânico utilizado foi um vermicomposto de erva-mate distribuídas nos seguintes tratamentos: T1(testemunha), T2(10g de vermicomposto de erva-mate), T3(20g de vermicomposto de erva-mate), T4(30g de vermicomposto de erva-mate), T5(40g de vermicomposto de erva-mate), T6 (50g de vermicomposto de erva-mate). Foi utilizado para avaliar o momento de colheita da alface o diâmetro de planta (medido com régua de 50cm) requerido para comercialização. As plantas foram secadas em estufa a 65°C até peso constante, para a obtenção da fitomassa seca, onde foram moídas em moinho para tecido vegetal, na qual foram determinados os teores de nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio e magnésio. Concluiu-se que o tratamento com 40 g de vermicomposto de erva-mate foi o tratamento mais eficiente na sucessão da alface para a cv. estudada e, que o efeito residual da adubação orgânica permitiu a manutenção do conteúdo nutricional da alface. (Apoio: FAPERGS).


CONTROLE ALTERNATIVO DE PARASITOS EM BOVINOS DE LEITE.

Autor(es): Rodrigues, A.S.L.; Lucas, A.S.; Cunha Filho, N.A.; Santos, T.R.B.; Farias, N.A.R.
Apresentador: Alex Sandro Leite Rodrigues
Orientador: Nara Amélia da Rosa Farias
Instituição/Departamento: Instituto de Biologia/Microbiologia e Parasitologia
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
A produção ecológica de leite, pelos métodos tradicionais, é cada vez mais dependente do uso de químicos no controle de doenças parasitarias e infecciosas. O projeto visou a implantação de produção ecológica de leite na Cooperativa de Produção Agropecuária Vista Alegre, em Piratini, RS. O primeiro ano experimental foi destinado à avaliação de condições sanitárias e produtivas do rebanho, além de implantação do sistema de pastoreio rotativo e cultivo de plantas medicinais. No segundo ano, após a implantação das modificações de manejo, os dados continuaram a ser coletados mensalmente. Altas infestações por B. microplus e D. hominis ocorreram nos meses de verão e outono. A infestação pela H. irritans se intensificou desde a primavera, por ter o ciclo biológico mais curto. No entanto, foi baixa e não requeriu aplicações de inseticidas especificamente para o seu controle. O pastoreio rotativo reduziu as infestações por B. microplus, embora tenha havido uma elevação da população de dípteros, pela redução do uso de químicos. Quanto aos parasitas gastrintestinais, as terneiras foram categoria mais sensível, sendo Haemonchus o gênero predominante durante todo o ano. A fitoterapia com folha de bananeira e erva de Santa Maria não reduziu essa infecção. A rotação de pastagem manteve as categorias adultas com infecções aquém de níveis responsáveis por parasitoses. Durante o primeiro ano foram feitas 5 aplicações de produtos químicos para o controle de nematódeos e 6 para ectoparasitos. No segundo ano foram necessárias 1 e 2 aplicações respectivamente. Os resultados deixam claro que a implantação de produção ecológica, com supressão total do uso de químicos, é lenta e necessita de maiores períodos, uma vez que são utilizados animais altamente sensíveis e em um ambiente bastante contaminado. As orientações feitas durante a execução do projeto, permitirá, com o decorrer do tempo, que esse decréscimo do uso de químicos permita uma produção ecológica, economicamente viável.


CONTROLE BIOLÓGICO DE FUNGOS ASSOCIADOS A GRÃOS E SEMENTES DE ARROZ PRODUZIDOS POR PLANTAS ORIGINADAS DE SEMENTES MICROBIOLIZADAS.

Autor(es): Jaqueline T. Schäfer, Andréa B. Moura, Andressa O. Silveira, Juliane Ludwig, Cândida R. J. Farias, Luciano C. Maia, Débora M. Antunez.
Apresentador: Jaqueline Tavares Schafer
Orientador: Andréa Bittencourt Moura
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Fitopatologia
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
O programa de biocontrole de doenças do arroz do DFs/FAEM/UFPel selecionou, para o controle (Bipolaris oryzae e Gerlachia oryzae) e para promoção de crescimento, duas bactérias que foram utilizadas para microbiolizar (4h/4ºC) sementes dos cultivares El Passo e Pelota. As testemunhas eram imersas em salina ou tratadas com fungicida padrão. O plantio foi em solo não esterilizado e as plantas conduzidas sob inundação a partir dos 30 dias. As sementes produzidas foram analisadas quanto à qualidade sanitária, utilizando-se 4 gerbox com 25 sementes, em 4 repetições. Observaram-se a ocorrência de: Aspergillus, Bipolaris, Curvularia, Penicillium, Periconia, Phoma e Pyricularia para os quais não houve nenhum efeito de tratamento. O isolado DFs185 apresentou efeito similar ao tratamento com fungicida para Alternaria, Cladosporium, Eppicoccum, Fusarium, Gerlachia, Helminthosporium, Nigrospora e Stemphylium e o isolado DFs223 para os mesmos, com exceção de Fusarium, Helminthosporium e Stemphylium. Estes isolados tiveram um comportamento similar ao tratamento com fungicidas quando se avaliou a incidência total de fungos. Para todos estes fungos o tratamento químico foi eficiente, sendo diferente da testemunha. Em alguns casos, o tratamento biológico foi superior ao tratamento com fungicida: Eppicoccum, o fungicida reduziu em 76% e DFs185 e DFs223, 83 e 82%, respectivamente. O controle do Fusarium, Nigrospora e total de fungos foi de 74%, 53% e 47%, para o tratamento padrão e de 84%, 74% e 57% para DFs185, respectivamente. Para Gerlachia, o fungicida apresentou eficiência de 100%, bem como o isolado DFs185. Quanto ao efeito de cultivares, observaram-se diferenças estatísticas para os fungos Curvularia, Fusarium e Helminthosporium. Os resultados obtidos são animadores, pois estas bactérias são capazes de controlar mancha parda (B. oryzae), escaldadura (G. oryzae) e de reduzir incidência de fungos transmitidos pelas sementes e daqueles que causam danos em armazenamento.


CONTROLE DE ARROZ DANINHO ATRAVÉS DO SISTEMA CLEARFIELD®

Autor(es): Lazaroto C. A.*, Pinto J. J. O.; Dal Magro T.; Rezende A. L.; Galon L.; Muñoz E. R.
Apresentador: Carlos Alberto Lazaroto
Orientador: Jesus Juares Oliveira Pinto
Instituição/Departamento: FAEM/Fitossanidade
Órgão Financiador: CAPES

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CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS DICOTILEDÔNEAS, PRESENTES NA DA SOJA CULTIVADA EM TERRA DE ARROZ IRRIGADO

Autor(es): GALON, L*.; PINTO, J. J. O.; MATTEI, V.L.; REZENDE, A. L.; LAZAROTO, C. A.; MUÑOZ, E. R.; DAL MAGRO, T.
Apresentador: Leandro Galon
Orientador: Jesus Juares Oliveira Pinto
Instituição/Departamento: FAEM/Fitossanidade
Órgão Financiador: CNPq

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CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS DICOTILEDÔNEAS, PRESENTES NA DA SOJA CULTIVADA EM TERRA DE ARROZ IRRIGADO

Autor(es): GALON, L*.; PINTO, J. J. O.; REZENDE, A. L.; LAZAROTO, C. A.; MUÑOZ, E. R.; DAL MAGRO, T.
Apresentador: LEANDRO GALON
Orientador: JESUS JUARES OLIVEIRA PINTO
Instituição/Departamento: FAEM/FITOSSANIDADE
Órgão Financiador: CNPq

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CORANTE DE HIBISCO: APLICAÇÃO EM MORANGO EM CALDA

Autor(es): Pestana, V.R; Zambiazi, R.C.; Wally, A.P.S.; Vicari, L.; Klein, L.R.
Apresentador: Vanessa Pestana
Orientador: Rui Carlos Zambiazi
Instituição/Departamento: UFPel/DCA
Órgão Financiador: CNPq

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CORRELAÇÕES ENTRE CARACTERES INDICATIVOS DE TOLERÂNCIA E SENSIBILIDADE AO ALUMÍNIO TÓXICO EM AVEIA BRANCA (AVENA SATIVA L.) COM CULTIVO HIDROPÔNICO

Autor(es): Silva, Giovani O. da; Carvalho, Fernando, I. F. de; Silva, José A. G. da; Benin, Giovani; Bertan, Ivandro; Finatto, Taciane
Apresentador: Ivandro Bertan
Orientador: Nome completo
Instituição/Departamento: FAEM/UFPEL/Fitomelhoramento
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
O alumínio em concentrações elevadas no solo, causa alterações morfológicas, fisiológicas e bioquímicas nas plantas. Essa reação pode ser detectada e medida por meio de diferentes parâmetros. Um método fácil, eficiente e confiável é a avaliação em cultivo hidropônico medindo o recrescimento de raíz. O objetivo do trabalho foi verificar a existência de correlação entre caracteres indicativos de tolerância ao alumínio tóxico (Al3+), em cultivares de aveia branca (Avena sativa L.) recomendadas para o plantio no sul do Brasil. A identificação de associações entre caracteres medidos em cultivo hidropônico em plântulas com o recrescimento de raíz, pode facilitar de sobremaneira a identificação de genótipos sensíveis e tolerantes. Os genótipos foram identificados de acordo com os níveis de tolerância e sensibilidade, sendo escolhidos os cinco mais tolerantes e os cinco mais sensíveis. Os mais tolerantes foram: UFRGS 14 ; UPF 19; UPF 15; URS 21 e UPF 16. Os mais sensíveis foram: UFRGS 19; UPF 18; UFRGS 17; UFRGS 15 e ALBASUL. O experimento foi realizado em cultivo hidropônico com temperatura e luminosidade controladas e submetidas a um tratamento com Al3+ na concentração de 15 ppm. O delineamento foi em blocos ao acaso com três repetições. Para a condução do experimento foi utilizada a técnica descrita por Camargo & Oliveira (1981) e adaptado por Dornelles et al. (1995). Os caracteres avaliados foram: comprimento de raíz (CR), número de raízes (NR), recrescimento (RE), estatura de plântula (EPL), comprimento da primeira folha (CPF), comprimento da segunda folha (CSF), comprimento do coleóptilo (CC) e altura de inserção da primeira folha (IPF). Os resultados indicaram não haver correlação entre o caracter recrescimento de raíz com as variáveis analisadas, portanto, não sendo possível a utilização destas para a discriminação de genótipos tolerantes pela associação indireta em meio hidropônico com a metodologia utilizada.


CRESCIMENTO DE ALFACE COM ADUBAÇÃO ORGÂNICA CULTIVADA EM AMBIENTE PROTEGIDO

Autor(es): Souza L.M.*; Castilhos D.D.; Morselli T.B.G.A; Santos N. M. L.
Apresentador: Luciana Moreira de Souza
Orientador: Danilo Dufech Castilhos
Instituição/Departamento: UFPel - Universidade Federal de Pelotas/Solos
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:


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CRESCIMENTO DE MUDAS DO TOMATEIRO EM DIFERENTES SUBSTRATOS

Autor(es): Horner.M.C.; Peil.R.M.; Ferreira.A.A.F.;Strassburger.A.S.; Soldateli.F.
Apresentador: Matheus da Costa Horner
Orientador: Roberta Marins Nogueira Peil
Instituição/Departamento: Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel/Fitotecnia
Órgão Financiador: FAPERGS

Resumo:
Este trabalho tem o objetivo de estudar o crescimento de mudas, a serem utilizadas no cultivo sem solo do tomateiro (cultivar Floradade), produzidas em diferentes sistemas de produção, considerando como componentes básicos e interdependentes do sistema, o substrato, o recipiente de cultivo e o método de irrigação. Três sistemas de produção de mudas foram estudados: substratos de algodão e de vermiculita, colocados em bandeja de poliestireno expandido de 72 células, irrigadas através de sistema flutuante para mudas (“floating”), em uma densidade de 285,7 plantas m-2; e cubos de espuma fenólica (5x5x4 cm) irrigados por inundação, em quadros de irrigação em uma densidade de 132,9 plantas m-2. As seguintes variáveis de crescimento foram avaliadas: altura, diâmetro do colo, número de folhas, área foliar, peso seco de caule e folhas e o peso seco foliar específico. As plantas produzidas em vermiculita apresentaram valores superiores para todas as variáveis de crescimento avaliadas, enquanto que as produzidas em espuma fenólica apresentaram os piores resultados. Considerando a facilidade de manuseio da espuma fenólica, sugere-se realizar novos ensaios utilizando este substrato e variando a freqüência de fornecimento de solução nutritiva, a fim de evitar problemas de sobre-saturação de água e falta de oxigenação para as raízes.


CRESCIMENTO DE PLANTAS DE MILHO CULTIVADAS SOB DIFERENTES NIVEIS DE NITROGENIO APLICADO VIA FOLHAS E RAÍZES

Autor(es): Ferreira, L. S.; Deuner, S.; Braga, E. J. B.; Nascimento, R. do ; Kerber, R. S.; Badinelli, P. G.
Apresentador: Ladislau Soares Ferreira
Orientador: Ronaldo do Nascimento
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Botânica
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:


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CRESCIMENTO INICIAL DE PLANTAS DE AVEIA PRETA, EM FUNÇÃO DO USO DE LOTES DE SEMENTES COM DIFERENTES QUALIDADES FISIOLÓGICAS

Autor(es): Schuch, L.O.B.; Cantarelli, L.D.; Kolchinski, E.M.; Picoli. V.A.
Apresentador: Leandro Damero Cantarelli
Orientador: Luis Osmar Braga Schuch
Instituição/Departamento: UFPel (FAEM)/Fitotecnia
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:


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CULTIVO DE JUVENIS DE CATFISH (ICTALURUS PUNCTATUS) EM DIFERENTES TEMPERATURAS

Autor(es): Piedras, S. R. N.; Moraes, P. R. R.; Sampaio, L. A;. Pouey, J. L. O F.
Apresentador: Sergio Renato Noguez Piedras
Orientador: Sergio Renato Noguez Piedras
Instituição/Departamento: Universidade Católica de Pelotas/Estação de Piscicultura
Órgão Financiador: FAPERGS

Resumo:


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CULTIVO DO PIMENTAO SOBRE A INFLUÊNCIA DA ADUBAÇAO ORGÂNICA DE DIFERENTES VERMICOMPOSTOS

Autor(es): Krolow I.2; Vitória D.3; Silveira G.4 ; Filho,L.O 4; Kohler C. 4; Morselli4 T.5
Apresentador: Ivan Krolow
Orientador: Tânia Morselli
Instituição/Departamento: UFpel/Solos
Órgão Financiador: FAPERGS

Resumo:
O experimento foi realizado em estufa plástica modelo capela, na faculdade de Agronomia;Eliseu Maciel/Ufpel, Capão do Leão/RS, objetivou-se avaliar as respostas agronômicas do pimentão (Capsicum annum), variedade casca dura Ikeda, cujas mudas foram produzidas em sistema “floating” no mesmo ambiente onde foi instalado o experimento e transplantadas após 15 dias da germinação para vasos com capacidade de 6,00 kg e mantidos na capacidade de campo até atingirem o ponto de comercialização. Utilizou-se como substrato o solo classificado pelo sistema brasileiro como Planossolo Hidromórfico Eutrófico Solódico. As adubações foram feitas utilizando-se as recomendações da Comissão de Fertilidade dos Solos para o RS e SC. Os tratamentos foram os seguintes: T1(Testemunha), T2 (Eqüinos 200 g), T3 (Ovinos 150 g), T4 (Bovinos 100 g), T5 (Café 100 g), T6 (Extremo Sul 300 g). As variáveis analisadas foram número de flores, número de frutos, altura de planta, diâmetro de frutos, comprimento de frutos, fitomassa fresca do fruto, fitomassa seca do fruto.Observou-se que ouve diferença significativa entre os tratamentos e que atingiram melhores resultados os tratamentos T4 e T6. Palavras-chaves: Capsicum annum, vermicomposto, orgânico.


CULTIVO IN VITRO DE ORQUÍDEA NATIVA (CATTLEYA INTERMÉDIA LINDL.) DA REGIÃO SUL DO RS

Autor(es): BEDUHN, F. A.1*; BRAGA, E. J. B.2; SCHMITZ, D. D.3; ERIG, A. C.4; SCHUCH, M. W.5 e SINKOC, A. L.6
Apresentador: Flávia Angelo Beduhn
Orientador: Eugenia Jacira Bolacel Braga
Instituição/Departamento: UFPel/Botânica
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:
As plantas da família Orchidaceae possuem flores de rara beleza devido a sua grande variação de formas e cores, tanto em espécies nativas como nas híbridas, este potencial ornamental as torna muito valiosas comercialmente. Cattleya intermedia Lindl. é uma orquídea epifítica tropical, e sua propagação é naturalmente realizada através de sementes, as quais necessitam de fungos micorrízicos para germinar. O objetivo deste estudo foi otimizar o protocolo para a sua micropropagação investigando as concentrações de reguladores de crescimento mais adequadas. O estabelecimento in vitro foi iniciado através de sementes, as quais foram previamente desinfestadas e inoculadas em meio MS básico sem fitorreguladores. Na fase de multiplicação, foram utilizadas plântulas com um ano de idade como explantes e a composição do meio de cultura foi reduzido pela metade, acrescido de três níveis de ANA (ácido alfanaftaleno acético) combinados com três níveis de BAP (N-6 benzilaminopurina). Após 40 dias de cultivo, foi observado um maior número de brotos nas combinações de 0,3 mg.L-1 de ANA com 0,8 mg.L-1 de BAP, e 0,2 mg.L-1 de ANA com 0,6 mg.L-1 de BAP, enquanto que a 0,4 mg.L-1 de ANA suplementado com 0,8 mg.L-1 de BAP obteve-se a formação máxima de 3,7 raízes por planta, e em igual concentração de BAP adicionado de 0,3 mg.L-1 de ANA promoveu a produção máxima de 14 folhas. A presença de BAP em concentração superior reduziu o desenvolvimento de brotos, folhas e raízes. Em todos os tratamentos houve formação de raiz em uma taxa de 73,7 a 98,3%. As plantas permaneceram em cultivo, de forma a servir como fonte de explantes para novos experimentos.


DEGENERAÇÃO DO DISCO INTERVERTEBRAL EM FÊMEA CANINA GESTANTE – RELATO DE CASO

Autor(es): Rosa, C.S.; Santos, D.V.; Silva, C.F.
Apresentador: Cristiano Silva da Rosa
Orientador: Carlos Mário Araújo Meireles
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Medicina Veterinária Preventiva
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:


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DERMATOSE PSICOGÊNICA - RELATO DE CASO COM MANIFESTAÇÕES EXUBERANTES

Autor(es): Krüger,R.D.;Guim,T.N.;Guim,T.N.;Chapon Cordeiro,J.M;Gastal,V.F.
Apresentador: Rosiéli Delci Krüger
Orientador: João Manuel Chapon Cordeiro
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Clínicas Veterinária
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A maioria das lesões diagnosticadas como Dermatoses Psicogênicas são auto-infligidas. Estes distúrbios obsessivos-compulsivos caracterizam-se por lesões acrais únicas, preferencialmente em extremidades de membros torácicos, resultado de lambeduras repetitivas, ritualísticas e excessivas, suplantando àquelas consideradas normais (auto-higiene). Este comportamento induzido interfere nas atividades diárias do paciente, além de determinar lesões que podem evoluir desfavoravelmente. Três são os fatores gerais envolvidos na etiopatogenia: (1) Predisposição racial (Doberman, Dinamarquês, Setter, Pastor alemão e Labrador retriever), (2) Estilo de vida (estresse, solidão, confinamento, contenção contínua em corrente, dominação por proprietário agressivo, animal rival no ambiente), (3) Temperamento individualizado (nervosismo, medo ou submissão). As dermatoses acrais por lambedura (granuloma por lambedura), apesar de mais comuns nas áreas do carpo, podem ocorrer em regiões radiais, metatarsais, tarsais e tibiais. A evolução destas lesões pode resultar em úlceras, nódulos ou placas fibróticas, algumas vezes aprisionando tendões e outras estruturas. Relata-se a dermatose acral em fêmea Dinamarquês com 6 anos, apresentada com lesões nodulares, ulceradas e exsudativas na face anterior dos quatro membros. Estas tiveram inicio há vários meses, com caráter recidivante, tendo sido submetida a várias tentativas terapêuticas; os exames laboratoriais foram negativos/inconclusivos (hemograma, urinálise, cultura para fungos). O exame histopatológico revelou uma dermatite hiperplásica de caráter inexpecífico compatível com processo irritativo crônico. Era criada em cercado de tamanho restrito e foi introduzido um cão jovem (de comportamento oposto ao da fêmea) após o óbito da mãe, coincidindo com o início do comportamento obsessivo. O diagnóstico clínico pode ser fácil se considerarmos as condições desencadeantes, mas o envolvimento primário de fungos e periósteo devem ser descartadas.


DESCRIÇÃO DE CASO CLÍNICO: ACIDOSE RUMINAL EM UM NOVILHO PROVENIENTE DE UM CONFINAMENTO

Autor(es): Centeno, A.; Corrêa, M.N.; Girotto, A.; Lemes, J.; Marques, S.R.; Azevedo, R.T.; Battisti, L.O.; Goulart, M.A.; Komninov, E.R.
Apresentador: Aline Centeno
Orientador: Marcio Nunes Corrêa
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Clínicas Veterinária
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A acidose ruminal é uma doença aguda, caracterizada por uma ingestão de grandes quantidades de carboidratos, estase ruminal, desidratação, acidose lática, toxemia, falta de coordenação, colapso e morte. O objetivo deste relato é descrever um caso de acidose ruminal em um novilho holandês de 1,5 ano de idade e com 250 kg, internado no HCV-UFPel. O animal, proveniente de um confinamento, era alimentado com farelo e quirela de arroz, inço, sal mineral e não tinha acesso a pasto. Em relação aos sinais clínicos o novilho apresentava temperatura corporal de 39,2ºC, freqüência cardíaca de 160 bmp, freqüência respiratória de 32 mpm, mucosas róseas, fezes pastosas, além de emagrecimento progressivo. Na chegada ao HCV-UFPel o animal apresentava atonia ruminal por sobrecarga alimentar. Foi realizado hemograma e análise do suco ruminal. No hemograma constatou-se aumento dos leucócitos totais, 16600/mm3. No suco ruminal, observou-se: cor amarelada; cheiro ácido; sedimentação e flutuação ausentes; pH de 4,5; teste do azul de metileno em 20 minutos; protozoários ausentes. A partir dos sinais clínicos, juntamente com a análise do suco ruminal e com base na alimentação do animal, o caso foi diagnosticado como acidose ruminal. Com o objetivo de reverter o quadro de acidose ruminal e restabelecer os parâmetros ruminais foi realizada transfusão de suco ruminal, administração de solução de bicarbonato de sódio e óleo mineral, via oral. Também foi realizada fluidoterapia com soro glicosado, via endovenosa. Devido a suspeita de rumenite, pelo grau agudo do transtorno ruminal foi administrado antibiótico por um período de 7 dias. Com intuito de favorecer a atividade metabólica do paciente foi administrado também, modificador orgânico e solução com cálcio e vitaminas do complexo B. Após a terapia o indivíduo recuperou os padrões fisiológicos para os sinais vitais.


DESCRIÇÃO DE CASO CLÍNICO: HÉRNIA UMBILICAL EM BOVINOS

Autor(es): Weiser, M.; Corrêa, M.N.; Rabassa, V.; Bartz, C.; Komninov, E.R.; Luz, E.M.; Schneider, A.; Freitas, I.S.; Wachholz, L.; Dutra, C.D.S.
Apresentador: Mariane Weiser
Orientador: Marcio Nunes Corrêa
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Clínicas Veterinária
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A hérnia umbilical ocorre quando o processo involutivo da região umbilical apresenta uma falha no fechamento da musculatura abdominal, geralmente de origem genética. O objetivo deste relato é descrever um quadro de hérnia umbilical em uma terneira da raça Jersey internada no HCV-UFPel, dois dias após o nascimento. O diagnóstico de hérnia umbilical foi determinado a partir do exame clínico da terneira, através de inspeção e palpação na região umbilical. Na inspeção foi detectado aumento de volume na região umbilical (20 cm de diâmetro), e pela palpação foi possível determinar a presença de um anel herniário. Foi realizada herniorrafia, com reintrodução das alças intestinais na cavidade abdominal e fechamento do anel herniário. Alguns dias após esta cirurgia, o animal apresentou anorexia e constipação. Através de radiografia foi detectada a presença de um material radiopaco depositado no abomaso. Na tentativa de restabelecer o trânsito intestinal, foi administrado enema, com 150 ml de água morna e 50 ml de óleo mineral, além de dimeticona e fluidoterapia, com glicose 5% e ringer. Através de punção abdominal foi detectada a existência de peritonite. Foi realizada laparotomia exploratória, onde se observou a presença de areia depositada no abomaso, aderências intestinais, uma porção da alça intestinal com necrose e peritonite fibrinosa. A porção necrosada e as áreas de aderência intestinal foram retiradas. Após a laparotomia foi administrado flunixin meglumine, fluidoterapia com glicose 5% e ringer, gentamicina e modificador orgânico. Devido ao estado de debilidade geral do animal foi realizada eutanásia. Na necropsia foram observadas as aderências intestinais e a peritonite fibrinosa. A prevenção da hérnia umbilical consiste, basicamente, em descartar o animal do plantel, por tratar-se de uma doença de caráter hereditário, bem como a realização de assepsia do cordão umbilical após o parto.


DESEMPENHO DE FRANGOS DE CORTE ALIMENTADOS COM DIETAS CONTENDO SELÊNIO ORGÂNICO (SEL-PLEX)

Autor(es): Duarte, A.D.; Ribeiro, C.L.G.; Zauk, N.H.F.; Anciuti, M.; Silva, L.A.; Michelon, M.; Ziguer, E.A.; Cosenza, R.; Rutz, F.
Apresentador: Aline Delgado Duarte
Orientador: Fernando Rutz
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Zootecnia
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
Este estudo visou avaliar o efeito de selênio orgânico (Sel-Plex) sobre o desempenho produtivo de frangos de corte machos. Um total de 1080 aves Ross foi distribuído em 36 boxes (30 aves por boxe) em delineamento completamente casualizado. Uma dieta a base de milho e farelo de soja foi oferecida de 1 a 42 dias de idade. Os tratamentos consistiram na substituição parcial ou total de selênio inorgânico (Sei), na forma de selenito de sódio, por selênio orgânico (Seo), na forma de Sel-Plex, como segue: T1) Sei (0,3 ppm de Se); T2) Sei (0,2 ppm de Se) + Seo (0,1 ppm de Se); T3) Sei (0,1 ppm de Se) + Seo (0,2 ppm de Se), e T4) Seo (0,3 ppm de Se). Ao final do ensaio (42 dias de idade) as aves apresentaram o seguinte ganho de peso: T1) 2978g; T2) 1981g; T3) 3005g; T4) 2981g. A C.A. indicou T1) 1,89; T2) 1,85; T3) 1,84; T4) 1,83. O peso corporal foi: T1) 2978g; T2) 2981g; T3) 3005g; T4) 2981g. A mortalidade foi T1) 11,5%; T2) 11,1%; T3) 7,8% e T4) 9,9%. Embora não tenha sido observada diferença estatística (P>0,05) os resultados indicam uma clara tendência que o desempenho dos frangos é maximizado ao fornecer dietas contendo 0,1 ppm de Se (Sei) em combinação com 0,2 ppm de Se (Seo).


DESEMPENHO DE FRANGOS DE CORTE RECEBENDO EXTRATOS DE LEVEDURAS (NUPRO) NA DIETA

Autor(es): Gonçalves, F.M.; Silva, R.R.; Pan, E.A.; Rovatti, E.; Rodrigues, J.; Machado, V.B.; Girardon, J.; Dallmann, H.; Rutz, F.
Apresentador: Fernanda Medeiros Gonçalves
Orientador: Fernando Rutz
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Zootecnia
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
Este estudo visou avaliar o efeito da utilização de um extrato de levedura (NuProâ) sobre o desempenho de frangos de corte. Um total de 810 frangos Ross, machos, foram distribuídos aleatoriamente em 27 boxes (30 aves por boxe). As aves receberam as dietas experimentais de 1 a 42 dias de idade. Os tratamentos consistiram em fornecer uma dieta a base de milho e farelo de soja (T1), uma dieta contendo NuProâ de 1 a 7 dias (T2) e uma dieta contendo NuProâ de 1 a 7 dias e de 38 a 42 dias de idade (T3). Ao final do ensaio (42 dias de idade) o ganho de peso dos frangos foi T1) 2562g; T2) 2582g; T3) 2631g. A C.A. (%) foi T1) 2,14; T2) 2,15; T3) 2,08. O consumo alimentar foi T1) 1080g; T2) 1101g; T3) 1078g. Os resultados experimentais indicam que o desempenho produtivo pode ser maximizado ao fornecer NuProâ de 1 a 7 e de 38 a 42 dias de idade.


DESEMPENHO GERMINATIVO DE SEMENTES DE PETÚNIA (PETUNIA HYBRIDA)

Autor(es): Neitzke, R.S.; Ludwig, F.
Apresentador: Raquel Silviana Neitzke
Orientador: Tânia Beatriz Gamboa Araújo Morselli
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Solos
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
As plantas ornamentais são uma forma de estabelecimento de contato do homem com a natureza A Petúnia hybrida é uma espécie ornamental muito utilizada em vasos, jardins ou maciços, produzida e comercializada nacionalmente. Um dos fatores condicionantes na qualidade das mudas é o tipo de substrato, pois a fertilidade é fator determinante no período da germinação.O presente trabalho foi conduzido em estufa plástica na Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel – UFPel, onde foi avaliado o potencial germinativo de sementes de petúnia em seguintes vermicompostos em sistema flutuante de produção de mudas. Os tratamentos foram: T1 (Húmus Fértil), T2 (vermicomposto de erva-mate), T3 (50 % vermicomposto de borra-de-café e 50 % de casca de arroz carbonizada), T4 (50 % vermicomposto de borra-de-café e 50 % vermicomposto de erva-mate), T5 (50 % Húmus Fértil e 50 % vermicomposto de erva-mate). O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com 5 tratamentos e 3 repetições. A semeadura ocorreu em bandejas 128 células. Foram avaliados: porcentagem de germinação, índice de velocidade de emergência, comprimento de raiz e parte aérea .A porcentagem de germinação foi maior no T1 onde apresentou 90,67%, superando a porcentagem de 90% indicada no rótulo e no T5, onde foi obtido e 87,33%, ficando abaixo, porém próximo do valor indicado Conclui-se que o Húmus Fértil é mais eficiente em relação aos substratos alternativos para a germinação de sementes de petúnia em sistema flutuante e ambiente protegido.


DESEMPENHO REPRODUTIVO DE VACAS ACASALADAS NO OUTONO EM UMA PROPRIEDADE COM OCORRÊNCIA DE ABORTOS POR ATELEIA GLAZIOVIANA

Autor(es): Tonieto, R.S.; Serret, G.C.; Corrêa, M.N.; Battisti, L.O.; Freitas, I.S.;
Apresentador: Sandro Roberto Tonieto
Orientador: Marcio Nunes Corrêa
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Clínicas Veterinária
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:


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DESEMPENHO REPRODUTIVO QUANTITATIVO DE GALOS RECEBENDO DIETA CONTENDO SELÊNIO INORGÂNICO SUPLEMENTADO OU NÃO COM ORGÂNICO

Autor(es): Poposki, M.; Silva, R.R.; Anciuti, M.; Nunes, P.M.; Brentano, D.; Duarte, A.D.; Gonçalves, F.M.; Rutz, F.
Apresentador: Moacir Poposki
Orientador: Fernando Rutz
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Zootecnia
Órgão Financiador: Outros

Resumo:
O conhecimento de fatores que afetam a capacidade reprodutiva pode reduzir os custos de produção e melhorar o desempenho reprodutivo das aves. Assim, avaliações seminais podem ser procedidas a partir da determinação laboratorial e análise de características quantitativas do sêmen. Diversas funções são atribuídas ao selênio (Se), parte delas desempenhadas no testículo e espermatozóide. Nestas, este mineral atua como componente da glutationa peroxidase destruindo peróxidos em nível de citosol. Dessa forma, estudou-se a suplementação de dietas para galos de linhagem pesada (Ross), contendo Se inorgânico com ou sem adição de orgânico. Utilizou-se 40 galos, distribuídos ao acaso em gaiolas individuais (20 aves/tratamento), entre 25 e 33 semanas de idade, mantidas em ambiente sem controle de temperatura e fotoperíodo de 16 horas regulado por “timer”. As dietas continham T1-Controle com 0,2 ppm Se inorgânico (selenito de sódio) e T2- dieta controle mais 0,3 ppm Se orgânico. Embora não tenha ocorrido diferença estatística, ocorreu uma tendência a aumento da concentração espermática e uma redução no volume e no número de espermatozóides por ejaculado ao adicionar o Se orgânico na dieta. O nível e duração da fertilidade não foram influenciados pelas dietas experimentais.


DESEMPENHO REPRODUTIVO SUBSEQUENTE DE FÊMEAS SUÍNAS INSEMINADAS COM DIFERENTE NÚMERO DE DOSES POR CIO

Autor(es): Calderam, O.; Alvarenga, M. V. F.; Bianchi, I.; Lucia Jr., T.; Schmitt, E.; Varela Junior, A. S.; Corrêa, M.N.; Deschamps, J.C.
Apresentador: Odirlei Calderam
Orientador: Thomaz Lucia Jr
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/PIGPEL – CENBIOT – Fac Veterinária
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A inseminação artificial (IA) no Brasil tem apresentado marcante crescimento, sendo utilizada em aproximadamente 50% das fêmeas de plantéis tecnificados. A duração do estro (DE) na fêmea suína em média é de 48-62 h, geralmente ovulando no início do terço final do estro. O presente estudo investigou a associação entre o número de doses inseminantes usadas durante o estro e o desempenho reprodutivo subseqüente de matrizes suínas. Em 198 fêmeas de distintas ordens de parto, foi realizada detecção de cio através do reflexo de tolerância ao homem na presença do macho (RTHM), 3 vezes ao dia, em intervalos de 8 horas. As fêmeas foram inseminadas com doses de sêmen com concentração de 3 x 109 espermatozóides viáveis por dose (100ml), segundo o protocolo: fêmeas com reflexo de tolerância ao homem (RTH) (0 h), eram inseminadas às 0 h e a partir daí em intervalos de 12 h até o final do estro. Já àquelas fêmeas que apresentavam RTHM (0 h) eram inseminadas a primeira vez às 12 h após o início do cio e a partir daí em intervalos de 12 h até não apresentarem mais sinais de cio. O número de doses utilizado durante o estro foi registrado e os dados referentes à taxa de parição (TP) e total de nascidos (TN) no parto subseqüente foram extraídos do banco de dados da granja. As fêmeas que receberam 3 ou 4-6 IA durante o estro obtiveram uma taxa de parição de 78,7 e 79,6%, respectivamente, sendo inferiores (P < 0,05) às observadas para fêmeas que receberam 2 IA (92,0%). Não houve diferença entre as categorias quanto à média de TN por parto, mesmo que a média do grupo que recebeu 2 IA (11,03) tenha se mostrado numericamente inferior aos grupos que receberam 3 ou 4-6 IA (12,06 e 11,68, respectivamente). Conclui-se que é inviável o uso de 4 ou mais doses de sêmen por cio, devido ao aumento do custo e pelo pior desempenho reprodutivo desta categoria em relação às fêmeas que receberam 2 doses, sendo necessário um ajuste do protocolo de IA dessa granja.


DESENVOLVIMENTO INICIAL DE PLANTAS DE AVEIA BRANCA, EM FUNÇÃO DO USO DE LOTES DE SEMENTES COM DIFERENTES QUALIDADES FISIOLÓGICAS

Autor(es): Schuch, L.O.B.; Cantarelli, L.D.; Kolchinski, E.M.; Picoli. V.A.
Apresentador: Leandro Damero Cantarelli
Orientador: Luis Osmar Braga Schuch
Instituição/Departamento: UFPel (FAEM)/Fitotecnia
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:


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DETECÇÃO DE BABESIA BIGEMINA ENTRE ESFREGAÇOS SANGÜÍNEOS DA JUGULAR, ORELHA E CAUDA

Autor(es): Corrêa, A.P.R,; Almeida, L.S,; Muñoz, F.F,; Sacco, A.M.S.
Apresentador: Ana Paula Rosa Corrêa
Orientador: Ana Maria Sastre Sacco
Instituição/Departamento: Embrapa Pecuária Sul/Parasitologia
Órgão Financiador: FAPERGS

Resumo:
A Babesia bigemina, protozoário transmitido pelo carrapato Boophilus microplus, parasita eritrócitos bovinos e normalmente só é encontrada em esfregaço sangüíneo de animais clinicamente doentes. O objetivo do trabalho foi comparar a freqüência de presença/ausência do parasito em esfregaços sangüíneos da ponta da cauda (cauda), ponta da orelha (orelha) e jugular colhidos simultaneamente de um mesmo animal. Nove animais foram inoculados experimentalmente e, no período de resposta ao inóculo, feitas 72 colheitas. Cada colheita originou três esfregaços sangüíneos (cauda, orelha e jugular), que foram fixados em metanol por 5min, corados com Giemsa e May-Grünwald por 45min e examinados em microscópio óptico com objetiva de imersão (100x). De 216 esfregaços analisados, 34 foram positivos, tendo sido detectados durante a reação clínica dos animais. Destes, 32 (94%) foram positivos nas amostras de sangue da cauda, orelha e jugular e 2 (6%) positivos nas amostras da cauda e orelha, com ausência na jugular. Não houve presença na cauda sem que houvesse na orelha e vice-versa, e na jugular não houve presença sem que a cauda e orelha estivessem positivas. Foram 182 amostras negativas obtidas tanto de sangue da cauda, orelha como da jugular. A análise dos resultados demonstrou que a detecção de B. bigemina pode ser feita tanto em esfregaços sangüíneos da cauda, orelha ou jugular, sem diferença significativa entre eles (20.05), ao contrário do que já publicado para B. bovis, onde a eficiência em detectar o parasita na cauda é maior do que na orelha e jugular.


DETECÇÃO DE DIFERENTES CULTIVARES DE SOJA TOLERANTES A GLIFOSATO, ATRAVÉS DA METODOLOGIA DA EMBEBIÇÃO DO SUBSTRATO

Autor(es): Funguetto, C. I.
Apresentador: Claudete Izabel Funguetto
Orientador: Maria Angela André Tillmann
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Fitotecnia
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:
RESUMO: A cultura da soja no Brasil ocupa 18.408 milhões de hectares, sendo a espécie com maior extensão de cultivo. No Estado do Rio Grande do Sul admitiu-se oficialmente a exploração de cerca de 70% da área de soja com plantas geneticamente modificadas (GM), na safra 2002/2003. Atualmente existem 18 cultivares de soja GM protegidas junto ao (SNPC) Serviço Nacional de Proteção de Cultivares, vinculado ao Ministério da Agricultura do Brasil. Diante da expansão dos cultivos geneticamente modificados e da iminente legalização no país, faz-se necessário o desenvolvimento de métodos de detecção viáveis e eficientes para diversas cultivares. A presente pesquisa buscou avaliar a eficiência do teste de germinação entre diferentes cultivares, empregando herbicida glifosato na embebição do substrato. Foram utilizadas três cultivares GM e duas cultivares não GM, todas protegidas em nome da COODETEC (Cooperativa Central Agropecuária de Desenvolvimento Tecnológico e Econômico Ltda). Os parâmetros avaliados foram: germinação, peso de matéria seca, primeira contagem e plântulas com raízes secundárias. O estudo demonstrou ser possível conduzir a metodologia como teste de germinação padrão e detectar plântulas GM simultâneamente, a partir do 5 dia. A concentração do herbicida utilizada permitiu que sementes de todas as cultivares iniciassem o processo germinativo, porém somente cultivares GM apresentaram desenvolvimento normal até o término do teste, cuja duração é de 8 dias. Palavras-chave: herbicida, Glycine max, eficiência, cultivares protegidas.


DETECÇÃO DE SEMENTES DE SOJA TOLERANTE A GLIFOSATO, ATRAVÉS DA METODOLOGIA DE IMERSÃO EM SOLUÇÃO CONTENDO HERBICIDA

Autor(es): Funguetto. C. I.
Apresentador: Claudete Izabel Funguetto
Orientador: Maria Angela André Tillmann
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Fitotecnia
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:
RESUMO: As plantas tolerantes ao herbicida glifosato oferecem benefícios ao agricultor, diminuindo significativamente os gastos com diferentes herbicidas e reduzindo drasticamente a agressão ambiental total decorrente do processo de controle de plantas daninhas. Em programas de melhoramento genético são necessários métodos de detecção de organismos geneticamente modificados, para fins de verificação da presença de possíveis misturas. Neste sentido, foi conduzido teste de imersão para ajuste de metodologia de detecção de sementes de soja geneticamente modificada (GM), utilizando-se sementes de uma cultivar GM e de uma cultivar parental não GM, empregando-se a seguinte metodologia: foram colocadas 100 sementes em copos plásticos de 100 ml, contendo 50 ml de diferentes soluções do herbicida glifosato. A seguir os copos foram levados ao germinador regulado a 25 C, onde permaneceram durante 1 hora. Transcorrido o tempo, as sementes foram retiradas, coadas, lavadas em água corrente e transferidas para o substrato, umedecido com água destilada em quantidade equivalente a 2,5 vezes o peso do papel. Foram avaliados a germinação, velocidade de germinação, peso de matéria seca, comprimento de hipocótilo, comprimento de raiz, comprimento total e porcentagem de plântulas com raízes secundárias. Através da observação das características morfológicas evidenciadas, foi possível detectar plântulas tolerantes ao herbicida glifosato a partir do 5 dia. Palavras-chave: Glycine max, GM, características morfológicas, germinação .


DETECÇÃO DE SOJA GENETICAMENTE MODIFICADA TOLERANTE AO GLIFOSATO

Autor(es): Balerini, F.; Cunha, C.S.M.; Tillmann, M.A.;
Apresentador: Fábio Balerini
Orientador: Maria Ângela André Tillmann
Instituição/Departamento: UFPel/ FAEM/Fitotecnia
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
Buscando atingir as exigências do mercado, é importante que tenhamos em mãos, meios para diferenciar os produtos originados da engenharia genética. Deste modo, a presença constante de sementes de plantas transgênicas em lotes de sementes convencionais tornou-se um crescente problema para o comércio internacional acarretando, em alguns casos, graves conseqüências para as empresas que comercializam estas sementes. Na detecção de sementes de plantas geneticamente modificadas podem ser utilizados vários métodos, como o teste de tolerância a herbicida, chamado de bioensaio , conduzido juntamente com o teste de germinação; o teste de ELISA ( Enzime Linked Immunosorband Assay), que detecta proteínas específicas contidas nas sementes de plantas transgênicas; técnicas de PCR ( Polimerase Chain Reaction) que emite resultados qualitativos mediante a detecção da presença de seqüências específicas de DNA, ou ainda os Kits, que permitem o conhecimento rápido dos resultados. O objetivo da pesquisa é comparar a eficiência dos diferentes métodos utilizados na detecção de soja geneticamente modificada e caracterizar os sintomas causados pela ação do herbicida glifosato nas plântulas. Oito lotes de sementes de soja foram submetidos às seguintes metodologias: bioensaios ( pré-embebição, embebição e imersão das sementes em solução contendo glifosato) Spray em Plântulas ( pulverização de glifosato em plântulas), Kit Trait Test e detecção pelo método de PCR. Os resultados obtidos mostraram que todos os métodos avaliados permitem a detecção de soja geneticamente modificada, entretanto os que apresentaram melhor relação custo/ benefício foram os bioensaios. As plântulas não GM tratadas como o herbicida glifosato apresentam inibição do crescimento da raiz primária, ausência de raízes secundárias, tornando as plântulas anormais.


DETERMINAÇÃO DA RELAÇÃO DA PRESENÇA DE EOSINÓFILOS NO ENDOMÉTRIO DE ÉGUAS COM PENUMOVAGINA

Autor(es): Frey, F.J¹*; Ribas, L.M¹; de Leon, P.M.M¹; Cúrcio, B.R¹; Nogueira, C.E.W¹
Apresentador: Friedrich Frey Júnior
Orientador: Carlos Eduardo Wayne Nogueira
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Clínicas Veterinária
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:


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DETERMINAÇÃO DE AFLATOXINAS EM DOCES DE AMENDOIM COMERCIALIZADOS NA CIDADE DE PELOTAS

Autor(es): Zaicovski, C.; Nordin, N
Apresentador: Cristiane Brauer Zaicovski
Orientador: Nara Nordin
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Ciência dos Alimentos
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:


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DETERMINAÇÃO DE BACTÉRIAS DOS TRATOS RESPIRATÓRIO E GASTROINTESTINAL DE RATITAS

Autor(es): Queiroz, P.D.; Rosa, C.S.; Schramm, R.; Santos, D.V.; Meireles, C.M.A.
Apresentador: Pedro Daniel de Queiroz
Orientador: Carlos Mário de Araújo Meireles
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Veterinária Preventiva
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A criação de emas (Rhea americana americana) e avestruzes (Struthio camelus) apresentam-se como uma realidade para crescimento econômico na produção primária brasileira. Foram isoladas bactérias dos tratos gastrointestinal e respiratório de uma ema e um avestruz, através de coleta com “swabs” estéreis, provenientes de animais sem alterações nos referidos sistemas. Os materiais foram conservados sob refrigeração e encaminhados ao Laboratório de Bacteriologia, integrante do Laboratório Regional de Diagnóstico da UFPel. As amostras foram cultivadas em Águar Sangue e Ágar MacConkey, em aerobiose, a 37°c por 24 horas. Após o crescimento, a cultura pura foi submetida a testes bioquímicos de rotina. No cultivo do “swab” da traquéia do avestruz não houve crescimento de bactérias, enquanto que a amostra colhida da traquéia da ema revelou crescimento bacteriano, mas uma classificação adequada para tal bactéria não foi encontrada. No entanto, esta cultura apresentava as seguintes características: bactéria bastonete gram negativa (-), colônia hemolítica em Ágar Sangue e colônia transparente em MacConkey; catalase positivo (+); oxidase +. Testes bioquímicos revelaram negatividade para as reações de uréia, inositol, lactose, rafinose, sorbitol, xilose, citrato, salicina e DNAse, sendo positivo para os demais testes. No entanto, foi possível isolar Citrobacter sp. da cloaca da ema e observar crescimento bacteriano, sem classificação em gênero e espécie, da amostra provida da cloaca do avestruz. Esta última tratava-se de bactérias bastonete gram -, catalase +, com colônias semelhantes em coloração às da ema, cujas características diferenciais e demais testes bioquímicos revelaram positividade apenas para uréia. Neste trabalho conclui-se que há necessidade de maiores pesquisas nestas espécies para que se conheça os microorganismos residentes e patógenos, a fim de otimizar a condição sanitária para melhor exploração econômica.


DETERMINAÇÃO DE FATORES DE CORREÇÃO PARA PESO À DESMAMA AOS 60 DIAS PELA IDADE DA MÃE E DO TERNEIRO NA RAÇA HEREFORD

Autor(es): Corrêa, M. B. B.; Dionello, N. J. L., Campos, L. T.
Apresentador: Marcela Bicca Bragança Corrêa
Orientador: Nelson José Laurino Dionello
Instituição/Departamento: UFPEL / FAEM/Zootecnia
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:
A pecuária de corte é uma atividade econômica muito importante no nosso país e encontra-se em modificação devido a competitividade do mercado. Necessita-se produzir maior quantidade com melhor qualidade. Isto é possível através do melhoramento animal, selecionando animais superiores, visando o ganho genético dos rebanhos futuros. Porém, para se avaliar corretamente os animais, devem-se utilizar fatores de correção (FC) para característica avaliada, obtendo maior precisão. O objetivo do presente estudo foi avaliar a característica de peso à desmama aos 60 dias (PD60) e calcular FC para o ajustamento pela idade da mãe (IV) e do terneiro (IT60), aninhados em sexo (S), e para data juliana do nascimento (DJN).Foram utilizados dados coletados pelo PROMEBO, da Associação nacional de criadores “Herd Book Collares”, da raça Hereford no RS. Os dados foram analisados no programa SAS, pelo modelo: PD60=GC+DJN+S+IV(S)+IV2(S)+IT60(S)+IT602(S)+T, que considera grupo de contemporâneos (GC), data juliana de nascimento, sexo, idade da vaca e do terneiro, linear e quadrático, aninhados em sexo e o efeito aleatório de touro (T). Os FC foram calculados com soluções para cada efeito, sendo: FCX = Db / DX , onde FCX é o FC para X em função da base, Db é o PD60 e DX o peso à desmama estimado. Os FC obtidos foram maiores para machos do que para fêmeas, tanto para idade da mãe quanto para do terneiro, resultando para IV de 1.00 à 1.12 e de 1.00 à 1.09 e para IT60, de 0.984 à 1.07 e 0,834 à 1.19, para machos e fêmeas, respectivamente . Para DJN, variou de 0.87 à 0.94 para ambos os sexos. Os resultados mostram a necessidade de corrigir a característica avaliada em função dos efeitos dentro de sexo, logrando-se uma avaliação mais precisa. Área de conhecimento: 5040200-5 Genética e Melhoramento dos Animais Domésticos. Palavras-chave: bovinos de corte, desmame precoce, grupo de contemporâneos.


DETERMINAÇÃO DE UMIDADE POR MÉTODOS RÁPIDOS NA INDÚSTRIA DE BENEFICIAMENTO DE ARROZ NO RIO GRANDE DO SUL

Autor(es): FISCHER, Vera Liranda; PRESTES, Dejalmo Nolasco, SOUZA, Tanise Bonilla, MACHADO, Janice Garcia, KUNDE, Verlise Lambrecht, ELIAS, Moacir Cardoso, SCHIRMER, Manoel Artigas.
Apresentador: FISCHER, Vera Liranda
Orientador: Manoel Artigas Schirmer
Instituição/Departamento: FAEM - UFPEL/DCTA
Órgão Financiador: Outros

Resumo:
Palavras-chave: umidade de arroz; métodos dielétricos de determinação de umidade, calibração. Financiadores: SCT-RS, Pólo de Alimentos, UFPel, Indústrias de Arroz. A uniformidade, limpeza e temperatura das amostras de arroz, bem como sua representatividade em relação à carga analisada, a climatização da sala de medida, os erros do operador e a sistemática de calibragem do equipamento são determinantes na precisão da medida de umidade de grãos por métodos indiretos rápidos na indústria de beneficiamento de arroz. A falta de tradição e a complexidade no uso de um sistema informatizado inteligente que registrasse todas essas variáveis e corrigisse os desvios das medidas de umidade motivou a equipe a monitorar sistematicamente as determinações realizadas em indústrias de Pelotas, Santa Vitória do Palmar e Camaquã. Foi encontrada a predominância do uso de equipamentos que utilizam o princípio da resistência elétrica, tipo determinador de umidade Universal, os quais foram inicialmente testados com um Meghonmeter, que oferece resistências entre 5 e 100 megaohms simulando a resistência de grãos de arroz com umidade entre 10 e 24%. Foram, então preparadas amostras de arroz com diferentes umidades, pela secagem monitorada, com ar a 40ºC. Estas umidades foram determinadas por estufa a 105ºC por 24 horas. As amostras foram acondicionadas e levadas, mensalmente, às indústrias para os testes. Os resultados apresentaram diferenças das medidas para uma mesma amostra, razão pela qual foram desenvolvidas equações para equalização dos resultados medidos pelos diferentes equipamentos e elaboradas tabelas de correção para cada leitura na indústria.


DETERMINAÇÃO DO GRAU DE UMIDADE DE SEMENTES DE TEOSINTO PELO MÉTODO DE DESTILAÇÃO.

Autor(es): Fernandez, E.N.; Pascuali, L.C.; Penning, J. E.; Tillmann, M. A.; Lucca Filho, O. A.
Apresentador: Emanoelle Negrine Fernandez
Orientador: Maria Ângela André Tillmann
Instituição/Departamento: UFPel/Fitotecnia
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
RESUMO: A presente pesquisa teve como objetivo avaliar a viabilidade do uso do método de destilação para a determinação do grau de umidade em sementes de teosinto em relação ao método oficial da estufa a 105ºC (± 3ºC) / 24 horas, (RAS, 1992). Na realização do experimento foram utilizadas sementes com cinco diferentes teores de água: 11,9, 12,9, 14,0, 15,7 e 25,6%, determinados conforme metodologia RAS. Três repetições de 50g de sementes foram submetidas há três temperaturas de aquecimento do destilador (190, 195 e 200ºC), sendo o fornecimento de calor interrompido 10ºC antes da temperatura desejada, aguardando seu retorno a 160ºC para realização da leitura do teor de água, em proveta graduada. A variação máxima dos cinco teores de água entre a estufa e as três temperaturas de aquecimento do destilador foram de 1,4, 1,0 e 2,0%, para as temperaturas de 190, 195 e 200ºC, respectivamente. As variações máximas entre as repetições de laboratório foram de 0,2% e para as repetições estatísticas de 0,5%. Para determinação rápida do teor de água das sementes de teosinto, podemos adotar o aquecimento a temperatura de 195ºC, a qual apresentou diferenças de 0,3, 0,6, 0,4, 0,2 e 1,0, para os diferentes teores de água. Palavras-chave: Euchaena mexicana, destilador, umidade.


DETERMINAÇÃO DO MOMENTO DA OVULAÇÃO EM FÊMEAS SUÍNAS ATRAVÉS DA ULTRASSONOGRAFIA

Autor(es): Barbieri, F. A. ; Alvarenga, M. V. F.; Bianchi, I.; Calderam, O.; Lucia Jr., T.; Schmitt, E.; Varela Junior, A. S.; Corrêa, M.N.; Deschamps, J.C.
Apresentador: Francyelle Andréia Barbieri
Orientador: João Carlos Deschamps
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/PIGPEL – CENBIOT – Fac Veterinária
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
É fundamental o conhecimento do momento da ovulação (MOV) a fim de ajustar o protocolo de inseminação artificial (IA) de uma granja, obtendo com isso a máxima eficiência reprodutiva do plantel de reprodução. O uso da ultrassonografia (US) em tempo real permite uma estimativa precisa do momento da ovulação. O objetivo deste estudo foi determinar o MOV através da US, avaliando a associação entre o intervalo desmame-cio (IDC), duração do cio (DC) e MOV. Foram utilizadas 198 fêmeas, de todas as ordens de parto. O perfil estral baseado no reflexo de tolerância ao homem na presença do macho (RTHM) foi estimado a partir do desmame três vezes ao dia (6:30, 14:30 e 22:30 h). O exame com US foi realizado desde o desmame, duas vezes ao dia (06:30 e 14:30 h). O MOV foi caracterizado pela visualização da ausência de folículos pré-ovulatórios, em dois diagnósticos consecutivos. O IDC médio foi igual a 86,6 h, enquanto que a DC média foi igual a 62,6 h. O MOV ocorreu em média 47,4 h após o início do cio, o que está próximo do início do terço final do cio, considerando-se a DC média observada neste estudo (62,6 h). Não foram observadas diferenças quanto ao intervalo entre o início do cio e a ovulação, que foi semelhante para fêmeas em diferentes categorias de IDC (<72 h, 72-96 h, > 96 h). A DC foi maior (P < 0,05) para fêmeas com IDC <72 h e entre 72- 96 h, em comparação com fêmeas com IDC > 96 h, porém, o MOV não diferiu entre categorias de IDC. O US é o método de eleição para predizer o MOV, e com isso poder elaborar com maior precisão o protocolo de IA de uma granja.


DETERMINAÇÃO DOS GRAUS-DIA NECESSÁRIOS PARA MATURAÇÃO DA LARANJEIRA CV. VALÊNCIA EM PELOTAS,RS.

Autor(es): Milton Visentin, Maurício Roberto Vitti, Marta Elena Gonzalez Mendez
Apresentador: Milton Visentin
Orientador: Marta Elena Gonzalez Mendez
Instituição/Departamento: UFPEL/FITOTECNIA
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
O trabalho foi conduzido no Pomar Didático do Centro Agropecuário da Palma, pertencente à Universidade Federal de Pelotas com o objetivo de determinar o acúmulo térmico, compreendido entre a plena floração e a maturação das frutas da laranjeira cv. Valência. Foi utilizado o método residual de cálculo de graus-dia a partir da temperatura base da cultura (12,8°C). Foram analisadas as variáveis sólidos solúveis totais (°Brix), acidez total titulável, pH do suco, ratio, índice tecnológico e peso médio das frutas. Foi determinada a relação dos parâmetros acima mencionados com acúmulo térmico para determinar a época de colheita . As variáveis peso médio das frutas e sólidos solúveis totais apresentaram comportamento quadrático, respectivamente com 175g de peso médio em 9 de setembro e 15,14 ºBrix em 21 de outubro. Os valores de acidez total titulável e pH do suco diminuíram linearmente a cada coleta de frutas. Para a variável ratio, o mínimo exigido pela indústria de processamento de 6,5, foi alcançado na primeira quinzena de agosto, observando-se tendência linear positiva. Em relação ao índice tecnológico, obteve-se, desde a primeira coleta das frutas, o padrão mínimo exigido para o processamento (4,4). Os principais parâmetros utilizados para colheita dos citros – graus Brix de 11,8 para consumo “in natura” e suco simples concentrado, ratio de 6,5, índice tecnológico de 4,4 foram alcançados com 2074, 2197 e 2005 graus-dia, respectivamente. De acordo com os resultados obtidos pode-se concluir que a laranja Valência, nas condições de Pelotas, pode ser consumida e/ou processada desde a primeira quinzena de agosto. O acúmulo térmico necessário para atingir os padrões acima citados é de 2135 GD , o que para o ano em estudo corresponde a data de 04/06.


DIAGNOSTICO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO ARROIO CHASQUEIRO

Autor(es): Mauch C.H, Pereira F.A.S, Carriconde J.M., Hasse P.S.
Apresentador: Celomar Hugo Mauch
Orientador: Rita de Cassia Fraga Damé
Instituição/Departamento: UFPEL/Engenharia Agricola
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
O município de Arroio Grande, RS, tem sua economia baseada na agropecuária, cujo principal produto é o arroz irrigado que ocupa área de 36.000 ha.(com produtividade média de 5.500 kg/ha), das quais cerca de 20% podem ser irrigadas por gravidade, através do sistema de irrigação da Barragem do Arroio Chasqueiro, cuja bacia hidrográfica, a montante do barramento, sofreu uma rápida mudança na sua estrutura fundiária e sistema de exploração agropecuária. Tal fato demandou um breve diagnóstico, de modo a equacionar adequadamente propostas que visem melhorar a sustentabilidade do sistema a montante e a jusante do barramento, o que permitiu sugerir ações a curto prazo (lacrar poços tubulares profundos em desuso; promover saneamento básico das residências e conscientização / educação ambiental; utilizar técnicas de conservação de solos; indroduzir cultivos alternativos, plantio direto, melhoramento de pastagens, compostagem de dejetos animais e sua utilização adequada) e a médio prazo (promover recuperação de matas ciliarese a silvicultura nas áreas de maior risco de erosão; avaliar o transporte de sedimentos e as condições de assoreamento do reservatório da barragem; montar um sistema de monitoramento para as águas que chegam ao reservatório e promover a educação ambiental para as crianças e jovens rurais).


DIAGNÓSTICO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO ARROIO DO CHASQUEIRO

Autor(es): Celomar H. Mauch; Flávio A. S. Pereira; Joaquim M. S. Carriconde; Paulo S. Hasse
Apresentador: Celomar Hugo Mauch
Orientador: Rita de Cássia Damé
Instituição/Departamento: Agência de Desenvolvimento da Lagoa Mirim/
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
RESUMO: O município de Arroio Grande, RS, tem sua economia baseada na agropecuária, cujo principal produto é o arroz irrigado que ocupa área de 36000 há (com produtividade média de 5500 Kg/há), das quais cerca de 20% podem ser irrigadas por gravidade, através do sistema de irrigação da Barragem do Arroio Chasqueiro, cuja bacia hidrográfica, a montante do barramento, sofreu uma rápida mudança na sua estrutura fundiária e sistema de exploração agropecuária. Tal fato demandou um breve diagnóstico, de modo a equacionar adequadamente propostas que visem melhorar a sustentabilidade do sistema a montante e a jusante do barramento, o que permitiu sugerir ações a curto prazo (lacrar poços tubulares profundos em desuso; promover saneamento básico das residências e conscientização / educação ambiental; utilizar técnicas de conservação de solos; introduzir cultivos alternativos, plantio direto, melhoramento de pastagens, compostagem de dejetos animais e sua utilização adequada) e a médio prazo (promover recuperação de matas ciliares e a silvicultura nas áreas de maior risco de erosão; avaliar o transporte de sedimentos e as condições de assoreamento do reservatório da barragem; montar um sistema de monitoramento para as águas que chegam ao reservatório e promover a educação ambiental para as crianças e jovens rurais).


DIAGNÓSTICO E TERAPIA DE UM CASO DE INDIGESTÃO SIMPLES EM UM CONFINAMENTO DE NOVILHOS

Autor(es): Chies, J.C.; Lisa, P.; Corrêa, M.N.; Silva, L.F.C.
Apresentador: Janice C. Chies
Orientador: Marcio Nunes Corrêa
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Clínicas Veterinária
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:


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DIETA PARA ANAGASTA KUEHNIELLA (ZELLER, 1879),

Autor(es): Comiotto A.; Borba, R. da S.; Garcia, M. S.; Cardoso, R. L.; Giorge, F. R.
Apresentador: Andressa Comiotto
Orientador: Mauro Silveira Garcia
Instituição/Departamento: UFPel/Fitossanidade
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:


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DIFERENTES CALDAS PARA CAPTURA DE MOSCAS DAS FRUTAS, EM POMAR DE PESSEGUEIRO AGROECOLÓGICO

Autor(es): Franchini, E. R.; Coutinho, E. F.; Malgarim, M. B.; Machado, N. P.; Caetano, V.
Apresentador: Eduardo Franchini
Orientador: Enilton Fick Coutinho
Instituição/Departamento: UFPel/Fitotecnia
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:
A mosca-das-frutas sul americana (Anastrepha fraterculus) constitui-se numa das principais pragas da maioria das espécies frutíferas exploradas nos estados do sul do Brasil, atingindo também outros países da América do Sul, como Argentina, Uruguai e Paraguai. Portanto, torna-se de fundamental importância o estudo de métodos preventivos de controle, principalmente no sistema agroecológico, onde, não são permitidos a aplicação de inseticidas sintéticos. Com o objetivo de avaliar o efeito de diferentes caldas atrativas e épocas de monitoramento na captura de moscas, realizou-se experimento num pomar conduzido agroecologicamente, na Embrapa Clima Temperado - Estação Experimental de Cascata, Pelotas-RS As armadilhas utilizadas foram garrafas de refrigerante com capacidade de 2,0 litros, com 8 perfurações de 0,8 mm realizadas, de forma aleatória, na metade superior das mesmas, onde foi colocado 0,5 litro de uma solução aquosa de suco de pêssego (diluição em água na proporção de 1:10). À solução aquosa foi acrescentado 0,25 ml de Malatol em 12 frascos e 2,0 g de Ácido Bórico, em outros 12 frascos. Os tratamentos adotados foram: T1 - Frascos com suco de pêssego mais Malatol e T2 - Frascos com suco de pêssego mais Ácido Bórico. O monitoramento foi realizado em 14, 21 e 28 de novembro e 05 de dezembro de 2002. O delineamento experimental utilizado foi o de tratamentos inteiramente casualizado com 6 repetições de 2 frascos por tratamento. As variáveis avaliadas foram: a) percentagem de moscas machos e fêmeas capturadas/época de monitoramento; b) percentagem de moscas machos e fêmeas capturadas/tratamento. Verificou-se variação significativa somente em relação aos tratamentos. Independentemente da época de monitoramento, os frascos contendo Malatol capturaram maior quantidade de machos (42%) enquanto os contendo Ácido Bórico, maior percentual de moscas fêmeas (72%).


DINÂMICA DO BANCO DE SEMENTES DO SOLO DE CEVADILHA VACARIANA (BROMUS AULETICUS TRINIUS) NO PERÍODO ESTIVO-OUTONAL

Autor(es): Zuchi, J. ; Silva, G.M. ; Maia, M.S.
Apresentador: Jacson Zuchi
Orientador: Manoel de Souza Maia
Instituição/Departamento: UFPel-FAEM/Fitotecnia
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:


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DISSEMINAÇÃO DE LISTERIA SPP. NO PROCESSAMENTO DE LINGÜIÇA MISTA DO TIPO FRESCAL EM FRIGORÍFICO DE PELOTAS, RS

Autor(es): Lima, A. S., von Laer, A. E., Trindade, P. S., Silva, W. P.
Apresentador: Andréia Saldanha de Lima
Orientador: Wladimir Padilha da Silva
Instituição/Departamento: UFPel/FAEM/DCTA
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:


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DISSIMILARIDADE GENÉTICA DE FAMÍLIAS MUTANTES DE ARROZ (ORYZA SATIVA ) .

Autor(es): Igor Tonin, Andreza Figuerola Martins, Antônio Costa de Oliveira, Fernando I.F de Carvalho, Marcos Fontoura De carvalho, Paulo Dejalma Zimmer, Cyrano Cardoso Busato, Filipa Stone da Fonseca.
Apresentador: Igor tonin
Orientador: Nome completo
Instituição/Departamento: UFPEL-FAEM/Fitotecnia-Centro de Genômica e fitomelhoramento
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
O arroz é um dos cereais de maior importância para a população, constituindo-se no alimento básico de grande parte da população mundial. As ações do melhoramento de plantas direcionadas ao incremento da produção dependem da variabilidade genética, essa pode ser gerada artificialmente mediante a indução de mutações. O objetivo deste trabalho foi promover o agrupamento de 186 famílias M3 e cultivar, BRS 7 “TAIM”, estabelecidos pelo método de Tocher, com base na dissimilaridade expressa pela distância de Mahalanobis. As famílias M3 e o cultivar BRS 7 “Taim” foram avaliadas para os caracteres estatura, ciclo, número de afilhos, número de panículas e o índice de panículas por afilhos. As sementes de cada família M3 foram semeadas no campo, o delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados com três repetições, onde cada tratamento foi constituído por 187 linhas, sendo 186 famílias M3 e mais o cultivar BRS 7 “Taim” como testemunha. O agrupamento dos genótipos pelo método de Tocher revelou a formação de apenas dois grupos, sendo o Grupo I formado pela família M3125 e o grupo II formado pelas demais famílias e a testemunha. O agrupamento revelou que as mutações provavelmente se distribuíram de forma eqüitativa entre as famílias estudadas, o que não permitiu um acúmulo de mutações em algumas famílias e a formação de muitos grupos de famílias dissimilares entre si e em relação à testemunha. Apenas a família M3125 se diferenciou do grupo formado pelas demais, principalmente em virtude do grande número de afilhos apresentado pelos indivíduos desta família. *Financiado com recursos do CNPq, CAPES, FAPERGS, FINEP e FAO/IAEA


DISSIMILARIDADE GENÉTICA ENTRE GENÓTIPOS DE TRIGO QUANTO A CARACTERES AVALIADOS ATÉ O FLORESCIMENTO

Autor(es): Busato C.C.; Martins L.F.; Vieira E.A.; Martins A. F. Oliveira A.C.; Carvalho F.I.F.; Zimmer P.D.; Tonin I.; Carvalho M. F.
Apresentador: Cyrano Cardoso Busato
Orientador: Antônio Costa de Oliveira
Instituição/Departamento: FAEM/UFPel/Fitotecnia-Centro de Genômica e Fitomelhoramento
Órgão Financiador: Outros

Resumo:
O trigo é utilizado direta ou indiretamente na dieta de cerca de 35% da população mundial o que lhe confere papel de destaque na agricultura. O melhoramento genético do cereal é de fundamental importância para o aumento da produtividade e das áreas cultivadas. Uma das etapas críticas de um programa de melhoramento é a identificação dos genitores. A estimativa da dissimilaridade genética é uma das formas utilizada para esta identificação. A dissimilaridade pode ser estimada a partir de caracteres morfológicos e moleculares. Muitos destes caracteres podem ser aferidos até o florescimento, o que pode permitir a seleção precoce de pais divergentes. A dissimilaridade se fundamenta na expectativa de que pais divergentes e com alto potencial proporcionem híbridos com maior efeito heterótico, maior segregação e grande número de recombinações, possibilitando assim o aparecimento de transgressivos. Desta forma, o objetivo do presente estudo foi determinar a dissimilaridade genética entre 19 genótipos de trigo a partir de variáveis multicategóricas aferidos até o florescimento. Os caracteres avaliados foram hábito de crescimento, disposição da folha bandeira, cor da aurícula, pilosidade da aurícula, tipo de arista, cerosidade, reação ao carvão da espiga(Ustilago tritici), reação ao oídio(Erysiphe graminis) e ciclo até a antese. Os dados coletados foram utilizados para gerar um dendrograma pelo método de agrupamento de Ward. Este mostrou a formação de dois grandes grupos de genótipos, sendo um formado por: CEP29, ICA2, BRS194, TB951, BRS408, ICA1, RUBI, BR18, PF9503541, BR23 E BRS119 e outro por: BRS120, BRS177, CEP241, PF931671, SONORA, BH1146, BRS49 e BR35.Sendo os mais similares CEP29/ICA2 e BRS208/ICA1. O trabalho aponta para a existência de dissimilaridade genética entre genótipos de trigo quanto aos caracteres estudados e para a possibilidade de existir alta correlação entre a dissimilaridade estimada neste trabalho e a estimada a partir de caracteres agronômicos, permitindo assim a seleção precoce de genitores divergentes. Financiado com recursos do CNPq, CAPES, FINEP,FAPERGS e FAO/IAEA.


DOSAGENS DE PÓS INERTES E ÁCIDO PROPIÔNICO NO CONTROLE DE PRAGAS DE ARROZ ARMAZENADO

Autor(es): PEREIRA, Flávio M.; MORÁS, Alexandra; ROMANO, Cátia M; GELAIN, Jonis; MARINI, Leonor J.; LORINI, Irineu; DIAS, Alvaro R. G.; ELIAS, Moacir C.
Apresentador: Flávio Manetti Pereira
Orientador: Moacir Cardoso Elias
Instituição/Departamento: FAEM/UFPEL/DCTA
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:
DOSAGENS DE PÓS INERTES E ÁCIDO PROPIÔNICO NO CONTROLE DE PRAGAS DE ARROZ ARMAZENADO PEREIRA, Flávio M.; MORÁS, Alexandra; ROMANO, Cátia M; GELAIN, Jonis; MARINI, Leonor J.; LORINI, Irineu; DIAS, Alvaro R. G.; ELIAS, Moacir C. UFPEL-FAEM-DCTA, 1Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Controle de Qualidade de Grãos. eliasmc@ufpel.tche.br. 2 Embrapa Trigo. ilorini@cnpt.embrapa.br Palavras chaves: terras diatomáceas; inseticida natural; ácidos orgânicos O pó inerte à base de terra de diatomáceas é proveniente de fósseis de algas, que possuem fina camada de sílica. O pó inerte atua removendo a cera epicuticular, favorecendo perda de água e provocando a desidratação dos insetos. Os ácidos orgânicos e seus ésteres são substâncias utilizadas como conservantes em grãos, essencialmente por suas propriedades antimicrobianas. Objetivou-se, com o trabalho, avaliar efeitos inseticidas de formulações de pós inertes combinados com ácido propiônico sobre pragas de grãos de arroz armazenado. Os tratamentos consistiram em diferentes doses de pós-inertes à base de terra de diatomáceas, de ácido propiônico, isoladamente e combinados, em delineamento experimental inteiramente casualizado. Uma semana após o tratamento, foram coletadas as amostras e colocadas em frascos de vidro, nos quais foi liberado, separadamente, um número conhecido (variável para cada espécie) de insetos adultos de Rhyzopertha dominica, Sitophilus spp., Oryzaephilus surinamensis, Tribolium castaneum e Cryptolestes ferrugineus. Os frascos foram fechados com papel filtro e massa de calafetar, e mantidos em sala climatizada em temperatura e umidade relativa do ar de 25±1ºC e 60±5%, respectivamente. A avaliação da mortalidade de adultos de cada espécie-praga foi realizada aos 30 dias após infestação, pela peneiragem de grãos e contagem do número de insetos mortos. Os resultados indicam ações inseticidas de pós inertes e ácido propiônico aplicados nos grãos em diferentes dosagens. Apoio: CAPES e SCT-RS


DOSES DE ATRAZINE E DE NITROGÊNIO NO CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS EM CULTIVO DE SORGO: SAFRA AGRÍCOLA 2002/03

Autor(es): Farias, D.G. de; Scivittaro, W.B.; Andre, A.; Finkenauer, E.
Apresentador: Débora Garcia de Farias
Orientador: Walkyria Bueno Scivittaro
Instituição/Departamento: Embrapa Clima Temperado/Laboratório de Fertilidade do Solo
Órgão Financiador: FAPERGS

Resumo:
O suprimento adequado de nitrogênio para as culturas aumenta sua capacidade de competição com plantas daninhas, podendo constituir uma estratégia para redução de sua dependência de controle químico. Desenvolveu-se, em solo de várzea, um experimento para avaliar o efeito de doses do herbicida atrazine e de nitrogênio no controle de plantas daninhas na cultura do sorgo. Utilizou-se a cultivar BRS 305, a qual foi cultivada num espaçamento de 52,5 cm entre linhas e com uma densidade de 200.000 plantas ha-1. Os tratamentos compreenderam quatro doses de atrazine (0; 3; 4 e 5 L ha-1) e quatro doses de nitrogênio (0; 65; 130 e 195 kg ha-1), sendo dispostos em delineamento blocos ao acaso em parcelas subdivididas com quatro repetições. A aplicação de atrazine foi realizada em pré-emergência, 12 dias após a semeadura, e a de nitrogênio em cobertura, parcelada nos estádios de 4 a 5 folhas e de 9 a 10 folhas. As avaliações de incidência de invasoras foram realizadas aos 49 e 69 dias após a semeadura. Em ambas as avaliações, a composição botânica indicou predominância de plantas de papuã (Brachiaria plantaginea) e de capim-arroz (Echinochloa sp.), sendo desprezível a ocorrência de outras espécies. Nas duas avaliações, o aumento da dose de N aplicada ao sorgo reduziu a incidência de capim-arroz, indicando a ocorrência de controle cultural. Da mesma forma, a eficiência de controle dessa invasora aumentou com a dose de atrazine, embora não tenha havido distinção no efeito proporcionado pelas doses de 3 e 4 L ha-1. A superioridade no controle de plantas de papuã e de capim-arroz determinada pelo uso da maior dose de atrazine (5 L ha-1) muito provavelmente está associada ao atraso na aplicação do herbicida, em razão da ocorrência de condições climáticas adversas na fase inicial do experimento (deficiência hídrica severa), afetando a eficiência de controle da atrazine, especialmente quando aplicada em doses menores.


EFEITO DA ADUBAÇÃO FOSFATADA SOBRE O DESENVOLVIMENTO INICIAL DE MUDAS DE EUCALIPTO (EUCALYPTUS SP.)

Autor(es): Meneghello, G. E.; Vahl, L. C.; Fabres, R. T.
Apresentador: GERI EDUARDO MENEGHELLO
Orientador: LEDEMAR CARLOS VAHL
Instituição/Departamento: FAEM UFPel/Departamento de Solos
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
O eucalipto (Eucalyptus sp.) é uma das principais espécies arbóreas cultivadas no Brasil. Sua propagação geralmente é feita através de mudas, que precisam apresentar alta qualidade para obter-se sucesso na implantação de um povoamento. O presente trabalho teve por objetivo avaliar a resposta de mudas de eucalipto em estágio inicial de desenvolvimento, a diferentes níveis de adubação fosfatada. Utilizou-se mudas com altura de 3 a 5 cm, cultivadas em embalagens comerciais, preenchidas com terra coletada da camada arável de um Argissolo do Centro Agropecuário da Palma da UFPel. A fertilidade foi corrigida de acordo com a análise de solo para todos os nutrientes com exceção do fósforo. Os tratamentos consistiram de doses equivalentes a 0, 40, 80, 160, 320 e 640 Kg de P2O5 ha -1. Foram avaliados os parâmetros: diâmetro do caule e altura da planta aos 30, 60 e 90 dias após o transplante (DAT), peso seco e composição química da parte aérea aos 90 DAT. Aos 90 DAT as plantas não diferiram na altura, quando submetidas a diferentes doses de fósforo, porém ficou evidente o efeito benéfico que o nutriente causa as plantas em todas as doses utilizadas, aumentando a velocidade de crescimento. Com relação ao diâmetro, as plantas apresentaram resposta quadrática as doses de adubação fosfatada. Houve diferenças significativas nos teores de fósforo no tecido vegetal. Durante o período estudado, as plantas não apresentaram sintomas de deficiência ou de toxidez. Os dados obtidos no presente estudo, permitem concluir que 40 kg ha-1 de fósforo são suficientes para suprir as necessidades durante o período inicial de desenvolvimento das plantas de eucalipto, no solo usado.


EFEITO DA APLICAÇÃO DO ÁCIDO GIBERÉLICO EM SEMENTES RECOBERTAS DE AZEVÉM ( LOLLIUM SP. L.)

Autor(es): Gadotti,G.I.,Eicholz,E.;Peres,W.B.
Apresentador: Gizele Ingrid Gadotti
Orientador: Wolmer Brod Peres
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Engenharia Agricola
Órgão Financiador: Nenhum

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EFEITO DA CASTRAÇÃO E IDADE EM CORDEIROS. COMPONENTES DO PESO CORPORAL

Autor(es): Michelle Gonçalves; José Carlos da Silveira Osório; Maria Teresa Moreira Osório; Eunice de Leon Rota; Diego M. de Azevedo; Gilson de Mendonça
Apresentador: Michelle da Silva Gonçalves
Orientador: José Carlos da Silveira Osório
Instituição/Departamento: ufpel/zootecnia
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
EFEITO DA CASTRAÇÃO E IDADE EM CORDEIROS. COMPONENTES DO PESO CORPORAL Michelle Gonçalves; José Carlos da Silveira Osório; Maria Teresa Moreira Osório; Eunice de Leon Rota; Diego M. de Azevedo; Gilson de Mendonça Aluno apresentador: Michelle Gonçalves Orientador: José Carlos da Silveira Osório O peso vivo é a soma total das partes que compõem o animal, sendo a carcaça o seu principal componente, tanto quantitativa como qualitativamente, com importância elevada sob o ponto de vista comercial. O presente estudo objetivou verificar o efeito da castração, da idade de abate e da possível interação entre ambos, sobre os componentes do peso corporal em cordeiros Corriedale. Foram utilizados 57 animais criados em pastagens nativas no Rio Grande do Sul, abatidos aos 120, 210, 360 dias de idade. Através da análise da variância dos dados foi encontrado efeito da interação castração/idade de abate, em valores absolutos (kg), para pênis nos cordeiros. Já em valores percentuais (%), houve interação entre a castração e a idade de abate sobre os componentes do peso corporal patas, pele, cabeça, fígado, coração, baço e pênis. Houve efeito significativo sobre o peso de carcaça quente e pulmões, sendo que os criptorquidas apresentaram valores superiores aos castrados e não castrados. Houve efeito de idade de abate sobre os componentes do peso corporal, tanto em kg como em porcentagem, sendo que para valores percentuais os cordeiros abatidos aos 210 dias de idade apresentaram valores superiores aos abatidos aos 120 e 360 dias de idade. Conclui-se que houve efeito da castração, da idade de abate e da interação desses fatores sobre os componentes do peso corporal em cordeiros da raça Corriedale.


EFEITO DA CASTRAÇÃO SOBRE A QUALIDADE DA CARNE EM CORDEIROS DA RAÇA CORRIEDALE

Autor(es): Souza, M. M. C.; Rota, E. L.; Osório, J. C. S.; Gonçalves, M.; Azeredo, D. M.; Osório, M. T. M.
Apresentador: Marcelo Monteiro da Cunha de Souza
Orientador: Maria Teresa Moreira Osório
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Zootecnia
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
Na determinação da qualidade da carne, a análise instrumental é de máxima importância, sendo um dos métodos objetivos mais utilizados para sua avaliação. O presente estudo tem como objetivo comparar a qualidade da carne em cordeiros da raça Corriedale não castrados, castrados e submetidos ao criptorquidismo induzido, criados em condições extensivas de campo nativo no Rio Grande do Sul. Foram utilizados 18 animais sendo 3 não castrados, 7 castrados e 8 criptorquidas, abatidos aos 360 dias de idade. Após o abate, foi medido o pH inicial no músculo Longíssimus dorsi entre a 12 e 13º costelas e realizadas as análises instrumentais da carne. Os valores médios e desvios encontrados para não castrados, castrados e criptorquidas foram, respectivamente: pH inicial 6,80 (±0,09), 6,74 (±0,28) e 6,69 (±0,27); pH 24 horas 5,34 (±0,50), 5,50 (±0,11) e 5,49 (±0,09); capacidade de retenção de água 87,93 (±2,16), 84,64 (±3,50) e 87,7 (±1,93); cor 80,40 (±1,47), 75,20 (±0,66) e 70,80 (±0,77). Através da análise da variância dos dados não foram verificadas diferenças significativas entre os cordeiros dos três grupos experimentais. Conclui-se que não há efeito da castração sobre a qualidade da carne nas características instrumentais avaliadas, permitindo que façam parte de uma mesma denominação específica, sem a necessidade de uma valorização diferenciada.(Apoio: CNPq)


EFEITO DA CONCENTRAÇÃO NAS CARACTERÍSTICAS DOS EDULCORANTES

Autor(es): Victória, M.M.; Antes, S.; Zambiazi, R.; Zambiazi, M.; Zorzella, C.
Apresentador: Maria do Carmo Malicheski Victória
Orientador: Rui Carlos Zambiazi
Instituição/Departamento: UFPel/Ciência dos Alimentos
Órgão Financiador: Outros

Resumo:


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EFEITO DA CONCENTRAÇÃO SALINA DA SOLUÇÃO NUTRITIVA DA CULTURA DA ALFACE EM SISTEMA NFT: CONSUMO HÍDRICO

Autor(es): Soldateli,F.: Montezano, E.: Strassburger, A.S. Pinheiro,R. Peil, R.M.N.
Apresentador: Francinéia Soldateli
Orientador: Roberta Marins Nogueira Peil
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/FAEM/Fitotecnia
Órgão Financiador: FAPERGS

Resumo:
Com o objetivo de estimar o consumo hídrico e a eficiência no uso da água da cultura da alface, cultivar “Regina”, em sistema NFT (técnica da lâmina de nutrientes), sob o efeito de três diferentes concentrações salinas da solução nutritiva (50%, 75% e 100%), baseadas na recomendação para a cultura, segundo Steijn (1995), realizou-se um experimento em estufa plástica no campo didático e experimental do Departamento de Fitotecnia, da Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel da UFPel, no período de 18/09 a 20/10/2002. O sistema NFT foi constituído por três bancadas de cultivo, composta por telhas de fibrocimento com seis canais com desnível de 1,5%, para o devido escoamento da solução. Utilizou-se delineamento experimental de blocos casualizados, com seis repetições, constituídos de faixas transversais aos canais de cultivo. Foram amostradas quatro plantas por repetição no dia da colheita e determinada a biomassa fresca e seca total das plantas. A partir dos dados de consumo de água, determinados através da medida direta da altura da lâmina de água dos tanques de solução nutritiva, e da produção de matéria fresca e seca, se estimou os valores da eficiência no uso da água (grama de matéria fresca e seca produzida por litro de água consumida). Os resultados obtidos indicaram que o tratamento com a concentração salina de 75% apresentou uma maior eficiência na utilização da água, quanto à matéria fresca produzida (132,8 gramas de matéria fresca produzida por litro de água consumida). O tratamento da solução nutritiva a 50% foi o que demonstrou ser o menos eficiente no uso da água neste sistema. Em relação à eficiência no uso da água relativa à matéria seca produzida não houve diferenças entre os três tratamentos. Desta maneira conclui-se que a solução nutritiva na concentração de 75% promove uma melhor eficiência no uso da água, sendo a mais indicada para o cultivo de alface durante o período de primavera. (Apoio FAPERGS).


EFEITO DA FARINHA DE SILAGEM DE PESCADO E SUA COMPLEMENTAÇÃO COM FARELO DE ARROZ NA SOBREVIVÊNCIA E CRESCIMENTO DE LARVAS DE JUNDIÁ (RHAMDIA SP.)

Autor(es): TABELEÃO, V. C.; BENITES, C. I.; VAZ, B.; POUEY, J.; SOUZA-SOARES, L. A.
Apresentador: Vinícius Coitinho Tabeleão
Orientador: Leonor Almeida de Souza Soares
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Biotério Central
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
O jundiá é um peixe nativo da América, destacando-se na piscicultura pelos aspectos de rusticidade, fertilidade, crescimento rápido, além da fácil alimentação artificial. Entretanto, a nutrição de larvas ainda é um ponto crucial na produção de alevinos. Por sua vez, o resíduo de pescado marinho e o farelo de arroz desengordurado, são produtos abundantes na região sul do Rio Grande do Sul e apresentam boas características nutricionais, portanto, são necessários estudos em torno de seu potencial de incorporação na alimentação de animais. O objetivo deste trabalho foi avaliar biologicamente larvas de jundiá (Rhamdia sp.) alimentadas com diferentes fontes protéicas, quais sejam: farinha de silagem de resíduo de pescado e sua complementação com farelo de arroz desengordurado, comparadas a utilização de farinha de pescado comercial e ração comercial. O experimento foi realizado durante 30 dias, subdivididos em períodos de 10 dias, sendo avaliados ganho de peso, sobrevivência, taxa de crescimento específico e biomassa. Os dados indicam que a mistura entre farelo de arroz e farinha de silagem de resíduo de pescado, apresenta melhor resultado em relação à utilização de farinha de silagem como única fonte protéica, sendo também superior ao da farinha de pescado, entretanto não atingiu o nível de resposta da ração comercial.


EFEITO DA LIPOPROTEÍNA DE BAIXA DENSIDADE (LDL) SOBRE O TEMPO MÁXIMO DE VIABILIDADE DO SÊMEN CANINO ACONDICIONADO À 5ºC

Autor(es): Rosa, A. P.; Varela Junior, A. S.; Bianchi, I.; Corcini, C. D.; Ulguim, R.; Alvarenga, M.V.F.; Rosa, C. S.; Corrêa, M. N.; Lucia Jr., T.; Deschamps, J. C.
Apresentador: Alexandre Pereira da Rosa
Orientador: Marcio Nunes Corrêa
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/PIGPEL – CENBIOT – Fac Veterinária
Órgão Financiador: FAPERGS

Resumo:
Em decorrência das necessidades clínicas, o desenvolvimento de um método simples, prático, eficiente e de baixo custo, motivaram inúmeras pesquisas avaliando o efeito de diferentes diluentes sobre a preservação da viabilidade do sêmen canino. Contudo, a inseminação artificial utilizando sêmen congelado e resfriado ainda não alcançou índices satisfatórios de taxa de prenhez, indicando a necessidade de incrementos, nos diluentes, que possibilitem o acondicionamento por tempo prolongado com menores perdas na viabilidade seminal. Este estudo teve como objetivo avaliar o efeito da substituição da gema do ovo pela LDL, em diferentes concentrações, no diluente seminal, sobre o tempo máximo de viabilidade do sêmen canino resfriado. O experimento foi conduzido no Centro de Biotecnologia da Universidade Federal de Pelotas, utilizando sêmen de quatro cães da raça Cocker Spaniel, submetidos a resfriamento à 5ºC, em quatro diluentes: Tris-Glucose com 20% de gema de ovo (T1), Tris-Glucose com 6% (T2), 8% (T3), e 10% (T4) de LDL extraída da gema de ovo. A motilidade foi avaliada no momento da coleta e a cada 24 horas, considerando viável a amostra que apresentava, no mínimo, motilidade de 50%. As amostras eram descartadas quando apresentavam motilidade inferior a este valor. As médias do tempo máximo de duração do sêmen para o tratamento T1 foi de 156 h, T2 foi de 202,29 h, T3 foi de 202,29 h e T4 foi de 197,14 h. Análise de variância, com posterior comparação das médias (LSD), verificou que o tratamento controle (T1) teve um tempo máximo de viabilidade inferior aos demais tratamentos (P = 0,0654) e os tratamentos com diferentes concentrações de LDL não diferiram entre si (P>0,05). O resultado indicou que a substituição da gema de ovo pela LDL, no diluente, aumenta o tempo acondicionamento de sêmen canino a 5ºC.


EFEITO DA MORFINA E BUTORFANOL, ASSOCIADO COM TILETAMINA/ZOLAZEPAM EM ANESTESIA DE FELINOS

Autor(es): Dutra, C. D. S.; Varela Junior, A. S.
Apresentador: Carlos Daniel Silveira Dutra
Orientador: Antonio Sergio Varela Junior
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Morfologia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A anestesia cirúrgica inclui analgesia, relaxamento muscular e hipnose ou inconsciência. Atualmente não existe medicamento anestésico ou de contenção química que possa produzir o grau ideal de todas estas propriedades em todos os pacientes, necessitando assim, utilizar associações medicamentosas. O objetivo deste estudo foi de avaliar o efeito da medicação pré-anestésica, morfina e butorfanol, associado com tiletamina/zolazepam em anestesia de felinos, sobre a freqüência cardíaca (FC), respiratória (FR), percentual de oxihemoglobina (PO) e consumo de tiletamina/zolazepam (C) na rotina anestésico-cirúrgica de felinos submetidos a esterilização. Foram utilizadas14 fêmeas felinas submetidas a ovariohisterectomia. Administrou-se as doses de 0,2 mg/kg/IM para a morfina e 0,4 mg/kg/IM para o butorfanol, após 15 minutos empregou-se a combinação dos fármacos tiletamina/zolazepam, 2 mg/kg por via intravenosa, para promover a indução anestésica. No trans-operatório, foi utilizado tiletamina/zolazepam 2mg/kg/IV, repetidas a cada 10 minutos, para obter-se o plano anestésico desejado. Os animais que superficializaram o plano anestésico cirúrgico, nesse intervalo, receberam suplementação, conforme a necessidade. Foi monitorizado a FC, FR, PO à cada 10 minutos. A média da FC foi de 201,11 e 168,72 para morfina e butorfanol, respectivamente. A morfina teve uma maior FC que o butorfanol (P<0,05). A média da FR foi de 28,85 para a morfina e 27,19 para o butorfanol. A média da PO foi de 95,68 para a morfina e 95,80 para o butorfanol. A morfina e o butorfanol não diferiram na FR e PO (P>0,05). A média do C foi de 2,41mg/kg/IV e 2,88mg/kg/IV para morfina e butorfanol, respectivamente. A morfina teve um menor C que o butorfanol (P<0,05). Observou-se que as associações avaliadas podem ser utilizados em animais sadios. Contudo em animais cardiopatas indica-se a utilização do butorfanol, devido este medicamento induzir uma FC mais próxima do fisiológico.


EFEITO DA POSIÇÃO DO RECIPIENTE DE CRIAÇÃO NO CONSUMO E UTILIZAÇÃO DE ALIMENTO POR HELICOVERPA ZEA (BODDIE, 1850)

Autor(es): Bernardi, O.; Zart, M.; Nörnberg, S.D.; Zotti, M.J..; Busato, G.R.; Garcia, M.S.
Apresentador: Oderlei Bernardi
Orientador: Mauro Silveira Garcia
Instituição/Departamento: FAEM - UFPel/Fitossanidade
Órgão Financiador: Outros

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EFEITO DA SALINIDADE EM PLANTAS DE BETERRABA (BETA VULGARIS L.)

Autor(es): Abreu, C.M.; Lopes, N.F.; Moraes, D.M.de; Lima, M. da G.de S.; Mendes, C.R.; Bervald, C.M.P.
Apresentador: Claudete Miranda Abreu
Orientador: Nei Fernandes Lopes
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Botânica
Órgão Financiador: CNPq

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EFEITO DA SALINIDADE NA QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE PEPINO (CUCUMIS SATIVUS L.)

Autor(es): Lima, M.G.de S.; Mendes, C.R.; Abreu, C. M.; Bervald, C.M.P.; Moraes, D.M.
Apresentador: Maria da Graça de Souza Lima
Orientador: Dario Munt de Moraes
Instituição/Departamento: UFPel/botânica
Órgão Financiador: Nenhum

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EFEITO DA SILAGEM DE RESÍDUO DE PESCADO NO COLESTEROL TOTAL E GLICEMIA DE CODORNAS POEDEIRAS (COTURNIX COTURNIX JAPONICA)

Autor(es): COSTA,M.A.P. ;TABELIÃO,V.C. ;ROCHA,C.B. ;ALBANO,A.P.N. ; TAVARES,R.A. ;NOGUEIRA,G.I. ;SANTOS,S.L. ;SCHOFFEN,D.
Apresentador: Marco André Paldês da Costa
Orientador: Profª Drª Leonor Almeida de Souza soares
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Instituto de Química e Geociência
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
Hoje em dia uma grande porcentagem da matéria-prima utilizadaem muitas industrias , não é aproveitada, sendo eliminada de forma inadequada (sem controle). Vários pesquisadores buscam atualmente, encontrar formas racionais para o aproveitamento desses resíduos. Devido a falta de espaço e recursos serem muitas vezes um fator limitante, codornas poedeiras possuem uma grande aceitação em pesquisas no ramo da nutrição, devido ao fácil manejo, baixo custo e alta produtividade, sem contar a possibilidade de realização de análises químicas e sensoriais da carne e dos ovos. Acreditando nesta idéia se desenvolveu uma experimento utilizando a Farinha Silagem de Resíduo de Pescado como fonte de proteínas na dieta de codornas poedeiras (Coturnix coturnix japonica), durante 90 dias. As dietas utilizadas foram: Controle, Farinha de Pescado e Farinha de Silagem de Pescado, com suas respectivas repetições. Ao final do período foi realizada a eutanásia onde no sangue foi avaliado a glicemia (ACCU-CHEK-AdvantageII-Roche) e no soro o colesterol total (Método Enzimático da Labtest). A análise estatística utilizada foi a da variância com Teste de Duncan pelo programa StatísticaR ( version 5). Observou-se que a dieta Farinha de Silagem apresentou os menores índices de colesterol total e elevadas taxas de glicemia, porém seus valores não diferiram estatisticamente das demais dietas.


EFEITO DA SILAGEM DE RESÍDUO DE PESCADO NO COLESTEROL TOTAL E GLICEMIA DE CODORNAS POEDEIRAS (COTURNIX COTURNIX JAPONICA)

Autor(es): COSTA,M.A.P. ;TABELIÃO,V.C. ;ROCHA,C.B. ;ALBANO,A.P.N. ; TAVARES,R.A. ;NOGUEIRA,G.I. ;SANTOS,S.L. ;SCHOFFEN,D.
Apresentador: Marco André Paldês da Costa
Orientador: Profª Drª Leonor Almeida de Souza Soares
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Biotério Central;Instituto de Química e Geociência
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
Hoje em dia uma grande porcentagem da matéria-prima utilizada em muitas industrias , não é aproveitada, sendo eliminada de forma inadequada (sem controle). Vários pesquisadores buscam atualmente, encontrar formas racionais para o aproveitamento desses resíduos. Devido a falta de espaço e recursos serem muitas vezes um fator limitante, codornas poedeiras possuem uma grande aceitação em pesquisas no ramo da nutrição, devido ao fácil manejo, baixo custo e alta produtividade, sem contar a possibilidade de realização de análises químicas e sensoriais da carne e dos ovos. Acreditando nesta idéia se desenvolveu uma experimento utilizando a Farinha Silagem de Resíduo de Pescado como fonte de proteínas na dieta de codornas poedeiras (Coturnix coturnix japonica), durante 90 dias. As dietas utilizadas foram: Controle, Farinha de Pescado e Farinha de Silagem de Pescado, com suas respectivas repetições. Ao final do período foi realizada a eutanásia onde no sangue foi avaliado a glicemia (ACCU-CHEK-AdvantageII-Roche) e no soro o colesterol total (Método Enzimático da Labtest). A análise estatística utilizada foi a da variância com Teste de Duncan pelo programa StatísticaR ( version 5). Observou-se que a dieta Farinha de Silagem apresentou os menores índices de colesterol total e elevadas taxas de glicemia, porém seus valores não diferiram estatisticamente das demais dietas. APOIO : CNPq, FAPERGS, UFPel & FURG


EFEITO DA TEMPERARTURA NO DESEMPENHO DE JUVENIS DE CATFISH (ICTALURUS PUNCTATUS)

Autor(es): Piedras, S. R. N.2*; Moraes, P. R. R. 2;. Sampaio, L. A 3;. Pouey, J. L. O 4
Apresentador: Sergio Ranto Noguez Piedras
Orientador: Sergio Reanto Noguez Piedras
Instituição/Departamento: Universidade Católica de Pelotas/Estação de Piscicultura
Órgão Financiador: FAPERGS

Resumo:


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EFEITO DA TEMPERATURA NO DESEMPENHO DE JUVENIS DE JUNDIA (RHAMDIA QUELEN)

Autor(es): Piedras, S. R. N.; Moraes, P. R. R.; Pouey, J. L. O. F.; Sampaio, L. A.
Apresentador: Sergio Renato Noguez Piedras
Orientador: Sérgio Renato Noguez Piedras
Instituição/Departamento: Universidade Católica de Pelotas/Estação de Piscicultura
Órgão Financiador: FAPERGS

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EFEITO DA UMIDADE DO SUBSTRATO ORGÂNICO NO NÚMERO DE CASULOS DA EISENIA FOETIDA L.

Autor(es): Müller,C., Martins,J.,Capellesso,A.,Novo,F.,Sanes,F.,Dutra,I.
Apresentador: Cristiane Müller
Orientador: Jorge Luis Martins
Instituição/Departamento: UFPel/Química Analítica
Órgão Financiador: Outros

Resumo:
Efeito da umidade do substrato orgânico no número de casulos da Eisenia foetida L. Cristiane Müller¹ (IC) Adinor Capellesso¹ (IC), Fernanda Novo¹ (IC), Fernanda Sanes¹ (IC), Jorge Martins¹ (PQ)*, Iara Dutra¹ (PQ). 1-QuiAmb–Lab – IQG – Universidade Federal de Pelotas (UFPel) Cx. P. 354 96010-900, Pelotas-RS 2-Departamento de Solos – Universidade Federal de Pelotas (UFPel). *jmartins@ufpel.tche.br Palavras Chaves: umidade, acasalamento, matéria orgânica RESUMO A utilização da minhoca no processo de vermicompostagem de resíduos orgânicos, é adotada em grande escala para a produção de húmus, aplicado na fertilização do solo em várias culturas, principalmente na agricultura orgânica. Com o domínio de novas tecnologias, a minhoca não tem mais sua função limitada apenas a vermicompostagem, sendo utilizada na produção de farinha e outros produtos, por ser fonte rica de aminoácidos. A espécie de minhoca mais utilizada é a Eisenia foetida L., conhecida como minhoca vermelha da Califórnia, de fácil adaptação e eficiência na produção de húmus em cativeiro. O objetivo do presente trabalho foi determinar o melhor percentual de umidade para o acasalamento da E. foetida, tomando como parâmetro o número de casulos. Os tratamentos basearam-se em diferentes percentuais de umidade do esterco bovino de animais adultos, com cálculo em base seca, permitindo melhor aferir pequenas variações de umidade através da adição de água. Foram utilizados recipientes plásticos, com capacidade de 200g, contendo 70 g de matéria seca de esterco.Em cada tratamento foram inoculadas dez minhocas adultas, adicionando água até atingir os percentuais de umidade desejados, mantidos durante a condução do experimento, sendo os seguintes tratamentos: T1- 140 % ; T2 – 200 % ; T3 - 260 % ; T4 - 320 % ; T5-370% e T6 430 % de umidade, com quatro repetições em delineamento completamente casualizado. Decorridos 42 dias, foi contado o número de casulos por tratamento e realizada a análise de regressão. Concluiu-se que a umidade ideal para o acasalamento das minhocas foi de 338% conforme equação y = -0,002 x2 + 1,3512 x – 149,2, com R2 = 0,99, ressaltando-se a importância da manutenção adequada da umidade para obtenção de maior número de casulos.


EFEITO DAS FRAÇÕES DE CITRONELA (CYMBOPOGON NARDUS) OBTIDAS POR CROMATOGRAFIA DE FILTRAÇÃO EM GEL NA GERMINAÇÃO DE ESPOROS DO COLLETOTRICHUM LAGENARIUM

Autor(es): Moreira, C.G.A.1*, Schawn, K.R.1, Stangarlin, J.R.2
Apresentador: Carla Giovane Ávila Moreira
Orientador: Kátia Regina Schanw
Instituição/Departamento: Universidade Estadual de Maringá/Agronomia
Órgão Financiador: CNPq

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EFEITO DE DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE NITRATO E GLUTAMINA SOBRE OS TEORES DE PIGMENTOS FOTOSSINTÉTICOS EM PLANTAS JOVENS DE MILHO (ZEA MAYS, CV. BRS PLANALTO)

Autor(es): Freire, M. A.; Santos, M. Q.; Oliveira, C. S., Kerber, R. S.; Badinelli, P. G.; Nascimento, R. do.
Apresentador: Marcio de Araújo Freire
Orientador: Ronaldo do Nascimento
Instituição/Departamento: UFPEL/Departamento de Botânica
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A fotossíntese é o único processo de importância biológica que pode aproveitar a energia proveniente do sol. No entanto é imprescindível a produção de pigmentos especiais capazes de absorver essa energia. As clorofilas e os carotenóides são os pigmentos cloroplastídicos que possuem a responsabilidade de captação da luz solar. Para a produção desses compostos é essencial o fornecimento contínuo de uma fonte nitrogenada adequada. Recentemente tem-se utilizado biofertilizantes que apresentam aminoácidos como fonte adicional de nitrogênio aos adubos aminoacais ou nítricos. O objetivo do trabalho foi comparar o efeito do nitrato de potássio e da glutamina, fornecidos em diferentes concentrações, sobre a produção de clorofila a, b e carotenóides em plantas de milho. As sementes da cultivar BRS Planalto, fornecidas pela EMBRAPA Clima Temperado, foram semeadas em vasos plásticos contendo 700g de areia lavada. As plantas permaneceram em casa de vegetação climatizada com temperatura de 25°C. Nitrato de potássio e glutamina nas concentrações de 0; 0,1 e 10,0 mM foram aplicados a partir dos 10 DAE em cinco parcelas de 20ml, com intervalo de três dias entre as aplicações, quando foi aplicada solução nutritiva sem nitrogênio. Aos 30 DAE as plantas foram coletadas, tendo seu material foliar pesado e armazenado em acetona 80%. As amostras foram processadas pelo método padrão de Arnon. Os dados foram comparados pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. As duas fontes nitrogenadas foram eficientes para a produção de pigmentos fotossintéticos, sendo os maiores valores obtidos na concentração de 10 mM das fontes utilizadas. Em geral não foi obtida diferença entre ausência de nitrogênio e 0,1 mM de quaisquer fontes, demonstrando a ineficiência da baixa concentração e o efeito da adubação sobre os teores de pigmentos.


EFEITO DE DIFERENTES MÉTODOS DE ENDURECIMENTO SOBRE O CRESCIMENTO DE MUDAS PARA O CULTIVO SEM SOLO DE CULTIVO SEM SOLO DO TOMATEIRO.

Autor(es): Strassburger, A.S.,Peil,R.M.,Fernandes, H.S.,Bacchi,S.,Horner, M.,Soldateli, S.
Apresentador: Strassburger, A.S.
Orientador: Roberta M. Peil
Instituição/Departamento: Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel/Fitotecnia
Órgão Financiador: Outros

Resumo:
Na produção de mudas, para o cultivo sem solo de hortaliças de frutos, deve-se objetivar produzir plantas suficientemente desenvolvidas, com o fim de obter um ótimo índice de estabelecimento da população e uma boa sustentação da muda no sistema de cultivo sem solo, bem como, diminuir o período entre o transplante e a colheita, garantindo-se, desta maneira, uma otimização da mão de obra disponível e da área da estufa de cultivo definitivo. Este novo paradigma exige um manejo que permita obter plantas com um crescimento equilibrado entre a parte aérea e o sistema radicular. O endurecimento de mudas busca obter uma planta com a menor altura possível, sem prejuízo da biomassa produzida, tanto aérea como radicular, bem como do número de folhas e da área foliar. Tais características vão promover uma maior precocidade da colheita, além de facilitar o transplante das mudas. Com este propósito realizou-se um experimento com o fim de avaliar o efeito de dois métodos de endurecimento de mudas sobre o crescimento e a produção e distribuição de matéria seca em plantas de tomateiro de crescimento indeterminado do Híbrido Valentim. Três tratamentos foram avaliados: estimulação mecânica, através do método de escovação diária da parte aérea das plantas (20 vezes de ida e volta, duas vezes ao dia), utilizando uma placa de poliexpan; pulverizações aéreas semanais das mudas com produto à base de etileno (ethrel) a 0,5 ppm; e testemunha (sem endurecimento). Os resultados obtidos indicam que a pulverização foliar das plantas, com ethrel, causou uma redução significativa da altura das mudas, sem afetar o número de folhas, área foliar, diâmetro do colo, produção e distribuição de matéria seca entre os diferentes órgãos da planta. Já, o condicionamento mecânico das mudas não teve nenhum efeito sobre o crescimento e a produção e distribuição de matéria seca das plantas. Apoio PET/SeSU; FAPERGS. Palavras chave: Licopersicum esculentum, estimulação mecânica, matéria seca, altura de mudas.


EFEITO DE DIFERENTES NÍVEIS DE LISINA NA DIETA DE LACTAÇÃO SOBRE O

Autor(es): Calderam, O.; Bianchi, I.; Rocha, F.; Varela Junior, A. S.; Deschamps, J.C.; Lucia, T.Jr.; Corrêa, M.N.
Apresentador: Odirlei Calderam
Orientador: João Carlos Deschamps
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/PIGPEL – CENBIOT – Fac. Veterinária
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
O adequado manejo nutricional das fêmeas suínas em lactação, é fator fundamental para a produção suficiente de leite para a leitegada e manutenção do potencial reprodutivo da fêmea após o desmame. Caso o fornecimento de nutrientes for inadequado, ocorrerá mobilização de proteína corporal da matriz, devido à alta demanda de aminoácidos, especialmente lisina, durante a lactação. O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito de diferentes níveis de lisina na dieta lactação de fêmeas suínas e sua influência sobre parâmetros de desempenho. Foram utilizadas 153 fêmeas puras Landrace (LD) e Large-White (LW) com ordem de parto média de 1,83 ± 0,37. As fêmeas do grupo controle (C) recebiam durante o período de ocupação das baias de maternidade, dieta de lactação contendo níveis de 1,0% de lisina total e 3.418 kcalEM/kg. Àquelas do grupo teste (T) recebiam durante o mesmo período a mesma ração lactação acrescida de 7,1 g de lisina/kg de ração, visando atingir níveis de lisina na dieta maior que àqueles recomendados para as fêmeas da granja. Foi realizada equalização da leitegada até 72h pós-parto. A análise estatística foi realizada através de um delineamento caso-controle (“Odds Ratio” - OR), a um intervalo de confiança de 95% de significância. O intervalo desmame-cio não apresentou diferença estatística (P > 0,50) entre o grupo C (5,55 ± 1,59) e o grupo T (5,71 ± 1,68). Não houve associação das dietas com a condição corporal (CC) das fêmeas na saída da maternidade (P>0,50), onde foi observado que a grande maioria das fêmeas (> 90%) eram desmamadas com CC igual ou maior que 3, o que é desejável. Também, a dieta não influenciou o percentual de fêmeas em cio até 5 d após o desmame (P>0,10). Concluiu-se desta forma, que o nível de lisina da dieta C, atendia às exigências das fêmeas para parâmetros de desempenho e que seu incremento na dieta durante o período que as mesmas ficam na maternidade, apenas aumenta o custo produção, tornando-se inviável financeiramente.


EFEITO DE DIFERENTES POSIÇÕES DO RECIPIENTE DE CRIAÇÃO NO CONSUMO E NA UTILIZAÇÃO DO ALIMENTO POR SPODOPTERA FRUGIPERDA (J.E. SMITH, 1797) (LEPIDOPTERA: NOCTUIDAE)

Autor(es): Magalhães, T.R. Busato, G.R.; Nörnberg, S.D.; Zotti, M.J.; Bernardi, O.; Zart, M.; Garcia, M.S.; Grützmacher, A.D.
Apresentador: Taís Rodrigues Magalhães
Orientador: Anderson Dionei Grützmacher
Instituição/Departamento: FAEM - UFPel/Fitossanidade
Órgão Financiador: Outros

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EFEITO DE DIFERENTES SUBSTRATOS NO ENRAIZAMENTO DE PORTA-ENXERTOS DE MARMELEIRO "C", PROPAGADO POR MERGULHIA

Autor(es): Menezes, G. G. de; Bianchi, V. J.; Martins, A. S.; Fachinello, J. C.
Apresentador: Gustavo Gotuzzo de Menezes
Orientador: Valmor João Bianchi
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Fitotecnia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A utilização de marmeleiro (Cydonia oblonga), como porta-enxerto para pereira, tem sido determinante para a expansão desta cultura nas principais regiões produtoras de pêra do mundo, devido induzir menor vigor à copa das plantas permite cultivos mais adensados, maior produtividade e precocidade de produção. No Brasil, os porta-enxertos mais utilizados são o Pyrus calleryana e P. betulaefolia que induzem vigor excessivo na copa, dificultando o manejo da cultura. O presente trabalho objetivou avaliar o efeito de diferentes substratos no enraizamento e desenvolvimento de porta-enxertos de marmeleiro cv. “C”, multiplicados por mergulhia de cepa. O experimento foi conduzido em área experimental do Departamento de Fitotecnia da UFPel, Pelotas-RS. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com três repetições, e cada parcela constituída por um valor médio de 74 brotações, originadas de mergulhia de cepa. Para a amontoa foram utilizados três substratos para promover o enraizamento das brotações, que constituíram os tratamentos T1-Vermiculita+Plantmax®; T2-Casca de arroz+solo e T3-casca de arroz carbonizada+solo, todos eles numa proporção de 1:1 (v:v). Para o número de raízes por brotação, T2 (26,54) e T3 (26,55) não diferiram entre si, porém foram superiores a T1 (22,3). Diferenças significativas foram verificadas para comprimento de raízes somente entre T2 (8,96cm) e T3 (6,15cm), não ocorrendo diferenças significativas entre T1 (7,48cm) e T2 e entre T1 e T3. O tratamento T2 proporcionou o maior desenvolvimento dos porta-enxertos, onde obteve-se maior diâmetro do caule e maior altura da copa, a partir do coleto, (3,39mm e 45,49cm, respectivamente), e os menores valores foram registrados em T3 (2,92mm e 38,12cm, respectivamente). De maneira geral, o substrato T2, utilizado na amontoa das cepas, permitiu obter porta-enxertos de marmeleiro cv. “C” de melhor qualidade, com maior altura, diâmetro de tronco e maior número de raízes, em relação a T1 e T3.


EFEITO DE DIFERENTES VERMICOMPOSTO NO CULTIVO DA

Autor(es): Krolow I.; Vitória, D.R.; Filho, L. O.; Morselli,T.B.; Teixeira, C. F.
Apresentador: Ivan Krolow
Orientador: Tânia Morselli
Instituição/Departamento: UFpel/Solos
Órgão Financiador: FAPERGS

Resumo:
O experimento foi realizado em estufa plástica modelo capela, na faculdade de Agronomia Eliseu Maciel/Ufpel, Capão do Leão/RS,objetivou-se avaliar as respostas agronômicas da Mostarda crespa. Utilizou-se como substrato o solo classificado pelo sistema brasileiro como Planossolo Hidromórfico Eutrófico Solódico. Os tratamentos foram os seguintes: T1(Testemunha), T2(Vermicomposto Bovino-22 mL), T3(Vermicomposto Bovino- 44 mL), T4(Vermicomposto Bovino- 88mL), T5(Vermicomposto Ovinos- 22 mL), T6(Vermicomposto Ovinos- 44 mL), T7(Vermicomposto Ovinos- 88 mL), T8(Vermicomposto Eqüinos- 22 mL), T9(Vermicomposto Eqüinos- 44 mL),T10(Vermicomposto Eqüino- 88 mL) distribuídos em vasos com capacidade de 6 kg, os quais foram mantidos na capacidade de campo até a colheita. As mudas foram produzidas em sistema ‘de floating’ no local onde foi realizado o experimento. A colheita foi realizada 50 dias após transplante. Variáveis analisadas foram, área foliar, numero de folhas. Conclui-se que houve diferença entre os tratamentos, destacando–se os tratamentos T4 e T10 em relação aos demais. Palavra Chave: mostarda-vermicomposto-adubação


EFEITO DE MACRO E MICRONUTRIENTES APLICADOS VIA TRATAMENTO DE SEMENTES SOBRE A GERMINAÇÃO DE ARROZ (ORYZA SATIVA L.)

Autor(es): Leitzke, L.N.; Schuch, L.O.B.; Storch, G.; Sofiatti, V.; Göebel, I.C.
Apresentador: Luciane Nolasco Leitzke
Orientador: Luis Osmar Braga Schuch
Instituição/Departamento: UFpel/Fitotecnia
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
Com o objetivo de avaliar o efeito de macro e micronutrientes sobre a germinação de sementes submetidas a diferentes tratamentos via tratamento de sementes foi desenvolvida uma pesquisa no Laboratório Didático de Sementes no Departamento de Fitotecnia FAEM/UFPel. Os tratamentos foram aplicados sobre sementes da cultivar RS BR-Irga 410, com diferentes combinações dos seguintes nutrientes N;P;K;Ca;Mg;Fe;Zn;Cu;Mn;B;Mo, e testemunha somente com água. O tratamento foi aplicado por meio de um pulverizador de sementes, aplicando um volume de calda de 20ml por quilo de semente e um corante para visualizar a uniformidade de aplicação dos tratamentos, após secadas a sombra por 24 horas. Para o teste de germinação utilizou-se 200 sementes por tratamento com 4 repetições, blocos ao acaso. Foram semeadas em rolos de papel “germitest” e submetidas ao teste de germinação em germinador a uma temperatura de 20°C, com contagens realizadas aos 7 e 14 dias. Os resultados do experimento foram submetidos à análise de variância e os efeitos dos tratamentos foram avaliados por comparações de médias, utilizando o teste de Duncan, ao nível de 5% de probabilidade de erro. Os resultados indicam efeito fitotóxico nos tratamentos que continham o micronutriente Zn, nesses, o número de plântulas normais foi reduzido, conseqüentemente se elevou o número de plântulas anormais, no entanto no que refere a mortalidade de plântulas não houve efeito do Zn, o tratamento isolado com Mo, aumentou o número de plântulas mortas. As combinações que não prejudicaram as plântulas, serão testadas a campo. Palavras-chave: nutrição de plantas; fitotoxidez; arroz irrigado


EFEITO DE MACRO E MICRONUTRIENTES APLICADOS VIA TRATAMENTO DE SEMENTES SOBRE O VIGOR DE ARROZ (ORYZA SATIVA L.)

Autor(es): Leitzke, L.N.; Schuch, L.O.B.; Storch, G.; Schiavon, R.; Sofiatti, V.; Magano,D.A.
Apresentador: Luciane Nolasco Leitzke
Orientador: Luis Osmar Braga Schuch
Instituição/Departamento: UFpel/Fitotecnia
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
Com o objetivo de avaliar o efeito de macro e micronutrientes sobre o vigor de sementes submetidas a diferentes tratamentos via tratamento de sementes, foi desenvolvida uma pesquisa no Laboratório Didático de Sementes no Departamento de Fitotecnia FAEM/UFPel. Os tratamentos foram aplicados sobre sementes da cultivar RS BR-Irga 410, com diferentes combinações dos seguintes nutrientes N;P;K;Ca;Mg;Fe;Zn;Cu;Mn;B;Mo, e testemunha somente com água. O tratamento foi aplicado por meio de um pulverizador de sementes, aplicando um volume de calda de 20ml por quilo de semente e um corante para visualizar a uniformidade de aplicação dos tratamentos, após secadas a sombra por 24 horas. Para o teste de vigor utilizou-se 200 sementes por tratamento com 4 repetições, blocos ao acaso. Foram semeadas em rolos de papel “germitest” e submetidas ao teste de vigor (Teste de frio), conforme (Krzyzanowski, 1999), as sementes foram mantidas nos rolos de papel em geladeira a 5°C por 7 dias, antes de serem submetidas o teste de germinação, com contagens realizadas aos 7 e 14 dias. Os resultados do experimento foram submetidos à análise de variância e os efeitos dos tratamentos foram avaliados por comparações de médias, utilizando o teste de Duncan, ao nível de 5% de probabilidade de erro. Os resultados indicam efeito fitotóxico nos tratamentos que continham os nutrientes Fe, Zn e Cu, em especial o tratamento (Fe+Zn+Cu+Mn+B+MO), pois produziu baixo número de plântulas normais e elevado número de plântulas anormais, embora que não tenha diferido da testemunha, no entanto, diferiu do tratamento (Mn+B+Mo), que produziu o maior número de plântulas normais e menor número de plântulas anormais. Os tratamentos não diferiram em relação à mortalidade de plântulas. Palavras-chave: nutrição de plantas; fitotoxidez; arroz irrigado


EFEITO DE METHOXYFENOZIDE E TEBUFENOZIDE SOBRE LAGARTAS DE ARGYROTAENIA SPHALEROPA E BONAGOTA CRANAODES (LEPIDOPTERA: TORTRICIDAE) EM LABORATORIO

Autor(es): Afonso, A.P.; Faria, J. L ; Botton, M.; Silva, M.A.T.
Apresentador: Ana Paula Schneid Afonso
Orientador: João Luiz faria
Instituição/Departamento: UFPel/Fitotecnia
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:


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EFEITO DE PROBIÓTICOS NA TRANSLOCAÇÃO DE SALMONELLA ENTERITIDIS EM FRANGOS DE CORTE

Autor(es): Storch, O.B.; Gil de los Santos, J.R.; Gil-Turnes, C
Apresentador: Otávio Brod storch
Orientador: Carlos Gil Turnes
Instituição/Departamento: UFPel/Biotecnologia
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
As infecções por Salmonella em animais tem se tornado um grave risco à saúde humana. Com as restrições ao uso de antibióticos nas rações, os probióticos aparecem como uma alternativa de grande interese. Frangos da linhagem Ross-308 de um dia de idade foram separados aleatoriamente em três grupos de 10, ocupando cada um um isolador absoluto para evitar contaminação ambiental. O grupo 1 recebeu ração comercial, o 2 a mesma ração adicionada de 1x107 S. boulardii gr-1, e o 3 a mesma ração adicionada de 1x106 B. cereus gr-1. No dia 15 adminstrou-se a cada frango 1x106 UFC de Salmonella enteritidis por via oral, sendo a metade de cada grupo eutanasiado 1 dpi e os restantes 28 dpi. Amostras de fígado, baço e conteúdo de ceco foram semeadas em meios seletivos para detecção de salmonellas. Coletou-se sangue de cada animal 1, 14 e 28 dpi, e os títulos de anticorpos contra S. enteritidis determinados por soroaglutinação macroscópica e por ELISA. Recuperou-se S. enteritidis de 2 animais do grupo 1 28 dpi, e de 3 e 1 do grupo 3, 1 e 28 dpi, respectivamente. Os títulos de anticorpos dos animais do grupos 3 foram significativamente menores (P<0,05) que os dos restantes .


EFEITO DO ANA E ÓLEO MINERAL NA GERMINAÇÃO DE PÓLEN DE PESSEGUEIRO (PRUNUS PERSICA L. BATSCH) CV. BR2

Autor(es): Corrêa, E.L.; Franzon, R.C.; Chavarria, G.; Trevisan, R.
Apresentador: Elisia Rodrigues Corrêa
Orientador: Renato Trevisan
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Fitotecnia
Órgão Financiador: Outros

Resumo:
O pessegueiro, em condições favoráveis, produz um número excessivo de frutos, reduzindo a qualidade destes em tamanho e nas características sensoriais, podendo ocorrer alternância de produção. O raleio manual de flores ou frutos é uma prática essencial em algumas espécies frutíferas, entretanto, é demorada e onerosa, aumentando os custos de produção. Neste contexto, tem-se estudado o uso de substâncias químicas na abscisão de flores ou frutos em determinado estádio de desenvolvimento. O trabalho teve como objetivo avaliar o efeito do Ácido Naftaleno Acético (ANA) a 5, 10 e 15 mg/L, e do Óleo Mineral (OM) a 0,5% e 1,0% na germinação in vitro de pólen da cv. Br2 (safra 98/99). O pólen foi coletado de flores em estádio de balão e colocado para germinar em meio de cultura (100mL de água destilada, 10g de açúcar e 1g de ágar). O meio foi distribuído em lâminas escavadas e as diferentes doses de ANA e OM foram pulverizadas sobre este. O pólen foi polvilhado sobre o meio e as lâminas foram acondicionadas em câmara úmida simulada (UR a 100%) e colocadas em BOD a 25ºC por 3 horas. A percentagem de germinação foi avaliada com o auxílio de um microscópio ótico. Foram contados 100 grãos de pólen por lâmina, considerando germinados aqueles que apresentaram o comprimento do tubo polínico igual ou maior ao diâmetro do grão do pólen. Nas diferentes concentrações de ANA e OM ocorreram os menores percentuais de germinação, 18,58 % e 16,22 %, respectivamente, quando comparado com a testemunha (25,0%). Os resultados, aliados aos trabalhos de campo, indicam que é possível o uso destes produtos químicos como agentes raleantes de flores em pessegueiro cv. Br2.


EFEITO DO DESFOLHAMENTO ARTIFICIAL, SOBRE O RENDIMENTO DA SOJA, CULTIVAR FT-ABIARA

Autor(es): Pain E.A.; Costa E.C.; Costa M.A.G.; Cruz A.S.
Apresentador: Marcus Antônio Gonçalves Costa
Orientador: Ervandil Correa Costa
Instituição/Departamento: Universidade Federa de Santa Maria/Defesa Fitossanintária
Órgão Financiador: CAPES

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EFEITO DO DIFERENCIAL OSMÓTICO SOBRE A ATIVIDADE ESPERMÁTCA DE REPRODUTORES DE JUNDIÁ (RHAMDIA QUELEM) CULTIVADOS

Autor(es): Menin, A.; Collares, T; Ferreira Filho, E. B.; Britto, D.; Deschamps, J.C.; Moreira, H.L.M.
Apresentador: Angelo Menin
Orientador: Heden L. M. Moreira
Instituição/Departamento: UFPEL/Centro de Biotecnologia - CenBiot - LEGA
Órgão Financiador: Outros

Resumo:
O jundiá, (Rhamdia quelem), espécie de ocorrência na América Latina, Central e Sul do México, vêm sendo uma espécie promissora em viveiros de piscicultura, principalmente no sul do Brasil. Estudos da biologia reprodutiva de nossas espécies nativas são de fundamental importância para dar suporte a estratégias de melhoramento animal a serem empregadas. Este estudo teve por objetivo analisar o desempenho de espermatozóides de jundiá submetidos a diferentes meios osmóticos de diluição espermática. Foram utilizados ejaculados de 8 machos reprodutores adultos de jundiá cultivados em tanques no Centro de Aqüicultura de Águas Continentais de Clima Temperado – UFPel. A coleta foi realizada através de massagem abdominal executando a punção do sêmen com micropipeta (P-1000) após a contenção e secagem da região genital. As amostras foram aliqüotadas em microtubos de 1.5 mL e identificadas. As diluições espermáticas foram realizadas com 2 diluentes com pressões osmóticas diferentes (hiperosmótica e hiposmótica compreendendo 2 x CCSS – 590mOsm/Kg; 0.5 x CCSS – 130mOsm/Kg, respectivamente). Foram analisadas classes de atividade espermática em peixe, CFSA (motilidade/vigor). O sêmen dos 8 machos foram diluídos com 2xCCSS e mantidos por 1h a 0oC. Após, foi realizada a leitura com ativação com água destilada. Estas mesmas amostras foram diluídas novamente em 0.5 xCCSS por 2’ a temperatura ambiente e feita a análise novamente. O efeito da desidratação e hidratação sobre a atividade espermática no sêmen de jundiá foi avaliado utilizando o procedimento GLM do SAS. Não houve efeito significativo (P > 0,05) do tratamento sobre a atividade espermática. As médias ± desvio-padrão para a variável atividade espermática nos tratamentos fresco, desidratado e reidratado foram: 3,75 ± 0,70; 3,37 ± 0,51; e 3,25 ± 0,46, respectivamente. Estas análises permitiram observar que as células espermáticas de jundiá não perdem sua atividade espermática em função da desidratação e reidratação.


EFEITO DO ETILENO NA PRODUÇÃO DE COMPOSTOS VOLÁTEIS EM MELÕES

Autor(es): Ferrareze, J.P.; Lucchetta, L.; Zanuzo, M.R.; da Silva, P.R.; da Costa, T.S.; Zanatta, J.F.; Pegoraro, C.; Silva, J.A.; Rombaldi, C.V.;
Apresentador: Jocleita Peruzzo Ferrareze
Orientador: César Valmor Rombaldi
Instituição/Departamento: faculdade de agronomia Eliseu maciel/ciência e Tecnologia Agroindustrial
Órgão Financiador: CNPq

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EFEITO DO EXTRATO ALCOÓLICO DE MANJERICÃO (OCCIMUM BASILICUM L.) SOBRE O CRESCIMENTO EM PLACAS DE FUNGOS PATOGÊNICOS DO ARROZ.

Autor(es): Ludwig, J.; Zanandrea, I.; Moura, A.B.; Bobrowski, V.L.; Schafer, J.T.; Pacholski,I.
Apresentador: Juliane Ludwig
Orientador: Andrea Bittencourt Moura
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Fitossanidade
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:
O manjericão é uma planta muito utilizada como condimento e, além disso, apresenta boas aplicações medicinais. Este trabalho objetivou verificar a ação de extrato alcoólico de manjericão sobre o crescimento do micélio de fungos patogênicos do arroz cultivados em placas. Para este experimento, foi utilizado extrato de 20g de folhas verdes/200ml de etanol 70% nas diluições: extrato bruto, 1:2, 1:4, 1:8, 1:16, 1:32, que após esterilização por filtração, foram adicionadas ao BDA (batata-dextrose-ágar) fundente. Como controle, foram utilizados BDA + etanol e BDA. Em seguida, distribuíram-se 10 ml de meio em cada placa de Petri esterilizada. Após solidificação, colocou-se um disco de micélio, em cada placa, dos fungos Alternaria sp., Bipolaris oryzae, Gerlachia oryzae e Rhizoctonia solani previamente crescidos em BDA. O início da medição do diâmetro das colônias ocorreu 48 horas após o contato do fungo com o extrato. As medidas foram feitas a cada 24 horas, anotando-se dois valores diametralmente opostos, até que a testemunha preenchesse toda a placa. O extrato foi eficaz em reduzir o crescimento micelial apenas do fungo R. solani que apresentou resultado significativo a 5% de probabilidade quando se confrontaram os dados obtidos com os esperados pelo teste de qui-quadrado. A diluição eficiente foi de 1:8, correspondendo a 1,25 X 10-3g de folhas verdes no extrato/ml de meio utilizado. Os estudos continuarão a ser realizados, detendo-se em determinar a concentração mínima eficaz na redução do crescimento micelial, avaliando-se efeito daquelas superiores e inferiores à estudada. Posteriormente, serão realizados estudos de efeitos “in vivo”.


EFEITO DO GENÓTIPO E DO SEXO SOBRE O TEMPERAMENTO DE BOVINOS EM PISTA DE REMATE

Autor(es): Maykol Varela, Isabella Dias Barbosa, Vivian Fischer, Gilson de Mendonça
Apresentador: Maykol Varela
Orientador: Vivian Fischer
Instituição/Departamento: UFPEL/Zootecnia
Órgão Financiador: FAPERGS

Resumo:
Observações em remates indicam que animais tendem a assustar-se em resposta a estímulos súbitos e intermitentes, emitidos pelo rematador ou pelo movimentos ao redor da pista . As reações às situações que produzem medo são influenciadas por fatores genéticos . Foram avaliados 114 lotes de bovinos de corte quanto ao seu temperamento em pista de remate coberta, com piso de areia, durante uma feira de terneiros realizada em maio de 2003, nas dependências do Sindicato Rural em Pinheiro machado, RS. Os lotes foram classificados 1) quanto a predominância do genótipo em dois tipos: cruzados sem definição de predominância de raça e aqueles com predominância de raças européias e 2) sexo. O temperamento foi avaliado de acordo com escore subjetivo de comportamento dos animais ao entrarem na pista (EEP), sua permanência na pista (EMP), atribuindo-se valores de 1 a 3, onde o maior valor indica o animal mais reativo. Além disto anotou-se a posição do redemoinho de pelos frontal da maioria dos animais de cada lote. Os observadores localizaram-se na quinta fileira de assentos, de modo tal a anotarem todas as movimentações dos animais durante as avaliações, sem interferir em sua zona de fuga. Os dados foram analisados com SAS, análise não paramétrica, usando os procedimentos NPAR1WAY e CORR (Pearson), os lotes foram considerados como unidades experimentais (n=114), a separação de medias foi realizada teste de Wilcoxon. Verificou-se que os animais cruzados sem definição de raça apresentaram maiores escores de EEP (1,39 x 1,16) e EMP (1,5 x 1,19) e localização do redemoinho de pelos mais elevada (3,15 x 2,44) (P<0,05) que aqueles com predominância de alguma raça européia definida. Não houve influência do sexo sobre o temperamento em pista. A variável localização do redemoinho foi positivamente relacionada com EEP (r=0,48, P<0,0001) e com EMP (r=0,49, P<0,0001). O genótipo pode influenciar a reatividade dos animais manejados em pista de remates.


EFEITO DO MG SOBRE O CRESCIMENTO E TEOR DE CLOROFILA EM PLANTAS DE SOJA DE USO COMUM NO RIO GRANDE DO SUL

Autor(es): Nascimento, R. do; Ferreira, L. S.; Deuner, S.; Kerber, R. S.; Badinelli, P. G.
Apresentador: Ladislau Soares Ferreira
Orientador: Ronaldo do Nascimento
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Botânica
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:


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EFEITO DO POLISULFANO-AZADIRACHTINA NO CONTROLE DA LARVA MINADORA DOS CITROS

Autor(es): PIGOSSO, R.; TONIN, I.; DE ROSSI, A.; RUFATO, L.; FACHINELLO, J.C.
Apresentador: Rovani Pigosso
Orientador: José Carlos Fachinello
Instituição/Departamento: Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel/Departamento de Fitotecnia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A larva minadora do citros Phyllocnistis citrella foi detectada no Brasil no início de 1996 e em poucos meses espalhou-se por todas as regiões. Sua presença nos pomares favorece a contaminação pela bactéria causadora do cancro cítrico, por atacar folhas jovens do mesmo modo que esta bactéria. O controle da minadora deve ser feito no início da primavera, quando é observado o estágio inicial das brotações. Apesar da grande variedade de produtos para seu controle, a alta toxidez destes pode comprometer a qualidade das frutas e torna-se um risco para a saúde humana. Tendo em vista a crescente demanda de produtos que satisfaçam a necessidade de um controle eficaz da larva minadora e a procura por frutas sem resíduos pelos consumidores, realizou-se o presente trabalho com objetivo de avaliar o polisulfano-azadirachtina (PestoneÒ) no controle da minadora dos citros. Este produto se caracteriza por possuir baixa toxidez (classe IV) e é usado no controle de insetos sugadores, mastigadores e minadores de folhas. O experimento foi conduzido no Pomar Didático, pertencente ao Centro Agropecuário da Palma da FAEM/UFPel, em pomar cítrico, das cultivares Salustiana, Navelina, Lanelate, Okitsu e Ortanique. Antes da aplicação dos tratamentos foi realizada a limpeza das plantas, eliminando-se todas as folhas atacadas pela larva minadora. Os tratamentos constaram de testemunha (água) e Pestone - na dosagem de 600 ml.100L-1 (dose recomendada pelo fabricante). Foram feitas duas aplicações espaçadas de um mês. A aplicação dos tratamentos foi efetuada utilizando-se pulverizador costal. A avaliação foi realizada com base no número de folhas atacadas 25 dias após a última aplicação. Nas plantas tratadas com Pestone, teve-se uma média de três folhas atacadas por planta, enquanto que na testemunha a média de folhas atacadas foi treze. De acordo com os resultados obtidos, pode-se concluir que o polisulfano-azadirachtina (PestoneÒ) foi efetivo no controle da minadora do citros.


EFEITO DO SUBSTRATO, HORAS DE FRIO E AIB NO ENRAIZAMENTO DE ESTACAS DOS PORTA-ENXERTOS GF 677 E NEMAGUARD

Autor(es): Martins, A. S; Bianchi, V. J.; Rocha, M. da S.; Menezes, G. G. de; Fachinello, J. C.
Apresentador: Antonio Sidnei Martins
Orientador: Valmor João Bianchi
Instituição/Departamento: Universiade Federal de Pelotas/Fitotecnia
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:
A multiplicação clonal de porta-enxertos de Prunus spp. tem como vantagem a produção de plantas uniformes, entretanto, muitos genótipos quando multiplicados por estaquia apresentam baixo percentual de enraizamento. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito das horas de frio, substratos e do ácido indolbutírico (AIB) no enraizamento de estacas dos porta-enxertos de pessegueiro GF 677 e Nemaguard. O experimento foi conduzido em blocos casuais, com 4 repetições e 10 estacas por unidade experimental, segundo um fatorial AxBxCxD, onde A=cultivar (GF 677 e Nemaguard), B=Tratamento térmico (temperatura ambiente e 26 dias a 1oC), C=Substrato (Vermiculita e Areia) e D=Regulador de crescimento - AIB (zero e 2.000mg.L-1). Estacas lenhosas com 20cm de comprimento, foram coletadas em 31/05/2003, sendo metade acondiciona em frio por 26 dias e a outra metade acondicionada diretamente em vasos (capacidade de 5L), após tratamento com AIB. No dia 09/08/2003, foram avaliadas as variáveis: percentual de calo e de sobrevivência das estacas, número e tamanho de raízes, número e comprimento de brotações. Não houve efeito dos tratamentos sobre o número e comprimento de brotações. A sobrevivência de estacas e a percentagem de calo foi maior para GF 677 (25,91%, 46,4%, respectivamente), em relação a Nemaguard (0,57%, 6,92%, respectivamente), quando submetidas ao frio artificial. Estacas que receberam frio artificial apresentaram maior comprimento de raiz em relação às mantidas a temperatura ambiente (1,5cm e 0,30cm, respectivamente). Em todas as combinações dos tratamentos, o maior número médio de raízes foi obtido em GF 677 (0,59), em relação a Nemaguard (0,14). GF 677 acondicionado em vermiculita produziu o maior número de raízes (0,79), em relação a areia (0,39). Verificou-se um efeito positivo do frio artificial e da vermiculita na multiplicação de estacas de GF 677, enquanto que para a Nemaguard não verificou-se efeito significativo dos tratamentos sobre as variáveis analisadas.


EFEITO DO TIPO DE PISO SOBRE O DESEMPENHO ZOOTÉCNICO DE SUÍNOS NAS FASES DE CRESCIMENTO E TERMINAÇÃO

Autor(es): Barbieri, F.A.; Corrêa, E.K.; Lucia Jr.,T.; Jacondino, I.F.; Perdomo, C.C.
Apresentador: Francyelle Andréia Barbieri
Orientador: Thomaz Lucia Jr
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/PIGPEL – CENBIOT – Fac. Veterinária
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
A utilização de leito de cama (palhas, serragem, maravalha, casca de arroz), principalmente nas fases de crescimento e terminação de suínos, constitui uma alternativa aos sistemas convencionais de manejo de dejetos na forma líquida. A cama exerce dupla função: pavimento e digestor. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito da utilização de diferentes materiais como cama, sobre o desempenho de suínos nas fases de crescimento e terminação. Foram comparados cinco tratamentos: quatro tipos de cama (maravalha, serragem, sabugo de milho triturado e casca de arroz) e um piso semicompacto de concreto. Para cada tratamento foi utilizado uma baia com 20 animais, sendo 2 repetições/tratamento. Os animais foram alimentados à vontade, sendo medido ganho de peso, consumo de ração e água. Foi observado o efeito da estação do ano para ganho de peso, onde os valores mais elevados ocorreram no outono (P<0,05). Houve efeito sobre o ganho de peso dentro das estações (P<0,05), o pior desempenho obtido no outono foi para os animais criados sobre piso de sabugo de milho e casca de arroz; no inverno para piso de concreto e sabugo de milho, na primavera para a maravalha e no verão para sabugo de milho e serragem. Houve efeito da estação do ano para consumo de ração (P<0,05). Foi observado efeito do tratamento dentro de estação para consumo de ração (P<0,05), onde os valores mais elevados no outono foram observados para os animais criados em piso de concreto, casca de arroz e serragem; no inverno para maravalha e sabugo de milho; na primavera para a serragem; e no verão para piso de concreto e maravalha. Verificou-se maior consumo de ração nos animais criados em piso de concreto no verão e outono (P<0,05). Houve efeito de estação do ano para a ingestão de água (P<0,05); os valores mais elevados ocorreram no verão e outono. O sistema de piso com cama não alterou a resposta animal para ganho de peso, consumo de ração e água sendo uma alternativa viável a suinocultura.


EFEITO DOS SISTEMAS DE ALIMENTAÇÃO MANUAL E MECÂNICO SOBRE O DESEMPENHO REPRODUTIVO DE FÊMEAS SUÍNAS

Autor(es): Corezzolla, J.L.; Corrêa, E.K.; Lucia Jr., T.; Oliveira, P.A.V.
Apresentador: José Luís Corezzolla
Orientador: Thomaz Lucia Jr
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/PIGPEL – CENBIOT – Fac. Veterinária
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
O sistema automático de alimentação para suínos com dosadores, possibilita um controle preciso no arraçoamento dos animais. O objetivo do presente trabalho foi investigar os efeitos do tipo do sistema de alimentação utilizado, manual e automático, sobre parâmetros reprodutivos de fêmeas suínas. Foram utilizadas 3156 fêmeas de diferentes ordens de parto em fase de gestação, divididas em dois períodos de 8 meses cada. No período 1, 1600 fêmeas foram alimentadas manualmente, no período 2, 1556 fêmeas foram alimentadas automaticamente com regulagem individual da quantidade de alimento fornecida por trato por fêmea. Em ambos os sistemas as fêmeas receberam dois tratos por dia às 7 e às 14 h. Foram coletados os dados de número médio de leitões nascidos vivos, peso médio do leitão no nascimento (kg), peso médio da leitegada, taxa de aborto (%), número total de retorno ao cio, número total de letões natimortos e número total de leitões mumificados. Observou-se durante o período 2, em relação ao período 1, um aumento numérico, mas sem diferença significativa (P>0,05), para o número médio de leitões nascidos vivos e peso da leitegada no nascimento, ocorreu um menor peso do leitão no nascimento (1,37 ± 0,3 x 1,39 ± 0,3), justificável pelo maior quantidade de nascidos. Houve uma diminuição em valor numérico no período 2 em relação ao período 1, mas sem diferença significativa (P>0,05), para taxa de abortos (3% x 0,77%), número de retornos ao cio (247 x 132), número de leitões natimortos e mumificados (1679 x 1170). Todos esses valores se devem possivelmente ao fornecimento de uma quantidade de alimento mais adequada às necessidades nutricionais da fêmea, como também de um ambiente mais tranqüilo no momento do fornecimento de alimento aos animais. O sistema automático de arraçoamento com dosador demonstrou ser um sistema viável para a suinocultura, por apresentar índices reprodutivos compatíveis durante o período de observação.


EFEITO FITOTÓXICO DO ÁCIDO ACÉTICO SOBRE O DESENVOLVIMENTO DE PLÂNTULAS DE ARROZ (ORYZA SATIVA L.)

Autor(es): Kopp, M.M.; Luz, V.K.; Zimmer, P.D.; Carvalho, M.F.; Malone, G.; Martins, A.F.; Sousa, R.O.; Carvalho, F.I.F.; Oliveira, A.C.
Apresentador: Viviane Kopp da Luz
Orientador: Antonio Costa de Oliveira
Instituição/Departamento: UFPel/Fitotecnia
Órgão Financiador: Outros

Resumo:
A incorporação de resíduos culturais ao solo antes de um novo plantio sofre potencialmente a desvantagem de que produtos fitotóxicos, oriundos do metabolismo da matéria orgânica incorporada, possam exercer efeitos negativos, limitando a germinação e o estabelecimento de plântulas de arroz. Dentre os numerosos compostos formados pelo metabolismo anaeróbico em restos culturais de lavouras arrozeiras, destacam-se os ácidos orgânicos, sendo o acético o principal ácido formado. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento de plântulas de arroz spp indica (TAIM) e japonica (SAIBAN) submetidas a ação tóxica do ácido acético em solução nutritiva. Os genótipos foram selecionados da coleção de trabalho do Banco de Germoplasma de Arroz do Centro de Genômica e Fitomelhoramento da UFPel com base em estudos de divergência genética. Os tratamentos utilizados foram 0 (controle); 2,5; 5; 7,5; 10 e 15 mM de ácido acético. O experimento foi constituído de 4 repetições com 20 plântulas por repetição. As plântulas permaneceram sob efeito dos tratamentos durante 14 dias com iluminação artificial, temperatura de 25 °C, aeração da solução nutritiva para dotação de oxigênio necessária ao desenvolvimento normal das raízes e pH de 4,7, monitorado diariamente. As variáveis analisadas foram comprimento de raiz (CR) e parte aérea (CPA), número de raízes (NR), matéria seca de raiz (MSR) e parte aérea (MSPA). Os resultados demonstraram uma redução de CR de até 64 % SAIBAN e 72 % na cultivar TAIM. O CPA, foi reduzido em 33 e 30 % nas cultivares SAIBAN e TAIM, respectivamente. O NR sofreu um pequeno aumento nas doses mais elevadas. A MSR e MSPA tiveram reduções entre 41 e 26 %, para as cultivares SAIBAN e TAIM. Pode-se concluir que o CR é a variável mais responsiva a ação tóxica do ácido. As cultivares respondem diferentemente a ação tóxica do ácido. As doses testadas foram apropriadas para estudar a toxidez do ácido em cultivares de arroz.


EFEITOS CAUSADOS PELA ENDOGAMIA EM RELAÇÃO AO CAVALO CRIOULO

Autor(es): Alves,F.A.; Dionello, N.J.L.; Michelon,R.D.
Apresentador: Alves,F.A.
Orientador: Nelson José Laurino Dionello
Instituição/Departamento: UFPel/Zootecnia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
O objetivo deste estudo foi estimar a taxa de endogamia e o tamanho efetivo populacional da raça crioula (eqüina) utilizando o arquivo do registro genealógico dos animais nascidos e importados no período de 19932-1987. A endogamia foi estimada por meio das estatísticas F de wright. Foi observado neste período o 621 animais com níveis endogamicos que variam em 0,0010 à 0,3125. Estes animais estão sendo representados como 1.43% de uma população de 43293 animais. Nestes 1.43% da população 210 indivíduos possuem 0,2500 que significa que estes animais são filhos de irmãos materno ou paterno; 161 indivíduos possuem 0,1250 que significa que o animal possui um avô em comum; 125 indivíduos possuem 0,0625 significa que o animal é filho de primos irmão, também encontramos animais com 0,0010, 0,0020, 0,0039, 0,0078, 0,0098, 0,0117, 0,0156, 0,0195, 0,0234, 0,0313, 0,0469, 0,0781, 0,0938, 0,1289, 0,1406, 0,1563, 0,1875, 0,3125. Foi usado para o cálculo do coeficiente de consangüinidade, utilizou-se a subrotina Proc Inbreed do programa Statistical Analytical System (SAS). Logo após o calculo de endogamia foi analisado individualmente cada animal que apresentou índices endogamicos , fazendo uma analise de seus registros morfológicos na ABCCC. O estudo mostra que níveis endogamicos superiores a 0,2500 o animal perde qualidade morfológica, pois apenas 19% dos animais com estes índices passarem na triagem para receber a marca da raça Crioula. Por outro lado níveis inferiores a 0.1250, 90% destes animais receberam a marca da abccc


EFEITOS DA TAXA DE AERAÇÃO E VELOCIDADE DE AGITAÇÃO NA PRODUÇÃO DE XANTANA POR XANTHOMONAS CAMPESTRIS PV PRUNI CEPA 06

Autor(es): Moreira, A. S.; Diaz, P. S.; Magalhães Neto, A.
Apresentador: Angelita Silveira Moreira
Orientador: Claire Tondo Vendruscolo
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Centro de Biotecnologia
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:


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EFEITOS DE DENSIDADES DE SEMEADURAS E TRATAMENTOS COMFUNGICIDAS E FITORMONIOS NA QUALIDADE DE SEMENTES

Autor(es): HÖLBIG,L.S.;SCHUCH,L.O.B.;SOFIATTI,V.;LEITZKE,L.N;ROSENTHAL,M.A.
Apresentador: Letícia dos Santos Hölbig
Orientador: Luis Osmar Braga Schuch
Instituição/Departamento: Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel/Departamento de Fitotecnia
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
Muitos fatores afetam a qualidade fisiológica e a sanidade das sementes de arroz, alguns estão diretamente relacionados ao manejo no campo. Doenças fúngicas diminuem a área foliar das plantas de arroz e conseqüentemente a capacidade de realizar fotossíntese, sendo assim, é grande o efeito sobre o enchimento das sementes em plantas infectadas. Dessa forma o trabalho teve por objetivos avaliar a qualidade fisiológica de sementes de arroz produzidas sob diferentes densidades de semeadura, e verificar o efeito da aplicação do fitormônio ethephon e de fungicidas no controle de doenças sobre a qualidade de sementes de arroz. O experimento foi instalado na área experimental CAP/UFPel. O delineamento experimental consistiu em combinação fatorial (2X2X4), e um delineamento experimental de blocos ao acaso. As densidades de semeadura foram 50 e 150 Kg/ha-1, e os tratamentos foram: 1-ethephon, 2-Tebuconazole, 3-ethephon + fungicida e, 4-testemunha. Para a avaliação da qualidade fisiológica das sementes realizaram-se os seguintes testes: germinação (TG), primeira contagem de germinação (PCG), e teste de frio (TF). As comparações entre as médias pelo teste de Duncan (5%).Os resultados mostram uma alta correlação entre a incidência de doenças no campo de produção de sementes e a qualidade . No cultivar El Paso L 144 os melhores resultados foram obtidos com a aplicação de fungicida e ethephon simultaneamente e pela aplicação do fungicida isolado, seguido pela aplicação de ethephon. Isso demonstra que o regulador de crescimento (ethephon) teve efeito benéfico sobre a qualidade das sementes, pois, apresentou resultados significativamente superiores à testemunha, embora o maior efeito tenha sido decorrente da aplicação de fungicida Os resultados apresentados pelo teste de frio, o qual mostrou que as sementes produzidas com a aplicação de fungicidas são mais vigorosas que as produzidas sem a aplicação de fungicidas em ambas as cultivares, mesmo que a incidência de doenças tenha sido muito menor na cultivar IRGA 417


EFICÁCIA DA ASSOCIAÇÃO DE PAMOATO DE PIRANTEL, PRAZIQUANTEL E FEBANTEL, NO CONTROLE DE PARASITAS INTESTINAIS DE CÃES ADULTOS

Autor(es): LUCAS, A.S.; RODRIGUES, A.S.L.; CUNHA FILHO, N.A.; FARIAS, N.A.R.
Apresentador: Andreia da Silveira Lucas
Orientador: Nara Amélia da Rosa Farias
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/MIcrobiologia e Parasitologia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Os caninos são hospedeiros de vários helmintos, alguns dos quais podem ser responsáveis por zoonoses de importância em saúde pública. O objetivo do trabalho foi avaliar a eficácia de produto a base de pamoato de pirantel, praziquantel e febantel*, no controle de parasitoses intestinais de cães naturalmente infectados. O produto foi aplicado por via oral, em dose única, e repetido 15 dias após. A dose administrada a cada animal foi de 14,4 mg/kg de pamoato de pirantel, 5 mg/Kg de praziquantel e 15 mg/Kg de febantel. Foram utilizados 6 cães adultos, sem raça definida, de ambos os sexos e com peso variando entre 8 e 28 kg. Os animais foram mantidos em canil e alimentados com ração comercial e água ad libitum. Os exames de fezes foram realizados pela técnica (Gordon & Witlock modificada) no dia anterior ao tratamento e nos dias +3, +7, +14 e +21 pós-tratamento inicial. Antes do tratamento, 66,7% dos animais estavam infectados por Ancylostoma spp., 66,7% por Toxocara canis e 83,3% por Trichuris vulpis, sendo o opg médio do grupo de 3150, 50 e 240, respectivamente. O índice de eficácia do produto foi de 100% já a partir do 3º dia pós-tratamento, para Ancylostoma spp. e a partir do 7º para T. canis. A redução de infecção por T. vulpis foi gradual, somente chegando à ausência de ovos nas fezes dos cães após a 2º aplicação do vermífugo. O produto testado, obedecido à dose recomendada, mostrou-se eficaz no controle de Ancylostoma spp. e T. canis. A aplicação de uma 2º dose, no 15º dia, além de ser recomendada para eliminar possíveis formas imaturas não atingidas durante o tratamento inicial, é indispensável para o controle de infecção por T. vulpis nos animais tratados. * Canex Plus 3 - Vetbrands Brasil Ltda.


EFICÁCIA DE ASSOCIAÇÃO DE PAMOATO DE PIRANTEL, PRAZIQUANTEL E PAMOATO DE OXANTEL NO CONTROLE DE PARASITOS DE CÃES ADULTOS

Autor(es): CUNHA FILHO, N.A.; RODRIGUES, A.S.L.; LUCAS, A.S.; FARIAS, N.A.R.
Apresentador: Nilton Azevedo da Cunha Filho
Orientador: Nara Amélia da Rosa Farias
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Microbiologia e Parasitologia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
O controle das parasitoses intestinais de cães tem grande importância, pois podem representar riscos à saúde pública. O experimento objetivou testar, em cães naturalmente infectados, a eficácia terapêutica de produto a base de pamoato de pirantel, pamoato de oxantel e praziquantel*, utilizando diferentes protocolos de aplicação. Para tanto foram utilizados 20 cães, ambos os sexos, SRD, com peso variando entre 4 e 23 kg, divididos aleatoriamente em dois grupos de 10 animais. A dose administrada foi a recomendada pelo fabricante do produto, por via oral. Os animais foram mantidos em canil, e receberam ração comercial e água ad libitum . Os cães do grupo A receberam o vermífugo em dose única, com a segunda aplicação no 15º dia; os do grupo B receberam o produto durante 3 dias consecutivos, com a segunda série de aplicações no 15º, 16º e 17º dias. Foram realizados exames de fezes (Gordon & Witlock modificada) no início do experimento (dia -1) e nos dias +3, +7, +14 e +21 pós-tratamento inicial. Antes do tratamento, o percentual de animais infectados, nos grupos A e B, era de 80% por Ancylostoma spp., enquanto que Trichuris vulpis foi encontrado em 30% e 40% dos grupos testados, respectivamente. O opg para Ancylostoma spp. eram de 1465 e 4205, e de T. vulpis eram de 155 e 170, em cada grupo. O produto teve 100% de eficácia contra T. vulpis, independente do protocolo de aplicações. Quanto à infecção por Ancylostoma spp., ocorreram reduções do número de animais infectados (75% de redução no grupo A e 87,5% no grupo B) e da média de opg (98,6% e 99,6%, respectivamente), já a partir do 3º dia pós-tratamento. A infecção foi totalmente eliminada (100% de eficácia) somente após a segunda série de aplicações no grupo B, o que não ocorreu no grupo A. Os resultados indicaram que o produto é eficaz contra T. vulpis, e que seu uso diante altas infecções por Ancylostoma spp., deve ser acompanhado de exames laboratoriais. * Petzi Plus - Agribrands do Brasil Ltda.


EFICÁCIA DE SUSPENÇÃO DE POMOATO DE PIRANTEL, PRAZIQUANTEL E POMOATO DE OXANTEL NO CONTROLE DE PARASITOS DE CÃES JOVENS

Autor(es): RODRIGUES, A.S.L.; LUCAS, A.S.; CUNHA FILHO, N.A.; FARIAS, N.A.R.
Apresentador: Alex Sandro Leite Rodrigues
Orientador: Nara Amélia da Rosa Farias
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Microbiologia e Parasitologia
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
Os nematódeos Toxocara canis e Ancylostoma spp. destacam-se entre os parasitos que acometem os cães por sua patogenicidade. O objetivo do experimento foi verificar a eficácia, em dois protocolos de dosificação, com produto a base de pamoato de pirantel, pamoato de oxantel e praziquantel*, em cães jovens naturalmente infectados. Foram utilizados 11 filhotes, com idade em torno 40 dias e com peso variando entre 1 e 3 kg. A dose diária administrada foi a recomendada pelo fabricante do medicamento, por via oral. Os animais foram divididos em dois grupos: A, composto por 5 animais que receberam o vermífugo em dose única, com a segunda aplicação no 15º dia; e B, composto por 6 animais, recebeu o produto durante 3 dias consecutivos, com a segunda série de aplicações no 15º, 16º e 17º dias. Foram realizados exames de fezes (Gordon & Witlock modificada) no início do experimento (dia -1) e nos dias +3, +7, +14 e +21 pós-tratamento inicial. Antes do tratamento, o percentual de animais infectados, nos grupos A e B, era de 100% para T. canis, e de 80 e 50% para Ancylostoma spp., enquanto que o opg médio para T. canis era de 11.410 e 5.400, e para Ancylostoma spp., era de 910 e 12.083, respectivamente. O grupo A permaneceu positivo para T. canis e Ancylostoma spp. durante todo o experimento, indicando que a dose única do produto, embora tenha reduzido o opg dos filhotes, não foi capaz de eliminar a infecção por ambos os gêneros, mesmo após a aplicação feita no 15º dia. No grupo B, a redução do opg para Ancylostoma spp. chegou a 100% no dia +7, mantendo-se negativo até o final do experimento. No entanto, contra T. canis foi inferior, atingindo 100% somente após a segunda série de aplicações. Os resultados sugerem que a melhor aplicação do produto testado, e realizada em três dias consecutivos para controlar infecções por Ancylostoma spp.. Em filhotes altamente infectados por T. canis esse produto mostrou-se ineficaz. Petzi Plus Suspensão - Agribrands do Brasil Ltda.


EFICIÊNCIA AGRONÔMICA DE FOSFATO NATURAL COM DIFERENTES CRITÉRIOS PARA CÁLCULO DA DOSE A APLICAR

Autor(es): Dal Canton, D.; Quadro, M.S.; Machado, R.F.; Souza, L.M.; Cunha, B.P.; Castilhos, R.M.V.; Sousa, R.O.
Apresentador: Dioni Dal Canton
Orientador: Rosa Maria Vargas Cartilhos
Instituição/Departamento: FAEM/UFPel/Departamento de Solos
Órgão Financiador: CAPES

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EMPREGO DE DIFERENTES INSETICIDAS NO CONTROLE DO GORGULHO DO MILHO (SITOPHILUS ZEAMAYS) PARA A CULTURA DO PESSEGUEIRO

Autor(es): Oliveira, C. F. de1*; Tonin, I1.; Costa, V.B1; De Rossi, A1.; Rufato, L1.; Fachinello, J. C1.
Apresentador: Cristiane Fabres de Oliveira
Orientador: José Carlos Fachinello
Instituição/Departamento: Ufpel/Fitotecnia
Órgão Financiador: Nenhum

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ENVELHECIMENTO ARTIFICIAL NA AVALIAÇÃO DO POTENCIAL FISIOLÓGICO DE SEMENTES DE BETERRABA

Autor(es): Carvalho, R.R.; Costa,C.J.; Villela,F.A.
Apresentador: Rudineli Ribeiro Carvalho
Orientador: Francisco Amaral Villela
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Fitotecnia
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
Nos programas de monitoramento da qualidade de sementes, os testes de vigor vem sendo cada vez mais empregado na avaliação do potencial fisiológico de lotes de sementes de olerícolas. Dentre os testes utilizados, destaca-se o envelhecimento artificial pela possibilidade de avaliar o potencial de armazenamento das sementes e o comportamento das plantas na fase de estabelecimento no campo. O presente trabalho teve o objetivo de determinar a eficiência relativa do teste de envelhecimento artificial na avaliação do potencial fisiológico de lotes de sementes de beterraba. Foram utilizados quatro lotes com similaridade de germinação. As sementes foram submetidas aos testes de envelhecimento artificial tradicional e modificado (solução saturada de NaCl), a 42ºC por 24, 48 e 72h. Os resultados permitiram concluir que o teste de envelhecimento artificial empregando solução salina saturada conduzido a 42ºC por 48 ou 72h possibilita a separação de lotes de sementes de beterraba quanto ao potencial fisiológico.


ESCHERICHIA COLI VEROTOXIGÊNICA (VTEC) EM AMBIENTE DE PROCESSAMENTO DE LINGÜIÇA FRESCAL

Autor(es): Araújo M. R., Gandra E. A., Nalério É. S., Vidor T., Aleixo J. A. G., Fischer G., Silva W. P.
Apresentador: Márcia Ribeiro de Araújo
Orientador: Wladimir Padilha da Silva
Instituição/Departamento: unversidade Federal de Pelotas/Ciência e Tecnologia Agroindustrial
Órgão Financiador: CAPES

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ESTABELECIMENTO IN VITRO DE KUNQUAT "MARUMI": EFEITO DO TIPO DE DESINFESTANTE E CONCENTRAÇÃO

Autor(es): Vitti, M. R.; Schuch, M. W.; Campos, R. V.; Rocha, P. S. G.; Faria, J. L. C.
Apresentador: Maurício Roberto Vitti
Orientador: Márcia Wulff Schuch
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Fitotecnia
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:
O trabalho foi conduzido no Laboratório de Cultura de Células e Tecidos de Plantas, Departamento de Botânica do Instituto de Biologia da UFPel – RS com o objetivo de verificar a melhor forma de desinfestação de sementes de kunquat “Marumi” (Fortunella japonica (Thumb.) Swing). Sob câmara de fluxo laminar, as sementes, foram imersas em álcool 70% por um minuto e submetidas a desinfestação com hiploclorito de sódio e cálcio em três concentrações (1,0%, 1,5% e 2,0%) totalizando 6 tratamentos. As sementes desinfestadas foram inoculadas em meio de cultura MS básico, acrescido de 7,0 g.L-1 de ágar e 30 g.L-1 de sacarose. O pH do meio foi ajustado para 5,8 antes da adição do ágar. Após a inoculação as sementes foram mantidas no escuro, a 25 ± 2 ºC, por sete dias e posteriormente transferidas para sala de crescimento com 16 horas de fotoperíodo e densidade de fluxo de fótons de 25 µmoles.m².s¹. Ao final dos 40 dias de cultivo, verificou-se que para a cultivar “Marumi”, a desinfestação realizada com hipoclorito de sódio permitiu a obtenção dos menores percentuais de contaminação bacteriana e os maiores percentuais de sementes estabelecidas. A desinfestação não apresentou diferença significativa para a contaminação fúngica como também para a concentração utilizada de hiploclorito de sódio e cálcio.


ESTAFILOCOCOS COAGULASE POSITIVA EM LEITE EM PÓ

Autor(es): Gandra, E. A.; Lima, A. S.; Zocche, F.; Carro, S.; Jantzen, M. M.; Araújo, M. R.; Duval, E. H.; Mata, M. M.; Silva, W. P.
Apresentador: Eliezer Avila Gandra
Orientador: Wladimir Padilha da Silva
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Departamento de Ciência e Tecnologia Agroindustria
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:


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ESTIMATIVA DA EVAPORAÇÃO PARA O INTERIOR DE AMBIENTE PROTEGIDO ATRAVÉS DA UTILIZAÇÃO DE VARIÁVEIS METEOROLÓGICAS INTERNAS E EXTERNAS

Autor(es): Deibler, A.N.; Martins, S.R.; Duarte, G.B.; Paula, V.A. de ; Schuck, M.R.; Aldrighi, C; Costa, A.V.; e Mendez, M.E.G.
Apresentador: Alexandre Nunes Deibler
Orientador: Sérgio Roberto Martins
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Fitotecnia
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:
O processo de evaporação (EV) e evapotranspiração (ET) são regidos pelos mesmos princípios físicos de mudança de estado da água. Dessa forma, a EV, no interior de uma estufa plástica, pode ser tomada como um indicativo da ETm de uma cultura cultivada no seu interior (Heldwein et al., 2001). Nesse sentido, o presente trabalho objetivou estimar a EV no interior do ambiente protegido mediante o uso de variáveis internas e externas, com vistas ao manejo adequado de irrigação da cultura. O trabalho foi conduzido na UFPel (31º52'32" sul, 52º21'24" oeste e altitude de 13m a.n.m.m.). O clima da região é definido como Cfa. Foi utilizado para a condução da cultura um ambiente protegido modelo "túnel alto" apresentando 40m x 8m (320m²), e altura de 3,5m, no sentido N/S com abertura nas extremidades, coberto com PEBD (100µ). Cultivou-se berinjela (Solanum melongena L.), com uma população de 1,05 plantas.m-2. Foram utilizados um evaporímetro tipo Tanque Reduzido” (Ø = 20cm e h = 25cm) instalado na região central acima do dossel (TrD5) e um Tanque classe A também instalado no centro do ambiente (TCAi). As medidas de evaporação dos tanques foram realizadas entre 8:30h — 9:00h do dia com parafuso micrométrico. Os valores de Radiação Global externa (Rge) e TCA externo (TCAe) ocorridos durante o experimento (de fev. a jun. de 2001) foram obtidas na Estação Agroclimatológica da UFPel/Embrapa/INMET. A análise de regressão linear para estimativa de evaporação pentadal (mm) no interior do ambiente protegido, mostra uma boa correlação entre a evaporação do TCAi e os valores de evaporação TrD5 (r2=0,99) TCAe (r2=0,95) e Rge (r2=0,85). A aplicação desse método de estimativa é bastante simples, pois necessita de apenas uma variável meteorológica facilmente disponível. Resultados semelhantes foram obtidos por Medeiros et al. (1997) em análise de regressão entre Tanque Reduzido e TCA localizados no interior de ambiente protegido (r² = 0,96) e Tanque Reduzido interno e TCAe (r² = 0,89).


ESTIMATIVA DA HERDABILIDADE E PREDIÇAO DE VALORES GENÉTICOS PARA CIRCUNFERÊNCIA ESCROTAL AOS 410 DIAS DE IDADE EM TOUROS DA RAÇA HEREFORD

Autor(es): Oliveira, M. M., Dionello, N. J. L., Campos, L. T., Rota, E. L.
Apresentador: Mauricio Morgado de Oliveira
Orientador: Nelson José Laurindo Dionello
Instituição/Departamento: UFPel/Zootecnia
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
No melhoramento genético, o planejamento e execução de programas de seleção devem possuir estimativas de herdabilidade (h2) para os caracteres considerados. Os valores genéticos (VG) em gado de corte são preditos considerando-se às idades padrão, por exemplo: desmama, ano e final. Avaliou-se a circunferência escrotal (CE) na idade final (IDF (410 dias)) de 534 terneiros filhos de 18 touros Hereford do RS, os dados foram fornecidos pelo PROMEBO da Associação Nacional de Criadores “Herd Book Collares”. A análise foi realizada através do PROC MIXED do SAS, pelo modelo: CE=GC+IV+IV2+IV22+IDF+T, que considera grupo contemporâneo como efeito fixo classificatório, e os efeitos de idade da vaca (linear, quadrático e quadrático-quadrático), IDF (linear) como covariáveis e o efeito aleatório do touro. A h2 e os VG preditos foram calculados usando um modelo animal e o Método de Máxima Verossimilhança Restrita (REML). A h2 da circunferência escrotal foi estimada em 0,45, considerada de alta magnitude, sugerindo que a seleção direta para CE levaria a um grande progresso genético anual, porque é pouco influenciada ambientalmente. Os VGs dos touros (pais) variaram de -7,918 a 9,630. De posse do VG dos touros o criador poderá tomar decisões de acasalamento, descarte e reposição dos indivíduos. Esta é a primeira avaliação da CE destes indivíduos e, os resultados sugerem que, dentro do rebanho, o acompanhamento de rotina dos machos, juntamente com a avaliação genética, tem condições de eleger os indivíduos de maior precocidade reprodutiva. Para progressos genéticos contínuos é necessário controle zootécnico rigoroso, utilização dos animais geneticamente superiores (identificados pela avaliação anterior) como reprodutores e novas avaliações a cada nova geração. Área de conhecimento: 5040200-5 Genética e Melhoramento dos Animais Domésticos. Palavras-chave: Bovinos de corte, idade final, perímetro escrotal.


ESTIMATIVA DA TEMPERATURA MÉDIE DO AR NO INTERIOR DE ESTUFAS PLÁSTICAS EM DIFERENTES PERÍODOS DO ANO

Autor(es): SCHUCK, M. R. ; PAULA, V. A. de ; BIANCHINI, S. ; DUARTE, G. R. B. ; DEIBLER, A. N. ; COSTA, A. V. da ; MENDEZ, M. E. G. ; MARTINS, S. R.
Apresentador: Mariane Ruzza Schuck
Orientador: Marta Elena Gonzalez Mendez
Instituição/Departamento: FAEM-UFPel/Fitotecnia
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
O presente trabalho teve por objetivo avaliar para ambiente protegido, o desempenho do método de estimativa da temperatura média do ar adotado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e o método que utiliza as temperaturas máximas e mínimas, ambos comparados a média real, e avaliados em diferentes períodos do ano. Os experimentos foram desenvolvidos no Campus da Universidade Federal de Pelotas no perìodo de 16 de outubro a 18 de dezembro e de 27 de fevereiro a 13 de agosto, em estufa plástica tipo Túnel Alto no primeiro período e estufa plástica tipo Capela Cobertura em Arco no segundo período, ambas cobertas com polietileno transparente de baixa densidade. As temperaturas foram medidas com sensores Campbell modelo 107, com intervalos de tempo de 10 segundos e médias armazenadas a cada 15 minutos, em um sistema de aquisição de dados automático datalogger Campbell 21X, instalados na região central da estufa. A temperatura média diária foi obtida pela média do somatório de cada dia, e pelas fórmulas do INMET e dos extremos (máximas e mínimas). Os resultados mostraram que a temperatura média do ar para estufa plástica é melhor estimada pela fórmula adotada pelo INMET do que pela fórmula dos extremos, para ambos os períodos estudados, com diferenças pouco significativas no coeficiente de regressão (R2), que foi um pouco mais alto no segundo período para a fórmula dos extremos (R2=0,8431) do que o primeiro período estudado (R2=0,7657).


ESTIMATIVA DE ACIDEZ POTENCIAL EM SOLOS CORRIGIDOS PELA CALAGEM E SUA IMPLICAÇÃO NA ESTIMATIVA DA NECESSIDADES DE CALCÁRIO POR DIFERENTES FORMAS

Autor(es): Casali, C.A.; Kaminski, J.; Santos, D.R.; Brunetto, G.; Brunning, F.S.; Mallmann, F.J.K..
Apresentador: Carlos Alberto Casali
Orientador: João Kaminski
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Santa Maria/Solos
Órgão Financiador: FAPERGS

Resumo:
As recomendações de calagem baseiam-se na estimativa da acidez potencial do solo, que varia de acordo com a metodologia empregada para sua quantificação. Essas estimativas devem possuir uma boa correlação com a acidez real do solo, a qual é dependente dos teores de matéria orgânica, de argila e de alumínio trocável. Com isso, o aprimoramento das recomendações de calagem dependerá das características dos solos usados na construção de equações para a estimativa da necessidade de calcário de uma determinada região. Este trabalho tem por objetivo a construção de novas equações de estimativa da acidez potencial do solo por diferentes métodos, usando como parâmetro a acidez real para um grupo de solos de diferentes regiões do Brasil. O trabalho foi realizado no Departamento de Solos da UFSM. Coletou-se amostras de oito solos do Cerrado Brasileiro e um do Planalto Médio do RS, em profundidades 0-20 e 20-40 cm. As unidades experimentais foram compostas de 0,1 kg de solo, acondicionadas em sacos plásticos, nas quais foi adicionado CaCO3 equivalente a 0, 25, 50, 75 e 100% da acidez potencial estimada pelo método SMP para elevação do pH a 6,0. As amostras de solo foram incubadas, utilizando o delineamento inteiramente casualisado com 4 repetições. Após a incubação, o solo foi seco e determinou-se o pH em água e em CaCl2 10 mmol l-1, a acidez potencial estimada pelo índice SMP e pelo acetato de cálcio 0,5 mol l-1, os teores de Al, Ca e Mg trocáveis, e o teor de matéria orgânica. Os dados foram submetidos a análise de variância e efetuado correlações entre os parâmetros da acidez estimada pelos diferentes métodos e a real. A equação para a estimativa da necessidade real de calagem pelo índice SMP não apresentou correlação satisfatória para os 9 solos do Cerrado e 1 solo do Planalto Médio do RS nas profundidades 0-20 e 20-40cm. Entretanto, agrupando-se os solos do Cerrado de acordo com a profundidade de coleta, obteve-se melhores coeficientes de determinação das equações.


ESTRATÉGIAS DE SELEÇÃO PRECOCE PARA SUPERIOR RENDIMENTO GRÃOS EM AVEIA BASEADO NO MÉTODO COLMÉIA

Autor(es): Valério, I. P.; Benin, G.; Carvalho, F. I. F.; Lorencetti, C.; Oliveira, A. C. Hartwig, I.; Schmidt, D. A. M.; Silva, J.; Ribeiro, G.; Finatto, T.
Apresentador: Igor Pirez Valério
Orientador: Fernando Irajá Félix de Carvalho
Instituição/Departamento: UFPel/Fitomelhoramento
Órgão Financiador: Outros

Resumo:
Diversos métodos têm sido utilizados como critério de seleção de plantas. Fasoulas (1973) propôs o método colméia para seleção de plantas F2 em trigo, visando o incremento da herdabilidade (h2). Porém, não há informação sobre a eficiência do método em relação à seleção de plantas superiores através dos componentes do rendimento, com base nas suas herdabilidades. O objetivo deste estudo foi comparar a eficiência de diferentes estratégias de seleção. O experimento foi conduzido no Centro Agropecuário da Palma, Capão-do-Leão/RS, em 2002, onde foram conduzidos três cruzamentos (C1: UPF18xCTC5; C2: OR2xUPF7; C3: OR2xUPF18), conforme proposto por Fasoulas (1973), sendo avaliados os seguintes caracteres: rendimento de grãos (RG); peso de mil grãos (PMG); número de grãos/panícula (NGP); número de panículas/planta (NPP); peso de panícula (PP) e peso de grãos por panícula (PG/P). Em cada cruzamento foram aplicadas três estratégias de seleção, através de: 1) peso de grãos da planta (PG); 2) peso médio de grãos (PMG) e seleção combinada (SC); onde foi estimada h2 e comparada a suas eficiências. A maior h2 para NPP e PGP foi revelada na SC para todos os cruzamentos, para PP a maior h2 foi evidenciada na seleção para PMG, enquanto que para NGP foi verificado uma alta h2 na seleção para PMG em dois dos três cruzamentos. Por outro lado não houve consistência dos valores de h2 nos cruzamentos para o caráter PMG. Ao analisar as médias de rendimento de grãos das linhagens foi observado que houve uma forte interação entre estratégia de seleção x cruzamento, indicando que a estratégia de seleção para PMG foi superior aos demais no C1; enquanto que SC foi superior no C2, a SC e PMG não diferiram no C3. Isto é uma forte evidência que a combinação de genitores responde diferenciadamente a estratégia de seleção, indicando que não é possível fazer uma generalização para a cultura da aveia e estas devem ser utilizadas com cautela na seleção de plantas, baseado no método colméia.


ESTRUTURA E DINÂMICA DA POPULAÇÃO DA RAÇA JERSEY NO RIO GANDE DO SUL

Autor(es): Alves,F.A.; Dionello, N.J.L.; Michelon,R.D.
Apresentador: Rodrigo Dias Michelon
Orientador: Nelson José Laurino Dionello
Instituição/Departamento: UFPel/Zootecnia
Órgão Financiador: FAPERGS

Resumo:
O objetivo deste estudo foi estimar a taxa de endogamia e o tamanho efetivo populacional da raça Jersey no Rio Grande do do sul e no Brasil utilizando o arquivo do registro genealógico da Associação de criadores de gado Jersey do Brasil.O rebanho brasileiro hoje encontra-se em 121.699 animais e o do RS com 22.121 animais, ficando com 18% da população, sendo a segunda maior no Brasil. A endogamia foi estimada por meio das estatísticas F de wright utilizando a subrotina Proc Inbreed do programa Statistical Analytical System (SAS) Foi observado que os animais com níveis endogamicos variam entre 0,0010 à 0,3125.Nestes casos indivíduos que possuem 0,2500 significa que estes animais são filhos de irmãos materno ou paterno; indivíduos que possuem 0,1250 significa que o animal possui um avô em comum; indivíduos que possuem 0,0625 significa que o animal é filho de primos irmão, também encontramos animais com 0,0010, 0,0020, 0,0039, 0,0078, 0,0098, 0,0117, 0,0156, 0,0195, 0,0234, 0,0313, 0,0469, 0,0781, 0,0938, 0,1289, 0,1406, 0,1563, 0,1875, 0,3125


ESTUDO COMPARATIVO DA VISCOSIDADE DE UM NOVO BIOPOLÍMERO BACTERIANO E POLÍMEROS NÃO BACTERIANOS

Autor(es): Timm, A.U.; Vendrusculo, C.T.; Henriques, E.F.; Moreira, A.S.; Diaz, P.; Borges, C.D
Apresentador: Andréa Ucker Timm
Orientador: Claire Tondo Vendrusculo
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/CenBiot - UFPel
Órgão Financiador: FAPERGS

Resumo:


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ESTUDO DA DEGRADAÇÃO TÉRMICA DA VITAMINA C

Autor(es): CHIM, J.F.;CARVALHO, D.S.; LEITÃO,A.M.;ZAMBIAZI,R.C.
Apresentador: Josiane Freitas Chim
Orientador: Rui Carlos Zambiazi
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Departamento de Ciência e Tecnologia Agroindustria
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:


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ESTUDO DA VIABILIDADE DA PIMENTA DEDO-DE-MOÇA (CAPSICUM BACCATUM) EM GELÉIAS

Autor(es): Schünemann, A. P.; Vendruscolo, C. T.; Sainz, R. L.; Karow, M.
Apresentador: Ana Paula Pereira Schünemann
Orientador: Claire Tondo Vendruscolo
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas - UFPEL/DCTA
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:


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ESTUDO POPULACIONAL DA OCORRÊNCIA E FATORES PRÉ-DISPONENTES DE ANENCEFALIA NA CIDADE DE PELOTAS, RS

Autor(es): Gustavo P. Jaeger, Tiago Fontana, Daniela Z. Larentis, Luciana A. Heidemann, Ricardo R. Fernández , Patrick B. Moreira, Gilberto de L. Garcias, Maria da Graça Martino-Roth.
Apresentador: Gustavo Pêgas Jaeger
Orientador: Maria da Graça Martino-Roth
Instituição/Departamento: Universidade Católica de Pelotas/Escola de Medicina
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A anencefalia, ausência parcial do encéfalo, é o defeito congênito mais grave, em que o prosencéfalo, meninges, abóbada craniana e pele estão ausentes. Muitos bebês com este defeito do tubo neural são natimortos, e os que nascem vivos sobrevivem no máximo algumas horas. Dois terços dos neonatos afetados são do sexo feminino. As evidências sugerem que o distúrbio baixo afeta o neuroectoderma, o que resulta na ausência de fusão das pregas neurais e da formação do tubo neural da região do encéfalo. A anencefalia é identificada antes do nascimento pela detecção dos níveis excessivos de alfa-fetoproteína no líquido amniótico e soro materno e por ultra-sonografia. Este trabalho, que tem como objetivo estudar a freqüência, a etiologia e os fatores pré-disponentes das malformações congênitas (MC), é um estudo de caso-controle de base populacional que abrange todos os nascimentos ocorridos nas cinco maternidades da cidade de Pelotas, durante o período de 01/01/1990 à 31/12/2002. De um total de 71.500 recém-nascidos (RN), 980 (1,37%) apresentaram algum tipo de MC. Dentre os 15,7% (154 de 980 casos) dos defeitos do fechamento do tubo neural 31,8% (49 de 150) destes RN tinham anencefalia. Foram significativos (p<0,05) os resultados correspondentes a ocorrência de parto gemelar, a história familiar de anencefalia, a consangüinidade, a região de onde os progenitores dos casos e controles vieram, à idade paterna e aos antepassados. Foram altamente significativos (p<0,001) os resultados estatísticos encontrados para a sazonalidade, prevalência de natimortos, alta dos recém-nascidos, peso, malformações na família, tipo de parto, quanto ao número de nativivos na gesta atual e/ou anterior(es), número de natimortos na gesta atual e/ou anterior(es). *Bolsista BIC-UCPel


ESTUDO RETROSPECTIVO DE SARCÓIDES EQÜINOS DIAGNOSTICADOS NO LABORATÓRIO REGIONAL DE DIAGNÓSTICO – UFPEL NO PERÍODO DE 1978 A 2002

Autor(es): Ramos, A. T., Coimbra, H. S., Norte, D. M., Fernandes, C. G.
Apresentador: Adriano Tony Ramos
Orientador: Cristina Gevehr Fernandes
Instituição/Departamento: UFPEL/Departamento de Patologia - Faculdade de Veterinár
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
O presente estudo consiste na avaliação de tumores do tipo Sarcóide eqüino. Os tumores foram identificados em levantamento do banco de dados LRD-UFPel (período de 1978-2002) e obtidos através da coleção de blocos, realizando-se novos cortes histológicos dos mesmos. Realizou-se ainda a detecção da presença do papilomavírus bovino - 1 e - 2 em duas amostras, através da técnica de PCR. De 46 tumores resgatados na da espécie eqüina, 15 eram sarcóides. Eles ocorreram principalmente na faixa dos 3-7 anos, não havendo diferenças expressivas quanto ao sexo. A raça mais afetada foi a crioula, seguida por sem raça definida. Os tumores se distribuíam pelo corpo do animal, aparecendo nos membros (29,3%), localizados na cabeça (12,2%), no tronco (9,8%). Casos não foram informados: b36,7%. A maioria dos casos foram provenientes de Pelotas (29%). O diagnóstico dos Sarcóides baseou-se na avaliação histológica. A classificação macroscópica dos tumores não foi efetuada por falta de informações. O exame de PCR foi positivo para o papiloma vírus-1 e negativo para o tipo 2. Os dados desse estudo se confrontam coma a literatura que cita que a maioria ocorre em animais com menos de 4 anos. Nenhum autor relata a prevalência maior do tumor em uma determinada raça, embora o predomínio na raça Crioula, observado neste levantamento, provavelmente se deva a esta ser a raça de maior expressão na região de abrangência do LRD. O exame de PCR é positivo para o papiloma vírus bovino-1 corrobora achados de outros autores no sentido da identificação da etiologia viral deste tumor.


ESTUDO RETROSPECTIVO DOS CARCINOMAS DE CÉLULAS ESCAMOSAS DIAGNOSTICADOS EM BOVINOS, EQÜINOS E OVINOS, NO LABORATÓRIO REGIONAL DE DIAGNÓSTICO – UFPEL, NO PERÍODO DE 1978 A 2002

Autor(es): Norte, D. M.; Ramos, A. T.; Elias, F.; Garcia y Santos, M. C.; Fernandes, C. G.
Apresentador: Diego Mollerke Norte
Orientador: Cristina Gevehr Fernandes
Instituição/Departamento: UFPEL/Departamento de Patologia Animal
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Realizou-se levantamento do banco de dados do LRD, no período de 1978–2002, para identificar Carcinomas de Células Escamosas nas espécies bovina, ovina, eqüina. Cortes histológicos foram classificados pelo grau de diferenciação. Buscaram-se dados do animal e do tumor nas fichas correspondentes. Dos 131 tumores analisados, 49 eram Carcinomas de Células Escamosas. Identificou-se 30 casos em Bovinos (vulva-7, olhos-6, metástases-7, outros-10). Predominaram casos nas raças Holandesa (36%), demais (35%) e não informados (26%) Predominaram tumores em fêmeas (63%). A maioria das lesões ocorreu na faixa de 5-12 anos (40%). Havia neoplasias do tipo diferenciado (43%), indiferenciado (31%) e bem diferenciado (25%). Em Eqüinos resgatou-se 13 tumores (genital externo-6, olho-2, membros-2 e sem informação-3). Predominaram tumores em animais sem raça definida e Crioulos. Adultos foram mais comprometidos (75%). Os machos (67%) foram mais afetados que fêmeas (25%). Os carcinomas foram classificados como diferenciados (56%), bem diferenciados (33%) e indiferenciados (11%). Nos ovinos (7 no total) observaram-se tumores na cabeça (4), vulva (1) e 2 na pele, em local não especificado. Predominaram na raça Ideal (43%). Verificou-se que 43% dos tumores eram de fêmeas, 14% machos e 42% não informado. A maioria dos tumores acometeu animais adultos (42%). Detectaram-se tumores indiferenciados (67%) e bem diferenciados (33%). Os Carcinomas de Células Escamosas ocorreram em áreas corporais sujeitas à incidência de sol, sendo afetadas raças de animais e áreas com pelagem rala ou clara. Provavelmente os tumores têm origem actínica. Esclarecer a etiologia permite a adequação do manejo e possível redução da doença no rebanho. Achados demonstram maior ocorrência do problema em adultos e fêmeas, com exceção dos eqüinos. A predisposição de uma espécie a um tipo histológico do tumor é importante como diretriz de prognóstico, embora uma amostra maior seja necessária para uma conclusão definitiva.


ESTUDO SENSORIAL E FISICO-QUÍMICO DE DIFERENTES FORMULAÇÕES DE LICOR DE CHOCOLATE

Autor(es): CARVALHO, D. S.;CHIM, J.F.; LEITÃO, A.M.; ZAMBIAZI, R.C.
Apresentador: Daniela Souza de Carvalho
Orientador: Rui Carlos Zambiazi
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Departamento de Ciência e Tecnologia Agroindustria
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:


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ESTUDOS DE DISSIMILARIDADE GENETICA ENTRE 17 GENÓTIPOS DE TRIGO MEDIANTE MARCADORES MOLECULARES ISSR*

Autor(es): Emilia Malone, Paulo Dejalma Zimmer, Gaspar Malone, Jose Antonio Gonzáles da Silva, Mauricio Marini Kopp, Rodrigo Castro Soares, Luciano Carlos da Maia, Fernando Irajá Felix de Carvalho, Antonio Costa de Oliveira.
Apresentador: Emilia Malone
Orientador: Antonio Costa de Oliveira
Instituição/Departamento: UFPel/Fitotecnia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
O sucesso de um programa de melhoramento requer um adequado conhecimento do germoplasma utilizado. Até alguns anos, o conhecimento das constituições genéticas dos materiais era dificultado por exaustivas análises morfológicas. No entanto, o desenvolvimento das tecnologias de marcadores moleculares tem permitido acessar o polimorfismo entre diferentes constituições genéticas em nível de genoma, permitindo selecionar com maior precisão genitores para populações segregantes. Dentre as técnicas de marcadores moleculares que têm sido mais comumente utilizadas pode-se destacar o RAPD (Random Amplified Polymorphism DNA), SSR (Simple Sequence Repeats), AFLP (Amplified Fragments Length Polymorphism) e ISSR (Inter Simple Sequence Repeats). A técnica ISSR é uma técnica consistente, de baixo custo e revela bom nível de polimorfismo. O objetivo deste trabalho foi avaliar o nível de polimorfismo entre constituições genéticas de trigo através da técnica de ISSR. O DNA foi extraído em bulk, formado por 10 plantas, pelo método CTAB 2%. Os 17 genótipos de trigo, a maioria deles cultivares disponíveis atualmente no mercado, estão sendo avaliados através da técnica de marcadores moleculares ISSR para analisar o nível de polimorfismo e estimar as distâncias genéticas entre eles. Esses dados de dissimilaridade genética poderão ser utilizados tanto na escolha de genótipos similares para obtenção de ganhos em curto prazo, como na escolha de constituições genéticas altamente contrastantes para obtenção de populações segregantes para mapeamento genético ou seleção de constituições genéticas superiores. * - Financiado com recursos do CNPq, CAPES, FAPERGS, FINEP e FAO/IAEA.


EVAPOTRANSPIRAÇÃO MÁXIMA E COEFICIENTE DE CULTURA DA BERINGELA EM AMBIENTE PROTEGIDO

Autor(es): PAULA, V. A. de.; SCHUCK,M. R.; DUARTE, G.; DEIBLER, A.; ALDRIGHI, C.; COSTA, A. V. da; MENDEZ, M. G.; MARTINS, S. R.
Apresentador: Viviane Aires de paula
Orientador: Marta Elena Gonzalez Mendez
Instituição/Departamento: FAEM-UFPel/Fitotecnia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
O presente trabalho teve por objetivo determinar a evapotranspiração máxima e o ceficiente de cultura da beringela em ambiente protegido. O experimento foi desenvolvido no Campus da Universidade Federal de Pelotas, no período de fevereiro a julho de 2001, em estufa plástica modelo Túnel Alto de 320m2 cobertura com poletileno trasparente de baixa densidade. Na região cenral da estufa, foi instalado um sistema de aquisição. Datalloger Modelo 21 XL- Campbell, para a recepção dos sinais procedentes dos sensores de leitura agrometeorológicos instalados no ambiente. Para determinação da evapotranspiração máxima (ETm), empregou-se o método do balanço hídrico do solo associado ao uso de evapotranspirômetro, construído no bloco central da estufa. O coeficiente de cultura foi calculado pela relação entre ETm e a evapotranspiração de referência ETo, estimada pelo método Penman a partir dos elementos agrometeorológicos medidos no ambiente. A ETm total da cultura da beringela para um período de 131 dias foi de 228,97 mm, com média diária de 1,7 mm. Os coeficientes de cultura obtidos apresentaram valores mínimos de 0,12 (fase vegetativa) e alcançaram valores máximos de 2,28 (fase de colheita), com valor médio ao longo do ciclo igual a 0,80.


EXIGÊNCIAS TÉRMICAS E ESTIMATIVA DO NÚMERO DE GERAÇÕES DE DOIS BIÓTIPOS DE SPODOPTERA FRUGIPERDA (J.E. SMITH, 1797) (LEPIDOPTERA: NOCTUIDAE) PROVENIENTES DO AGROECOSSISTEMA DE VÁRZEA

Autor(es): Busato, G.R.; Giolo, F.P.; Zotti, M.J.; Nörnberg, S.D.; Bandeira, J. de M.; Grützmacher, A.D.; Garcia, M.S.
Apresentador: Gustavo Rossato Busato
Orientador: Anderson Dionei Grützmacher
Instituição/Departamento: FAEM - UFPel/Fitossanidade
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:


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EXPRESSÃO E CARACTERIZAÇÃO DA RLTB-R1: UMA PROTEÍNA RECOMBINANTE COM ATIVIDADE ADJUVANTE E IMUNOGÊNICA

Autor(es): Conceição, F.R.; Michelon, A.; Michelon, M.; Cerqueira, G.M.; Dellagostin, O.A.
Apresentador: Fabricio Rochedo Conceição
Orientador: Odir Antônio Dellagostin
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Centro de Biotecnologia
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:


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EXPRESSÃO TRASCRICIONAL DA ACC OXIDASE EM MELOEIROS

Autor(es): Silva, P.R.; Lucchetta, L.; Zanuzo, M.R.; Ferrareze, J.P.; Costa, T. S.; Zanatta, J.F.; Pegoraro, C. ; Rombaldi, C.V.; Silva, J.A.
Apresentador: Paulo Roberto da Silva
Orientador: Jorge Adolfo Silva
Instituição/Departamento: Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel/Ciência e Tecnologia Agroindustrial-DCTA
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:


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EXTRAÇÃO DE DNA DE DIFERENTES TECIDOS DE JUNDIÁ (RHAMDIA QUELEN) PARA CONSTRUÇÃO DE BIBLIOTECA GENÔMICA

Autor(es): Girardon, J.C.; Collares,T; Scussel, M.L.; Menin, A.; Cerqueira, G.; Manske, V.H.B.; Bastos, R.; Deschamps, J.C.; Moreira, H.L.M.
Apresentador: Juliana C. Giardon
Orientador: Heden L. M. Moreira
Instituição/Departamento: UFPEL/Centro de Biotecnologia - CenBiot - LEGA
Órgão Financiador: Outros

Resumo:
O jundiá é um bagre que ocorre desde o centro da Argentina até o sul do México, sendo uma espécie adaptada a diferentes ambientes e que vem apresentando bons resultados em viveiros de piscicultura, principalmente no sul do país. Em muitos países, os bagres vêm sendo explorados comercialmente com resultados extremamente satisfatórios, sendo o cultivo de Catfish nos EUA o mais conhecido deles. A identificação de marcadores microssatélites, que permitirão analisar variações genotípicas deste grupo necessitam de concentrações elevadas de DNA com integridade genômica para construção de biblioteca genômica. Neste sentido, este estudo teve como objetivo analisar 2 protocolos de extração de DNA genômico, avaliando conjuntamente qual tecido do animal apresenta maior facilidade para obtenção de DNA íntegro dando suporte confiável para extrações futuras em maior escala e de elevada qualidade. Os animais utilizados foram obtidos no Centro de Aqüicultura de Águas Continentais de Clima Temperado – UFPel. Foram coletadas amostras de diferentes tecidos de 2 animais reprodutores adultos. Os tecidos selecionados para obtenção de DNA foram coração, fígado, músculo, rim cefálico e nadadeira, sendo armazenadas em álcool 70%. Foram utilizados 2 protocolos de extração, um baseado em fenol:clorofórmio e o outro em kit comercial PUREGENE®. Os produtos resultantes da extração foram analisados em eletroforese em gel de agarose 0.8% em luz ultravioleta. Observou-se que as maiores concentrações de DNA foram obtidas a partir de rim cefálico e fígado para ambos tratamentos. O protocolo utilizando Kit PUREGENE® demonstrou conservar de maneira mais eficiente a integridade genômica das amostras. Sendo assim, o DNA extraído está sendo utilizado para produção de uma biblioteca genômica para gerar os marcadores microssatélites.


FARINHADE SILAGEM DE RESÍDUOS DE PESCADO E FARELO DE ARROZ NA DIETA DE CODORNAS POEDEIRAS (COTURNIX COTURNIX JAPONICA)

Autor(es): SCHOFFEN,D. 1 COSTA,M.A.P. 2,5; TABELIÃO,V.C. 2,5;ROCHA,C.B. 2,4;ALBANO,A.P.N. 2 ; TAVARES,R.A. 2;NOGUEIRA,G.I. 2;SANTOS,S.L. 2;e SOUZA-SOARES,L.A. 6
Apresentador: Dariane Beatriz Schoffen
Orientador: Leonor Almeida de Souza Soares
Instituição/Departamento: FURG/Química
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:
A codorna poedeira possui um importante papel em pesquisas na área da nutrição, devido ao seu fácil manejo, baixo custo, alta produtividade e possibilidade de utilização, tanto dos ovos como da carne, em análises químicas e sensoriais. A fim de explorar o grande potencial da região sul do estado do Rio Grande do Sul sobre as industrias de pescado e de beneficiamento do arroz, desenvolveu-se um experimento com objetivo de elaborar uma farinha de silagem ácida de resíduo de pescado marinho, complementá-la com farelo de arroz desengordurado e avaliar consumo de dieta, ganho de peso e níveis de colesterol total e glicemia de 60 codornas poedeiras alimentadas com diferentes fontes de proteínas, durante 30 dias.As dietas, Controle, Farinha de Pescado e Farinha de Silagem de Pescado,tiveram seus componentes analisados em relação às matérias–primas empregadas(AOAC,1995). Ao final do período foi realizada a eutanásia onde no sangue foi avaliada a glicemia (ACCU-CHEK-AdvantageII-Roche) e no soro o colesterol total (Método Enzimático da Labtest). A análise estatística utilizada foi a da variância com Teste de Duncan pelo programa StatísticaR ( version 5). Conclui-se que estatisticamente (5% de significância) a Glicemia e o Colesterol Total não diferiram significativamente entre si, e a provável causa deste resultado foi o curto espaço de realização do experimento, já que as dietas Farinha de Pescado e Farinha de Silagem tiveram, ambas, médias diferentes da dieta controle.


FATORES DE CORREÇÃO PARA A CIRCUNFERÊNCIA ESCROTAL AOS 410 DIAS PELA IDADE FINAL EM TOUROS HEREFORD

Autor(es): Oliveira, M. M., Dionello, N. J. L., Campos, L. T., Rota, E. L.
Apresentador: Mauricio Morgado de Oliveira
Orientador: Nelson José Laurindo Dionello
Instituição/Departamento: UFPel/Zootecnia
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
A pecuária de corte, em função da competitividade na indústria animal, precisa melhorar os índices de produtividade. Estudos relacionados à função reprodutiva dos machos devem contribuir para o estabelecimento de programas de manejo e de seleção mais adequados, nos sistemas de produção em que a reprodução é feita por monta natural onde a fertilidade dos touros é de especial importância. Rebanhos detentores de elevada precocidade sexual e fertilidade possuem maior disponibilidade de animais, tanto para venda como para seleção, permitindo maior intensidade seletiva e, conseqüentemente, maiores progressos genéticos e lucratividade. Para a correta avaliação dos animais e maior acurácia, deve-se utilizar fatores de correção (FC) para a característica avaliada. Os registros usados de bovinos Hereford do RS foram obtidos junto ao PROMEBO da Associação Nacional de Criadores “Herd Book Collares”. Avaliou-se a circunferência aos 410 dias, e calcularam-se os FC para ajustar a idade final do terneiro (IDF). Os dados foram analisados através do PROC MIXED do SAS, pelo modelo: CE=GC+IV+IV2+IV22+IDF+T, que considera grupo contemporâneo como efeito fixo classificatório, e os efeitos de idade da vaca (linear, quadrático e quadrático-quadrático), IDF (linear) como covariáveis e o efeito aleatório do touro. O FC multiplicativo foi calculado com soluções para idade final, sendo: FCX = Mb / MX, onde FCX é o FC para X em função da base na idade de 410 dias, Mb é a CE e MX a CE estimada. Os FC da IDF foram de 0,97 a 1,02. Entre o maior e o menor FC para IDF houve uma variação de 5,15%, devendo ser considerada nas análises genéticas. Área de conhecimento: 5040200-5 Genética e Melhoramento dos Animais Domésticos. Palavras-chave: Bovinos de corte, fatores de ajuste, idade final, perímetro escrotal.


FATORES DE RISCO ASSOCIADOS À CONDIÇÃO CORPORAL DA FÊMEA SUÍNA AO DESMAME

Autor(es): Silva, A.P.; Bianchi, I.; Rocha, F.; Varela Junior, A. S.; Calderam, O.; Deschamps, J.C.; Lucia, T.Jr.; Corrêa, M.N.
Apresentador: Adeilton Silva
Orientador: João Carlos Deschamps
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/PIGPEL – CENBIOT – Fac. Veterinária
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Para estabelecer a exigência de nutrientes de fêmeas suínas em lactação, um dos fatores que deve ser considerado além da máxima produção de leite, é a manutenção da condição corporal (CC) para que elas voltem a ciclar normalmente após o desmame. Porém, outros fatores além daqueles relacionados à nutrição, influenciam a resposta da fêmea após o desmame. Este trabalho objetivou identificar quais os fatores de risco estão relacionados à CC das fêmeas ao desmame. Foi conduzido um experimento com 153 fêmeas puras de uma granja multiplicadora do sul do Rio Grande do Sul. Os fatores de risco considerados foram: raça Landrace (LD) e Large-White (LW), CC na entrada da maternidade (3 e 4), dieta (D) (D1 = 1,0% de lisina total e 3.418 kcalEM/kg) e D2 = D1 + 7,1 g de lisina/kg de ração), duração da lactação (£ 18 d, 19-21, 22 ou +), ordem de parto (OP) 1 e 2. A partir da entrada das fêmeas na maternidade, elas recebiam as dietas D1 e D2 até o desmame (21 d). A análise estatística foi realizada através de uma associação caso-controle (“Odds Ratio” – Razão de chance). Após o desmame, mais de 90% das fêmeas apresentavam CC igual ou maior que 3, o que é desejável. A CC na entrada da maternidade, a dieta e a duração da lactação, não influenciaram (P>0,05) a CC das fêmeas ao desmame. Enquanto que os fatores de risco identificados como significativos foram OP e raça. O risco das fêmeas desmamarem em CC 2 foi 5,57 vezes maior para matrizes de OP 1, em relação àquelas de OP 2, enquanto que o risco das fêmeas apresentarem cio passados 5 d do desmame foi 4,98 vezes maior para fêmeas da raça LW, em relação a fêmeas LD. Concluiu-se que as estratégias para manter o potencial reprodutivo das fêmeas após o desmame em granjas com plantel de fêmeas puras, devem priorizar as categorias mais críticas (OP 1 e raça LW).


FATORES QUE INFLUENCIAM O CONSUMO DE RAÇÃO DE FÊMEAS SUÍNAS EM LACTAÇÃO E O PESO DA LEITEGADA E DO LEITÃO AO DESMAME

Autor(es): Ulguim, R.; Bianchi, I.; Rocha, F.; Varela Junior, A. S.; Calderam, O.; Deschamps, J.C.; Lucia, T.Jr.; Corrêa, M.N.
Apresentador: Rafael da Rosa Ulguim
Orientador: João Carlos Deschamps
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/PIGPEL – CENBIOT – Fac. Veterinária
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
O objetivo deste trabalho foi identificar fatores que determinam o consumo voluntário de ração pelas fêmeas suínas durante o período de maternidade, o peso da leitegada (PLETGD) e do leitão (PLEITD) ao desmame. Foram utilizadas 126 Landrace (LD) e 27 Large-White (LW). Na maternidade, um grupo de fêmeas (G1) recebia uma dieta de lactação com 1,0% de lisina total e 3.418 kcalEM/kg, enquanto o outro grupo (G2) recebia a mesma ração acrescida de 7,1 g/kg de um suplemento de lisina. Os fatores de risco estudados foram: dieta lactação (G1 e G2), consumo de ração na maternidade, categorizado em alto (A) (³ 4,5), médio (M) (3,6 - 4,4) e baixo (B) (£ 3,5), ordem de parto (OP) 1 e 2, raça (LD X LW), semanas de duração do experimento (19) e duração da lactação (DURLAC) categorizado em £ 18 d, 19-21 e 22 ou +. A dieta não influenciou o PLETGD, enquanto que CSCAT (M), OP2 e raça LD, tiveram o melhor desempenho para o PLETGD. Fêmeas de OP 2 desmamaram leitegadas com melhor peso. Também houve um aumento linear no PLETGD, à medida que se aumentou a DURLAC. O PLEITD foi maior para fêmeas de OP 2. Fêmeas LD tiveram PLETGD e PLEITD mais pesados que fêmeas LW, podendo ser conseqüência do maior consumo observado nas fêmeas LD em relação às LW. Observou-se diferença no PLEITD, sendo que a tendência foi de aumento do peso médio do inverno para a primavera. O consumo não foi afetado pelo nível de lisina das dietas. Fêmeas LD consumiram mais ração em relação às fêmeas LW e fêmeas de OP 2, tiveram um maior consumo de ração que fêmeas de OP1. A diferença de consumo nas semanas sugeriu uma influência sazonal, em que houve uma queda gradual do consumo à medida que aumentou a temperatura ambiente, em função da estação do ano. Estratégias que estimulem o consumo de ração de fêmeas em lactação acima de 3,5 kg/d, especialmente para fêmeas de OP 1 e LW, são fundamentais para que sejam maximizados os pesos da leitegada e do leitão ao desmame.


FLUTUAÇÃO POPULACIONAL DE GRAPHOLITA MOLESTA (BUSCK, 1916) (LEPIDOPTERA: TORTRICIDAE) EM POMARES COMERCIAIS DE PESSEGUEIRO CONDUZIDOS NOS SISTEMAS DE PRODUÇÃO CONVENCIONAL E INTEGRADO.

Autor(es): Stefanello Júnior, G. J.; Nörnberg, S. D.; Giolo, F. P.; Fachinello, J. C.; Grützmacher, A. D.
Apresentador: Getulio Jorge Stefanello Júnior
Orientador: Anderson Dionei Grützmacher
Instituição/Departamento: Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel - FAEM/UFPel/Fitossanidade/DFs
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
A mariposa oriental Grapholita molesta é um dos principais insetos causadores de prejuízos econômicos na cultura do pessegueiro, seja pelo dano que provoca nos frutos pelas formas jovens ou favorecendo a ocorrência de podridões em frutos. Ataca também as brotações novas, causando murchamento e morte. O objetivo do trabalho foi avaliar a flutuação populacional da grafolita no pomar de pessegueiro em dois sistemas de produção: Convencional (PC) e Integrado (PI). O experimento foi realizado na Colônia Dias, município de Pelotas/RS, em um pomar comercial de pessegueiro da cultivar Diamante, com idade de 9 anos, sendo conduzido no espaçamento de 6x4m. As áreas de PC e PI eram de aproximadamente um hectare cada, sendo que a área de PI foi conduzida de acordo com as “Diretrizes para Produção Integrada de Pêssegos - PIP”. Em cada área de produção, PC e PI, foram instaladas duas armadilhas do tipo delta contendo feromônio sexual sintético, sendo que a intervenção com inseticidas para o controle da grafolita na área de PI só foi realizada quando foram encontrados 30 adultos machos.armadilha-1.semana-1. As armadilhas foram vistoriadas semanalmente e os insetos contados e retirados do piso contendo cola com auxílio de uma pinça. Os septos contendo o atrativo sexual sintético foram trocados a cada 30-40 dias e o piso foi substituído quando se tornava necessário. O monitoramento foi realizado no período de agosto de 2002 a março de 2003. Na área de PI o nível de controle da grafolita foi atingido duas vezes e quatro vezes na área de PC. Supõe-se que essa menor ocorrência da grafolita na área de PI seja em decorrência do controle biológico natural, permitido pelas práticas preconizadas pela PIP, pois nesta se reduz a aplicações de inseticidas na área de produção e se favorece o incremento da população de inimigos naturais. Portanto o monitoramento é uma prática importante, permitindo a utilização de inseticidas de forma racional e no momento adequado para o controle da grafolita.


FORMULAÇÃO DE BLEND COMPOSTO DE SUCO NATURAL DE KIWI E MORANGO

Autor(es): Andressa Comiotto, Cezar Tibola, Clauber M. P. Bervald, Evandro Parisotto, Irineu Hartwig, Jonas F. Pinto, Marcelo I. Herpich, Paulinho Rampon, Tiago Postal, Valdecir Carlos Ferri
Apresentador: Marcelo Ibraim Herpich
Orientador: Valdecir Carlos Ferri
Instituição/Departamento: FAEM/UFPEL/DCTA
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A comercialização de produtos agrícolas pode ser dificultada pelo curto período de safra, o que releva a busca por diferenciações e prolongamento das ofertas. A qualidade das frutas é fator primordial e imprescindível na alimentação e no êxito de sua comercialização. Agroindustrialização de frutas por processo de elaboração de suco é uma técnica bastante aplicada em morangos de forma isolada, entretanto não para blend com frutos de kiwi. Estudos que relacionam a composição de sucos que compõem um blend, sua qualidade fisico-química e correspondência com as características organolépticas desejáveis, são grandemente estimulados na busca de diversificação, agregação de valor e prolongamento de oferta de produtos a base de frutas. Objetivou-se verificar a aceitabilidade de blend compostos por suco natural de kiwi cultivar Hayward e de morango cultivar Dowe. Os tratamentos foram estabelecidos a partir de formulações de misturas em percentual (v/v) de suco de kiwi e morango: a) 70% morango com 30% kiwi; b) 60% morango com 40% kiwi e; c) 50% de morango com 50% de kiwi, delineados inteiramente ao acaso, com três repetições. Verificou-se diferença significativa na aceitabilidade dos blends por parte dos provadores. As maiores aprovações em percentual de aceitabilidade, foram obtidas por tratamentos nos respectivos parâmetros: 1) cor: foi de 100% para o tratamento c; 2) aroma: foi de 90% no tratamento a; 3) consistência: foi de 80% para o tratamento c; e 4) sabor: foi de 60% das indicações para o tratamento c. Através dos resultantes das análises, nas condições estudadas, conclui-se que características de cor, consistência e sabor são otimizados no blend formulado com percentual de 50% de cada suco de kiwi e morango e que, para o atributo de aroma a formulação adequada é de 70% de suco de morango agregado a 30% de suco de kiwi.


FREQUÊNCIA DE CIO EM FÊMEAS SUÍNAS ATÉ O QUINTO DIA PÓS-DESMAME – FATORES DE RISCO ASSOCIADOS

Autor(es): Rocha, F.; Bianchi, I.; Varela Junior, A. S.; Calderam, O.; Deschamps, J.C.; Lucia, T.Jr.; Corrêa, M.N.
Apresentador: Fernando Rocha
Orientador: João Carlos Deschamps
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/PIGPEL – CENBIOT – Fac. Veterinária
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
Fêmeas suínas em lactação tem o eixo hipotálamo-hipófise-ovário inibido por um reflexo neuroendócrino. Após o desmame fisiologicamente este reflexo é inibido e a matriz volta a ciclar normalmente. As exigências nutricionais durante a lactação não se limitam apenas para a máxima produção de leite, mas também para a manutenção da condição corporal (CC) da matriz, para que assim a fêmea volte a ciclar após desmame. Entretanto, além das exigências nutricionais existem outros fatores que influenciam a resposta da fêmea após o desmame. O objetivo deste trabalho foi identificar os fatores de risco relacionados à apresentação de cio pela fêmea após desmame. Foram utilizadas 153 fêmeas das raças landrace (LD) e large-white (LW), com ordens de parto (OP) 1 e 2. Da entrada na maternidade ao desmame (21 d) as matrizes receberam uma dieta G1 (1,0% de lisina total e 3.418 kcalEM/kg) e outro grupo (G2), recebia a mesma ração G1 acrescida de 7,1g de lisina/Kg de ração. Foram estudados os fatores de risco associados à freqüência de cio até o 5° dia pós desmame (FCio5Dias): ração maternidade (G1 e G2), CC na saída da maternidade (2 e 3 – 4), raça (LD e LW), OP (1 e 2), duração da lactação (DL = £ 18 d, 19-21 e 22 ou +) e consumo médio de dieta na maternidade: alto (³ 4,5), médio (3,6 - 4,4) e baixo (£ 3,5). As dietas G1 e G2 não tiveram associação com a FCio5Dias. O risco de apresentarem cio após 5 d do desmame, foi de 4,98 vezes maior para fêmeas da raça LW comparadas as da raça LD e 2,34 vezes maior para fêmeas de OP1 em relação às de OP2. Estratégias para manter o potencial reprodutivo das fêmeas puras após o desmame, devem priorizar as categorias mais criticas, OP 1 e raça LW.


GENÉTICA DO CARÁTER CICLO VEGETATIVO EM PLANTAS DE TRIGO "STAY-GREEN"

Autor(es): Silva, J.A.G.; Mallone, Gaspar.; Benin, G.; Lorencetti, C.; Finatto, T.; Hartwig, I.; Valério, I.P.; Ribeiro, G.; Oliveira, A.C.; Carvalho, F.I.F.
Apresentador: José Antonio Gonzalez da Silva
Orientador: Fernando Irajá Félix de Carvalho
Instituição/Departamento: UFPel/Fitotecnia
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:
O tamanho do ciclo vegetativo é de extrema importância, visto a necessidade de ajustar ao ambiente espécies distintas em períodos diferentes. Este ajuste permite o escape de algumas moléstias, principalmente as ferrugens, como também possibilita a sucessão de trigo a outras espécies de estação quente. Conhecimentos das bases genéticas como herdabilidade, número de genes e ação gênica é de grande importância para a seleção de genótipos superiores. Desse modo, o trabalho visa avaliar os mecanismos genéticos para o caráter ciclo vegetativo em plantas portadores do caráter “stay-green”. Para o estudo foram utilizados quatro genótipos (TB 445, TB 438, TB 429 e TB 188) onde foram obtidas as populações fixas (P1, P2 e F1) e segregantes (F2, RC1F1 e RC2F1). O ciclo vegetativo foi determinado em dias, da emergência até quando a planta apresentasse 50% fora da folha bandeira. Foram estimadas as variâncias fenotípicas (VP), de ambiente (VE), genética (VG), de dominância (VD) e aditividade (VA), assim como, a herdabilidade no sentido amplo (h2a) e no sentido restrito (h2r), conforme equações segundo ALLARD (1960) e aperfeiçoadas por CARVALHO (1982). Para o caráter ciclo vegetativo, sugere a ocorrência de dois genes com dois alelos cada, responsáveis pela diferença entre genótipos precoces e tardios. O loco A expressou múltiplos alelos (A > A’ = a > a’), sendo o loco A de maior efeito sobre a redução do ciclo do que o B, podendo também encontrar somente um gene para o controle do caráter. Desse modo, a seleção pode ser aplicada com maior eficiência em gerações mais avançadas e com menor rigor nas primeiras gerações de autofecundação, para a obtenção de genótipos superiores em relação ao caráter ciclo vegetativo.


GENÉTICA DO CARÁTER CICLO VEGETATIVO EM PLANTAS DE TRIGO "STAY-GREEN"

Autor(es): Silva, J.A.G.; Mallone, Gaspar.; Benin, G.; Lorencetti, C.; Finatto, T.; Hartwig, I.; Valério, I.P.; Ribeiro, G.; Oliveira, A.C.; Carvalho, F.I.F.
Apresentador: José Antonio Gonzalez da Silva
Orientador: Nome completo
Instituição/Departamento: UFPel/Fitotecnia
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:
O tamanho do ciclo vegetativo é de extrema importância, visto a necessidade de ajustar ao ambiente espécies distintas em períodos diferentes. Este ajuste permite o escape de algumas moléstias, principalmente as ferrugens, como também possibilita a sucessão de trigo a outras espécies de estação quente. Conhecimentos das bases genéticas como herdabilidade, número de genes e ação gênica é de grande importância para a seleção de genótipos superiores. Desse modo, o trabalho visa avaliar os mecanismos genéticos para o caráter ciclo vegetativo em plantas portadores do caráter “stay-green”. Para o estudo foram utilizados quatro genótipos (TB 445, TB 438, TB 429 e TB 188) onde foram obtidas as populações fixas (P1, P2 e F1) e segregantes (F2, RC1F1 e RC2F1). O ciclo vegetativo foi determinado em dias, da emergência até quando a planta apresentasse 50% fora da folha bandeira. Foram estimadas as variâncias fenotípicas (VP), de ambiente (VE), genética (VG), de dominância (VD) e aditividade (VA), assim como, a herdabilidade no sentido amplo (h2a) e no sentido restrito (h2r), conforme equações segundo ALLARD (1960) e aperfeiçoadas por CARVALHO (1982). Para o caráter ciclo vegetativo, sugere a ocorrência de dois genes com dois alelos cada, responsáveis pela diferença entre genótipos precoces e tardios. O loco A expressou múltiplos alelos (A > A’ = a > a’), sendo o loco A de maior efeito sobre a redução do ciclo do que o B, podendo também encontrar somente um gene para o controle do caráter. Desse modo, a seleção pode ser aplicada com maior eficiência em gerações mais avançadas e com menor rigor nas primeiras gerações de autofecundação, para a obtenção de genótipos superiores em relação ao caráter ciclo vegetativo.


GERMINAÇÃO DE PÓLEN DE MIRTILO EM MEIO DE CULTURA COM DIFERENTES VALORES DE PH

Autor(es): Corrêa, E.R.; Franzon, R.C.; Raseira, M. do C.B.
Apresentador: Elisia Rodrigues Corrêa
Orientador: Maria do Carmo Bassols Raseira
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Fitotecnia
Órgão Financiador: Outros

Resumo:
O mirtilo (Vaccinium sp.), frutífera de clima temperado de importância na Europa e América do Norte, vem crescendo em área de cultivo nos países do Conesul. O sul do Brasil apresenta grande potencial para exploração econômica dessa espécie, com boas possibilidades de exportação. É de grande importância nos programas de melhoramento genético conhecer-se a viabilidade de pólen a ser utilizado em hibridações. Uma das formas é através de testes realizados "in vitro". Diferentes fatores influenciam na germinação de pólen, sendo um deles o pH do meio. O objetivo deste trabalho foi verificar a germinação de grãos de pólen de 4 cultivares de Mirtilo (Bluebelle, Bluegen, Climax e Flórida) em diferentes pH do meio (4,05; 5,7 e 8,0). O pólen foi coletado de flores em estádio de balão e polvilhado sobre o meio de cultura (100mL de água destilada, 10g de açúcar e 1g de ágar) ajustado para os diferentes pH com HCl e NaOH. O meio foi previamente distribuído em lâminas escavadas, as quais foram acondicionadas em câmara úmida modificada (UR 100%) e levadas para BOD à 25ºC por 5 horas. O delineamento estatístico foi completamente casualizado, com 6 repetições, em arranjo fatorial 4x3. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste Tukey (p=0,05). Todas as cultivares diferiram entre si quanto à percentagem de germinação, sendo a cv. Climax a que apresentou maior média, seguida de Bluebelle, Flórida e Bluegen, nesta ordem. Houve interação significativa entre os dois fatores estudados. Não houve diferença entre a percentagem de germinação nos meios com pH 4,05 e 5,7 para as cultivares Clímax (91,8 e 91,4%, respectivamente) e Bluebelle (71,3 e 63,4%, respectivamente). Já para as cvs. Flórida e Bluegen a germinação foi maior em meio com pH 4,05 (66.9 e 34.5%, respectivamente). Para todas as cvs. a germinação em meio com pH 8,0 foi muito baixa, variando de 0,32% em Bluegen até 7,8% na cv. Climax.


GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE CEREJA-DO-RIO-GRANDE

Autor(es): Franzon, R.C.; Corrêa, E.R.; Antunes, L.E.C.
Apresentador: Rodrigo Cezar Franzon
Orientador: Luis Eduardo Corrêa Antunes
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Fitotecnia
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:
A Cerejeira-do-Rio-Grande (Eugenia involucrata) é originária do Sul do Brasil e apresenta grande potencial para exploração econômica. No entanto, poucos estudos foram realizados sobre sua propagação. Com o objetivo de avaliar a germinação de sementes dessa espécie, foram testados 14 tratamentos (T1 = semente normal; T2 = sem tegumento; T3 = normal 24hs embebendo em H2O; T4 = sem tegumento 24hs em H2O; T5 = normal 24hs em solução de GA3 50ppm; T6 = normal 24hs em GA3 100ppm; T7 = normal 24hs em GA3 200ppm; T8 = normal 24hs em GA3 400ppm; T9 = normal 24hs em GA3 800ppm; T10 = normal 24 hs em GA3 1600ppm; T11 = sem tegumento 24hs em GA3 50ppm; T12 = normal 10 dias em geladeira; T13 = normal 20 dias em geladeira; T14 = normal 30 dias em geladeira). As sementes foram colocadas para germinar em bandejas com areia, em casa-de-vegetação. A percentagem de germinação foi acompanhada semanalmente, para cálculo do índice de velocidade de emergência (IVE). Aos 157 dias foram avaliados a percentagem final de germinação, a altura das plântulas, e o tempo decorrido entre o início (10%) e final (70%) de germinação. A maior percentagem de germinação foi obtida com o tratamento T11 (100%), não diferindo de T1, T2, T4 e T5 (91,1; 93,3; 88,9 e 91,1%, respectivamente). Com o T4 (6,19cm), que não diferiu de T1, T2, T5, T9, T10, T11 e T12 (5,45; 5,89; 5,25; 5,48; 5,44; 5,61 e 5,33cm, respectivamente) foi obtida a maior altura das plântulas. As sementes submetidas ao T2 foram as que primeiro atingiram 10 e 70% de germinação (24 e 32,7 dias, respectivamente), não diferindo daquelas do T4 (25,3 e 44 dias) e T11 (26,7 e 44 dias), sendo consequentemente as que tiveram menor tempo entre início e final de germinação (8,7; 18,7 e 17,3 dias, respectivamente) e maior IVE (29,52; 24,9 e 26,23, respectivamente). A retirada do tegumento é o fator que mais influi na germinação de sementes dessa espécie.


HELMINTOS INTESTINAIS EM CÃES DE RUA DE SANTA VITÓRIA DO PALMAR, NO EXTREMO SUL DO RIO GRANDE DO SUL - NOTA PRÉVIA

Autor(es): LUCAS, A.S.; RODRIGUES, A.S.L.; CUNHA FILHO, N.A.; FREITAS, D.F.; SOUZA, S.A.M.; MENDES, R.D.S.; LIMA, J.B.; KROLOW, R.C.P.; FARIAS, N.A.R.
Apresentador: Andreia da Silveira Lucas
Orientador: Nara Amélia da Rosa Farias
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/MIcrobiologia e Parasitologia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Os cães são hospedeiros de vários parasitos, que podem ser responsáveis por zoonoses de importância em saúde pública, como Toxocara canis e Ancylostoma spp., nas respectivas formas de larva migrans visceral e larva migrans cutânea. O presente trabalho teve início em março de 2003, e tem como objetivo avaliar a prevalência de helmintos intestinais em cães capturados nas vias públicas de Santa Vitória do Palmar, pelo Serviço de Vigilância Sanitária Municipal. Semanalmente são coletadas amostras de fezes e armazenadas em sacos plásticos, devidamente identificadas e enviadas em caixa térmica com gelo, ao Laboratório de Parasitologia da UFPel, onde são processadas pela Técnica de Willis Mollay. Até o momento foram examinados 164 cães de várias idades, dos quais 157 apresentavam-se infectados por Ancylostoma spp. (95,14%), 48 por Trichuris vulpis (29,27%), 32 por Toxocara canis (19,51%), 8 por coccídeos (4,88%), e 1 por Dipylidium caninum (0,61%). A prevalência de infecção respectivamente, entre adultos e filhotes, por Ancylostoma spp. foi de 95,39% e 100%; por T. vulpis, de 30,92% e 8,33%; por T. canis, de 17,10% e 50%; por coccídeos e D. caninum somente 5,26% e 0,66% dos adultos estavam infectados. Os resultados confirmam as maiores prevalências de infecção por T. canis e Ancylostoma spp. entre os cães jovens, e por T. vulpis entre os adultos. Também indicam que cães errantes, que não recebem tratamentos anti-helmintícos, podem veicular ovos e oocistos de parasitos que contaminam o ambiente e põem em risco a saúde pública.


HERBÁRIO VIRTUAL DE FITOPATOLOGIA – IMPLEMENTAÇÃO DA SEÇÃO DE DOENÇAS DE ORQUÍDEAS

Autor(es): Nelson B. Lima, Karin da S. Gonçalves, Dionízio H. de O. Neto, João S. de Paula Araujo, Emerson M. Del Ponte, Carlos R. Pierobom
Apresentador: Nélson Bernardi Lima
Orientador: Carlos Roberto Pierobom
Instituição/Departamento: UFPel/FAEM/Fitossanidade
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Descrição e imagens de sintomas das doenças e dos patógenos de plantas são importantes subsídios para a diagnose, ensino de fitopatologia e atividade de clínica fitopatológica. As tecnologias de Internet tem permitido uma expansão de serviços e aplicações web para a coleção e manipulação de dados na forma de textos, imagens e vídeo, com grande aplicação no agronegócio. O projeto “Herbário virtual de fitopatologia” consiste em um banco de dados na internet, das doenças das plantas cultivadas. O programa, em linguagem PHP e banco de dados MySQL, apresenta administração descentralizada de conteúdo pela web. A seção “Doenças de orquídeas” foi viabilizada através de uma parceria entre os laboratórios de fitopatologia da UFPel e da UFRRJ. Na UFRRJ, foi elaborado um banco de dados sobre o diagnóstico de enfermidades e dos agentes causais freqüentemente associados às orquídeas cultivadas. No processo, textos descritivos foram elaborados e imagens foram obtidas a partir de câmera digital ou scanner e enviadas para o banco de dados na UFPel, onde estas foram devidamente tratadas em editor de imagem e incluídas no sistema. Até o presente, foram disponibilizadas informações sobre 14 importantes doenças de orquídeas, causadas por bactérias, fungos e vírus, contendo 34 imagens de sintomas e sinais típicos. O tempo para a confecção do material é reduzido e apresenta um baixo custo para a aquisição e publicação de imagens, além de disponibilizar conteúdo de qualidade com acesso gratuíto aos visitantes do herbário, a partir de qualquer computador conectado a Internet. Conclui-se que o ensino e o treinamento em fitopatologia podem ser grandemente beneficiados através da utilização das ferramentas de tecnologia de informação, com o objetivo de elaboração e distribuição de materiais úteis para o ensino e a correta diagnose, etapa esta fundamental na tomada de decisão e no manejo de doenças de plantas. O projeto é acessado no endereço: ww.ufpel.edu.br/faem/dfs/herbario


HERDABILIDADE E SUA IMPLICAÇÃO NO GANHO GENÉTICO ATRAVÉS DA SELEÇÃO EM GERAÇÕES SEGREGANTES DE AVEIA

Autor(es): Bertan, Ivandro; Silva, Giovani O. da; Silva, José A. G. da, Benin, Giovani; Kurek, Andreomar J. & Carvalho, Fernando I. F. de
Apresentador: Ivandro Bertan
Orientador: Fernando I. F. de Carvalho
Instituição/Departamento: FAEM/UFPEL/Fitomelhoramento
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Através da seleção, busca-se incrementar ao máximo o ganho genético e com isso, atribuir um maior potencial aos caracteres avaliados no próximo ciclo de seleção. Neste caso, o diferencial de seleção, as médias da população e a herdabilidade, que dão origem ao ganho genético, são dados importantes principalmente quando o caráter em seleção é quantitativo, ou seja, determinados por muitos genes. Neste sentido, o presente trabalho objetivou estudar as implicações da herdabilidade no ganho genético através da seleção em caracteres da aveia. O experimento foi conduzido no ano de 2001, na área experimental do CEFET – Paraná, Unidade de Pato Branco. Foram avaliados seis caracteres (ciclo vegetativo, estatura, peso de panícula, número de grãos/ panícula, peso médio de grãos e percentual de cariopse) em plantas de aveia selecionadas em geração F3 oriundas de quatro cruzamentos (UPF 7 X OR 2 , UPF 7 X CTC 5, OR 2 X CTC 5 e OR 2 X UPF 18), adotando o critério de seleção com base na média mais um desvio padrão e considerando o conjunto dos seis caracteres. Os coeficientes de herdabilidade foram estimados no sentido amplo pelo método de regressão Genitor (F2) – Progênie (F3) e o ganho genético foi estimado através da multiplicação dos coeficientes de herdabilidade e os valores do diferencial de seleção. Os resultados demonstraram para os caracteres ciclo vegetativo (0,60), peso médio de grãos (0,68) e percentual de cariopse (0,40) os maiores valores médios de herdabilidade e para os caracteres peso médio de grão, peso de panícula, número de grãos/panícula e percentual de cariopse os maiores percentuais de ganho genético. Assim, pode-se afirmar que os caracteres com maiores coeficientes de herdabilidade resultam em maior ganho genético. Entretanto, o ganho genético é maximizado quando a pressão de seleção é alta e realizada em geração segregante o que resulta na elevada média dos indivíduos selecionados quando comparada com a média da população.


IDENTIFICAÇÃO BIOQUÍMICA DE ESTAFILOCOCOS COAGULASE POSITIVA ISOLADOS DE BOVINOS ACOMETIDOS DE MASTITE SUBCLÍNICA

Autor(es): Gandra, E. A.; Silva, J. A.; Macedo, M. R. P.; Araújo, M. R.; Mata, M. M.; Silva, W. P.
Apresentador: Eliezer Avila Gandra
Orientador: Wladimir Padilha da Silva
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Departamento de Ciência e Tecnologia Agroindustria
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:


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IDENTIFICAÇÃO DE ESCHERICHIA COLI PRODUTORA DE SHIGA TOXINA (STEC) PELA TÉCNICA DE MULTIPLEX-PCR.

Autor(es): Nalério, E. S.; Araújo, M. R.; Gandra, E. A., Silva, W. P.
Apresentador: Élen Silveira Nalério
Orientador: Wladimir Padilha da Silva
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Ciência e Tecnologia Agroindustrial
Órgão Financiador: CNPq

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IDENTIFICAÇAÕ DE PARASITISMO PULMONAR PELA TRAQUEOCENTESE

Autor(es): Souza, F. S.; Chies, J. C.; Trentin, A.; Scheid, V. B.; Terra, F. F.; Birgel, Jr. H. E.; Benesi, F. J.;
Apresentador: Fabrício Soares de Souza
Orientador: Lúcia Wachholz
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Clínicas Médica Veterinária
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A aspiração ou lavagem traqueal por traqueocentese foi proposta inicialmente por Mansmamm; Knight (1972), para identificação do agente etiológico em enfermidades respiratórias de caráter infeccioso, bem como de realizar investigações citopatológicas (Beech, 1981). Esta técnica, com a utilização de um cateter para a obtenção de secreção brônquica, mostrou-se adequada, permitindo a aspiração de material suficiente para a realização de diferentes exames e executado em quaisquer condições, inclusive no campo, (BARROS et al., 1994). A ocorrência de vermes pulmonares associados a broncopneumonias que ocorrem comumente em pequenos ruminantes, são responsáveis por grande perda econômica seja por mortalidade e mais ainda, por mortalidade. Com este aspecto houve o interesse em diagnosticar os diferentes parasitas pulmonares por meio da utilização da traqueocentese como método auxiliar de diagnóstico, associado a utilização da coloração por Rosenfeld, naqueles animais com o diagnóstico de broncopneumonia. Para a aplicação deste método de colheita, posiciona-se o animal em decúbito dorsal, realiza-se a tricotomia de uma área aproximada de 2 x 2 cm de pele, no terço médio da região cervical da traquéia, seguida de uma anti-sepsia local. Com a cabeça e o pescoço contidos por um auxiliar, introduzia-se uma agulha de 14 g x 5 cm ou um cateter simples de 14 g, perfurando a pele e depois o espaço entre os anéis traqueais (Wachholz, L., 2002). A agulha serve como guia para a introdução do cateter de polietileno e após, instila-se 2 alíquotas de 5 ml, sendo o conteúdo recuperado por aspiração posterior com seringa plástica. Após realiza-se a coloração da lâmina e avalia-se em microscopia óptica de imersão. Com esta técnica pôde-se identificar a presença de vermes pulmonares em sua forma larval, os quais podem não serem identificados em exames coproparasitológicos.


IMPACTO SOCIAL DA UTILIZAÇÃO DE COLHEDORAS DE TOMATE

Autor(es): Strassburger, A. S.; Kieling, A. S.; Silveira, A. A.; Lopes; Â. S.; Buchweitz, E. D.
Apresentador: André dos Santos Kieling
Orientador: Ângelo Reis. Antônio Machado, Everton Medeiros
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Departamento de Engenharia Rural
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
O cultivo de tomate vem adquirindo cada vez mais importância no Brasil. A colheita tornou-se o ponto chave do cultivo mecanizado. Em decorrência do processo de colheita mecânica, fez-se necessário o desenvolvimento de tomateiros com frutos mais resistentes e com maturação homogênea. O corte da planta inteira é executado ao nível do solo, podendo empregar diferentes sistemas: cutelas retas ou inclinadas por empurre, discos giratórios, barra ceifadora de dupla cutela alternativa. As plantas com os frutos e certa quantidade de terra entram na máquina mediante um transportador, de largura igual ou pouco menor que a largura de corte, este sistema permite a eliminação de terra. Ao final deste transportador, os possíveis torrões, pedras e frutos soltos caem sobre uma bandeja transversal de limpeza, passando primeiramente para um compartimento de classificação manual ou eletrônico. A separação dos frutos da planta se realiza por meio de um conjunto de sacudidores, os quais imprimem vibrações verticais e horizontais às plantas, provocando o desprendimento dos frutos. Há também um sistema separador baseado em um cilindro, composto de varetas compridas, dotado de vibração, que “penteia” as plantas em vez de vibrá-las conseguindo desta forma a separação com menor consumo de energia e dimensão da máquina. As plantas livres dos frutos caem atrás da máquina. Todos os frutos separados passam para bandejas transportadoras que percorrem a lateral da máquina, nas quais estão posicionados operários que realizam a separação dos frutos verdes, defeituosos e possíveis restos de plantas. A colhedora de tomates é uma máquina altamente especializada e específica para o cultivo do tomate para indústria. Para a utilização deste tipo de tecnologia em nosso país, uma análise social deve ser realizada, em função da substituição da mão-de-obra humana pela atividade realizada pela máquina. Se fossem introduzidas 10 colhedoras, ter-se à dispensa de 1500 homens, causando um grave problema social.


IMPORTÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DO FELINO DOMÉSTICO NA ESPOROTRICOSE HUMANA

Autor(es): MARTINS,A.A.; ANTUNES,T.A.; MEINERZ,A.R.M.; NOBRE,M. A.; MADRI,I.M.; SOUZA,.L.L.; XAVIER,M.O.; CAETANO, D.T.; MEIRELES,M.C.
Apresentador: Anelise Afonso Martins
Orientador: Mário Carlos Araújo Meireles
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Departamento de Veterinária Preventiva
Órgão Financiador: FAPERGS

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INATIVAÇÃO DA POLIFENOLOXIDASE PELA INTERAÇÃO DE CALOR, PH E ÁCIDO ASCÓRBICO EM PÊSSEGO DA CV. GRANADA USANDO MSR

Autor(es): TORALLES, Ricardo Peraça; VENDRUSCOLO, João Luiz; ANTUNES, Pedro Luiz; DEL PINO, Francisco Bukert; HAAS, Lírio Inácio Reckziegel ; FERRI, Núbia Lettnin
Apresentador: Lírio Inácio Reckziegel Haas
Orientador: João Luiz Vendruscolo
Instituição/Departamento: Embrapa-CPACT/Tecnologia de Alimentos
Órgão Financiador: Outros

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INCIDÊNCIA DO LEITE INSTÁVEL NÃO ÁCIDO DE ACORDO COM GRUPOS DE PRODUÇÃO DE LEITE

Autor(es): Etiane Tanise Sônego, Lúcia Treptow Marques, Maira Balbinotti Zanela, Leandro José de Oliveira Von Hausen, Maykol Varela, Waldyr Stumpf Jr., Vivian Fischer
Apresentador: Etiane Tanise Sônego
Orientador: Vivian Fischer
Instituição/Departamento: UFPEL/Zootecnia
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
O Leite Instável Não Ácido (LINA) caracteriza-se por apresentar reação positiva ao teste do álcool 76%, sem apresentar acidez titulável elevada (até 18°Dornic). O objetivo deste trabalho foi avaliar a incidência de LINA de acordo com os grupos de produção de leite. No período de abril de 2002 a abril de 2003 foram avaliadas 7.297 amostras de leite provenientes de unidades de produção leiteiras da bacia leiteira de Pelotas, RS. Destas, 1.181 amostras não puderam ser classificadas quanto à produção de leite e não foram consideradas neste trabalho. As demais 6.116 amostras foram classificadas de acordo com a ocorrência de LINA e quanto à produção de leite diária entregue para a cooperativa da região. Essas foram classificadas de acordo com a produção de leite diária em grupos de produção, sendo: G1 (abaixo de 20L/dia), G2 (21 a 50L/dia), G3 (51 a 100L/dia), G4 (101 a 200L/dia), G5 (201 a 300L/dia), G6 (301 a 500L/dia) e G7 (acima de 500L/dia). O número de amostras pertencentes a cada grupo foi: G1=2.347 amostras, G2=1.996, G3=1.029, G4=490, G5=116, G6=74 e G7=64 amostras. A incidência média de LINA nas amostras avaliadas foi de 62,4% e nos grupos de produção foi de: G1= 68,4%, G2=63,5%, G3=57,2%, G4=51,6%, G5=38,8%, G6=36,5% e G7=51,6%. Esses resultados demonstram uma redução da incidência de LINA conforme o tamanho do grupo, com exceção do G7. O resultado do G7 pode ter sido influenciado pelo menor número de amostras. Acredita-se que os grupos maiores tenham estrutura melhor de alimentação e manejo dos animais, de forma a refletir na menor ocorrência de LINA. Entretanto, esses fatores ainda não estão bem esclarecidos. Maiores informações a respeito dos sistemas de produção dos grupos estão sendo buscadas através de questionários enviados as unidades de produção, para permitir maiores inferências a esses resultados. Apoio: CNPq, PPGZ / UFPel, EMBRAPA Clima Temperado


INFLUÊNCIA DA DENSIDADE LUMINOSA E DA CONCENTRAÇÃO DE SACAROSE NA MICROTUBERIZAÇÃO DE BATATA (SOLANUM TUBEROSUM) CV. PÉROLA

Autor(es): Trevizol, F.C1*; Braga, E.J.B1.; Schmitz, D.D1.; Bacarin, M.A2. ; Bervald, C.M.P.
Apresentador: Fábio Cristiano Trevizol
Orientador: Eugenia Jacira Bolacel Braga
Instituição/Departamento: UFPel/Botânica
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:
A produção de microtubérculos in vitro possui muitas utilidades, dentre as quais a produção de batata semente de alta qualidade, que devido às condições de assepsia do processo de repicagem e os materiais empregados serem desinfestados, possibilitam a produção de batata semente livre de patógenos. O experimento foi conduzido no Laboratório de Cultura de Tecidos de Plantas da UFPel, no qual foram utilizados explantes de batata (Solanum tuberosum L.) da cultivar Pérola, na quantidade de 6 explantes por frasco. Nos primeiros 40 dias do experimento foi utilizado o meio MS semi-sólido para desenvolvimento das plantas, nas concentrações de 20, 40, 60 e 80 g.L-1 de sacarose, combinados, com três diferentes densidades de fluxo luminoso, 42, 63 e 98 mmol.m-2.s-1. Após esse período foi adicionado aos frascos o meio MS líquido acrescido de 10 mg.L-1 de BAP, 200 mg.L-1 de KNO3 e 500 mg.L-1 de CCC, para indução de tuberização. Os frascos foram colocados na ausência de luz a uma temperatura de 22°C±1ºC. Após 40 dias foi avaliado o número e a massa dos microtubérculos por frasco, bem como, a massa fresca da parte aérea. Em relação ao número de microtubérculos, as plantas submetidas a 40 g.L-1 de sacarose apresentaram valores mais elevados (7,45 microtubérculos/frasco), enquanto em 60 e 80g.L-1 de sacarose foram os menores (5,2 microtubérculos/frasco). A massa fresca dos tubérculos apresentou a influência do fator sacarose, principalmente nos frascos contendo 40g.L-1 de sacarose (1,24g/fraasco). Quanto à massa fresca da parte aérea foi significante a interação luz x sacarose. As plantas submetidas a 20 e 40 g.L-1 de sacarose e na luminosidade de 42 mmol.m-2.s-1 foram as que obtiveram maior quantidade de massa fresca (2,1 e 1,6 g/frasco, respectivamente). Com isso, conclui-se que as altas concentrações de sacarose no meio não são favoráveis a tuberização e a luminosidade não exerce influência no número e na massa dos microtubérculos, somente na matéria fresca da parte aérea.


INFLUÊNCIA DA ÉPOCA DE APLICAÇÃO DE NITROGÊNIO NA EFICACIA DE GRAMINICIDAS PÓS-EMERGENTES NA CULTURA DO ARROZ

Autor(es): MUÑOZ, E. R.; PINTO, J. J. O.; GALON, L.; REZENDE, A. L.; LAZAROTO, C. A.; DAL MAGRO, T
Apresentador: Eduardo Muñoz
Orientador: Jesus Juares Oliveira Pinto
Instituição/Departamento: FAEM/UFPel/Fitossanidade
Órgão Financiador: Nenhum

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INFLUÊNCIA DA GLUTAMINA COMO FONTE DE NITROGÊNIO SOBRE O TEOR DE PROTEÍNAS SOLÚVEIS EM PLANTAS DE MILHO

Autor(es): Santos, M. Q.; Freire, M. A.; Oliveira, C. S.; Kerber, R. S.; Badinelli, P. G.; Nascimento, R. do.
Apresentador: Maurício Quadros dos Santos
Orientador: Ronaldo do Nascimento
Instituição/Departamento: UFPEL/Departamento de Botânica
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
O uso de biofertilizantes tem despertado interesse devido à obtenção de resultados positivos em algumas espécies vegetais como o citrus e café. Assim a adição de aminoácidos aos fertilizantes utilizados pode incrementar a produtividade, no entanto, deve-se ter atenção especial ao estádio de desenvolvimento, espécie vegetal e concentração utilizada. Desta forma o trabalho teve por objetivo avaliar o efeito de diferentes concentrações de glutamina sobre os teores protéicos de folhas e raízes de plantas de milho. Sementes de milho BRS 3060 e BRS Planalto fornecidas pela EMBRAPA Clima Temperado, foram semeadas em vasos plásticos contendo 700g de areia previamente lavada. Aos três dias após a emergência (DAE) foi realizado um desbaste ficando apenas uma planta por vaso. As plantas permaneceram em casa de vegetação climatizada com temperatura de 25°C. Como fonte de nitrogênio foi utilizado glutamina nas concentrações de 0; 0,1 e 10,0 mM. A aplicação teve início a partir dos 10 DAE em cinco parcelas de 20 ml, com intervalo de três dias, quando foi fornecida solução nutritiva completa, exceto nitrogênio. As plantas, coletadas aos 30 DAE, foram separadas em folhas e raízes, sendo pesadas e armazenadas em solução de NaOH 0,1 M. Os teores protéicos foram avaliados pelo método padrão com solução de Bradford e soro albumina bovina (BSA). As médias de seis repetições foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Os teores de proteínas foram maiores nas folhas, independente da concentração de glutamina utilizada. Em geral não houve incrementos acentuados nos teores protéicos em resposta ao aumento na concentração da fonte nitrogenada, tanto nas folhas quanto nas raízes. Pode ter ocorrido desvio de nitrogênio disponível para a produção de outros compostos orgânicos ou a fonte de N utilizada foi ineficiente para a produção de proteínas solúveis totais, pelo menos até a concentração de 10 mM e nas condições experimentais utilizadas.


INFLUÊNCIA DA IDADE AO PRIMEIRO SERVIÇO DE FÊMEAS SUÍNAS NULÍPARAS E PRIMÍPARAS SOBRE O DESEMPENHO REPRODUTIVO

Autor(es): Perondi, A.; Bianchi, I.; Rech, H.; Deschamps, J.C.; Lucia, T.Jr.; Corrêa, M.N.
Apresentador: Arlan Perondi
Orientador: Thomaz Lucia Jr
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/PIGPEL – CENBIOT – Fac. Veterinária
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
As fêmeas nulíparas (P0) representam uma grande proporção do plantel de uma granja de suínos. Em função disto o momento da realização da primeiro serviço das leitoas pode ter grande influência sobre o desempenho subseqüente e conseqüentemente, sobre a eficiência reprodutiva da granja. O objetivo deste estudo foi verificar a influência da idade ao primeiro serviço (IDADE1SV) sobre parâmetros de desempenho reprodutivo subseqüente. Foram utilizadas 2063 fêmeas nulíparas (P0) e 822 fêmeas primíparas (P1) de uma granja comercial do RS. As fêmeas foram classificadas de acordo com a IDADE1SV em 5 categorias: 200 ou menos d; 201-210 d; 211-220 d; 221-230 d; e >230 d. O efeito da IDADE1SV sobre a freqüência de repetição de cios (RC) após o serviço subseqüente foi avaliado através de regressão logística seguindo um delineamento caso-controle. Os resultados foram expressos através da Razão de Chance (“Odds Ratio” – OR). Para fêmeas P0 o efeito sobre o total de leitões nascidos (TN) e intervalo desmame-primeiro-serviço (ID1SV) no parto subseqüente foi estimado por análise de variância, com posterior comparação entre médias pelo método LSD. Fêmeas P0 com IDADE1SV de 200 ou menos d apresentaram maior freqüência de RC do que fêmeas com IDADE1SV mais tardia. Já, em fêmeas P1 a freqüência de RC e TN foi uniforme entre as categorias (P>0,05). IDADE1SV mais tardia aumenta o risco de descarte, além disso não confirma relatos de melhor desempenho reprodutivo subseqüente. Portanto, a decisão para a IDADE1SV deve considerar a máxima produtividade durante a vida útil da fêmea.


INFLUÊNCIA DA IDADE DE VACAS DE CORTE SOBRE A TAXA DE PRENHEZ

Autor(es): Freitas, I.S.; Corrêa, M.N.; Madruga, E.A.; Tonieto, S.R.; Vieira, M.B.; Pfeifer, L.M.; Battisti, L.O.; Goulart, M.A.; Luz, E.M.
Apresentador: Igor Saldanha de Freitas
Orientador: Marcio Nunes Corrêa
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Clínicas Veterinária
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Um dos maiores obstáculos da pecuária de corte no sentido de torná-la uma atividade viável economicamente é a reduzida taxa de prenhez, principalmente pelo mau desempenho das vacas primíparas, que levam um maior tempo para recuperar as condições necessárias para apresentarem ciclicidade ovariana. Neste estudo foram avaliados dados referentes à idade de vacas de corte e a taxa de prenhez. Os animais estudados pertenciam a uma propriedade na região nordeste do RS. Estas vacas foram manejadas todo o ano sobre campo nativo, sem receber qualquer tipo de suplementação. O lote foi constituído por 67 vacas cruzas entre dois e cinco anos de idade, que foram submetidas a uma estação de monta de 90 dias entre os meses de dezembro a março, mantidas neste período numa área com extensão de aproximadamente 130 ha, com uma lotação de 0,5 UA/ha. Foi utilizado no entoure um touro da raça Guzerá de 3 anos de idade. Após 120 dias do final do entoure foi realizado o diagnóstico de gestação através de palpação retal. Das 10 matrizes de dois anos, 6 apresentaram prenhês (60%). Dentre as 21 vacas com 3 anos de idade, 11 foram diagnosticadas prenhas (52%). Dos 26 animais com 4 anos apenas 11 estavam prenhas no momento do diagnóstico de gestação (42%). Dez vacas possuíam cinco anos e destas sete estavam prenhas (70%). Pode-se observar que o menor percentual de prenhez ocorreu nas matrizes com quatro anos de idade, vale ressaltar que a maior parte destas eram vacas primíparas que haviam parido na última estação reprodutiva. Entre os animais de três anos também havia algumas vacas primíparas, o que provavelmente reduziu o índice de prenhez desta categoria. Tanto o índice de prenhez das matrizes de 2 anos, quanto o índice das de 5 anos são aceitáveis para as condições de criação exclusivamente baseada em campo nativo. Constata-se assim a necessidade de um manejo especial, no entoure das novilhas e após a parição que possibilitem a recuperação pós-parto das vacas primíparas.


INFLUÊNCIA DA LUZ VERMELHA NA GERMINAÇÃO DA LAVANDA (LAVANDULA OFFICINALIS)

Autor(es): Ludwig, F.; Neitzke, R.S.
Apresentador: Fernanda Ludwig
Orientador: Elisabeth Regina Tempel Stumpf
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Fitotecnia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A lavanda (Lavandula officinalis) é uma espécie originária da Europa,onde é cultivada em grande escala, sendo famosa por sua fragrância. Apesar de já estar sendo produzida e comercializada no Brasil, é uma espécie ainda pouco utilizada no paisagismo. A lavanda possui sementes fotoblásticas negativas, necessitando de escuro para sua germinação. Em algumas sementes a germinação é influenciada pelo fitocromo. No caso das sementes fotoblásticas negativas, a semente possui o fitocromo na forma de vermelho extremo, e à medida que esta se embebe, no escuro, o nível do fitocromo aumenta ocorrendo a germinação. O objetivo do trabalho foi avaliar a influência da luz vermelha na germinação da lavanda. O experimento foi conduzido no Laboratório de Sementes da Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel – FAEM, Universidade Federal de Pelotas – UFPel, nos meses de julho e agosto de 2003. Para cada amostra foram utilizadas 400 sementes, distribuídas em quatro repetições. A semeadura foi realizada sobre folhas de papel tipo mata borrão, umedecidas em água destilada, dispostas em gerbox, envolto com papel alumínio e armazenado em germinador por um período de 24 horas. As sementes foram levadas para a Embrapa Clima Temperado no Laboratório de Fisiologia Vegetal onde foi aplicada luz vermelha em diferentes períodos:40 minutos (T3), 20 minutos (T2), e ausência de luz vermelha (T1). O tratamento com 40 minutos de luz vermelha foi sensivelmente superior ao tratamento com 20 minutos de luz vermelha e o tratamento com ausência de luz vermelha, porém não diferiram estatisticamente entre si pelo teste de Duncan a 5%.Nenhum dos tratamentos aproximou-se do valor informado no rótulo da embalagem, que dizia ser de 84% de germinação. Tanto a testemunha, quanto os tratamentos com incidência de luz vermelha em ambos os períodos, não foram consideráveis para a germinação da lavanda, podendo-se concluir que a qualidade desta espécie é muito baixa.


INFLUÊNCIA DA ORDEM DOS PERFILHOS SOBRE A PRODUÇÃO DE SEMENTES DE CEVADILHA VACARIANA (BROMUS AULETICUS TRINIUS)

Autor(es): Zuchi, J.; Silva, G. M.; Maia, M. S.
Apresentador: Jacson Zuchi
Orientador: Manoel de Souza Maia
Instituição/Departamento: FAEM-UFPel/Fitotecnia
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
Bromus auleticus Trinius é uma gramínea perene de clima temperado, nativa dos campos sul brasileiros, cuja contribuição forrageira ocorre no período de maior carência alimentar do rebanho gaúcho, sendo também muito bem aceita pelos animais. O presente trabalho teve por objetivo avaliar a influência da ordem dos perfilhos sobre a quantidade e qualidade de sementes de cevadilha vacariana. O materiall experimental utilizado foi o acesso “Limoeiro” de Bromus auleticus Trinius, constante no Banco Ativo de Germoplasma (BAG) da Embrapa Pecuária Sul, Bagé-RS. A área experimental foi semeada no ano de 1995. A partir de agosto de 2002, foram marcadas aleatoriamente 30 plantas e seus perfilhos. As inflorescências foram colhidas de forma manual, separadamente, no final do ano de 2002, antes da debulha natural. Foram avaliadas as seguintes variáveis: número de sementes por inflorescência, pureza e peso de 1000 sementes. A curva mostrou que os perfilhos de primeira, segunda e terceira ordem são os que mais contribuem para a produção de sementes de Bromus auleticus. Infere-se, portanto, que haja uma hierarquia bem definida com relação à produção de sementes, de acordo com a ordem dos perfilhos. Contudo, não ocorreu um maior percentual de sementes vazias ou espiguetas deformadas nos perfilhos de maior ordem. Concluiu-se que ocorre uma diminuição do número de sementes de Bromus auleticus por inflorescência, conforme aumenta a ordem dos perfilhos, até pelo menos o perfilho de quinta ordem. O peso de sementes de Bromus auleticus diminui com o aumento da ordem dos perfilhos; mas esse fator não influencia a pureza de sementes.


INFLUÊNCIA DE ÁCIDOS FÚLVICOS DE VERMICOMPOSTO NO DESENVOLVIMENTO DE PLANTAS DE AVEIA.

Autor(es): Rosa, C. M.; Castilhos, R. M. V.; Costa, P. F. P.
Apresentador: Carla Machado da Rosa
Orientador: Rosa Maria Vargas Castilhos
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas - Faculdade de Agronomia "Eliseu Maciel"/Solos
Órgão Financiador: FAPERGS

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INFLUÊNCIA DE CFMS NA FORMULAÇÃO E NAS CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICA E SENSORIAL DO PATÊ DE FRANGO.

Autor(es): Da Silveira,V.M.;Ludtke,C.B.;Krolow,D.J.;Corrêa,C.L.;Corrêa,E.R.;Arduim,G.S.; Rosa,C.M.;Soares,G.D.
Apresentador: Vanessa Monks da Silveira
Orientador: Germano J. D. Soares
Instituição/Departamento: Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel/Departamento de Ciência e Tecnologia Agroind.
Órgão Financiador: FAPERGS

Resumo:
A carne de frango mecanicamente separada (CFMS) pode ser utilizada em derivados cárnicos como agente emulsionante, atuando na estabilidade, retenção de água, textura e uniformidade do produto. A legislação brasileira permite sua utilização em produtos como o patê, na proporção máxima de 20%, dependendo das propriedades funcionais da CFMS e condições de obtenção. O presente trabalho desenvolve um patê a partir de diferentes concentrações de CFMS, obtidas do dorso e pescoço de frango, avaliando as características físico-químicas e sensoriais do produto. Na formulação utilizam-se três concentrações de CFMS(0, 10 e 20%), mantendo-se constante a proteína de soja texturizada(3%), pele(10%), condimentos patê(2,15%), carragena(0,2%), polifosfato de sódio(0,2%), ácido cítrico(0,15%) e sal de cura(0,3%). As quantidades de fígado(15%), gelo(20%) e de carne de frango(49%) do patê controle, variaram proporcionalmente com a adição de CFMS. Obteve-se a emulsão no processamento e refino da massa (Homogeneizador Cutter) a 3-5ºC por 5min, que após acondicionada em embalagem hermética, foi tratada termicamente. As análises físico-químicas constam dos percentuais de proteína, cinza, umidade e das sensoriais, utilizando uma equipe de 50 julgadores, avaliando sabor, cor e textura dos diferentes patês, através de escala de valores. A avaliação estatística utiliza blocos inteiramente casualizados, com o teste de Duncan a 5%, para comparação de médias. Os resultados demonstraram que não houve diferenças significativas (P0,05) nos percentuais de proteína(T1=13,48%; T2=13,95%; T3=12,85%), matéria seca(32,38%;32,33%;32,73% ) e cinzas(2,35%; 2,32%; 2,47%), utilizando diferentes concentrações de CFMS e, igualmente, na avaliação das médias de cor(2,36; 2,02; 2,00), textura(1,95; 2,09; 2,14) e sabor(2,17; 1,88; 2,12). Portanto, aumento nos níveis da CFMS não altera a qualidade do patê formulado, podendo a mesma ser utilizada na proporção máxima permitida pela legislação.


INFLUÊNCIA DE FONTES NITROGENADAS SOBRE TEORES DE PIGMENTOS EM PLANTAS DE MILHO (CV. CPA 144)

Autor(es): Badinelli, P. G.; Freire, M. A.; Santos, M. Q.; Oliveira, C. S.; Kerber, R. S.; Nascimento, R. do
Apresentador: Pablo Gerson Badinelli
Orientador: Ronaldo do Nascimento
Instituição/Departamento: UFPEL/Departamento de Botânica
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Os pigmentos fotossintéticos possuem a função de captação de luz solar, processo este conhecido como fotossíntese e de extrema importância para o crescimento da planta. Assim o trabalho tem o objetivo de avaliar os teores de pigmentos fotossintéticos em plantas de milho adubadas com diferentes fontes nitrogenadas. Neste trabalho foram utilizadas sementes de milho CPA 144 fornecidas pela EMBRAPA Clima Temperado. As sementes foram semeadas em vasos plásticos contendo 700g de areia lavada. Aos 3 dias após emergência (DAE) foi realizado o desbaste ficando apenas uma planta por vaso. As plantas permaneceram em casa de vegetação climatizada com temperatura constante de 25°C. Nitrato de potássio e glutamina nas concentrações de 0; 0,1 e 10,0 mM foram aplicados a partir dos 10 DAE em cinco parcelas de 20ml, com intervalo de três dias entre as aplicações, quando foi aplicada solução nutritiva sem nitrogênio. Aos 30 DAE as plantas foram coletadas, tendo seu material foliar pesado e armazenado em acetona 80%. As amostras foram analisadas pelo método padrão de Arnon. As médias de seis repetições, foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Nas plantas tratadas com nitrato e glutamina a produção de carotenóides foi semelhante em todos níveis analisados. No entanto, na produção de clorofilas a, b e totais, houve resposta significativas a partir do nível 10mM, onde a glutamina apresentou maior resposta em relação ao nitrato.


INFLUÊNCIA DO CICLO ESTRAL NO ISOLAMENTO DE MALASSEZIA PACHYDERMATIS DA MUCOSA VAGINAL DE FÊMEAS CANINAS

Autor(es): Meinerz, A.R.M.; Cleff, M.B.; Nascente, P.S.; Faria, R.O.; Antunes, T.A.; Xavier, M.O.; Nobre, M.O.;Lima, A. P; Meireles, M.C.A.
Apresentador: Ana Raquel Mano Meinerz
Orientador: Mario Carlos Araujo Meireles
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Departamento de Veterinaria Preventiva
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:
A Malassezia pachydermatis faz parte da microbiota da pele e mucosas de cães e gatosl, sendo um patógeno oportunista do meato acústico externo de cães, pele, reto, sacos anais e vagina. A multiplicação celular desta levedura é facilitada quando há modificações no microambiente pelo aumento da umidade e temperatura, antibioticoterapia, em casos alérgicos ou imunodepressivos. Estudos recentes citam fatores fisiológicos, como ciclo reprodutivo, capazes de alterar a resposta imune, local e sistêmica, o que poderia possibilitar a multiplicação de microrganismos comensais. O presente estudo teve como objetivo, determinar a influência do ciclo estral no isolamento de M. pachydermatis da mucosa vaginal de fêmeas caninas. Para a realização deste estudo foi realizada a determinação das fases do ciclo estral das fêmeas através de exame físico e citológico. As amostras da mucosa vaginal obtidas com curetas e zaragatos estéreis, foram coradas por Gram, submetidas ao exame direto e cultivadas em ágar Sabouraud dextrose com cloranfenicol e incubadas a 37oC por até 10 dias, com observação diária das colônias. A classificação da M. pachydermatis baseou-se na estrutura celular, hidrólise da uréia e reação de catalase. M. pachydermatis foi isolada de 102 amostras o que representou 47% do total de amostras (n=217) e 71,8% das amostras com crescimento leveduriforme (n=142). Oito (38,1%) amostras foram obtidas na fase de proestro, 19 (59,4% ) no estro, 27 (54%) no diestro e 48 (42,1%) no anestro. Com estes resultados, conclui-se que não houve uma diferença na freqüência de isolamento de M. pachydermatis da cavidade vaginal de fêmeas caninas hígidas, nas diferentes fases do ciclo estral, porém observou-se um maior isolamento desta levedura nas fases de estro e diestro. APOIO: CAPES, CNPq, FAPERGS.


INFLUÊNCIA DO GRAU DE GELATINIZAÇÃO SOBRE A QUALIDADE DO ARROZ PARBOILIZADO

Autor(es): Saravia, C.T.1*; Junior, E. A. J.1; Alisson, L. B.; Peres, W. B1.
Apresentador: Cristine Thomaz Saravia
Orientador: Wolmer Brod Peres
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Faculdade de Engenharia Agrícola
Órgão Financiador: CAPES

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INFLUÊNCIA DO GRAU DE POLIMENTO NA QUALIDADE DO ARROZ COZIDO

Autor(es): Antes, S.,Victória, M.C.M., Zambiazi, R.C.
Apresentador: Suziane Antes
Orientador: Rui Carlos Zambiazi
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Ciência dos Alimentos
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Objetivo O presente trabalho tem como objetivo comparar os diferentes graus de polimento de uma determinada variedade de arroz com a qualidade final do produto (cozido). Metodologia 1. Comparação do produto final (cozido) relacionado com os diferentes graus de polimento utilizando a receita padrão, sendo todos os testes realizados nas dependências da Cooperativa Agroindustrial Alegrete LTDA. Resultados Variedade Chuí- A amostra com maior grau de polimento obteve um maior rendimento e uma maior aceitação por parte dos julgadores no sabor, textura e aparência, mas com um poder de retenção de água menor que as demais amostras. A amostra com menor grau de polimento apresentou baixo rendimento e coloração escura (devido a resíduos de farelo), gosto acentuado e grão ligeiramente duro. Variedade BR Irga 417- Como na amostra anterior, a amostra com maior aceitação foi a de maior polimento, onde o grão apresenta-se mais branco com sabor suave. Variedade Taquari - A amostra com maior grau de polimento foi melhor aceita pelos julgador nos quesitos sabor, textura e aparência. A amostra com menor grau de polimento apresentou um aspecto inadequado para consumo dentro da classificação, com coloração e gosto demasiadamente acentuados. Tipo Americano- Os testes para estas amostras foram realizados da mesma forma que os anteriores obtendo com resultado um arroz mal cozido. Nas três faixas de polimento analisadas os grãos apresentaram-se com o interior endurecido e com aspecto pegajoso. Conclusão As amostras foram analisadas separadamente umas das outras. Se analisarmos do ponto de vista tecnológico isso seria praticamente impossível e inviável, pois indústrias não trabalham com somente uma variedade e por isso devemos observar os dados como variedade mista. Analisando desta forma, os grãos apresentaram maior aceitação nos polimentos maiores , pois apresentam grãos mais brancos e com um sabor suave.


INFLUÊNCIA DO PROCESSO DE PRESERVAÇÃO DE POLPAS DE PÊSSEGO NAS CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS

Autor(es): Teixeira, A. M. 1; Pereira, E. R. B.2; Wagner, D. V2.; Vendruscolo, C. T.2; Zambiazi, R. 2
Apresentador: Andrea Miranda Teixeira
Orientador: Claire Tondo Vendruscolo
Instituição/Departamento: UFPel/Departamento de Ciencia e Tecnologia Agroindustria
Órgão Financiador: CNPq

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INOCULAÇÃO DE COLLETOTRICHUM CIRCINANS EM SEMENTES DE CEBOLA SOB RESTRIÇÃO HÍDRICA

Autor(es): Corrêa, C.L.; Farias, C.R.J.; Rey, M.S.; Pierobom, C.R.
Apresentador: Carla Lima Corrêa
Orientador: Carlos Roberto Pierobom
Instituição/Departamento: FAEM/UFPel/Fitossanidade
Órgão Financiador: FAPERGS

Resumo:
RESUMO: A inoculação artificial sob restrição hídrica baseia-se na inibição do processo de germinação de sementes alterando-se o potencial osmótico do meio de cultura. O uso de soluções osmóticas, como a sacarose, vem sendo um excelente método de inibição de germinação das sementes durante os testes de sanidade e também uma ótima técnica para inoculações artificiais, uma vez que, em geral, o crescimento dos fungos não é afetado. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da restrição hídrica sobre o comportamento germinativo das sementes e o índice de eficiência de inoculação das mesmas. Utilizou-se placas de Petri contendo meio BDA e BDA modificado osmoticamente com sacarose nos níveis de restrição -0,4; -0,6; -0,8 e -1,0 MPa. Sobre o meio foi adicionado solução de esporos do fungo Colletotrichum circinans, sendo as placas incubadas por 3 dias em câmara de crescimento reguladas à temperatura de +/- 25º e fotoperíodo de 12 horas. Após o crescimento micelial do fungo, as sementes foram colocadas sobre a colônia por um período de 48h e 72h, procedendo-se com a contagem das sementes germinadas. Realizadas as avaliações, as sementes foram submetidas a secagem em estufa com circulação de ar forçada, temperatura 25ºC,por 48 horas. Após, foi feito o teste de sanidade das sementes inoculadas, conforme as Regras para Análises de Sementes, avaliando-se o número de sementes infestadas com C. circinans. Os resultados obtidos demonstraram que não houve diferença no número de sementes infectadas quando utilizou-se diferentes tempos de inoculação, concluindo-se que 48h são suficiente para obter a infecção das sementes. Os níveis de restrição hídrica testados não interferiram na infecção porém, impediram o início do processo germinativo produzindo sementes infectadas e com poder germinativo. Palavras-chave: restrição hídrica, inoculação, sementes.


INTOXICAÇÃO EXPERIMENTAL POR TETRAPTERYS SP. EM OVINOS: ESTUDO DAS LESÕES FETAIS.

Autor(es): Terra F. F., Riet-correa G., Elias F., Ramos A. T., Riet-Correa B., Ana L. Schild
Apresentador: Fabiano Fonseca Terra
Orientador: Ana Lúcia Pereira Schild
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Patologia Animal
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
Tetrapterys multiglandulosa e Tetrapterys acutifolia causam insuficiência cardíaca e abortos em bovinos. São plantas da familía Malpighiaceae que têm causado surtos de intoxicação na Região Sudeste do Brasil. Os objetivos deste trabalho foram determinar se o princípio ativo de Tetrapterys sp. que causa fibrose cardíaca atravessa a barreira placentária e causa lesões cardíacas nos fetos, que podem levar ao aborto ou ao nascimento de animais com sinais de debilidade, ou se a planta contém diferentes princípios ativos que causam os quadros clínicos observados na intoxicação espontânea; estudar as lesões histológicas observadas nos fetos e/ou animais nascidos fracos. Foram utilizadas 12 ovelhas com 90 dias de gestação, divididas em 3 grupos de 4 animais. Os grupos 1 e 2 receberam 1,5g e 3g/kg de peso vivo, respectivamente, de planta seca, moída, misturada em ração comercial, na dose de 1% do peso corporal de cada animal. As doses totais de planta administrada variaram de 33g a 84 g/kg de peso vivo. O grupo 3 permaneceu como controle. Todos os animais dos grupos 1 e 2 abortaram entre 26 e 55 dias após o início da administração da planta. Macroscopicamente, os fetos apresentavam edema generalizado. Histologicamente observou-se degeneração vacuolar de cardiomiócitos e fibrose, mais acentuada nos fetos das ovelhas que receberam 3g/kg de peso. No sistema nervoso central observou-se espongiose na substância branca do cerebelo. Pela coloração de PAS observou-se acúmulo de glicogênio mais acentuado nos cardiomiócitos dos fetos abortados do que nos fetos controle. Esses resultados demonstram que o princípio ativo de Tetrapterys sp. atravessa a barreira placentária e causa lesões fetais similares às lesões que ocorrem na intoxicação espontânea, levando a morte do feto e conseqüentemente ao aborto. Sugere-se que ocorre diminuição da atividade metabólica e da glicogenólise, provavelmente induzidas pela ação transplacentária do princípio ativo da planta.


ISOLAMENTO DA MALASSEZIA PACHYDERMATIS NAS CAVIDADES ORAL, VAGINAL E MEATO ACÚSTICO EXTERNO DE FÊMEAS CANINAS HÍGIDAS

Autor(es): Sória,F.B.A.; Cleff,M.B.; Nascente,P.S.; Faria,R.O.; Xavier, M.O.;Martins,A.A.; Nobre,M.O.; Lima, A.P.;Meireles,M.C.A.
Apresentador: Flávia Biasoli de Araújo Sória
Orientador: Mário Carlos Araújo Meireles
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Departamento de Veterinária Preventiva
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:


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ISOLAMENTO DE CANDIDA SPP; MALASSEZIA PACHYDERMATIS E RHODOTORULA SPP, DA MUCOSA VAGINAL DE FÊMEAS CANINAS EM DIFERENTES FASES DO CICLO REPRODUTIVO

Autor(es): Sória, F.A.; Cleff, M.B.; Faria, R.O.; Meinerz, A.R.M.; Antunes, T.A.; Nascente, P.S.; Souza, L.L.; Nobre, M.O.; Lima, A. P.; Meireles, M.C.A.
Apresentador: Flávia Biasoli de Araújo Sória
Orientador: Mario Carlos Araujo Meireles
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Departamento de Veterinária Preventiva
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
O epitélio vaginal das fêmeas caninas passa por inúmeras alterações durante o ciclo reprodutivo mediadas, principalmente, por hormônios, que podem influenciar no desenvolvimento de microrganismos presentes na mucosa vaginal. As leveduras são comensais do tegumento cutâneo e mucoso de mamíferos; sendo isolados freqüentemente de animais domésticos e silvestres. O objetivo deste estudo, foi investigar a presença de leveduras na mucosa vaginal de fêmeas caninas, proceder a identificação dos isolados e relacioná-los com o ciclo reprodutivo. Foram analisadas 292 amostras, as quais 217 foram coletadas de 14 animais alojados em ambiente controlado (HCV/UFPel) e 75 amostras coletadas de animais alojados em canis particulares de Pelotas - RS. O material foi coletado com zaragatoas e curetas estéreis. As fases do ciclo estral foram determinadas através da citologia vaginal e de exame físico. As amostras foram coradas por Gram, submetidas ao exame direto e cultivadas em ágar Sabouraud dextrose com cloranfenicol, sendo incubadas a 37ºC por até 10 dias. As leveduras isoladas foram Candida spp, Rhodotorula spp e Malassezia pachydermatis detectadas em todas as fases do ciclo reprodutivo, a freqüência de isolamento nas amostras obtidas da cavidade vaginal das fêmeas dos canis particulares foi de 33,3% (n=75) e de 65,4% (n=217) nas fêmeas do canil pesquisa HCV-UFPel, sendo mais freqüentes na fase de diestro com 86% no canil do HCV/UFPel e de 66,7% nos canis particulares, seguido do proestro com 61,9% e 56,3% respectivamente. De acordo com os resultados obtidos, pode-se concluir que M. pachydermatis, Candida spp e Rhodotorula spp fazem parte da microbiota vaginal de fêmeas caninas hígidas, e que suas freqüências alteram-se conforme as fases do ciclo reprodutivo. APOIO: CAPES, CNPq, FAPERGS


ISOLAMENTO DE SEIS ESPÉCIES DE CANDIDA DA CAVIDADE VAGINAL DE FÊMEAS CANINAS HÍGIDAS, NAS DIFERENTES FASES DO CICLO ESTRAL

Autor(es): Cleff, M.B.; Faria, R.O.; Antunes, T.A.; Meinerz, A.R.; Nascente, P.S.; Martins, A.A.; Lima, A.A.; Meireles, M.C.A.
Apresentador: Marlete B. Cleff
Orientador: Mario Carlos Araújo Meireles
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Departamento de Veterinária Preventiva
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:
As leveduras do gênero Candida são freqüentemente isoladas da mucosa vaginal de mulheres, porém, na espécie canina, são escassos os estudos referentes à microbiota fúngica vaginal, não se tendo conhecimento de sua relação com o ciclo reprodutivo. Com o objetivo de verificar a freqüência das leveduras do gênero Candida e determinar a espécie de maior ocorrência na cavidade vaginal de fêmeas caninas, nas fases do ciclo reprodutivo, desenvolveu-se o estudo. Foram obtidas 83 amostras com crescimento de Candida spp. sendo posteriormente caracterizadas macro e microscopicamente e através de provas complementares como: prova do tubo germinativo, microcultivo em ágar fubá, crescimento a altas temperaturas, resistência à cicloheximida, fermentação e assimilação de fontes carbonadas e nitrogenadas. Destas amostras (n= 83), nove foram obtidas no pró estro, 14 no estro, 31 no diestro, 24 no anestro e cinco do período gestacional.A espécie isolada em maior freqüência foi C. parapsilosis (21,7%), seguida de C. guillermondii (8,4%), C. pseudotropicalis (6%), C. albicans (4,8%), C. glabrata (3,6%) e C. krusei (3,6%), sendo isoladas em maior freqüência na fase de diestro e em menor na fase de proestro e estro. Das amostras coletadas no período gestacional (n=5), obteve-se isolamento de C. parapsilosis em três amostras, nas outras duas amostra isolou-se C. albicans e C. guillemondii. De acordo com os resultados obtidos, pode-se concluir que as espécies do gênero Candida fazem parte da microbiota vaginal de fêmeas caninas hígidas, e em maior freqüência no diestro, sendo C. parapsilosis a espécie mais isolada neste estudo. APOIO: CAPES, CNPq


ISOLAMENTO DO CRYPTOCOCCUS NEOFORMANS EM EXCRETAS DE POMBO NA CIDADE DE PELOTAS – RS

Autor(es): Faria, R.O.; Nascente, P.S.; Antunes, T.A.; Cleff, M.B.; Meinerz, A.R.M.; Pombo, C.D.; Nobre, M.O.; Lima, A.P.; Meireles, M.A.
Apresentador: Renata Osório de Faria
Orientador: Mário Araújo Meireles
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Veterinária Preventiva
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:
A Criptococose é uma enfermidade micótica sistêmica que acomete homens e animais, causada pelo Cryptococcus neoformans, um fungo oportunista, que está distribuído na natureza como sapróbio, sendo encontrado em excretas de aves, principalmente de pombos. Este trabalho teve como objetivo verificar a ocorrência do C. neoformans em excretas de pombos obtidas do meio ambiente na cidade de Pelotas – RS. Foram estudados 81 locais da cidade, entre torres de igreja, engenhos e armazéns de arroz, praças, prédios históricos e alguns locais ao ar livre, dos quais em 70 o acesso foi permitido. As excretas foram coletadas e acondicionadas em frascos plásticos e posteriormente receberam solução salina com cloranfenicol, sendo agitadas vigorosamente e mantidas em repouso para decantar. O sobrenadante foi semeado em meio ágar Sabouraud dextrose com cloranfenicol e em meio ágar Niger, incubados à temperatura de 32ºC, por até dez dias. Após o tempo de incubação, as colônias leveduriformes de coloração branco-amarelada a creme, com aspecto mucóide e escorrentes no meio ágar Sabouraud dextrose, assim como as colônias com coloração marrom no meio ágar Niger, foram submetidas a exame direto com tinta da China e lactofenol azul de algodão. Logo após foram submetidas à prova de produção de fenoloxidase, prova da urease e assimilação de carboidratos para identificação da espécie. Para confirmação da variedade neoformans os isolados foram semeados em meio ágar L-Canavanina, Glicina e Azul de Bromotimol. Dos 70 locais estudados, em 26 foram encontradas excretas de pombo e destes o C. neoformans foi isolado em sete (26,92%). Portanto, o C. neoformans var. neoformans está presente no ambiente na cidade de Pelotas – RS. A população de pombos ainda não é um problema nesta cidade, pois existem apenas pequenos focos da presença dessas aves, no entanto nos lugares onde estas estão presentes, o isolamento do fungo C. neoformans nas excretas indica um risco para a saúde pública.


LEVANTAMENTO BOTÂNICO DAS FAMÍLIAS MEDICINAIS NA COMUNIDADE DE SÃO JOAQUIM, MUNICÍPIO DE JARI/RS

Autor(es): Farias, M.O.; Ludwig, F.; Neitzke, R.S.; Manica, R.
Apresentador: Marla de Oliveira Farias
Orientador: Elisabeth Regina Tempel Stumpf
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Fitotecnia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A prática da utilização dos recursos naturais como forma de tratamento e cura de doenças é tão antiga quanto a espécie humana. O conhecimento sobre plantas medicinais continua sendo o único recurso terapêutico de muitas comunidades. Porém, a maioria das espécies vegetais, principalmente as ervas medicinais vem sofrendo uma exploração inadequada, acarretando problemas como o desequilíbrio ambiental, levando a extinção de muitas destas. O município de Jari, localizado no Planalto Central Rio Grandense, tem sua economia baseada na agropecuária extensiva, sendo o solo amplamente explorado por lavouras empresariais e médias propriedades rurais, sendo o solo amplamente explorado, diminuindo assim, a incidência de espécies nativas importantes na medicina alternativa. Visto isso, foram realizadas entrevistas com os moradores da comunidade da São Joaquim, na zona rural do município de Jari, com a pretensão de realizar um levantamento das espécies e famílias de maior ocorrência. Juntamente com as entrevistas, foram coletadas espécies desconhecidas para posterior comparação e identificação nos livros e guias de plantas medicinais. As famílias de maior ocorrência foram : Lamiaceae com 8 ocorrências, Asteraceae, com 7 ocorrências, Rutaceae, com 4 ocorrências, Apiaceae com 3 ocorrências, Solanaceae e Momiaceae, com 2 ocorrências. Constatou-se uma grande diversidade de plantas utilizadas com fins terapêuticos, sendo a maior parte destas cultivadas nas próprias residências ou coletadas nas proximidades das mesmas. Devido a baixa incidência de matas nativas, poucas são as espécies arbustivas e arbóreas utilizadas, porém, várias outras plantas sã conhecidas e cultivadas, isso é evidenciado pelo fato de que 100% dos entrevistados cultivam e utilizam plantas medicinais.


LEVANTAMENTO DA CASUÍSTICA E ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DE TUMORES DIAGNOSTICADOS EM BOVINOS, OVINOS, EQÜINOS E SUÍNOS, NO LABORATÓRIO REGIONAL DE DIAGNÓSTICO – UFPEL, NO PERÍODO DE 1978 A 2002

Autor(es): Ramos, A. T.; Norte, D. M.; Sousa, A. B.; Terra, F. F.; Fernandes, C. G.
Apresentador: Adriano Tony Ramos
Orientador: Cristina Gevehr Fernandes
Instituição/Departamento: UFPEL/Departamento de Patologia - Faculdade de Veterinár
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Realizou-se o levantamento do banco de dados, laminário e coleção de blocos do LRD- UFPel que abrangeu o período de 1978–2002. Identificaram-se neoplasias diagnosticadas nas espécies bovina, ovina, eqüina e suína. Novos cortes histológicos foram revisados. No período foram recebidos 6.267 casos, para diagnóstico no LRD. Deste total, 175 casos eram de neoplasias (2,79%). Destes, 98 casos eram bovinos, 65 eqüinos, 9 ovinos e 3 suínos. Nos bovinos o sistema mais afetado foi o tegumentar (19), seguido pelo reprodutor (16), linfático (8), digestivo e nervoso (7 em cada) e respiratório (5). O restante distribuía-se nos demais tratos (36). Predominaram os Carcinomas de células escamosas (29). Quanto ao sexo predominaram tumores em fêmeas 49%. A raça mais afetada foi a Holandesa (21%).Tumores ocorreram mais em animais jovens (1-6anos/50%). Nos eqüinos, os tumores na pele representam 53%, reprodutor com 12% e outros (35%) estavam distribuídos nos demais sistemas. Os sarcóides totalizam 37%, os Carcinomas de células escamosa 15%, os papilomas 6%, os demais tipos que totalizavam 42%. A raça mais afetada foi a Crioula com 35%. A maioria dos tumores ocorreu entre 3-7 anos (40%). Nos ovinos predominaram os carcinomas de células escamosas - pele (77%), papilomas (11%), portanto 89% dos tumores estavam localizados na pele. Outros 11%(linfomas) no sistema digestivo. Cerca de 33% em fêmeas, 22% em machos e 45% não informados. A raça mais afetada foi a Ideal (33 %). A maioria dos animais afetados estava na faixa dos 4-5 anos. Nos suínos, os tumores foram Adenoma, Fibroma e Melanoma. Cerca de 67% se localizam no sistema digestivo e 33% no tegumentar. Dois casos ocorreram em animais com 2 anos e um em um animal com menos de 1 ano. A procedência de um animal não foi informada e os outros 2 vieram de Pelotas e Jaguarão.


LEVANTAMENTO DE MOSCAS-DAS-FRUTAS (DIPTERA: TEPHRITIDAE) E SEUS PARASITÓIDES EM FRUTÍFERAS DURANTE OS MESES DE OUTONO E INVERNO EM PELOTAS, RS

Autor(es): Lima, Crislaine Barcellos; Chocorosqui, Viviane Ribeiro & Melo, Mirtes
Apresentador: Crislaine Barcellos de Lima
Orientador: Viviane Ribeiro Chocorosqui
Instituição/Departamento: Embrapa Clima Temperado/Entomologia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
As moscas-das-frutas são pragas importantes de várias frutíferas cultivadas no Sul do Brasil. O levantamento das espécies de mosca e da incidência de parasitóides durante a entressafra é essencial para o estabelecimento de um programa de manejo integrado, o qual inclui táticas de controle biológico. Vários estudos sugerem que liberações inundativas de parasitóides têm grande potencial na redução da população de tefritídios, desde que esses inimigos naturais sejam adaptados às condições climáticas da região. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o nível de infestação de mosca-das-frutas e a porcentagem de parasitismo natural em frutíferas silvestres e cultivadas no município de Pelotas, RS, durante os meses de outono e inverno (abril a setembro de 2003). Frutos maduros de abacate, araçá amarelo, araçá vermelho, bergamota, feijoa, goiaba, laranja, limão, nêspera e pitanga foram coletados do solo e da planta. No laboratório de Entomologia da Embrapa Clima Temperado, estes frutos foram contados, pesados e acondicionados em bandejas plásticas contendo vermiculita, cobertas por tecido do tipo “voil”. Após 15-20 dias, o material foi examinado e os pupários de mosca foram transferidos para recipientes contendo vermiculita. Os insetos emergidos (moscas e parasitóides) foram mortos e conservados em álcool 70% para posterior identificação. Todas as moscas coletadas neste período foram identificadas como Anastrepha fraterculus. A maior número de pupários por fruto foi observado em goiaba (6,16), durante o mês de maio. Considerando o número de pupários/Kg de fruto, a maior incidência de moscas ocorreu em araçá vermelho no mês de agosto (320,1). O índice de parasitismo observado foi muito baixo (apenas 3 parasitóides), o que pode ser atribuído às baixas temperaturas na região e ao uso de inseticidas não seletivos. O parasitóide encontrado foi identificado como Doryctobracon areolatus.


LEVANTAMENTO DOS TYPI DO HERBÁRIO PEL.

Autor(es): Stein, V. & Macias, L.
Apresentador: Vanessa Cristina Stein
Orientador: Leila Macias
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas - UFPel/Botânica
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Herbário é uma coleção científica, composta por amostras de plantas secas, provenientes dos diversos ecossistemas, servindo como registro e referência sobre a vegetação e flora de uma determinada região. A coleção de plantas depositadas em herbário serve como base para todas as pesquisas em taxonomia e estudos em áreas correlatas a exemplo de fitogeografia, fitoquímica, ecologia, etc. O Herbário do Departamento de Botânica, IB/UFPEL, funciona como principal depósito cientifico de espécies de plantas ocorrentes na Zona Sul do Estado do Rio Grande do Sul, de um modo geral e em particular daquelas que impliquem em estudos sobre as familias Poaceae, Lamiaceae e Asteraceae subtribo Baccharidinae no Rio Grande do Sul; cobertura vegetal da Reserva Biológica do Taim, da Serra do Sudeste e da região do Alto Uruguai; e ainda aqueles que se relacionem ao estudo da família Passifloraceae no Brasil. Typi são exsicatas das plantas classificadas pela primeira vez e de grande importância para estudos científicos. O objetivo deste trabalho foi verificar os typi existentes no Herbário PEL. Foram encontrados 21,4% de holotypi, 42,8% de paratypi e 35,7% de isotypi. As espécies a que eles se referem correspondem às famílias: Passifloraceae 46,42%, Poaceae 19,1%, Myrtaceae 10,71%, Valerianaceae 5,95%, Scrophulariaceae 5,57%, Symplocaceae 2,38%, e Annonaceae, Combretaceae, Asteraceae, Cunoniaceae, Mimosaceae, Valerianaceae, Gesneriaceae, correspondem cada uma a 1,19% destes. Portanto, o Herbário Pel mantém um acervo de plantas de diversas procedências, e facilita o estudo da flora ocorrente na Zona Sul do Estado funcionando como um arquivo que documenta a identidade das espécies vegetais importante para a pesquisa.


LEVANTAMENTO SOROLÓGICO PARA PREVALÊNCIA DE BRUCELOSE BOVINA EM ASSENTAMENTO NO MUNICÍPIO DE CAPÃO DO LEÃO – RS

Autor(es): Filho, V.B.S.; Juchen, T.; Peliser, R.; Marçal, T.B.; Filó, M.T.; Trentin, A.; Baruel, C.C.
Apresentador: Virgílio Balduíno Scheid Filho
Orientador: Lúcia Wachholz
Instituição/Departamento: Univesidade Federal de Pelotas/Clinicas Médicas Veterinária
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
O Programa de Erradicação de Brucelose foi lançado em janeiro de 2001, onde no momento está em fase de implantação. A incidência da Brucelose é considerada de média a alta por volta de 1 a 10% de rebanhos contaminados, dependendo do tipo de criação. O último diagnóstico de situação em nível nacional, foi realizado em 1975, tendo estimado a porcentagem de animais soropositivos em 4% na Região Sul. Posteriormente, outros levantamentos sorológicos por amostragens revelaram que a prevalência passou de 2,0% em 1975, para 0,3% em 1986 (Paulin, L., 2001). Um dos objetivos deste trabalho foi de realizar uma investigação sorológica para fins de diagnóstico e controle da enfermidade, em dois assentamentos localizados no município de Capão do Leão-RS e, como forma de um acompanhamento clínico envolvendo as mais diversas enfermidades que podem estar presentes em um rebanho bovino. Foram coletadas amostras de sangue de um total de setenta e sete animais de dezoito diferentes propriedades, sendo fêmeas vacinadas e machos reprodutores. As amostras foram processadas em laboratório e submetidas à prova do Card-Test obtendo-se como resultados, valores negativos para todos os animais. Com estes, podemos observar uma baixa prevalência da enfermidade, mas, como a vacinação, entre 3 a 8 meses, não é suficiente para controlar a doença mesmo por que esta não garante 100% de proteção em todos os animais do rebanho, e não garante proteção durante toda a vida do animal, ela é considerada uma ferramenta auxiliar no controle da doença, mas o fundamental é evitar que um animal doente seja introduzido na propriedade (Paulin, L., 2001).


LICOR DE KIWI: EFEITO DA CONCENTRAÇÃO DE POLPA

Autor(es): Pinheiro, L.; Carvalho, D. S. de; Chim, J.F.; Leitão, A. M. ; Zambiazi, R. C
Apresentador: Léster Amorim Pinheiro
Orientador: Rui Carlos Zambiazi
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Ciências dos Alimentos
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:


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LICOR DE KIWI: EFEITO DA CONCENTRAÇÃO DE POLPA

Autor(es): Pinheiro, L.; Carvalho,D.S.de; Chim,J.F.; Leitão,A.M.; Zambiazi,R.C.
Apresentador: Léster Amorim Pinheiro
Orientador: Rui Carlos Zambiazi
Instituição/Departamento: UFPEL/Ciências dos Alimentos
Órgão Financiador: Nenhum

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LISTERIA MONOCYTOGENES EM QUEIJOS DO TIPO MINAS PRODUZIDOS DE FORMA ARTESANAL

Autor(es): Jantzen, M.M.; Carro, S.T.; Lima, A.S.; Mata, M.M.; von Laer, A.E.; Silva, W.P.
Apresentador: Márcia Monks Jantzen
Orientador: Wladimir Padilha da Silva
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/DCTA
Órgão Financiador: CAPES

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LÚPULO :PROPRIEDADES E APLICAÇÕES

Autor(es): Carvalho,D. S. de; Leitão, A.M.; Zambiazi, R.C.
Apresentador: Daniele Souza de Carvalho
Orientador: Rui Carlos Zambiazi
Instituição/Departamento: UFPEL/Ciências dos Alimentos
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:
O lúpulo pertence a família das cannabináceas, planta dióica, trepadeira, capaz de alcançar uma altura de 6 metros, comercialmente conhecido como Humulus lupulus, prefere zonas frias, solo argiloso, apresenta períodos de florescimento entre julho a agosto. O Brasil não possui clima característico para sua produção, sendo necessário a importação na forma de lúpulo em pó, pellets (flor do lúpulo prensada), extratos e extratos de baixa isomerização (evita a oxidação pela luz). Do ponto de vista cervejeiro, a parte útil da planta é o cone feminino, onde se encontram as glândulas de lupulina, estas contem as resinas e óleos essenciais que são necessários para dar sabor e aroma a cerveja. Os lúpulos se classificam em três categorias segundo a função requerida na cerveja: lúpulo aromático; lúpulo alfa ou amargo e de dupla finalidade. As resinas são também conhecidas como os ácidos amargos do lúpulo, onde encontram-se os alfa ácidos (humulona, cohumulona e adhumulona) e betas ácidos (lupulona, colupulona e adlupulona). Na fabricação de cerveja o lúpulo é acrescentado na etapa de fervura do mosto, sendo nesta etapa que o mosto adquire sabor amargo; ocorre a redução da tensão superficial do mosto; e onde os alfa e beta ácidos são isomerizados para formar seus isoderivados. Os iso alfa ácidos melhoram a espuma da cerveja, porém os óleos podem reduzir sua estabilidade. Dentre as ações benéficas do lúpulo pode-se citar: sua ação anti-séptica que ajuda a conservar a cerveja, promove a formação de espuma e coopera com sua manutenção e atribui sabor a bebida. Na medicina o lúpulo foi conhecido inicialmente por sua atividade sedativa (usado no tratamento de insônia), hipnótica e tônica digestiva amarga, mas também por outras aplicações tais como analgésicas e anti-séptica. Atualmente existe pesquisas examinando a atividade fungicida, bactericida, antioxidante e especialmente anticancerigena. Palavras-chave: Lúpulo, constituintes, benefícios.


MALASSEZIOSE ASSOCIADA A DERMATITES E OTITE EXTERNA

Autor(es): Xavier M.O.; Nascente P.; Sória F.B.A.; Martins A.A.; Faria R.O.; Antunes T.A.; Cleff M.B.; Meinerz A.R.M.; Souza L.L.; Nobre M.O.; Meireles M.C.A.
Apresentador: Melissa Orzechowski Xavier
Orientador: Mário Carlos Araújo Meireles
Instituição/Departamento: UFPel/Medicina Veterinária Preventiva
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
A malasseziose é uma enfermidade causada pela multiplicação da levedura Malassezia pachydermatis, acarretando a ocorrência de dermatites e/ou otites externa. Esta levedura é um habitante comensal e oportunista da pele e do meato acústico externo. O trabalho teve como objetivo avaliar a ocorrência de malasseziose associada a outras enfermidades de base. Dos animais com dermatopatias as amostras foram obtidas através da técnica do carpete, e dos animais com otite externa o cerúmen foi coletado através de swab, sendo que o total de amostras foi 58 (56 de cães e 2 de gatos). O exame direto dos swabs foi realizado através do esfregaço em lâmina e coloração de Gram. Logo após todas amostras foram semeadas em ágar Sabouraud dextrose acrescido de cloranfenicol e cicloheximida e incubadas a 37°C por até 10 dias. Após o período de incubação as colônias provenientes destes cultivos foram avaliadas macro e microscopicamente. Todas amostras colhidas dos animais com otite externa apresentaram mais de 5 células/campo microscópico ao exame direto. O isolamento da M. pachydermatis ocorreu em 49 (84,48%) das 58 amostras estudadas, sendo uma proveniente de gato e o restante de cães. As enfermidades de base, diagnosticadas nestes animais foram otite ceruminosa (26-53,06%), otite parasitária (4-8.16%), otite purulenta (2-4.08%), seborréia (8-16,32%), dermatite das dobras (2-4,08%), dermatite úmida (2-4.08%), dermatite alérgica a pulga (2-4,08%), atopia (1-2,04%), piodermatite dos calos (1-2,04%) e acantose nigricans (1-2,04%). Com estes resultados podemos afirmar que a M. pachydermatis pode ser fator complicante e perpetuante nas dermatites e otite externa.


MÁQUINAS PARA O ARROZ PRÉ-GERMINADO - E SUAS UTILIZAÇÕES

Autor(es): Concenço, G.1*; Thiel, C.S.1; Salomão, A.S.1; Menezes, G.G.1; Machado, A.L.T2
Apresentador: Germani Concenço
Orientador: Antonio Lilles Tares Machado
Instituição/Departamento: Faem/Engenharia Rural
Órgão Financiador: Nenhum

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MÁQUINAS PARA PREPARO DO SOLO E IMPLANTAÇÃO DE CULTURAS NA AGRICULTURA FAMILIAR

Autor(es): Santos,K.F.dos; Ludwig, F.; Donin, D.; Magano, D.; Farias, M.de O.; Luzzardi,R.
Apresentador: Katiúscia Fonseca dos Santos
Orientador: Everton Maksud
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Departamento de Engenharia Rural
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Na América Latina, a pequena unidade produtiva caracteriza-se pela escassez de capital. Essa situação é agravada pela pequena extensão da propriedade rural, que é limitante, como capital terra, para garantia de acesso ao crédito disponível. Nesse tipo de unidade produtiva, a utilização de animais como fonte de potência é de relevante importância e, historicamente, mais usual, quer para esforço tratório, quer para transporte de carga no dorso, devido à adaptabilidade e a facilidade de trabalho em áreas de topografia acidentada, sendo um dos fatores que contribuem para esta realidade a oferta de máquinas e equipamentos para pequenos produtores, que em geral são caras, considerado o poder aquisitivo dos mesmos, a sub-utilização, ou a problemas de manutenção. Com isto, desenvolveu-se na disciplina de Máquinas Agrícolas do Departamento de Engenharia Rural, um trabalho de levantamento das máquinas de preparo do solo e semeadura para pequena propriedade, visando otimizar o trabalho do pequeno produtor, apresentando-lhe alternativas de produção. O levantamento dos implementos foi realizado com o auxílio da Emater/Pelotas e pequenos produtores da região Sul, onde buscou-se selecionar as máquinas com maior aplicabilidade e manejo. Dentre as máquinas mais utilizadas para o preparo do solo convém ressaltar: Arado manual, Rolo Faca, Reboliço e Encanteiradeira e para Implantação de Cultura as mais utilizadas são as de plantio direto: Semeadora Adubadora de dois bicos, Semeadora RYC, Semeadora IADEL e Semeadora de Hortaliças. Visto que a agricultura familiar tem papel fundamental no desenvolvimento da economia, sendo responsável por 70% da produção agropecuária nacional, torna-se indispensável o conhecimento de meios e instrumentos eficientes que venham a otimizar o trabalho nestas propriedades, pois a mecanização agrícola também é um direito dos pequenos agricultores e, como todos os seres humanos, almejam uma vida mais fácil e saudável.


MARCADORES RAPD NA IDENTIFICAÇÃO DE VARIABILIDADE GENÉTICA DE CAQUIS ‘FUYU’

Autor(es): Costa, T. S.; Gonçalves, E.D.; Zanatta, J.F.; Silva, P.R. ; Ferrareze, J.P .; Lucchetta, L. ; Zanuzo, M.R.; Silva, J.A. ; Schuch, M. W. ; Rombaldi, C.V.
Apresentador: Tatiane Scilewski da Costa
Orientador: Cesar Valmor Rombaldi
Instituição/Departamento: UFPEL/FAEM/Departamento de Ciência e Tecnologia Agroindustria
Órgão Financiador: CNPq

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MASTOCITOMA NA BOLSA ESCROTAL DE CANINOS – RELATO DE CASOS

Autor(es): Rosa, C.S.; Santos, D.V.; Lopes, R.; Silva, C.F.
Apresentador: Cristiano Silva da Rosa
Orientador: Carlos Mário Araújo Meireles
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Medicina Veterinária Preventiva
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:


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MELHORAMENTO GENÉTICO DA BATATA (SOLANUM TUBEROSUM, L.) VISANDO OBTER ATRIBUTOS DE QUALIDADE PARA FRITURA

Autor(es): HAAS, L. I.; TORALLES, R. P.; FERRI, N. L.; VENDRUSCOLO, J. L.; PEREIRA, A. da S.
Apresentador: Lírio Inácio Reckziegel Haas
Orientador: João Luiz Vendruscolo
Instituição/Departamento: UFPEL/FAEM/DCTA - Embrapa Clima Temperado/Laboratório Pós-colheita e Tecnologia de Alimentos
Órgão Financiador: CNPq

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MÉTODO DE SECAGEM, TEMPO DE OPERAÇÃO E QUALIDADE DO MILHO

Autor(es): MARTINS, Iure R.; SILVA, Leomar H.; RUPOLLO, Galileu; MEIRELES, Mário C. A.; ELIAS, Moacir C.; DIAS, Alvaro R. G.; SCHIRMER, Manoel A.
Apresentador: Iure Rabassa Martins
Orientador: Moacir Cardoso Elias
Instituição/Departamento: FAEM/UFPEL/DCTA
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:
MÉTODO DE SECAGEM, TEMPO DE OPERAÇÃO E QUALIDADE DO MILHO MARTINS, Iure R.; SILVA, Leomar H.; RUPOLLO, Galileu; MEIRELES, Mário C. A.; ELIAS, Moacir C.; DIAS, Alvaro R. G.; SCHIRMER, Manoel A. UFPEL-FAEM-DCTA, Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Controle de Qualidade de Grãos. iurem@ufpel.tche.br Palavras chave: secagem de milho; qualidade de milho Os pequenos e médios produtores, em sua maioria, não realizam a secagem do milho na propriedade rural e repassam os grãos para cooperativas, as quais utilizam principalmente secadores contínuos. A secagem intermitente e/ou a estacionária pode ser alternativas de menor custo. Objetivou-se, com o trabalho, estabelecer parâmetros de engenharia que possibilitem um correto dimensionamento operacional, e avaliar efeitos imediatos e latentes da temperatura do ar na secagem estacionária em silo-secador e da relação de intermitência na secagem intermitente sobre a qualidade dos grãos, imediatamente após a secagem e durante a armazenagem. Foram utilizados grãos de milho híbrido precoce AG-303, produzidos no CAP-UFPEL. Os grãos foram colhidos manualmente, com umidade próxima a 18%, trilhados em máquina estacionária, limpos e classificados em máquina de pré-limpeza de peneiras planas e mesa de gravidade. Utilizou-se duas temperaturas do ar na secagem estacionária dos grãos: 20±5ºC e 50±5ºC; respectivamente na condição ambiente e por aquecimento em resistência elétrica. Foram acompanhados os parâmetros de secagem durante a operação e trimestralmente a ocorrência de defeitos nos grãos. Os resultados indicam que a secagem intermitente com relação de intermitência de 1 para 2 ou para 3 é inadequada para a secagem de milho devido aos danos mecânicos e suas conseqüências no armazenamento de milho. A secagem estacionária com ar sem aquecimento é uma alternativa viável para a conservação de grãos em pequenas quantidades quando os grãos forem armazenados por longo tempo. Apoio: CAPES, CNPq e SCT-RS (Pólos Tecnológicos)


METODOLOGIA DA PRÉ-EMBEBIÇÃO NA DETECÇÃO DE SEMENTES DE SOJA TOLERANTE AO GLIFOSATO

Autor(es): Pinto, J.F.; Funguetto,C.I.; Tillmann,M.A.A.
Apresentador: Jonas Farias Pinto
Orientador: Maria Angela André tillmann
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Fitotecnia
Órgão Financiador: FAPERGS

Resumo:
O cultivo da soja tem atualmente uma utilização diversificada, justificando-se assim sua relevante importância econômica no contexto mundial e no desenvolvimento de tecnologias de produção específicas para a cultura. Há um empenho mundial de órgãos públicos e privados, a fim de estabelecer metodologias de identificação de organismos geneticamente modificados, sendo necessário o desenvolvimento de testes eficientes, que não implique na exigência de mão-de-obra especializada, equipamentos sofisticados e que seja de baixo custo, de modo não onerar o custo de produção. O objetivo da pesquisa foi ajustar metodologia para detecção de sementes de soja tolerante ao herbicida glifosato e estabelecer o tempo mínimo necessário para permitir uma avaliação segura. Foram utilizadas sementes de duas cultivares de soja, sendo uma geneticamente modificada. As sementes foram pré-embebidas durante dezesseis horas em substrato umedecido com solução do herbicida nas concentrações (0,0%; 0,4%; 0,6%; 0,82%). Transcorrido o período estabelecido, as sementes foram transferidas para substrato umedecido somente com água destilada, e colocadas para germinar à temperatura de 25ºC. Os parâmetros de avaliação utilizados foram germinação, velocidade de germinação, comprimento da plântula e porcentagem de plântulas com raízes secundárias. Os resultados permitem concluir que é possível detectar sementes de soja tolerante ao herbicida glifosato através de características morfológicas, no quinto dia após o início do teste, empregando solução com 0,4% ou 0,6% de glifosato.


METODOLOGIA PARA SELEÇÃO DE MUTANTES DE ARROZ RESISTENTES AO GLIFOSATO*

Autor(es): Maria Cristina Treptow Marques, Luciando Carlos da Maia, Paulo Dejalma Zimmer, Antônio Costa Oliveira, Fernando Irajá Félix de Carvalho e Jesus Juarez de Oliveira Pinto.
Apresentador: Maria Cristina Treptow Marques
Orientador: Antônio Costa de Oliveira
Instituição/Departamento: UFPEL-FAEM/Fitotecnia-Centro de Genômica e fitomelhoramento
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
A cultura do arroz é um dos alicerces da economia do sul do estado e possui posição de destaque na agricultura mundial. Além disso, a espécie é modelo para estudos genômicos. Após o elevado volume de informações geradas pelos diferentes projetos de sequenciamento do arroz, a produção de populações mutadas seguida da identificação e caracterização de mutantes se constitui em uma excelente ferramenta de suporte para os estudos de função, ação e regulação de genes. No entanto, a identificação de mutantes em uma população mutada requer o estabelecimento de critérios adequados. O objetivo deste trabalho foi estabelecer parâmetros iniciais para identificar a dosagem necessária para a seleção de mutantes M2 de arroz, derivados da cultivar BRS 7 “Taim”, tolerantes ao glifosato. As sementes da cultivar foram colocadas em gerbox e condicionadas em uma câmara de germinação por 4 dias, após este período 75 plântulas foram transferidas para baldes contendo 5 litros de solução nutritiva pH 4. Dois dias após foram aplicados os tratamentos da seguinte forma: T0 – apenas solução nutritiva (controle), T1 – solução nutritiva mais 1% da dose de campo (0,75 mL produto comercial), T2 – solução nutritiva mais 10% da dose de campo (7,5 mL produto comercial) e T3 – solução nutritiva mais 100% da dose de campo (75 mL produto comercial). No caso do Roundup Transorb, a dose utilizada é de 3L ha-1 do produto comercial diluído em uma calda da 200L. Uma semana após a aplicação dos tratamentos foram avaliadas as plantas sobreviventes em cada tratamento. Nenhuma planta sobreviveu às dosagens 10% e 100% da recomendação de campo. No entanto, na dosagem de 1% a taxa de sobrevivência foi de 40% das plântulas. Para que seja possível exercer uma pressão de seleção capaz de selecionar apenas 5% das plântulas, novos estudos utilizando doses intermediárias aos tratamentos 1 e 2, ou seja 1% e 10% da dose recomendada para o campo, serão realizados. * - Com recursos do CNPq, CAPES, FAPERGS, FINEP e FAO/IAEA.


METODOLOGIAS PARA TESTAR A AÇÃO DE EXTRATOS DE PLANTAS MEDICINAIS NO CRESCIMENTO DE MICÉLIO DE FUNGOS

Autor(es): Zanandrea, I., Moura, A. B., Ludwig, J., Bobrowski, V. L., Pacholski, I.
Apresentador: Ilisandra Zanandrea
Orientador: Andréa Bittencourt Moura
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Fitossanidade
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Compararam-se três metodologias para verificar a ação de extratos de manjericão (Occimum basilicum L.) sobre o crescimento de fungos patogênicos do arroz: Alternaria sp., Bipolaris oryzae, Gerlachia oryzae e Rhizoctonia solani, nas diluições: extrato bruto, 1:2, 1:4, 1:8, 1:16 e 1:32. Para avaliação em microcultivo, foram montadas lâminas para microscopia cobertas com 3 ml de meio BDA (batata-dextrose-ágar), disposta em placas de Petri, previamente esterilizadas. Após a solidificação, foram feitos 2 orifícios de 5 mm de diâmetro por lâmina, onde foram distribuídos 10l de extrato em um dos orifícios e 10l de etanol (diluente) no outro. As avaliações foram realizadas após 24, 48 e 72 horas. Para cultivo em placas, foi utilizado extrato 20g/200ml de etanol 70% adicionado ao BDA fundente. Em seguida, distribuíram-se 10 ml de meio em cada placa de Petri esterilizada. Após solidificação, colocou-se um disco de micélio dos fungos previamente crescidos em BDA. Depois de 48 horas foram feitas avaliações até que a testemunha atingisse as bordas da placa. O crescimento em placas também foi avaliado utilizando discos de papel filtro esterilizados, de forma similar à utilizada para antibiogramas, sendo que em cada disco foram colocados 10l de extrato em seis diluições e etanol como controle. No centro da placa, colocou-se um disco de fungo e esperou-se o crescimento do fungo até que atingisse as bordas das placas. A metodologia com discos de papel não foi capaz de mostrar uma definição clara dos halos de inibição, dificultando a interpretação dos resultados. O microcultivo, embora evidenciasse nítida e rapidamente os resultados, permitindo o uso de controle em cada lâmina, mostrou-se trabalhoso e consumiu tempo demasiado na confecção. O cultivo em placas facilitou a verificação dos resultados aliado à fácil e rápida execução. Considerando como um todo, pode-se dizer que a técnica do cultivo em placas apresenta um maior número de características desejáveis.


MÉTODOS DE SUPERAÇÃO DA DORMÊNCIA EM SEMENTES DE CORNICHÃO

Autor(es): Jacob Junior, E. A.; Silva, G. M.; Ferreira, A. L. B. ; Saravia, C. T. ; Melo, P. T. B.; Maia, M. S.
Apresentador: Elias Abrahão Jacob Junior
Orientador: Manoel de Souza Maia
Instituição/Departamento: UFPEL - FAEM/Fitotecnia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:


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MÉTODOS FÍSICOS E QUÍMICOS NO CONTROLE DO MOFO CINZENTO E NA QUALIDADE PÓS-COLHEITA DE MORANGOS CV. CAMAROSA.

Autor(es): Malgarim, M. B.; Machado, N. P.; Franchini, E. R.; Cantillano, F. R. F.; Coutinho, E. F.
Apresentador: Marcelo Barbosa Malgarim
Orientador: Fernando Rufino Flores Cantillano
Instituição/Departamento: UFPel/Fitotecnia
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:
O morango apresenta elevada perecibilidade na conservação pós-colheita devido, principalmente, à intensa atividade metabólica e a sua grande suscetibilidade ao ataque de agentes patogênicos causadores de podridões. Portanto, são necessários estudos de métodos de controle de podridões, que possibilitem um período maior de conservação e que não influenciam negativamente na qualidade dos frutos. Neste trabalho teve-se por objetivo avaliar diferentes métodos físicos e químicos alternativos no controle de mofo cinzento (Botrytis cinerea) e na qualidade pós-colheita de morangos cv. Camarosa. O experimento foi realizado na Embrapa Clima Temperado, Pelotas/RS, constando dos seguintes tratamentos: T1- Testemunha; T2- Frutas inoculadas com 200.000 conídios de Botrytis cinerea / mL; T3- T2 + luz UV-C durante 6’; T4- T2 + luz germicida durante 6’; T5- T2 + bicarbonato de sódio diluído a 3%; T6- T2 + ácido bórico diluído a 3% e T7- T2 + luz UV-C e luz germicida durante 6’. Após sete dias de armazenamento a 0ºC e 90-95% de UR, mais um dia a 20º1ºC e 65-70% de UR, avaliou-se as seguintes variáveis: sólidos solúveis totais (SST); acidez total titulável (ATT); relação SST/ATT; perda de peso e porcentagem de podridões nos frutos. Quanto ao teor de SST, não ocorreu diferença entre os tratamentos. A ATT foi maior que a testemunha nos tratamentos com luz germicida e luz UV-C + luz germicida. A perda de peso foi maior nos tratamentos com bicarbonato de sódio e ácido bórico. A porcentagem de frutos com mofo cinzento foi menor nos tratamentos com ácido bórico (T6) e luz UV-C + luz germicida (T7) para os valores de 0,25% e 0,51%, respectivamente. Conclui-se que os diferentes tratamentos testados reduziram a percentagem de podridões nos frutos, dentre os quais o tratamento com luz UV-C + luz germicida, proporcionou a melhor qualidade dos frutos.


MICROBIOLIZAÇÃO DE SEMENTES PARA BIOCONTROLE DO CRESTAMENTO BACTERIANO COMUM XANTHOMONAS AXONOPODIS PV. PHASEOLI DO FEIJOEIRO A CAMPO

Autor(es): Arduim, G. S.; Zanatta, Z. G. C.N. ; Moura, A. B.; Santos, A.S.; Deuner, C. C.; Silva, E. G.; Maia, L. C.
Apresentador: Gisele da Silva Arduim
Orientador: Andréa Bittencourt Moura
Instituição/Departamento: UFPEL/FAEM/Fitossanidade
Órgão Financiador: FAPERGS

Resumo:
Com o objetivo de avaliar o potencial de biocontrole de Xanthomonas axonopodis pv. phaseoli a campo, com isolados pré-selecionados DFs93, DFs513, DFs769, DFs842, DFs843 e DFs912, sementes de feijão da cultivar Valente foram imersas em suspensão salina (NaCl 0,85%) de cada isolado com 48 horas de crescimento (OD540 = 0,50) e agitadas por 5 horas a 10ºC. Utilizaram-se, como testemunha, sementes imersas em salina. O experimento foi conduzido em uma área experimental de 85 m2, em delineamento em blocos ao acaso, em 3 blocos. Cada parcela experimental mediu 2m x 1m, onde foram semeadas 3 fileiras com 20 plantas, sendo posteriormente desbastadas para 10 plantas. A adubação básica, seguiu recomendações ROLAS. Após o desenvolvimento da 3a folha trifoliolada, o limbo destas foi cortado com tesoura e inoculado por atomização, utilizando-se uma suspensão bacteriana (OD540 =540) com acréscimo de carburudum 0,3%. Foram avaliados os seguintes parâmetros: número de vagens e peso de grãos. Não foi possível avaliar incidência ou severidade do crestamento pois a inoculação não foi muito eficiente e várias plantas não manifestaram sintomas típicos da doença, provavelmente em virtude do prolongado período de estiagem que se seguiu após a inoculação. Os resultados obtidos em relação à produção, mostram que o isolado DFs769 teve o melhor desempenho em relação à testemunha, apresentando um incremento de 11,7% e 33,2% para número de vagens e peso de grãos respectivamente, seguido pelo isolado DFs513 que teve resultados superiores à testemunha apenas para o peso de grãos(11,5%). O isolado DFs769 quando utilizado para microbiolizar sementes da cultivar Emgopa ouro cujas plantas foram conduzida em casa-de-vegetação apresentou resultados similares ao efeito de adubação para vários parâmetros, entre eles, número de vagem e peso seco de grãos. Estes resultados confirmam que além do potencial de biocontrole, estes isolados podem promover crescimento de plantas, mesmo na ausência do patógeno.


MODIFICAÇÃO DOS COMPONENTES SACAROSE E ÁLCOOL NA ELABORAÇÃO DE LICOR DE POLPA DE KIWI (ACTINIDIA DELICIOSA, CHEV).

Autor(es): Silveira, T. M. T.; Zanatta, J. F.; Costa, T. S.; Brum, R.; Bacchi, A.; Milech, A.; Ávila, M. R.; Ferri, V. C.
Apresentador: Tiago Madruga Telesca da Silveira
Orientador: Valdecir Carlos Ferri
Instituição/Departamento: UFPel/FAEM/DCTA
Órgão Financiador: Outros

Resumo:
Frutas transformadas em bebidas, sofrem vários tipos de reações nas quais seus componentes são alterados sensorialmente. Diante disso, este trabalho teve por objetivo verificar a influencia da sacarose e concentração de polpa de kiwi cv. Hayward, na composição físico-química e sensorial na elaboração de licor. O experimento constou de diferentes concentrações de sacarose (100, 175 e 250 g) e polpa de kiwi (200 e 400 g) mais 600 mL de álcool. O produto foi caracterizado quanto: 1. Sólidos solúveis totais (SST), 2. Acidez total titulável (ATT); 3. Teor de álcool (ºGL); 4. Análise de aceitabilidade. Em relação aos SST, pode-se observar que à medida que aumentou-se a concentração de sacarose, aumentou o teor de SST. Isto mostra que parte do açúcar da fruta foi solubilizado pelo álcool. O mesmo não aconteceu com os tratamentos com (175 g de sacarose), onde teor inicial de SST foi de 30 ºBrix. Nestes tratamentos, o açúcar da fruta não foi solubilizado pelo álcool. Nos tratamentos com 250 g de sacarose, onde a concentração inicial de açúcares foi de 40 ºBrix, percebeu-se que a fruta absorveu parte deste açúcar, até atingir o equilíbrio osmótico. De acordo com os resultados obtidos, à medida que aumenta a quantidade de polpa, diminui o teor de álcool. Isso mostra que estas absorveram uma determinada quantidade do álcool. Pelo teste de aceitabilidade realizado, observou-se que o tratamento com 250 g de sacarose independentes se com 200 ou 400 g de polpa de kiwi, obteve os maiores índices de aceitação. A formulação de 250 g de sacarose + 600 mL de álcool, independente se agregados com 200 g ou 400 g de polpa são as mais adequadas para a elaboração de licor de kiwi cv. Hayward.


MORFOGÊNESE IN VITRO DE BROTOS A PARTIR DE FRAGMENTOS DELGADOS DE FOLHAS DE MACIEIRA, CVS. GALAXY, MAXIGALA E MASTERGALA

Autor(es): Erig, A.C.; Schuch, M.W.
Apresentador: Alan Cristiano Erig
Orientador: Márcia Wulff Schuch
Instituição/Departamento: UFPel/Fitotecnia
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:


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MORFOLOGIA DO PLEXO MIENTÉRICO EM ESÔFAGOS DE CÃESC

Autor(es): Boff, A. L. N.; Borsatti, P. A.; Pereira, M. A. M.; Vives, P. da S.; Teixeira Filho, A.; Krammer, H-J
Apresentador: André Luís Nunes Boff
Orientador: Althen Teixeira Filho; Malcon Andrei Martinez Pere
Instituição/Departamento: Instituto Biologia- UFPel/Morfologia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Os cães são acometidos, com significativa freqüência, por distúrbios que afetam a motilidade do esôfago. Entretanto, estas disfunções não são correlacionadas a lesões ou malformações do Sistema Nervoso Entérico (SNE), ou ao plexo mientérico (PM). Assim sendo, este estudo tem por objetivo a descrição da morfologia geral do PM, bem como dos seus gânglios e feixes de fibras neste órgão. Para esta pesquisa, foram utilizados 05 esôfagos de fetos caninos, com 59 dias de gestação, que foram submetidos à técnica histoquímica de NADPH diaforese, sendo estes órgãos divididos em regiões (cervical, torácica e abdominal) e analisados com o auxílio de microscopia óptica. O PM está localizado entre as camadas musculares circular e longitudinal, em um septo de tecido conjuntivo, apresentando uma expressiva variação de formas ganglionares que assemelham-se a figuras geométricas circulares, estreladas, ovaladas, quadriláteras e triangulares em pequeno, médio e grande tamanhos, que se intercalam sem uniformidade por toda a extensão do plexo. Destes, partem feixes de fibras nervosas de três ordens distintas: primeira (mais calibrosos, que formam uma malha primária), segunda (médio calibre que constituem uma rede secundária), e terceira (muito finos, que formam uma malha terciária). Alguns feixes mais calibrosos e longos apresentam no seu trajeto agrupamentos de neurônios. Topograficamente o PM é formado por gânglios que se interpõem a feixes de fibras, sendo classificados como intrafasciculares, parafasciculares e intermediários. A concentração ganglionar aumenta nos segmentos mais próximos ao estômago. Os feixes de fibras nervosas formam uma densa malha disposta em três sub-redes, mas somente nas malhas primária e secundária situam-se os gânglios.


MORFOLOGIA DOS PLEXOS SUBMUCOSOS INTERNO E EXTERNO EM ESÔFAGO DE CÃES

Autor(es): Borsatti, P. A.; Boff, A. L. N.; Pereira, M. A. M.; Vives, P. da S.; Teixeira Filho, A.; Krammer, H-J
Apresentador: Borsatti. P. A.
Orientador: Teixeira Filho, A.; Pereira, M. A. M.
Instituição/Departamento: Instituto Biologia, UFPel/Morfologia
Órgão Financiador: Outros

Resumo:
O Sistema Nervoso Entérico (SNE) é responsável pela regulação das atividades do sistema digestório. No esôfago sua atuação está relacionada ao controle da motilidade e a secreção de muco exercida pelas glândulas localizadas na submucosa, através dos plexos mientérico e submucosos externo e interno. Para este estudo foram coletados esôfagos de cães, com 28 dias de vida, que após retirados foram preparados para a técnica histoquímica de NADPH diaforese. Logo a seguir os órgãos foram divididos em segmentos que correspondem as suas regiões, que são: esôfago cervical cranial, médio e caudal, esôfago torácico cranial e caudal e esôfago abdominal. O passo seguinte consiste na dissecação em estereolupa com a finalidade de obtermos preparados de membrana, montagem das lâminas e observação em microscópio óptico. Os plexos submucosos são constituídos por gânglios microscópicos que interconectam-se por meio de feixes de fibras nervosas, formando uma malha esparsa com aspecto poligonal e irregular. Estes gânglios caracterizam-se por apresentarem formas que variam entre triangulares, ovalados alongados e circulares, com tamanhos que variam entre pequenos, médios e grandes. A disposição destes gânglios ao longo do plexo é irregular, não seguindo um padrão de seqüência entre as formas encontradas. Os feixes de fibras nervosas são longos, sendo encontrados na sua maioria os de segunda ordem (médio calibre) e terceira ordem (menor calibre), enquanto que os de primeira ordem são escassos. Também foram observados feixes de fibras compatíveis com os presentes no plexo mioentérico, o que permitiu inferir a interligação entre os plexos submocosos e mientérico


MORFOLOGIA NEURONAL DO SISTEMA NERVOSO ENTÉRICO DE FELINOS

Autor(es): Patrícia Silva vives, Althen Teixeira Filho, Cristina Geverh Fernandes, Rodrigo tedesco Guimarães
Apresentador: Patrícia Silva Vives
Orientador: Cristina Geverh Fernandes
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Patologia Animal
Órgão Financiador: FAPERGS

Resumo:
Os felinos freqüentemente apresentam patologias relacionadas a motilidade e absorção intestinal que desencadeiam sinais clínicos como diarréia crônica, disquesia, tenesmo, constipação, fecaloma e megacolon. As patologias que tem como origem alterações do Sistema Nervoso Entérico (SNE) ainda classificadas como idiopáticas, carecem ser fundamentadas quanto à etiologia e patogenia de alterações do trato digestório, exemplo é o megacolon congênito que ocorre devido a aganglionose. Assim, a proposta deste trabalho é obter dados morfofuncionais sobre o SNE, ainda negligenciados por clínicos, patologistas e cirurgiões que podem elucidar tais distúrbios do trato gastro-intestinal. Foram estudados até o momento segmentos do intestino delgado (jejuno, íleo) de dois gatos, srd, com seis meses de idade, oriundos de óbito não relacionado ao trato gastro-intestinal. Este órgão foi fixado por distensão e dissecado, retirando-se a camada mucosa, submucosa e muscular circular, sendo a seguir submetidos à técnica de impregnação argêntica, desidratados em bateria de álcool e xilol, e montadas em lâminas histológicas. Os resultados iniciais demonstraram a grande população ganglionar e neuronal no plexo mientérico do intestino delgado (segmentos de 1,5cm x 2,5cm com até 76 gânglios) em comparação ao cólon, também foi observado que cada gânglio apresentou entre um e 16 neurônios marcados pela prata, sendo que dentre os classificados, 39,45% são do tipo II (neurotransmissores CGRP, VIP, SP, SOM), 20,16% do tipo III (serotonina e bombesina), 13,7% do tipo IV (neurotransmissores indeterminados- NI), 2,4% do tipo V e 40,32% do tipo VI (NI).


MULTIPLICAÇÃO IN VITRO DE BATATA (SOLANUM TUBEROSUM L.) EM MEIOS DE CULTURA SEMI-SÓLIDO E LÍQUIDO

Autor(es): Del Ponte, S; Vargas, J.R.; Oliveira, R.P.; Peters, J.A.
Apresentador: Simone Del Ponte
Orientador: Roberto Pedroso de Oliveira
Instituição/Departamento: Embrapa Clima Temperado/Cultura de Tecidos
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A técnica de propagação in vitro vem sendo aplicada rotineiramente na cultura da batata (Solanum tuberosum L.), possibilitando a produção de plantas isentas de viroses. Para esta cultura, meios semi-sólidos com diferentes concentrações de agar têm sido comumente utilizados na micropropagação, sendo citados, porém, sistemas com igual ou até maior eficácia empregando-se meio líquido. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da consistência do meio de cultura na multiplicação in vitro de explantes de batata. O experimento foi conduzido na Embrapa Clima Temperado, em Pelotas-RS, utilizando explantes das cultivares Macaca e Bintje, com 0,5 cm e 1,0 cm de comprimento e uma gema axilar. Estes foram multiplicados em meio de cultura MS com 0, 4, 6 e 8 g L-1 de agar. O meio líquido foi avaliado com e sem agitação. A multiplicação dos explantes de batata de ambas as cultivares, quantificada pelas variáveis comprimento da parte aérea e número de brotações, foi maior nos meios em que foi adicionado o agente solidificante, não havendo diferença significativa em função da concentração de agar utilizada. Entre todos os tratamentos avaliados, o menor número de brotações por subcultivo foi obtido no meio líquido sem agitação. Em contrapartida, as plântulas com folhas mais robustas e com tonalidade mais escura foram obtidas nessa condição.


MULTIPLICAÇÃO IN VITRO DE MACIEIRA (MALUS DOMESTICA BORKH.) CVS. GALAXY E MASTERGALA: AÇÃO DO BAP E DA QUALIDADE DA LUZ

Autor(es): Silva, L.C.; Erig, A.C.; Schuch, M.W.
Apresentador: Luciane Couto da Silva
Orientador: Márcia Wulff Schuch
Instituição/Departamento: UFPel/Fitotecnia
Órgão Financiador: FAPERGS

Resumo:
A ‘Galaxy’ e a ‘Mastergala’ são duas, dentre as cultivares de macieira (Malus domestica Borkh.) atualmente difundidas no mundo, originadas de mutações a partir da ‘Gala’. O objetivo deste trabalho foi estudar a ação da 6-benzilaminopurina (BAP) e da qualidade da luz na multiplicação in vitro de macieira cvs. Galaxy e Mastergala. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2x2x5, com duas cultivares de macieira (‘Galaxy’ e ‘Mastergala’), duas concentrações de BAP (0 e 4,4uM), e cinco diferentes qualidades da luz (branca, amarela, vermelha, azul e verde), totalizando 20 tratamentos. O meio de cultura utilizado foi o MS com o nitrogênio reduzido a ¾ de sua concentração original, acrescido de mio-inositol (100mg/L), sacarose (40g/L), ágar (6g/L), e adicionado de BAP. As diferentes qualidades da luz foram fornecidas envolvendo os frascos contendo os explantes com uma volta completa de papel celofane das cores utilizadas nos tratamentos, com exceção para a luz branca, onde o frasco não foi envolto pelo papel. Aos 35 dias de cultivo, foram avaliados o número de gemas, o número de brotos, o comprimento dos brotos e o comprimento do broto mais desenvolvido. A partir do número de gemas determinou-se a taxa de multiplicação. Verificou-se uma superioridade da cv. Mastergala em relação à cv. Galaxy, para o número médio de gemas, para a taxa de multiplicação, para o comprimento médio dos brotos e para o comprimento do broto mais desenvolvido, apesar de ambas serem originadas de mutações da cv. Gala. A partir dos resultados obtidos concluiu-se que: (i) o BAP é indispensável para a multiplicação in vitro de macieira cvs. Galaxy e Mastergala; (ii) a luz vermelha e a branca com 4,4uM de BAP no meio de cultura, possibilitaram a obtenção dos melhores resultados para o número médio de gemas e para a taxa de multiplicação; e (iii) a luz amarela proporcionou um maior comprimento do broto mais desenvolvido na cv. Mastergala.


NÉCTAR DE PÊSSEGO ELABORADO DE FORMA SEMI-ARTESANAL

Autor(es): Perfeito,R.; Zambiazi,R.; Zorzella,C.; Brito,C.; Conceição,L.
Apresentador: Rodrigo Perfeito
Orientador: Rui Carlos Zambiazi
Instituição/Departamento: UFPel/Ciência dos Alimentos
Órgão Financiador: FAPERGS

Resumo:


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NÉCTAR DE PÊSSEGO ELABORADO DE FORMA SEMI-ARTESANAL

Autor(es): Perfeito,R.; Zambiazi,R.; Zorzella,C.; Brito, C.; Conceição,L.
Apresentador: Rodrigo de David Perfeito
Orientador: Rodrigo de David Perfeito
Instituição/Departamento: Ufpel/Ciância dos Alimentos
Órgão Financiador: CNPq

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NOVAS ALTENATIVAS DE ADUBAÇÃO ORGÂNICA EM FRUTÍFERAS DE CLIMA TEMPERADO

Autor(es): KRUGER, L.R.; MENEZES, G.G.; RUFATO, L.; DE ROSSI, A.; DUTRA, I.M.S.; MARTINS, J.L.; FACHINELLO, J.C.
Apresentador: Leandro Rodeghiero Krüger
Orientador: José Carlos Fachinello
Instituição/Departamento: Faculade de Agronomia Eliseu Maciel/Departamento de Fitotecnia
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
O Rio Grande do Sul possui longa tradição com o cultivo de frutíferas de clima temperado, com uma área de mais de 70 mil hectares. Novas tendências mundiais apontam para a melhoria da qualidade da fruta, mas com redução de custos e de impacto ambiental. Historicamente, o principal agente contaminante do solo em pomares é o uso excessivo de nitratos na adubação. Novas alternativas podem ser aplicadas como formas de adubação orgânica, entre elas o “lodo” de esgoto reciclado e higienizado, produzindo o biossólido; a cinza proveniente de usinas termoelétricas e o sangue liofilizado que são excelentes fontes de micronutrientes e de N orgânico. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a viabilidade do uso do lodo, do sangue e da cinza como formas de adubação orgânica e sua correta dosagem para o pessegueiro. Este experimento está sendo conduzido no Departamento de Fitotecnia da FAEM. As plantas da cultivar Jade foram distribuídas em canteiros, acondicionadas em vasos de 8 litros. O delineamento experimental utilizado foi de blocos completamente casualizados, com 5 tratamentos e 3 repetições, lodo (80g), lodo+cinza (160g+160g), lodo+cinza (320g+160g), lodo+sangue (160g+38g) e adubação convencional (N,P e K). No final do primeiro ciclo vegetativo observou-se que o tratamento lodo+cinza (320g+160g) apresentou maior resistência a condições de stress (ventos fortes e déficit hídrico) e menor ataque de bacteriose. Por outro lado, apesar de o tratamento químico apresentar maior área foliar, demonstrou possuir menor resistência a adversidades. Para atividade microbiana do solo, determinada pela SIR, observou-se que o tratamento de lodo+sangue diferenciou-se estatisticamente dos demais tratamentos com média de 18,51 mgCO2. 100g-1 ss.h-1, enquanto que os tratamentos de lodo +cinza (160g+160g) e lodo apresentaram menor atividade microbiana. De acordo com os resultados preliminares é possível concluir que adubação química pode ser substituída por lodo, cinza e sangue.


O PERFÍL DOS FEIRANTES DE PELOTAS

Autor(es): Godoy, W. I.; Anjos F. S. dos
Apresentador: Wilson Itamar Godoy
Orientador: Flávio Sacco dos Anjos
Instituição/Departamento: FAEM/UFPel/Produção Vegetal
Órgão Financiador: CAPES

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OBTENÇÃO DE NOVOS PORTA-ENXERTOS PARA PESSEGUEIRO RESISTENTES A NEMATÓIDES: FASE DE IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO

Autor(es): Bianchi, V. J.; Menezes, G. G. de; Fachinello, J. C.
Apresentador: Gustavo Gotuzzo de Menezes
Orientador: Valmor João Bianchi
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Fitotecnia
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:
Em fruticultura, o uso de porta-enxertos é de grande importância nas práticas de manejo das plantas, permitindo melhor adaptação das mesmas ao ambiente e a superação de problemas relacionados a resistência de pragas, doenças, entre outras. No Brasil, os nematóides Mesocriconema xenoplax, Meloidogyne incognita e M. javanica causam sérios danos em pomares de Prunus spp. e em viveiros de produção de mudas. Uma alternativa para superar tal problema é a utilização de porta-enxertos resistentes. O setor de fruticultura da FAEM–UFPel possui um banco de germoplasma, com cerca de 30 cultivares de porta-enxertos de Prunus spp., muitos deles portadores de genes de resistência a nematóides, entretanto, alguns com problemas de adaptação, como a alta exigência em frio. Em 2003 deu-se início a um trabalho com objetivo de obter novos genótipos portadores de genes de resistência a nematóides, porém com melhor adaptação as condições climáticas da região sul do Brasil. Foram utilizadas várias fontes de resistência a nematóides, as cvs. Nemaguard, Nemared, Flordaguard, Okinawa e Tsukuba, e as cvs. Aldrighi e Capdeboscq que, embora sejam susceptíveis, são mais adaptadas às condições climáticas da região Sul do Brasil. O plano de cruzamento adotado foi o dialélico sem autofecundação, totalizando 42 famílias. Em cada cruzamento foram polinizadas aproximadamente 50 flores. As sementes obtidas destes cruzamentos serão colocadas para germinar em placas de petri a 1ºC. Os seedlings (população F1) serão avaliados e os melhores serão selecionados e enxertados para antecipar a entrada em frutificação. Populações F2, obtidas por auto-fecundação, serão utilizadas em estudos de genética para obter marcadores moleculares para auxiliar na seleção precoce de plantas portadoras de genes de resistência a nematóides e melhorar a eficiência de seleção de novos genótipos portadores de resistência.


OBTENÇÃO DE QUITINA A PARTIR DE RESÍDUOS DE SIRI EM ESCALA DE BANCADA

Autor(es): Moura,C.M.;Rosa,A.P.C.;Moraes,M.A.;Rosa,G.S.;Rizzi,J.;Pinto,L.A.A.
Apresentador: Catarina Motta de Moura
Orientador: Luiz Antonio de Almeida Pinto
Instituição/Departamento: Fundação Universidade Federal do Rio Grande/Departamento de Química
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A quitina, denominação usual do biopolímero -(1-4)-N-acetil-D-glucosamina é encontrada nos exoesqueletos de crustáceos, na parede celular de fungos e em outros materiais biológicos, e é através dela que pode ser obtida a quitosana, -(1-4)-D-glucosamina. Os resíduos de siri, proveniente das indústrias processadoras de pescado da cidade do Rio Grande, apresentam em sua composição 15 a 20% de quitina, que pode ser utilizada como agente clarificante em bebidas e floculante no tratamento de efluentes. Este trabalho tem por objetivo obter a quitina a partir de resíduos de siri. A matéria prima utilizada foram resíduos de siri, obtido em indústrias pesqueiras da cidade do Rio Grande. As etapas para obtenção da quitina são desmineralização, para redução do teor de cinzas da matéria prima; desproteinização, para a redução da proteína; e desodorização, que despigmenta e reduz o odor característico da matéria prima. As condições operacionais de cada etapa do processo foram as mesmas utilizadas em trabalhos anteriores para extração de quitina a partir de resíduos de camarão. Para o estudo deste trabalho foram realizados dois ensaios, com réplica, um com matéria prima in natura e outro com matéria prima descongelada, notando-se que em ambos ensaios foram obtidos o mesmo rendimento final, que foi entre 66% a 68%. Foi verificado na quitina extraída dos resíduos de siri um elevado teor de cinzas, quando comparado com a quitina obtida de resíduos de camarão, constatando-se a necessidade de um estudo da etapa de desmineralização para os resíduos de siri, devido ao alto teor de cinzas deste material.


OCORRÊNCIA DE MANCHA BACTERIANA EM PLANTAS DE JASMIM DO IMPERADOR (OSMANTHUS FRAGRANS) INCITADA POR XANTHOMONAS

Autor(es): Silva, E.G.; Moura, A. B.; Funck, G. R. D.; Deuner, C. C.
Apresentador: Eliane Gonçalves da Silva
Orientador: Andréa Bittencourt Moura
Instituição/Departamento: UFPEL/ FAEM/Fitossanidade
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:
Foram observadas plantas de jasmim do imperador (Osmanthus fragrans), em viveiro comercial localizado em Capão do Leão – RS, com seguintes sintomas: manchas necróticas arredondadas, nos bordos e centro das folhas, acompanhadas ou não de intenso halo amarelo-limão. Com o desenvolvimento das lesões, o tecido necrosado, em alguns casos, se destacava do restante do limbo foliar. Não se observou evolução dos sintomas para morte de plantas. As folhas com sintomas foram coletadas e analisadas em laboratório, onde se observou a presença de fluxo bacteriano a partir das lesões donde procedeu-se ao isolamento e obtenção de culturas puras. Foram obtidos 6 isolados bacterianos cujas colônias eram circulares, amarelas, brilhantes, de bordos lisos e com aspecto mucóide. Testes de patogenicidade foram conduzidos em gerbox utilizando-se folhas destacadas, cortando-se os bordos com tesoura e depositando-se suspensão com 24 horas de crescimento (OD540=0,30) de cada isolado sobre os cortes. Testemunhas foram inoculadas com solução salina (NaCl 0,85%). Os sintomas originais foram reproduzidos, procedendo-se, então, ao reisolamento do patógeno. Os isolados obtidos foram Gram negativos, aeróbicos estritos, produtores de xantomonadinas, não utilizadores de asparagina como única fonte de carbono e nitrogênio, nem indutores de tumores em plantas indicadoras. As características encontradas concordam com o gênero Xanthomonas. Provas para a determinação da espécie apresentaram resultado positivo para presença de arginina desidrolase, crescimento a 36ºC, crescimento mucóide e pigmentos amarelo em meio de YDC, produção de catalase, hidrólise de amido, de esculina e de gelatina; negativo para produção de urease e hipersensibilidade em folhas de fumo. Com estes resultados ainda não se pode afirmar, com certeza, a qual espécie pertencem estes isolados, sendo necessário a realização de testes adicionais, os quais já estão em andamento.


OCORRÊNCIA DE PSEUDOMONAS EM CARDO (CINARA CARDUNCULUS L.)

Autor(es): Farias, D. da. R., Moura, A. B., Deuner, C. C., Silveira, A. O., Correa, L. A. V.
Apresentador: Daniel da Rosa Farias
Orientador: Andréa Bittencourt Moura
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Fitossanidade
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Plântulas de cardo, retiradas de papel germiteste, apresentando necrose da radícula e do caulículo foram submetidas ao teste do fluxo bacteriano, quando se observou intensa exsudação de bactérias. Isolamento a partir destes tecidos foram realizados pelo método de estrias compostas. Colônias surgidas no meio eram circulares, branco-amareladas, com pouco brilho, bordos lisos e mucóides. Foram isoladas 10 colônias que foram inoculados em caulículo, radícula, limbo foliar e pecíolo de plantas ou plântulas de cardo obtidas de sementes desinfestadas. O método utilizado para a inoculação foi inserção de palito previamente esterilizado e infestado com cada um dos isolados a serem testados. Como testemunha, foi utilizado palito sem infestação. Os tecidos inoculados foram mantidos em câmara úmida, sob iluminação fluorescente por 12 horas durante 15 dias. Todos os isolados foram patogênicos, observando-se exsudação a partir dos tecidos lesionados e recuperando-se colônias com mesmas características das originais. Avaliação para verificação de indução de hipersensibilidade (HR) foi conduzida em plantas de fumo e tomateiro, verificando-se que somente o isolado KF1 provocou reação positiva para ambas as plantas. Estes isolados foram caracterizados morfológica e bioquimicamente, para se determinar o gênero. Todos as bactérias foram gram-negativas, aeróbicas estritas, móveis, não indutoras de tumores, não produtoras de xantomonadina, atividade de argenina desidrogenase e utilização de asparagina positiva. Em concordância com estes resultados, pode-se afirmar que estas bactérias pertencem ao gênero Pseudomonas. Para a determinação da espécie a qual pertencem estes isolados, estão sendo conduzidos testes bioquímicos recomendados em literatura. Este parece ser o primeiro relato de fitobacteriose em cardo uma vez que em busca exaustiva na literatura, nada foi encontrado.


OTIMIZAÇÃO DA TÉCNICA DE IMUNOSEPARAÇÃO MGNÉTICA UTILIZANDO PARTÍCULAS MAGNÉTICAS CM PROTEÍNA A

Autor(es): Conceição, R.C.S., Moreira, A.N., Fernandes, C.P.H., Coutinho, M.L., Goularte, F.L., Santos, P.C., Almeida, A.S., Carvalhal, J.B., Aleixo, J.A.G.
Apresentador: Rita de Cássia dos Santos da Conceição
Orientador: José Antonio Guimarães Aleixo
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Ciência e Tecnologia Agroindustrial
Órgão Financiador: CAPES

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OTIMIZAÇÃO DO PROCESSO DE CONSERVA AGROINDUSTRIAL DE KIWI CV. BRUNO

Autor(es): Walter Sperling, Luiz A.T. Barreto, Roberto F. BArcelos, Gabriel Colle, Luciano F. Almeida, Viviane Vahl, Gabriel R. Schwalm, Valdecir C. Ferri
Apresentador: Walter Sperling
Orientador: Valdecir Carlos Ferri
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/FAEM - DCTA
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
OTIMIZAÇÃO DO PROCESSO DE CONSERVA AGROINDUSTRIAL DE KIWI cv. BRUNO Sperling, W.¹, Barreto, L.A.T¹, Barcelos, R.F¹, Colle, G,¹ Almeida, L.F.¹ Vahl, V.¹, Schwalm, G.R¹, , Ferri, V.C.² 1 – Universidade Federal de Pelotas/Faem, Acadêmico de Agronomia. Campus Universitário, Caixa Postal 354, Cep 96010-900, Pelotas-RS. 2 - Universidade Federal de Pelotas/Faem, Professor ProDoc de Tecnologia Agroindustrial. Campus Universitário, Caixa Postal 354, Sala 704, Cep 96010-900, Pelotas-RS. A comercialização de frutos pode ser dificultada pelo pico de safra, o que resulta na necessidade da diferenciação de oferta prolongada e na agregação de valor à matéria-prima. O kiwi (Actinidia deliciosa), é originário China, introduzina no Brasil em 1971, concentra sua safra nos meses de abril e maio, e é de alto valor comercial e relativa perecibilidade. A agroindustrialização de frutos por processos de conserva é uma técnica bastante aplicada, entretanto não para o Kiwi. O objetivo foi avaliar as relações entre as taxas de sacarose e de fatiamento dos frutos de Kiwi cv. Bruno conservados em vidros. Kiwis colhidos com 12 ºBrix de SST, 1,7 % de ATT e 8 pol.kgf de firmeza de polpa, foram descascados e mantidos inteiros (T1), fatiados longitudinalmente (T2) e fatiados transversalmente (T3), associados as concentrações respectivas de sacarose (açucar), de 30%, 40% e 50%. Os 9 tratamentos foram realizados com 3 repetições, e submetidos a análise sensorial. Detectou-se diferença preferencial significativa na análise sensorial nos tratamentos e entre os tratamentos. Todos se mantiveram de forma apta para o consumo por 60 dias. Kiwis fatiados transversalmente apresentaram maior rendimentos (12%) que os longitudinais (8%); em relação aos não fatiados. Os níveis de sacarose pontuaram 70% (Ta), 25% (Tb) e 5% (Tc) no T1; 65% (Ta), 42% (Tb) e 17% (Tc) para T2 e 62% (Ta), 36% (Tb) e 18% (Tc) no T3. Foi verificado que a sacarose reduz a sensação de acidez e de amargor dos kiwis cv. Bruno agroindustrializados.


OTIMIZAÇÃO DO PROCESSO DE CONSERVA AGROINDUSTRIAL DE KIWI CV. BRUNO

Autor(es): Walter R. B. Sperling, Luiz Alfredo T. Barreto, Roberto F. Barcelos, Gabriel Colle, Luciano Almeida, Viviane Vahl, Gabriel Schwalm, Valdecir C. Ferri
Apresentador: Walter R. B. Sperling
Orientador: Valdecir Carlos Ferri
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/FAEM - DCTA
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
OTIMIZAÇÃO DO PROCESSO DE CONSERVA AGROINDUSTRIAL DE KIWI cv. BRUNO Sperling, W.¹, Barreto, L.A.T¹, Barcelos, R.F¹, Colle, G,¹ Almeida, L.F.¹ Vahl, V.¹, Schwalm, G.R¹, , Ferri, V.C.² 1 – Universidade Federal de Pelotas/Faem, Acadêmico de Agronomia. Campus Universitário, Caixa Postal 354, Cep 96010-900, Pelotas-RS. 2 - Universidade Federal de Pelotas/Faem, Professor ProDoc de Tecnologia Agroindustrial. Campus Universitário, Caixa Postal 354, Sala 704, Cep 96010-900, Pelotas-RS. A comercialização de frutos pode ser dificultada pelo pico de safra, o que resulta na necessidade da diferenciação de oferta prolongada e na agregação de valor à matéria-prima. O kiwi (Actinidia deliciosa), é originário China, introduzina no Brasil em 1971, concentra sua safra nos meses de abril e maio, e é de alto valor comercial e relativa perecibilidade. A agroindustrialização de frutos por processos de conserva é uma técnica bastante aplicada, entretanto não para o Kiwi. O objetivo foi avaliar as relações entre as taxas de sacarose e de fatiamento dos frutos de Kiwi cv. Bruno conservados em vidros. Kiwis colhidos com 12 ºBrix de SST, 1,7 % de ATT e 8 pol.kgf de firmeza de polpa, foram descascados e mantidos inteiros (T1), fatiados longitudinalmente (T2) e fatiados transversalmente (T3), associados as concentrações respectivas de sacarose (açucar), de 30%, 40% e 50%. Os 9 tratamentos foram realizados com 3 repetições, e submetidos a análise sensorial. Detectou-se diferença preferencial significativa na análise sensorial nos tratamentos e entre os tratamentos. Todos se mantiveram de forma apta para o consumo por 60 dias. Kiwis fatiados transversalmente apresentaram maior rendimentos (12%) que os longitudinais (8%); em relação aos não fatiados. Os níveis de sacarose pontuaram 70% (Ta), 25% (Tb) e 5% (Tc) no T1; 65% (Ta), 42% (Tb) e 17% (Tc) para T2 e 62% (Ta), 36% (Tb) e 18% (Tc) no T3. Foi verificado que a sacarose reduz a sensação de acidez e de amargor dos kiwis cv. Bruno


PARÂMETROS BIOLÓGICOS DE ADULTOS DE DUAS POPULAÇÕES DE SPODOPTERA FRUGIPERDA (J.E. SMITH, 1797) (LEPIDOPTERA: NOCTUIDAE) PROVENIENTES DO AGROECOSSISTEMA DE VÁRZEA, EM ALIMENTO NATURAL

Autor(es): Bandeira, J. de M.; Busato, G.R.; Zotti, M.J.; Nörnberg, S.D.; Magalhães, T.R.; Grützmacher, A.D.; Garcia, M.S.
Apresentador: Juliana de Magalhães Bandeira
Orientador: Anderson Dionei Grützmacher
Instituição/Departamento: FAEM - UFPel/Fitossanidade
Órgão Financiador: Nenhum

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PARÂMETROS BIOLÓGICOS DE LAGARTAS DE DUAS POPULAÇÕES DE SPODOPTERA FRUGIPERDA (J.E. SMITH, 1797) (LEPIDOPTERA: NOCTUIDAE) PROVENIENTES DO AGROECOSSISTEMA DE VÁRZEA, EM DIETA ARTIFICIAL

Autor(es): Zotti, M.J.; Busato, G.R.; Giolo, F.P.; Bandeira, J. de M.; Neves, M.B. das.; Grützmacher, A.D.; Garcia, M.S.
Apresentador: Moisés João Zotti
Orientador: Nome completo
Instituição/Departamento: FAEM - UFPel/Fitossanidade
Órgão Financiador: CNPq

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PARÂMETROS BIOQUÍMICOS EM SORO DE BOVINOS ESPLENECTOMIZADOS E EXPERIMENTALMENTE INFECTADOS POR BABESIA BIGEMINA.

Autor(es): Corrêa, A.P.R.; Almeida, L.S.; Avancini, L.F.; Tuerlinckx, S.M.; Sacco, A.M.S.
Apresentador: Ana Paula Rosa Corrêa
Orientador: Ana Maria Sastre Sacco
Instituição/Departamento: Embrapa Pecuária Sul/Parasitologia
Órgão Financiador: FAPERGS

Resumo:
A babesiose bovina é causada por agentes etiológicos distintos (Babesia bovis e Babesia bigemina), porém com sinais clínicos e epidemiológicos similares. Embora menos patogênica, a B. bigemina pode apresentar diferentes graus de virulência, variando entre baixa, moderada e alta patogenicidade, da cepa parasitária e da susceptibilidade do hospedeiro. Animais esplenectomizados podem exacerbar os sintomas de organismos moderadamente patogênicos, sendo de grande valor no estudo da patogenicidade desta enfermidade. Visando contribuir para o conhecimento clínico da babesiose causada por B. bigemina, realizou-se o estudo de alguns parâmetros bioquímicos em animais clinicamente doentes. Utilizou-se quatro bovinos machos da raça Holandesa, previamente esplenectomizados e experimentalmente infectados. Foram colhidas amostras de sangue para obtenção de soro no dia zero (padrão normal) e no dia do tratamento (animais clinicamente doentes). As amostras foram analisadas mediante técnicas espectrofotométricas, utilizando-se kits diagnósticos*. No dia zero os animais não apresentavam parasitemia, as médias de temperatura corporal (Tº) e volume globular (VG) era 39,1ºC e 32%. No dia do tratamento, a parasitemia média foi de 4,22%, Tº 41,1ºC e VG 29%. Com relação a bioquímica sérica, foi observado elevação na atividade da enzima aspartato aminotransferase 41,31  8,1U/l (P<0,05), aumento na concentração de uréia 6,2  0,1mmol/l (P<0,05) e aumento nos triglicérides 0,4  0,06mmol/l (P<0,05) quando comparados com os valores observados no dia zero. Entretanto, não foram observadas alterações significativas (P>0,05) nos parêmetros da albumina sérica, creatinina, bilirrubinas (total, direta e indireta) e colesterol total nas amostras colhidas no dia do tratamento.* Labtest Diagnóstica S.A.- Lagoa Santa (MG).


PARÂMETROS FÍSICOS E QUÍMICOS DA ÁGUA DE HIDRATAÇÃO DO ARROZ NA PARBOILIZAÇÃO.

Autor(es): SILVA, Leomar H.; CONRAD, Vandeir J.D.; COSTA, Paula F. P.; SANTOS, Geverson L.; MARTINS, Iure R.; ELIAS, Moacir C.; DIAS, Alvaro R. G.
Apresentador: Leomar Hackbart Da Silva
Orientador: Moacir Cardoso Elias
Instituição/Departamento: FAEM/UFPEL/DCTA
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:
PARÂMETROS FÍSICOS E QUÍMICOS DA ÁGUA DE HIDRATAÇÃO DO ARROZ NA PARBOILIZAÇÃO. SILVA, Leomar H.; CONRAD, Vandeir J.D.; COSTA, Paula F. P.; SANTOS, Geverson L.; MARTINS, Iure R.; ELIAS, Moacir C.; DIAS, Alvaro R. G. UFPEL-FAEM-DCTA, Laboratório de Pós-Colheita, Industrialização e Controle de Qualidade de Grãos. eliasmc@ufpel.tche.br Palavras chave: água de hidratação; lixiviação; parboilização Na parboilização, a hidratação dos grãos promove a pré-gelatinização do amido, modificando as características fisíco-químicas e sensoriais do arroz parboilizado, além de influenciar na lixiviação de sólidos para água de encharcamento, propiciando atividade microbiológica e reações bioquímicas, alterando o pH e a intensidade de cor da água, ocasionando perda de massa comestível. Objetivou-se, com o trabalho, avaliar efeitos da temperatura e do tempo de encharcamento sobre o pH, a turbidez, os teores de sólidos totais e sólidos dissolvidos totais na água de hidratação do arroz na parboilização. Foram utilizados grãos de arroz, cultivar Supremo I, colhidos com 21% de umidade, submetidos à pré-limpeza, secados até 13% de umidade, em processo estacionário, com ar a 40±5ºC, submetidos ao encharcamento a 60, 65 e 70ºC, durante 6 horas, retirando-se amostras de água a cada 30 minutos para as avaliações de pH em peagâmetro digital, turbidez em espectofotômetro digital, realizando-se leituras de absorbância, em comprimento de onda de 400nm, sendo este determinado através de testes operacionais, tendo a água destilada como parâmetro de referência, determinações de sólidos totais e sólidos dissolvidos totais de acordo com o método descrito pela APHA (1998). Os resultados indicam que aumentos da temperatura e do tempo de encharcamento promovem incrementos nos teores de sólidos totais, de sólidos dissolvidos totais e na turbidez, com redução nos valores de pH da água durante a operação. Apoio: CAPES, CNPq e SCT-RS (Pólos Tecnológicos)


PARÂMETROS HEMATOLÓGICOS (SÉRIE LEUCOCITÁRIA) DO JUNDIÁ (RHAMDIA SP), SUBMETIDO AO JEJUM.

Autor(es): Panozzo. L. E.; Camargo. S.; Pouey. J. L.; Hunhoff. A.; Rodrigues. F.
Apresentador: Luís Eduardo Panozzo
Orientador: Juvêncio Luís Pouey
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Zootecnia
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
PARÂMETROS HEMATOLÓGICOS (SÉRIE LEUCOCITÁRIA) DO JUNDIÁ (Rhamdia sp), SUBMETIDO AO JEJUM Luís Eduardo Panozzo¹, Sabrina Camargo², Juvêncio Luís Pouey³, Alan Hunhoff ¹, Fernando Rodrigues¹ ¹Bolsista de Iniciação Científica PIBIC/CNPq ² Doutoranda do CPGZ - UFPel ³ Médico Veterinário, Professor Adjunto, Universidade Federal de Pelotas, Bolsista CNPq Caixa Postal, 354- CEP 96010-900- Pelotas - RS - Campus UFPEL/FAEM/DZ E-Mail:juvencio@ufpel.tche.br O cultivo do jundiá (Rhamdia sp) vem crescendo progressivamente no sul do Brasil, destacando-se como uma das espécies promissoras para a piscicultura no Rio Grande do Sul. Entretanto, necessita-se que mais estudos sejam efetuados para obter melhor controle sanitário dos animais, que pode ser acompanhado através do quadro sangüíneo. O objetivo do trabalho foi verificar as alterações dos parâmetros hematológicos (série leucocitária) do jundiá, submetido ao jejum. Foram utilizados 17 animais, com o peso médio de 105,06, provenientes de cativeiro, acondicionados em caixas de 250L de água, por 31 dias e sem alimentação. A coleta de sangue foi feita no início e no final do experimento, onde todos os animais foram anestesiados com benzocaína e a coleta realizada através de punção caudal, com auxílio de seringa e agulha contendo EDTA a 10%. A contagem total de leucócitos (WBC) foi realizada em câmara de Neubauer, utilizando diluente de Natt Herrick e para a descrição do tipo celular e contagem diferencial foram feitos esfregaços e corados usando-se May-Griinwald e Giemsa-Romanowskie. O percentual dos diferentes leucócitos foram determinados através da contagem de 100 células (incluindo trombócitos) por animal. Os dados obtidos demonstraram que não houve diferença significativa entre os parâmetros analisados (Tabela 1), concluindo-se que, o jejum de 31 dias, não causou alteração na série leucocitária de jundiá. Tabela 1: Média e desvio padrão da série leucocitária do jundiá (Rhamdia sp), submetido ao jejum de 31 dias Parâmetros Inicial Final WBC (10³mm³) 4.294,2952.642,503 2.993,6511.112,730 Linfócitos (%) 35,3914,70 50,2313,69 Trombócitos (%) 58,1415,19 45,9513,01 Neutrófilos (%) 4,472,54 3,842,83 Monócitos (%) 1,911,17 1,000,00 Células Imaturas (%) 2,281,54 1,330,57


PEIXES TRANSGÊNICOS: CONSTRUÇÃO DE VETOR RECOMBINANTE UTILIZANDO O GENE GH DE TILÁPIA DO NILO (OREOCHROMIS NILOTICUS)

Autor(es): Collares, T.; Seixas, F.K.; Ferreira Filho, E.B.; Bressel, R.M.C.; Macedo Jr, M.; Dellagostin, O. A.; Deschamps, J.C.; Moreira, H.L.M.
Apresentador: Tiago Collares
Orientador: Heden L. M. Moreira
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Centro de Biotecnologia
Órgão Financiador: Outros

Resumo:


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PERDA DE MASSA FRESCA EM TUBÉRCULOS DE BATATA ARMAZENADOS SOB DIFERENTES TEMPERATURAS

Autor(es): Bervald, C.M.P.; Zanata, E. R.; Trevizol, F. C.; Bacarin, M. A.
Apresentador: Clauber Mateus Priebe Bervald
Orientador: Marcos Antonio Bacarin
Instituição/Departamento: UFPel/Departamento de Botânica
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
O armazenamento de tubérculos de batata a baixas temperaturas é altamente desejável, porque inibe a brotação, reduz o ataque microbiano e a perda de peso (Burton, 1982), porém ocorrem diminuições da qualidade do produto, em virtude da elevação dos teores de açúcares nos tecidos. Objetivando avaliar a perda de massa em tubérculos de batata (Solanum tuberosum L.), conduziu-se o experimento utilizando-se os seguintes genótipos: C-1740-11-94, C-1786-6-94,C-1742-8-94, Catucha, C-1714-7-94, Cristal, Atlantic, C-1750-2-97, Asterix, Pérola cedidos pela Embrapa Clima Temperado colhidos em 07/2001. Os tubérculos foram padronizados quanto à massa inicial, a seguir, quatro tubérculos de cada genótipo, foram colocados sob temperatura de 4+2ºC e 20+2ºC, na ausência de luz. Em intervalo sucessivos de 2 a 3 dias aferiu-se a massa fresca dos tubérculos até 33 dias de armazenamento. A massa inicial de cada tubérculo foi transformada para 100%, e as massas determinadas posteriormente foram corrigidas para percentagem de perda. Pode ser observado que para todos os genótipos estudados a maior taxa de perda de massa fresca ocorreu entre 0 e 5 dias após o início do armazenamento, sendo que posterior a este período, as perdas de massa foram praticamente constantes. Os genótipos C-1786-6-94, Pérola e C-1740-11-94, foram os que se destacaram apresentando a maior perda de peso, sendo que os dois últimos genótipos tiveram a maior perda de peso nas duas condições de armazenamento. Os tubérculos da cv. Pérola, armazenados sob refrigeração apresentaram maior perda de peso (6,9%); nos do clone C-1740-11-94 onde a diferença na perda de peso foi constante e acentuada até o final do armazenamento, a maior perda de peso aos 33 dias (8,6%) ocorreu nos tubérculos armazenados a temperatura ambiente. Os demais genótipos perderam de 4 até 5,5%, independente da condição de armazenamento, correspondendo de 0,12 a 0,16 % de perda de massa fresca por dia. (Projeto Financiado pelo MCT/CNPq e Fapergs).


PERDAS AO TRANSPORTE

Autor(es): Diniz, L. H.; Mendonça, G.; Osório, M.T.; Correa, F.; Ferraz, A.; Delfino, F.; Osório, J. C. S.
Apresentador: Luiz Henrique Diniz
Orientador: José Carlos da Silveira Osório
Instituição/Departamento: FAEM/Zootecnia
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
São muitos os segmentos que influem na longa cadeia produção- comercialização- consumo. O transporte dos animais, por exemplo, é um fator que ocasiona perdas importantes no peso vivo de capões, ovelhas e cordeiros. Objetivando oferecer subsídios criteriosos para uma uniformização e melhora da carne comercializada dentro da Denominação Específica de Carne de Qualidade, foram analisados dados, para determinar as perdas decorrentes do setor transporte e ofererecer uma imagem clara e inequivoca sobre as perdas de cada segmento da cadeia produtiva. Certamente é um aspecto de suma importância para o entendimento entre esses segmentos e para uma valorização justa. Foram utilizados dados provenientes de cordeiros comercializados dentro da Denominação Específica de Carne Ovina de Qualidade, onde as informações se referem ao município de origem dos animais, distância da origem ao frigorífico abatedouro, número de animais, peso dos animais na origem e peso dos animais no frigorífico. Os dados sobre temperatura média foram agrupados em 3 intervalos de: 0 a 10°C, 10,1 a 20°C e de 20,1 a 30°C. Os dados sobre distância foram agrupados também em 3 intervalos de até 100Km, 100 a 125Km e 126 a 150Km. Através da análise de variância dos dados foi determinado o efeito das perdas ao transporte, e sua quantificação em função da distância percorrida e da temperatura média. Não verificou-se efeito da distância percorrida, e nem da temperatura média ambiental, sobre as variáveis medidas; conclui-ae que as perdas ao transporte de cordeiros não sofrem influência dos fatores estudados.


PIGMENTOS FOTOSSINTÉTICOS EM PLANTAS DE MILHO (ZEA MAYS, CV. BR 5202 PAMPA) EM ESTÁDIO VEGETATIVO CULTIVADAS COM NITRATO E GLUTAMINA

Autor(es): Kerber, R. S.; Freire, M. A.; Santos, M. Q.; Oliveira, C. S.; Badinelli, P. G.; Nascimento, R. do.
Apresentador: Romel Silva Kerber
Orientador: Ronaldo do Nascimento
Instituição/Departamento: UFPEL/Departamento de Botânica
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Uma fonte nitrogenada apropriada é essencial para a produção de pigmentos fotossintéticos responsáveis pela captação de luz solar indispensável para o crescimento vegetal. Desta forma o objetivo do trabalho foi avaliar comparativamente o efeito de diferentes fontes de nitrogênio sobre os teores de pigmentos fotossintéticos em plantas de milho durante o estágio vegetativo. O experimento foi realizado com sementes de milho BR 5202 Pampa cedidas pela EMBRAPA Clima Temperado. A semeadura ocorreu em vasos plásticos contendo 700g de areia lavada. Aos 3 dias após a emergência (DAE) foi realizado um desbaste ficando apenas uma planta por vaso. As plantas permaneceram em casa de vegetação climatizada com temperatura constante de 25°C. Soluções de nitrato de potássio e glutamina nas concentrações de 0; 0,1 e 10,0 mM foram aplicados a partir dos 10 DAE em cinco parcelas de 20ml, com intervalo de três dias entre as aplicações, quando foi aplicada solução nutritiva completa sem nitrogênio. Aos 30 DAE as plantas foram coletadas, tendo seu material foliar pesado e armazenado em acetona 80%. As amostras foram analisadas pelo método padrão de Arnon. Os dados foram analisados pelo teste de comparação de médias (Tukey) a 5% de probabilidade. Os resultados demonstraram uma tendência ao incremento dos teores de pigmentos em resposta ao aumento na disponibilidade de nitrogênio. Em baixas concentrações (0,1 mM) a melhor fonte de nitrogênio foi o nitrato de potássio, enquanto na concentração mais elevada (10,0 mM) a glutamina proporcionou resultados ligeiramente superiores. Ao que parece, houve uma efetiva absorção e utilização do nitrogênio para a produção de pigmentos fotossintéticos.


PLANTAS DE BETERRABA (BETA VULGARIS L.) SUBMETIDAS AO ESTRESSE SALINO

Autor(es): Mendes, C.R.; Lima, M. da G. de S.; Lopes, N.F.; Moraes, D.M.; Abreu, C.M.
Apresentador: Cristina Rodrigues Mendes
Orientador: Dario Munt de Moraes
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Botânica/Instituto de Biologia
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
O estresse salino pode ter sido o primeiro fator químico de estresse durante a evolução da vida na terra. Após desenvolver a capacidade de superar as dificuldades causadas pelo sal no interior da célula, algumas plantas toleram a salinidade, porém outras são moderadamente tolerantes ou sensíveis a presença de sais no solo. Esta pesquisa objetivou avaliar o efeito da salinidade no crescimento e o grau de injúria do NaCl em plantas de beterraba. Os ensaios foram conduzidos em casa de vegetação, e no laboratório de Fisiologia Vegetal do Departamento de Botânica. As plantas de beterraba da cv. Scarlet foram obtidas por meio de mudas produzidas em bandejas de poliestileno expandido em substrato com ausência de soluções salinas. O transplante foi efetuado para vasos de plástico com capacidade de três litros, contendo solo salinizado artificialmente com soluções crescentes de NaCl (zero; 20; 40 e 60mM). A coleta foi realizada aos 30 dias após o transplante, onde se determinou o acúmulo de prolina em raízes e parte aérea seguindo o método citado por Bates, pigmentos (clorofila a, b e total) seguindo o método citado por Amon, massa fresca de raízes e parte aérea, obtidas em estufa com temperatura de 70+/-2°C, até massa constante. O acúmulo de prolina nas raízes aumentou com o incremento da concentração de cloreto de sódio. Na parte aérea não houve diferenças entre o acúmulo de prolina e as concentrações de NaCl. O teor de clorofila diminuiu com o aumento das concentrações salinas. O acúmulo das matérias secas das raízes e parte aérea foi afetado pela concentração salina. No entanto, os dados sugerem que o aumento da concentração de NaCl reduz o crescimento das plantas.


POTENCIAL DE CRUZAMENTO DE GENÓTIPOS ADAPTADOS DE BATATA

Autor(es): Fritsche, R. N°.; Pereira, A. da S.; Souza, V.Q.
Apresentador: Roberto Fritsche Neto
Orientador: Arione da Silva Pereira, Ph.D.
Instituição/Departamento: Embrapa - Clima Temperado/Melhoramento Genético da Cultura da Batata
Órgão Financiador: FAPERGS

Resumo:
A obtenção de sementes botânicas em cruzamentos de batata (Solanum tuberosum) é dificultada devido ao baixo pegamento de frutos e à baixa produção de sementes em frutos de muitas combinações de genótipos. O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial de cruzamento de genótipos adaptados em cruzamentos com genótipos introduzidos. Os trabalhos foram conduzidos em casa de vegetação nos períodos de outono-inverno e inverno-primavera de 2000, 2001 e 2002, na Embrapa Clima Temperado, Pelotas/RS. Foram cruzados 15 genitores adaptados às condições da região com cultivares introduzidas. Para indução do florescimento, o período da noite foi interrompido com duas horas de luz. Os cruzamentos foram realizados manualmente entre os genótipos com pólen disponível e genótipos com flores em estádio de polinização, levando em consideração as combinações de interesse. Os frutos foram colhidos e as sementes extraídas e secas. A cultivar Macaca teve o maior percentual de pegamento de frutos (18,65%). ‘2CRI-1149-1-78’, ‘C-1485-6-87’, ‘Eliza’, ‘C-1730-7-94’ e ‘Pérola’ também obtiveram pegamento acima da média (>6,63%). As maiores médias de número de sementes por fruto foram nos genótipos C-1684-7-93, 2CRI-1149-1-78, Macaca, C-1485-16-87, Pérola e Eliza. Houve alguns cruzamentos com obtenção de frutos sem semente. O rendimento de sementes por botão floral cruzado, foi elevado nos cruzamentos com '2CRI-1149-1-78’, ‘C-1485-6-87’, ‘Macaca’, ‘Eliza’ e ‘Pérola’ (7,85 - 19,97). Comparando-se o desempenho entre genitores masculinos e femininos, observou-se maior pegamento de frutos nos genótipos C-1730-7-94, 2CRI-1149-1-78, Eliza, Pérola e Catucha, quando cruzados como pai (21,10% – 8,90%). O clone C-1485-6-87 teve alto pegamento como mãe (23,60%) e muito baixo como pai (0,70%). Os genótipos com maior potencial de cruzamento foram 2CRI-1149-1-78, Macaca, Eliza e C-1730-7-94 como genitores masculinos, e C-1485-6-87, Pérola e C-1485-16-87 como genitores femininos. Apoio Fundação McKnight, CAPES


PRÁTICAS AGROECOLOGICAS EM MEIO A CONTRASTES EM ATITLÁN NA GUATEMALA

Autor(es): Borsuk, L. J. ; Salami, A. M.
Apresentador: Lido José Borsuk
Orientador: Luiz Antonio Verrissimo Correa
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas-Faem/Fitotecnia
Órgão Financiador: Nenhum

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PREFERÊNCIA DO CONSUMIDOR NA QUALIDADE DE PÊSSEGOS

Autor(es): Geraldo Chavarria, Renato Trevisan, Rodrigo Franzon, Elisia Rodrigues, Flávio Gilberto Herter
Apresentador: Geraldo Luiz Chavarria Lamas Junior
Orientador: Flávio Gilberto Herter
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Fitotecnia
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
A qualidade dos frutos não é somente determinada pela falta de defeitos, aspectos homogêneos ou longa vida comercial. Cada vez é mais importante buscar a qualidade de frutos que o consumidor deseja, e o que ele espera perceber através dos seus sentidos (sabor, firmeza, cor e aroma). Do ponto de vista do consumidor brasileiro, a qualidade é formada pelo conjunto de atributos externos e internos. A aparência é o fator mais importante, sendo esta avaliada por diferentes atributos, tamanho, forma e cor. A coloração, é o atributo de qualidade mais atrativo para o consumidor, pois é associada com a maturação, frescor e também ao sabor. Diversos aspectos influenciam o hábito dos consumidores como: renda familiar, maior grau de informação, aumento da preocupação com a saúde, maior atuação da mulher no mercado de trabalho e aumento das refeições feitas fora de casa. O trabalho teve como objetivo avaliar a preferência do consumidor de Pelotas (RS) na aquisição de pêssegos. O teste de preferência foi realizado em um supermercado, conforme metodologia descrita por Resurreccion, (1998) durante um dia no mês de janeiro de 2003, totalizando 211 consumidores entrevistados. Aos consumidores foi apresentado um pôster com fotos ampliadas de pêssegos da cv. Maciel, classificadas em diferentes tamanhos e tonalidades de cor na epiderme. Pelos dados obtidos observou-se que o consumidor de Pelotas (RS), prefere pêssegos de tamanho grande, com epiderme vermelha, polpa amarela e gosto doce.


PREPARAÇÃO DE FARINHA DE CASCA DE MARACUJÁ (PASSIFLORA EDULIS)

Autor(es): Costa, S. F.; Lamas, S. V.; Leitão, A.; Oliveira, V. H.; Rosa, D. S.; Siegert, M. K. e Zambiazi, R. C.
Apresentador: Simone Fersula da Costa
Orientador: Rui Carlos Zambiazi
Instituição/Departamento: Universdade Federal de Pelotas/Ciência dos Alimentos
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A Casca do Maracujá (Passiflora edulis) representa um resíduo da indústria de sucos que vem sendo testado para elaboração de produtos. O objetivo deste trabalho foi descobrir utilidades de muitas partes de alimentos que são descartados no lixo que, além de serem alimentos alternativos atuam como reguladores das funções do organismo humano, dentre eles, a utilização da Casca de Maracujá para fabricação de Farinha. A Casca do Maracujá que normalmente é jogada fora, é um material rico em fibras, sais minerais e principalmente pectina. A pectina é uma fração de fibra solúvel, que no nosso organismo forma um gel na região de absorção, impedindo assim a absorção de alguns nutrientes, no caso da diabetes impede a absorção de carboidratos, portanto é utilizada para controlar a taxa de açúcar no sangue, reduzindo-a. O preparo e análises da Farinha foram feitos no Departamento de Ciência dos Alimentos, do Curso de Química de Alimentos, da Universidade Federal de Pelotas, onde lavou-se o maracujá, retirou-se a polpa, cortou-se a casca em fatias e levou-se ao secador a uma temperatura de 60ºC por 24 horas, para retirar toda umidade. Depois triturou-se e peneirou-se as cascas desidratadas e armazenou-se em recipientes à prova de umidade. Para a elaboração da Farinha de Maracujá utilizou-se 724,45 g de Casca de Maracujá para fazer a secagem e após obteve-se 80,82 g de Farinha de Maracujá, resultando em um rendimento de 11,16% em relação a Casca do Maracujá “in natura”. Foram feitas análises físico-químicas de açúcares, acidez, umidade e fibra. Os resultados mostraram 0% de açúcares, 63,24% de acidez, 1,5 % de umidade e 33,79% de fibras.


PREPARO DE DOCE EM PASTA A PARTIR DE CASCA DE MELANCIA

Autor(es): Oliveira, V. H.; Costa, S. F.; Lamas, S. V.; Rosa, D. S.; Siegert, M. K.; Zambiazi, R. C. e Leitão, A.
Apresentador: Vanessa Hernandes de Oliveira
Orientador: Rui Carlos Zambiazi
Instituição/Departamento: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS/DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DOS ALIMENTOS
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
O Brasil é o campeão mundial de desperdício de alimentos. O cenário poderia ser diferente se a própria sociedade assumisse seu papel. Pequenas atitudes das pessoas e das indústrias, como no preparo da alimentação com o aproveitamento de resíduos, podem diminuir consideravelmente a vergonhosa marca de 14 milhões de toneladas de alimentos desperdiçados por ano. Com o intuito de dar um destino útil à casca de Melancia aproveitando-a de forma inteligente, além de seu uso como ração animal, elaborou-se Doce em Pasta deste resíduo que representa cerca de 30% da fruta, avaliando-se o grau de aceitação. A Melancia pertence à mesma família da abóbora e do melão, é uma planta rasteira, com folhas grandes e flores pequenas, de cor amarela, sua casca é lisa, lustrosa, verde clara ou verde escura, com estrias de um verde mais forte no sentido do comprimento. A Casca da Melancia é um produto rico em fibras, de grande utilidade à saúde humana, principalmente quanto à manutenção de suas funções. O Doce em Pasta foi preparado a partir de cascas lavadas e trituradas. Levou-se à cocção com água e açúcar até atingir 72% de sólidos solúveis (°Bx). Tanto a preparação como a Análise Sensorial do Doce foram realizadas nas dependências do Curso de Química de Alimentos da Universidade Federal de Pelotas. Quinze julgadores treinados avaliaram os atributos de cor, sabor, odor e grau de preferência, apresentando aceitação significativa em todos os atributos e uma preferência de 60%, apenas devido à característica de granulometria acentuada.


PRESENÇA DE FUNGOS NO ÚTERO DE ÉGUAS

Autor(es): Xavier, E.G., Amaral, M.G., Mendonça, M. Fiala, S.M., Meireles, M., Pimentel, C.A
Apresentador: Eduardo Gularte Xavier
Orientador: Claudio Alves Pimentel
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Patologia Animal
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Os fungos podem ser agentes causadores de endometrite, porém estas não são tão facilmente diagnosticadas quanto às bacterianas. O objetivo deste trabalho foi verificar a freqüência de fungos no útero e sua associação com inflamação. Foram feitas análises macroscópicas, cultura micológica e biópsia endometrial corada com HE , PAS e impregnação à prata em 482 úteros de éguas abatidas em matadouro e em 103 éguas de campo com histórico de subfertilidade. Houve crescimento em 15,76% (76/482) das amostras coletadas em frigorífico e no campo em 2,9% (3/103). Nas amostras de campo houve crescimento apenas de Candida sp., Nas amostras de matadouro, Penicillium sp foi o mais encontrado, 39,1% (27/69), Aspergillus sp., 23,2% (16/69), Candida sp., 11,6% (8/69), Rhizopus sp., 10,1% (7/69), Rodothorula sp., 8,7% (6/69), Cladosporum sp., 5,8% (4/69) e Mucor sp., 1,4% (1/69). Em 15,4% dos casos, a presença de fungos esteve associada à inflamação e em 18,4% a presença de fungos foi associada a degeneração endometrial. Em 100% dos casos que houve crescimento de A. fumigatus, A. terreus, e A. flavus, verificou-se inflamação; o mesmo ocorreu em 80% Aspergillus sp, 75% Cladosporum sp, 72,73% Candida sp, 71,43% Penicillium sp e Rhizopus sp, 66,67% A. niger e Rodothorula sp. A coloração por PAS permitiu detectar 58,2% dos casos isolados em cultura, enquanto nas amostras impregnadas por prata detectaram-se 45,6% dos casos isolados em cultura . Conclui-se que a presença de fungos no endométrio está associada à endometrites e pode ser uma importante causa de infertilidade em éguas. A coloração por PAS, foi mais eficaz na identificação histológica de fungos do que a impreganção por prata e hematoxilina-eosina.


PRESERVAÇÃO DA COLORAÇÃO DURANTE O PROCESSAMENTO DE MAÇÃS ‘FUJI’ DESIDRATADAS

Autor(es): Zanatta, J. F.; Costa, T. S.; Bacchi, A.; Kuviatz, W. B.; Ávila, M. R. ; Ferri, V. C.,; Rombaldi, C. V.
Apresentador: Jocemar Francisco Zanatta
Orientador: Cesar Valmor Rombaldi
Instituição/Departamento: UFPEL/FAEM/Departamento Ciência e Tecnologia Agroindustrial
Órgão Financiador: CNPq

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PREVALÊNCIA DE ANTICORPOS ANTI-LEPTOSPIRA EM EQUINOS DEMONSTRA SUSCETIBILIDADE DOS ANIMAIS ANALISADOS

Autor(es): Marchiori, M.O.; Silva, É.F.; Cardoso, M.C.; Oliveira, L.C.; Silveira, L.; Bourscheidt, D.; Recuero, A.L.C .; Brod, C.S.
Apresentador: Millie de Oliveira Marchiori
Orientador: Claudiomar Soares Brod
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Medicina Veterinária Preventiva
Órgão Financiador: Nenhum

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PREVALÊNCIA DE BVD EM REBANHOS COM PROBLEMAS REPRODUTIVOS NO SUL DO RIO GRANDE DO SUL

Autor(es): Vilela, C. O.; Quincozes, C. G.; Gomes, F. R.; Fischer, G.; Baruel, C. C., Ferreira, L. N.; Oliveira, L. S.; Vidor, T.
Apresentador: Camila de Oliveira Vilela
Orientador: Fabiane Resende Gomes
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Veterinária Preventiva
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A enfermidade reprodutiva causada pelo vírus da diarréia viral bovina (VDBV), é a forma de maior impacto econômico de atuação do agente. Ao estabelecer uma infecção intra-uterina, o VDVB pode causar reabsorção embrionária, aborto, mumificação fetal, natimortos ou nascimento de temeiros fracos, que morrem em seguida ou permanecem refugos. No período de janeiro a setembro de 2003, foram enviadas ao Laboratório de Virologia e Imunologia da Faculdade de Veterinária da UFPel, para a pesquisa de anticorpos neutralizantes para o VDVB, 260 amostras de soro bovino, pertencentes a 20 propriedades com histórico de problemas reprodutivos. Estas propriedades pertenciam a 11 municípios do sul do Rio Grande do Sul. As amostras foram processadas pela técnica de soroneutralização em células Madin Darby Bovine Kidney (MDBK) frente 100 DICT 50% da amostra de vírus padrão Oregon C 24 V. A ausência de efeito citopático na diluição 1:4 caracterizou os soros positivos, enquanto que os soros negativos apresentavam o efeito na mesma diluição. Das amostras testadas, 38,9% foram positivas, totalizando 101 animais reagentes. Apenas um dos municípios (9,1%) não apresentou reagentes, enquanto nos demais (90,9%), ficou evidenciada uma prevalência variável de 15,1% a 66,7%. Os dados demonstram a presença expressiva do vírus em rebanhos do sul do Rio Grande do Sul e apontam a necessidade da implantação de medidas preventivas para evitar a disseminação da doença na região.


PREVALÊNCIA DE HVB EM REBANHOS COM PROBLEMAS REPRODUTIVOS NO SUL DO RIO GRANDE DO SUL: PERÍODO DE 1987 A 2003

Autor(es): Quincozes, C.G.; Gomes, F. R.; Fischer, G.; Oliveira, L. S.; Ferreira, L. N.; Baruel, C. C.;Vidor, T.
Apresentador: Caren Gularte Quincozes
Orientador: Telmo Vidor
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Veterinária Preventiva
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:
O Herpesvirus bovino é o agente etiológico da Rinotraqueíte Infecciosa Bovina / Vulvovaginite Pustular Infecciosa (IBR/IPV), doenças que caracterizam-se por afetar os tratos respiratório e genital, causando perdas significativas na eficiência reprodutiva, produção de leite e conversão alimentar dos animais acometidos. No período de janeiro de 1987 a setembro de 2003, um total de 2.314 amostras de soro bovino pertencentes a 132 propriedades, cujos rebanhos apresentavam distúrbios reprodutivos, foram analisadas para a presença de anticorpos neutralizantes para HVB através da técnica de soroneutralização. As propriedades pertenciam a 17 municípios do sul do Rio Grande do Sul. O teste foi realizado com células Madin Darby Bovine Kidney (MDBK), frente a 100 DICT 50% da amostra de vírus padrão Los Angeles. Os soros, que no teste não apresentaram efeito citopático na diluição 1:4, foram considerados positivos. Entre os soros analisados, 800 apresentaram resultado positivo, representando 34,6% de animais reagentes. Dos dezessete municípios, apenas um (5,9%) não apresentou animais sorologicamente positivos, enquanto, a prevalência, nos demais, variou de 8,9% a 66,8%. Entretanto, considerando a prevalência à nível de propriedade, o índice atingiu 77,2%. Os resultados demonstram a grande importância que a infecção por Herpesvirus bovino representa nos distúrbios reprodutivos nos rebanhos do sul do estado.


PREVALÊNCIA DE SALMONELLA SPP. EM SUÍNOS ABATIDOS NA CIDADE DE PELOTAS - RS

Autor(es): Duval, E.H.; Mata, M.M.; Zocche, F.; Calderam, O.; Silva, W.P.
Apresentador: Eduarda Hallal Duval
Orientador: Wladimir Padilha da Silva
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Departamento de Ciência e Tecnologia Agroindustria
Órgão Financiador: Nenhum

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PROBIÓTICOS DE BACILLUS CEREUS E SACCHAROMYCES BOULARDII MELHORARAM A EFICIÊNCIA ALIMENTAR EM FRANGOS DE CORTE.

Autor(es): Storch, O.B.; Gil de los Santos, J.R.; Gil-Turnes, C
Apresentador: Otávio Brod storch
Orientador: Carlos Gil Turnes
Instituição/Departamento: UFPel/Biotecnologia
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
Probióticos elaborados com diferentes bactérias estão sendo testados como alternativa aos antibióticos utilizados como suplementos alimentícos, proibidos em vários países. O Centro de Biotecnologia da UFPel desenvolveu dois probióticos para uso em animais utilizando Saccharomyces boulardi e Bacillus cereus. Ambos foram testados em frangos da linhagem Ross-308. Frangos com um dia de idade foram separados aleatoriamente em três grupos de 10. O grupo 1 recebeu ração comercial, o 2 a mesma ração adicionada de 1x107 S. boulardii gr-1, e o 3 a mesma ração adicionada de 1x106 B. cereus gr-1. Os animais foram pesados ao inicio do experimento, às duas semanas de vida e ao abate (49 dias). Estimou-se o ganho médio diário (GMD) e a conversão alimentar (CA). As médias de três repetições dos GMD foram: grupo 1, 0,036 Kg, o 2, 0,039 Kg, e o 3, 0,041 Kg. Os pesos médios ao abate foram: grupo 1, 1,76 Kg; grupo 2, 1,90 Kg, e grupo 3, 2,13 Kg. As CA dos respectivos grupos foram: 1, 2,63; 2, 2,36; e 3, 2,25. Os indicadores de eficiencia alimentar dos grupos que receberam probióticos foram significativamente (P<0,05) diferentes dos do grupo controle, concluindo-se que os probióticos melhoraram a eficência alimentar. .


PRODUÇÃO DE ANTICORPO MONOCLONAL CONTRA SALMONELLA ENTERITIDIS

Autor(es): Moreira, Â.N.; Conceição, R.C.S. ; Fernandes, C.H.P; Coutinho, M.L. ; Goularte, F.L. ; Santos, P.C. ; Almeida, A.T.S. ; Carvalhal, J.B. 2; Aleixo, J.A.G.
Apresentador: Ângela Nunes Moreira
Orientador: José Antonio Guimarães Aleixo
Instituição/Departamento: UFPel/Centro de Biotecnologia
Órgão Financiador: CAPES

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PRODUÇÃO DE DOCE CREMOSO DE POLPA DE MELANCIA

Autor(es): Siegert, M. K.; Costa, S. F.; Lamas, S. V.; Oliveira, V. H.; Rosa, D. S.; Zambiazi, R. C. e Leitão, A.
Apresentador: Monica Krauze Siegert
Orientador: Rui Carlos Zambiazi
Instituição/Departamento: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS/DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DOS ALIMENTOS
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
O objetivo deste trabalho foi a elaboração de Doce Cremoso à base de uma variedade de melancia conhecida popularmente como "melancia de porco" que possui características como forma arredondada e alongada, casca lisa de cor amarela, com polpa esbranquiçada e sementes avermelhadas. Esta variedade é muito conhecida na região rural de Pelotas e recebeu este nome porque antigamente era utilizada para alimentação de porcos, não é consumida no estado “in natura” por ter aspecto gomoso e também por não possuir sabor e suculência característicos da melancia convencional. Procurando-se por novos produtos e tentando-se dar um destino industrial a essa fruta, desenvolveu-se o Doce Cremoso de Polpa de Melancia. A elaboração e Análise Sensorial do Doce Cremoso foram realizadas no laboratório do Departamento de Ciência dos Alimentos, no Curso de Química de Alimentos, da Universidade Federal de Pelotas, onde utilizou-se 2.611,6 gramas de polpa de melancia previamente descascada e cortada em fatias, sendo após levada à cocção com água até formar uma massa homogênea e lisa. Acrescentou-se açúcar cristal deixando-se em fogo brando até atingir 77% de sólidos solúveis (°Bx). Realizou-se Análise Sensorial com quinze julgadores treinados, onde os atributos avaliados foram cor, sabor, textura e aceitação do produto. Os resultados obtidos foram satisfatórios em todos os atributos, com aceitabilidade de 80%.


PRODUÇÃO DE LEITE EM BOVINOS DE CORTE. 8. DESEMPENHO DE TERNEIROS DE VACAS HEREFORD GESTANTES E NÃO GESTANTES CRIADAS NA REGIÃO DA CAMPANHA DO RIO GRANDE DO SUL

Autor(es): Lemes, J.S.; Brauner, C.C.; Moraes, J.C.F.; Jaume, C.M.; Pimentel, M.A.
Apresentador: Jaqueline Schneider Lemes
Orientador: Marcelo Alves Pimentel
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Zootecnia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
O objetivo deste trabalho foi verificar o desempenho de terneiros filhos de vacas gestantes e não gestantes com igual condição corporal (CC) e produção de leite (PL). Foram utilizadas 69 vacas da raça Hereford, adultas (5 - 7 anos), com CC 3 (escala de 1 a 5), durante 2 anos (2000-2001) em condições extensivas. A PL foi avaliada em intervalos de 21 em 21 dias, através do método pesagem-mamada-pesagem do nascimento ao desmame (189 d). No modelo estatístico utilizado foram considerados como efeitos fixos o ano, a prenhez, o sexo e a raça do touro, ANOVA – GLM (NCSS 1996). As variáveis analisadas foram peso ao nascer, peso durante a lactação e peso ao desmame. Em relação ao peso no nascimento apenas o sexo do terneiro teve efeito significativo (P< 0,05), onde machos (n=32) foram mais pesados que as fêmeas (n=37), 41,75 kg + 1,21 e 37,06 kg + 1,13, respectivamente. Já no desmame todos os efeitos considerados foram significativos (P< 0,05) nas variáveis analisadas. Terneiros filhos de vacas gestantes (n=45) apresentaram maior peso ao desmame que de vacas não gestantes (n=24), sendo 194,22 kg + 3,41 e 177,43 kg + 4,67,respectivamente. Machos (n=32) foram mais pesados que as fêmeas (n=37), 195,13 kg + 4,04 e 176,52 kg + 3,76, respectivamente. Terneiros de touro Nelore (n=49) e Hereford (n=20), apresentaram diferença significativa entre seus pesos, 204,08 kg + 3,27 e 167,58 kg + 5,11, respectivamente. Terneiros nascidos no ano de 2001 (n= 27) apresentaram maior peso ao desmame 205,44 kg + 4,40, em relação aos que nasceram no ano de 2000 (n=42) 166,21kg + 3,53. Conclui-se que a superioridade do peso dos terneiros filhos de vacas gestantes, deve-se, provavelmente, a melhor adaptação dessas vacas às condições ambientais do presente estudo.


PRODUÇÃO DE LEITE EM BOVINOS DE CORTE. 9. PRODUÇÃO DE LEITE MÉDIA DIÁRIA E PERSINTÊNCIA DA LACTAÇÃO DE VACAS HEREFORD GESTANTES E NÃO GESTANTES CRIADAS NA REGIÃO DA CAMPANHA DO RIO GRANDE DO SUL

Autor(es): Brauner, C.C.; Lemes, J.S.; Moraes, J.C.F.; Jaume, C.M.; Pimentel, M.A.
Apresentador: Cássio Cassal Brauner
Orientador: Marcelo Alves Pimentel
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Zootecnia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
O objetivo deste trabalho foi verificar a produção de leite de vacas gestantes e não gestantes com igual condição corporal e produção de leite. Foram utilizadas 69 vacas da raça Hereford, adultas (5 - 7 anos), com CC 3 (escala de 1 a 5), durante 2 anos (2000-2001) em condições extensivas. A produção de leite foi avaliada em intervalos de 21 em 21 dias, através do método pesagem-mamada-pesagem do nascimento ao desmame (189 d). No modelo estatístico utilizado foram considerados os efeitos fixos o ano, a prenhez, o sexo e a raça do touro, ANOVA – GLM (NCSS 1996). As variáveis analisadas foram produção média diária de leite (PL) e a persistência da lactação (PER), diferença entre a última medida de PL e o pico de lactação ponderada pelo intervalo em dias entre elas. Em relação à produção média diária de leite as vacas gestantes (n=45) produziram em média 5,37 kg + 0,17, enquanto as vacas não gestantes (n=24) produziram em média 5,01 kg + 0,23, para o sexo do terneiro a produção média foi de 4,93 kg + 0,18 para as fêmeas (n=37) e 5,46 kg + 0,20 para os machos (n=32), para o efeito da raça do touro a produção média foi de 4,96 kg + 0,25 para touro Hereford (n=20) e 5,42 kg + 0,16 para Nelore (n=49), para o efeito ano a produção média foi de 5,41 kg + 0,17 para o ano de 2000 (n=42) e 4,97 kg + 0,21 para o ano de 2001 (n=27). A PER em vacas gestantes (n=45) foi -28,41 g + 2,59 e às não gestantes -30,18 g + 3,54, para o sexo do terneiro a PER foi de -27,33 g + 2,85 para as fêmeas (n=37) e -31,26 g + 3,07 para os machos (n=32), para o efeito da raça do touro a PER foi de -31,54 g + 3,88 para touro Hereford (n=20) e -27,05 g + 2,48 para touro Nelore (n=49). Nenhum dos efeitos foi significativo (P>0,05), tanto para a PL, quanto para a PER. Conclui-se que a PL e a PER não diferem entre vacas gestantes e não gestantes, sugerindo desta forma, que outros efeitos podem ter maior magnitude sobre a lactação.


PRODUÇÃO DE MUDAS DE AMOR PERFEITO ( VIOLA TRICOLOR) EM VERMICOMPOSTO COM DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE URÉIA

Autor(es): Ludwig, F.; Neitzke, R.S.
Apresentador: Fernanda Ludwig
Orientador: Tânia Beatriz Gamboa Araújo Morselli
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Solos
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A floricultura gaúcha vem adquirindo destaque nos últimos anos, sendo a produção de mudas ornamentais um dos setores que mais vem se desenvolvendo. Para uma adequada germinação e desenvolvimento das mudas é imprescindível o uso de substratos de elevada qualidade. A vermicompostagem tem um caráter importante no aporte húmus mais rico e com boas propriedades físicas, químicas e biológicas capazes de atender a necessidade das culturas Alguns produtos, quando adicionados ao substrato melhoram sua eficiência. A uréia é uma das principais fontes de nitrogênio do Brasil, sendo este elemento essencial no desenvolvimento vegetal. O presente trabalho visa avaliar o desempenho do vermicomposto comercial (Húmus Fértil) associado a diferentes doses de uréia. Adicionou-se uréia junto ao substrato em diferentes concentrações de acordo com cada tratamento: T1-Vermicomposto Húmus Fértil,T2-Húmus Fértil+0,5% de uréia, T3-Húmus Fértil+0,25% de uréia, T4-Húmus Fértil+0,12% de uréia e T5-Húmus Fértil+0,05% de uréia, acondicionou-se em sacos plásticos vedados e após uma semana realizou-se a semeadura. Após 30 dias as plantas foram retiradas das bandejas, realizando posteriormente a medição da parte aérea e do sistema radicular, bem como, realizou-se o cálculo do índice de velocidade de emergência e porcentagem de germinação. A adição de uréia em substrato pode melhorar o desempenho sensivelmente em baixas concentrações não sendo limitante para a produção de mudas de amor-perfeito


PRODUÇÃO E RENDA DO BENEFICIAMENTO DE ARROZ (ORYZA SATIVA L.), EM FUNÇÃO DO VIGOR E DA POPULAÇÃO DE PLANTAS

Autor(es): Höfs, A.; Schuch, L.O.B.; Cantarelli, L.D.; Schiavon, R.A.; Picoli, V.A.
Apresentador: Rafael A. Schiavon
Orientador: Luis Osmar Braga Schuch
Instituição/Departamento: UFPel (FAEM)/Fitotecnia
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:


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PROJETO DE SALVAMENTO ARQUEOLÓGICO NA ÁREA URBANA DA CIDADE DE PELOTAS (RS) - PRAÇA CORONEL PEDRO OSÓRIO, CASA DA BANHA, CASAS 2, 6 E 8 - PROGRAMA MONUMENTA

Autor(es): Rafael Guedes Milheira, Aluisio Gomes Alves, André Garcia Loureiro, Chimene Khun Nobre, Jorge de Oliveira Viana, Luciana Peixoto, Otávio Marques da Fontoura, WElcsoner Silva da Cunha
Apresentador: Rafael Guedes Milheira
Orientador: Fábio Vergara Cerqueira
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Departamento de História e Antropologia
Órgão Financiador: FAPERGS

Resumo:


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PROLAPSO DE FALO EM AVESTRUZ (STRUTHIO CAMELUS)

Autor(es): Queiroz, P.D. e Feser, M.
Apresentador: Pedro Daniel de Queiroz
Orientador: Mariane Feser
Instituição/Departamento: Universidade Luterana do Brasil/Campo Experimental da ULBRA - Montenegro
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
O avestruz (Struthio camelus) é uma ave de origem africana que vem surgindo como alternativa mundial de diversificação na economia agropecuária. Como se trata de uma criação nova no mundo e principalmente no Brasil se torna necessário o maior número possível de pesquisas e relatos referentes a estrutiocltura. Este trabalho tem como objetivo relatar um caso de prolapso de falo ocorrido no Campo Experimental da ULBRA no município de Montenegro, RS. Um avestruz adulto, com 3 anos de idade, em período de reprodução, criado em cativeiro em conjunto com outros 3 machos de mesma idade, afastados de fêmeas, apresentou exposição do falo juntamente com o linfobulbo fálico. Sem conseguir retrai-lo por 6 horas aproximadamente, foi recolhido para local isolado de outros animais e espaço limitado a fim de impedir movimentação exagerada. O falo foi limpo com água e lubrificado com vaselina sendo manualmente reintroduzido ao proctodeo e medicado com 250 mg de flunexin megluminie1 IM, SID por 3 dias. No dia seguinte a ave novamente apresentava o falo prolapsado sendo então limpo e aplicado DM-GEL® pomada (dimetilsulfoxido, prednisolona, cloridrato de lidocaína e eucaliptol) e reintroduzido para cavidade, como o quadro não se reverteu espontaneamente, embora o edema tenha reduzido bastante optou-se por realizar uma sutura bolsa de tabaco ao redor da cloaca na tentativa de que o falo por mais tempo permanecesse no proctodeo. A sutura foi rompida pela própria ave após aproximadamente 4 horas conseguindo retrair o falo expontaneamente. Mesmo que a ave tenha prolapsado o falo por três dias consecutivos, após o tratamento e principalmente o repouso por mais três dias, não houve recidiva. 1 Flumegan Injetável 50mg – Marcolab Laboratórios Ltda.


PROLAPSO UTERINO EM UMA VACA DA RAÇA GIROLANDO NO MUNICÍPIO DE MIRAGUAÍ, EM REGIÃO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL

Autor(es): SCHEID, V.B.F; BRATZ, J.C; WASCHOLS, L.
Apresentador: VIRGILIO BALDUINO SCHEID FILHO
Orientador: LUCIA WASCHOLS
Instituição/Departamento: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS/CLINICAS VETERINARIA
Órgão Financiador: Outros

Resumo:
O prolapso uterino é a invaginação do corno uterino ocorrendo protusão em direção a cavidade pélvica e saída pela vagina. Sua causa é desconhecida, porém tem como fatores predisponentes o parto distócico e a paresia puerperal. A invaginação do útero ocorre normalmente, poucas horas após o parto, podendo ocorrer até cinco dias após o mesmo. No dia 17/08/2003, foi solicitada a presença do médico veterinário, na localidade de São Paulo, interior do município de Miraguaí–RS, para o atendimento de uma fêmea da raça girolando, 3 anos de idade e primeira cria. Durante a anamnese soube-se que o animal havia parido há 16 horas, e apresentou exteriorização do útero logo após o parto. Ao exame físico, constatou-se o prolapso uterino, encontrando-o altamente contaminado, edemaciado e com áreas de laceração. Levando-se em conta o tempo desde a ocorrência do prolapso e as lacerações presentes na parede do útero, optou-se pela sua amputação cirúrgica. Ao realizar este procedimento, fez-se anti-sepsia ao redor da vulva e da região a ser incisada e a aplicação de 5 ml de ocitocina via endovenosa, com intuito de causar uma contração do miométrio. Foi utilizado um garrote asséptico na vagina, para evitar a hemorragia local e após realizou-se o procedimento cirúrgico com a re-introdução da vagina na cavidade pélvica e posterior sutura da vulva. Após a cirurgia, foi aplicado 20ml de vitamina k via intramuscular, 50 ml de penicilina procaina e benzatina associada com diclofenaco de sódio, via intramuscular, com uma segunda aplicação em um intervalo de 48 horas e ainda, 10 ml de dexametasona em um intervalo de 24 horas durante 2 dias. Foi recomendado ao proprietário que o animal fosse descartado pois, como era de raça leiteira não haveria mais motivos econômicos para manter o animal na propriedade.


PROPAGAÇÃO ASSEXUADA DE ESTACAS DE COLMO DE CANA-DO -REINO(ARUNDO DONAX L.)

Autor(es): Correa,L.A.V.;Vasconcelos,G.C.;Silveira,A.A.;Bianchini,S.
Apresentador: Anderson Andre Silveira
Orientador: Luiz Antonioverissimo Correa
Instituição/Departamento: universidade federal de pelotas/Fitotecnia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A cana-do-reino é uma gramínea perene, de metabolismo C3. O poder calórico da biomassa seca corresponde a 3600kcal/kg, e o rendimento médio anual é de 11,8ton/ha. Sua propagação é assexuada, a partir de rizomas ou do caule, já que sua inflorescência não produz semente. Objetivou-se com esse trabalho obtenção de recomendações técnicas para a propagação com estacas de colmo para a Região Sul do Brasil. Foram utilizadas 320 estacas, de plantas de primeiro ano, de colmo com três entre-nos. O experimento foi dividido em duas etapas. A primeira, foi conduzida em condições de campo com 160 estacas (Tratamento A) plantadas horizontalmente com espaçamento de 50x70cm em sulco com profundidade de aproximadamente 8cm. Na segunda (Tratamento B), submeteu-se 160 estacas a um pré-tratamento em bandejas com água. O transplante, foi realizado após a brotação da totalidade das estacas. O delineamento estatístico foi blocos ao acaso, utilizando o teste Tukey ao nível de 5% de probabilidade. Os resultados demonstraram que as estacas submetidas a tratamento com água apresentaram melhores resultados de brotação, alcançando 100%. O baixo percentual de estacas enraizadas, registrado no tratamento A, provavelmente esteja relacionado ao metabolismo da espécie e/ou possa ser atribuída a algum distúrbio fisiológico, conseqüência da faixa de umidade necessária para quebra da dormência das gemas vegetativas. Verificou-se ainda que as brotações totais das estacas pré-tratadas ocorreram durante 32 dias. No Tratamento A, observou-se que das 160 estacas apenas 62 brotaram durante 57 dias de acompanhamento (38,75%). É importante citar que após o transplante dos clones do Tratamento A para campo, ocorreu desenvolvimento vigoroso e homogêneo. Portanto, conclui-se que estacas de colmo de cana-do-reino, pré-tratados em substrato aquoso, apresentam melhores percentuais de brotação e enraizamento (100%).Estacas, sem pré-tratamento em água, apresentaram níveis de brotação muito baixa (38,75%).


PROPAGAÇÃO ASSEXUADA DE ESTACAS DE RAÍZ DE CANA-DO -REINO(ARUNDO DONAX L.)

Autor(es): Correa,L.A.V.;Vasconcelos,G.C.;Silveira,A.A.;Bianchini,S.
Apresentador: Anderson Andre Silveira
Orientador: Luiz Antonioverissimo Correa
Instituição/Departamento: universidade federal de pelotas/Fitotecnia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
O Arundo donax L. é uma cultura perene de metabolismo C3 podendo alcançar até 6,0 metros de altura com rendimento de matéria seca equivalente a 11,8 ton/há/ano, e poder calórico de 3600Kcal.kg-1, o conteúdo de celulose e hemicelulose é cerca de 45%, de lignina, aproximadamente 25%. A propagação pode ser realizada por rizomas ou estacas do caule. O rizoma possui grandes quantidades de reservas, que permitem um crescimento rápido e vigoroso, porém irregular e variável, em função do tamanho e número de gemas. Do total de estacas de raíz plantadas cerca de 70 a 82% sobreviveram. O principal objetivo desse trabalho foi obter informações sobre a forma mais adequada de multiplicação de rizomas do Arundo na Região Sul do Brasil. Para isso utilizaram-se estacas de rizomas, com dois anos de estabelecimento a campo. O experimento foi dividido em quatro tratamentos classificados quanto ao peso (A; 72 a 160g, B; 35 a 60g, C; 14 a 30g e D 2,5 a 7,0g). Foram utilizadas bandejas, onde os rizomas foram submersos em água. As observações foram feitas a cada 72 horas. O delineamento estatístico foi blocos ao acaso com quatro repetições, utilizando-se o teste Duncan, ao nível de 5% de probabilidade para a comparação entre os tratamentos. Os melhores resultados foram obtidos nos rizomas do tratamento A com 100% de brotação, seguidos do tratamento B que apresentou 73% de brotação. Os resultados menos expressivos ocorreram nos tratamentos C e D com 54% e 20% de brotação, respectivamente. O baixo percentual de enraizamento provavelmente esteja relacionado ao tamanho das estacas, que levou a uma diminuição no número de gemas. Outros fatores considerados, são às quantidades de reservas, os fitorreguladores naturais,a idade da planta e/ou lesões de tecidos. Portanto, a propagação por estacas de rizomas mostra-se viável, desde que observado o peso das mesmas. Os melhores resultados obtidos indicam que estacas com peso entre 72-160g, apresentam maiores índices de brotação (100%).


PROPAGAÇÃO DE CINCO PORTA-ENXERTOS DE PESSEGUEIRO POR ALPORQUIA

Autor(es): Rocha, M. da S.; Martins, A. S.; Menezes, G. G. de; Bianchi, V. J.; Fischer, C.; Fachinello, J. C.
Apresentador: Moacir da Silva Rocha
Orientador: José Carlos Fachinello
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Fitotecnia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
O enraizamento de porta-enxertos de Prunus spp., quando o ramo ainda está ligado a planta matriz pode ser uma alternativa para superar as limitações impostas por aquelas cultivares que apresentam baixo percentual de enraizamento de estacas e dificuldade de propagação in vitro. O presente trabalho objetivou verificar o potencial de propagação por alporquia, de cinco porta-enxertos de pessegueiro. O experimento foi realizado no viveiro de plantas frutíferas ”Quinta Marli Mudas LTDA", localizado na Colônia Ramos, Distrito de Pelotas-RS, no período de julho a setembro de 2003. O delineamento foi em blocos ao acaso com 4 repetições, utilizando-se ramos de cinco porta-enxertos de pessegueiro (Pavia Moscatel, Okinawa, Flordaguard, Nemaguard e GF 677), localizados em diferentes quadrantes (norte, sul, leste e oeste). Em ramos do ultimo ciclo vegetativo retirou-se 1cm da casca a 30cm do ápice e aplicou-se ácido indolilbutírico (3.000 mg.L-1). O substrato de enraizamento foi vermiculita (granolometria média). Aos 60 dias após a instalação do experimento, analisou-se as seguintes variáveis: a percentagem de ramos sobreviventes, a presença de calo, a percentagem de enraizamento, o número e o comprimento de raízes. Para todos os porta-enxertos, a percentagem de ramos sobreviventes, de calo e de enraizamento dos ramos foi alta (acima de 82,64%). Nemaguard apresentou o maior percentual de enraizamento (100%) e Flordaguard apresentou maior número (78,40) e comprimento de raiz (6,70 cm). GF 677 apresentou os menores valores para todas as variáveis analisadas. Dentre os quadrantes, leste foi aquele que apresentou o menor percentual de ramos sobreviventes (99,88%). Foi constatado que o percentual de ramos enraizados não tem uma relação direta com o número e tamanho das raízes emitidas e que para GF 677 é necessário mais de 60 dias para obter a emissão de bom número de raízes. Verificou-se que o método de alporquia é adequado para a multiplicação de porta-enxertos de pessegueiro.


PROPRIEDADES FISICAS DO ARROZ EM CASCA

Autor(es): Ustra,L.A. R.; Elias, M.C.; Muchow,R.; Meneghetti,V.; Coradi, P.; Volpato,R.
Apresentador: Paulo Carteri Coradi
Orientador: Luiz Alberto Ramos Ustra
Instituição/Departamento: FAEM - UFPEL/DCTA
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
O conhecimento das propriedades físicas dos grãos permite entender seu comportamento nas diferentes fases operacionais que passa até sua industrialização, alem de permitir simulações matemáticas e validar correlações analíticas. Nos processos fluidizados, onde a analise é focada para o comportamento fluidodinâmico da relação sólido-gas, o conhecimento das propriedades dos grãos (individuais ou em massa) é fundamental para prever o desempenho e eficácia de secadores e/ou equipamentos de granulação, revestimento e tratamento., As características físicas e aerodinâmicas de grãos de arroz das variedades EP 144 e IRGA 418 com umidades entre 13 e 25% (bu) foram avaliados. Experimentalmente determinaram-se as dimensões significativas dos grãos, as massas especifica e volumétrica, a porosidade, a velocidade terminal e o ângulo de repouso sobre cinco superfícies: aço inoxidável, aço carbono, aço galvanizado, madeira e concreto. Dos valores obtidos foram derivadas outras propriedades como a esfericidade e o coeficiente de sustentação tendo sido comparados com os obtidos através de correlações analíticas e da bibliografia.


PROPRIEDADES TECNOLÓGICAS E SENSORIAIS DE SOPAS ELABORADAS COM FARINHAS MISTAS DE ARROZ E TRIGO

Autor(es): WALLY, Ana P. S.; GULARTE, Márcia A.; CARDOSO, Mateus B.; TAVARES, Ana C. K.; PESTANA, Vanessa R.; BITENCURT, José R.; SCHIRMER, Manoel A.; ELIAS, Moacir C.
Apresentador: Ana Paula Sacramento Wally
Orientador: Moacir Cardoso Elias
Instituição/Departamento: UFPEL - Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel/Ciência e Tecnologia Agroindustrial
Órgão Financiador: FAPERGS

Resumo:
PROPRIEDADES TECNOLÓGICAS E SENSORIAIS DE SOPAS ELABORADAS COM FARINHAS MISTAS DE ARROZ E TRIGO WALLY, Ana P. S.; GULARTE, Márcia A.; CARDOSO, Mateus B.; TAVARES, Ana C. K.; PESTANA, Vanessa R.; BITENCURT, José R.; SCHIRMER, Manoel A.; ELIAS, Moacir C. Laboratório de Pós-Colheita e Industrialização de Grãos - DCTA – FAEM - UFPEL, eliasmc@ufpel.edu.br Palavras-chave: RVA, farinha, sopa, propriedades sensoriais Apoio: FAPERGS, CAPES, CNPq, IRGA e SCT-RS (Pólo de Alimentos) Nos grãos de arroz, amido, proteínas e lipídios constituem cerca de 98% da matéria seca. Esse percentual pode variar com o processamento do grão, mas assim como no trigo o constituinte de maior teor é o amido, que é constituído de amilose e amilopectina. No polimento, pericarpo, tegumento, camada de aleurona e gérmen são eliminados, restando o endosperma, a parte do grão utilizada na alimentação humana, onde predominam os grânulos de amido, os quais determinam diferenças de comportamentos viscoamilográficos, tecnológicos e na cocção. No beneficiamento industrial convencional do arroz há quebra de uma parcela de grãos, gerando os quebrados grandes ou canjicões, os médios ou canjicas e os pequenos ou quireras. Se bem selecionados, para não haver risco à saúde dos consumidores, esses constituem matéria-prima indicada para produção de farinhas para elaboração de sopas. Objetivou-se, com o trabalho, avaliar efeitos da desintegração de sólidos, por liquidificação, sobre a avaliação sensorial de sopas que utilizem, como espessante, farinhas mistas de trigo e arroz com diferentes propriedades tecnológicas. Os resultados indicam que é possível adicionar até 25% de farinha de arroz na mistura com farinha de trigo para elaboração de sopas, independentemente se com sólidos não desintegrados ou desintegrados em liquidificador sem comprometer consistência e sabor; enquanto para teores superiores a 50% de arroz na formulação de farinhas mistas é preferível desintegrar os sólidos da sopa com liquidificador.


PROTOCOLO DE INFECÇÃO EXPERIMENTAL DE BABESIA EQUI EM EQUINOS PARA TESTES DE DROGAS

Autor(es): Nizoli, L.Q.; Dutra, C.D.S; Nogueira., C.E.W.; Ribas, L.M.; Rodrigues, M.F.; Silva, S.S.
Apresentador: Leandro Quintana Nizoli
Orientador: Sérgio Silva da Silva
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Veterinária Preventiva
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A babesiose eqüina é uma importante enfermidade parasitária, endêmica no Brasil, com altas prevalências entre cavalos de serviço, esporte e lazer. Os protocolos de tratamento são extremamente variados e dependem da concepção dos veterinários clínicos. Pórem, a falta de protocolos seguros para o tratamento da babesiose eqüina têm levado animais a seqüelas pós tratamento, com diminuição de rendimento de sua performance produtiva e reprodutiva. O tratalho foi desenvolvido com o objetivo de estabelecer um protocolo de produção de infecção experimental de eqüinos uniformemente para teste de drogas e protocolo de tratamento. O protocolo baseia-se na miltiplicação de isolados hematozoários do gênero Babesia equi, criopreservados em nitrogênio líquido e cultivados em potros esplemectomizados como doadores de parasitos. A partir da obtenção de altas concentrações de parasitos com metabolismo ativado in vivo no sangue dos doadores, a parasitemia é quantificada e padronizada como inoculo de 2,5 x 1011 glóbulos vermelhos infectados. Cada inoculo, logo após sua obtenção é administrado via endovenosa em lotes de eqüinos comprovadamente livres da infecção demonstrados por exames diretos de esfregaço sanguíneo corado, Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) e diagnóstico sorológico pela reação de imunofluorescência indireta. Os animais infectados são mantidos em isolamento de artrópodes, monitorados por exames clínicos diários, exame de esfregaço sanguíneo para a contagem de parasitemia, detecção de anticorpos anti-Babesia equi e hematócrito. Os animais são considerados com infecção padrão para uso em testes quando apresentar um ou dois parâmetros atingidos, que são: queda superior a 30% do hematócrio original, parasitemia superior a 3% ou persistente por mais de 3 dias. Utilizando-se a cepa UFPel E-15, essa condições são atingidas entre o sétimo e o décimo dia, caracterizando um protocolo seguro e previsível para testes de drogas e protocolo de tratamento babesicída para cavalos.


QUALIDADE DE SEMENTES DE ARROZ (ORYZA SATIVA, L.) BENEFICIADAS EM MESA DENSIMÉTRICA.

Autor(es): Ferreira, A. L. B.1*; Saravia, C. T.1; Jacob Junior, E. A.1 ; Zamprônio, F. P.2 ; Peres, W. B.3.
Apresentador: Alisson Luis Bach Ferreira
Orientador: Wolmer Brod Peres
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/FAEM/Fitotecnia
Órgão Financiador: CAPES

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QUALIDADE DO SERVIÇO PRESTADO PELO SIOCON, SEGUNDO OS USUÁRIOS

Autor(es): Eslabão, C. R. ; Hallal, D. R.
Apresentador: Clarisse da Rosa Eslabão
Orientador: Dalila Rosa Hallal
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Departamento de Administração e Turismo- DAT
Órgão Financiador: Nenhum

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QUALIDADE FISIOLÓGICA DO ARROZ VERMELHO E MARCADORES MOLECULARES

Autor(es): Mielezrski,F; Sguarezi,C,N; Peske,S, T.
Apresentador: Fabio Mielezrski
Orientador: Silmar Teichert Peske
Instituição/Departamento: UFPEL-FAEM/Fitotecnia
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
O Arroz ( Oriza sativa ), é um dos cereais mais cultivados no mundo. O Brasil tem cerca de 900.000 mil hectares plantados desta espécie. A capacidade de produção de arroz é o resultado da interação de diferentes características morfofisiológicas da planta, governada por um número determinado de genes. De um modo geral, todos os programas de melhoramento de arroz visam aumentar a produtividade e melhorar a qualidade de grãos. Para isso, os pesquisadores têm utilizado diferentes métodos de melhoramento, no sentido de aproveitar a variabilidade natural, criando novas recombinações através de hibridações artificiais e mutações induzidas. O trabalho tem como objetivo, correlacionar a qualidade fisiológica de sementes de arroz daninho com marcadores moleculares para possível incorporação, via hibridação controlada, ao arroz comercial, de atributos benéficos à cultura. Está sendo utilizado neste estudo 42 fenótipos de arroz daninho e as cultivares BR-IRGA 413, BR-IRGA 414, BR-IRGA 417 e El Paso. Realizou-se o estudo da qualidade fisiológica das sementes realizando o teste de emergência em diferentes profundidades.Foram utilizadas embalagens de PVC do tipo “pet” com 30 cm de altura e 9 cm de diâmetro. As profundidades testadas foram de 10, 15 e 20 cm. As mesmas foram preenchidas com 20; 15 e 10 cm de solo da cultura e em seguida distribuída 50 sementes de cada fenótipo, cobertas com solo até 30 cm de altura, com temperatura de 250C.Verificou-se que alguns ecótipos do arroz daninho conseguiram emergir sobre as diferentes profundidades testadas.As outras avaliações serão feitas futuramente.


QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DA ÁGUA DOS BEBEDOUROS DO CAMPUS UNIVERSITÁRIO CAPÃO DO LEÃO – UFPEL

Autor(es): Silveira, M. F. Machado, M. R. G.; Wally, A. P. S.; Zanini, A.; Vieira, C. P.; Rosa, D. S.; Oliveira, L. C.; Siegert, M. K.; Costa, S. F.; Lamas, S. V.; Oliveira, V. H.; Pestana, V. R.
Apresentador: Maria Fernanda da Silveira
Orientador: Mirian Ribeiro Galvão Machado
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Ciência dos Alimentos
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Os agentes biológicos entre eles bactérias, protozoários, vírus e helmintos, destacam-se como importante fonte de contaminação da água. O padrão microbiológico de potabilidade para água de consumo estabelece como valor máximo permitido a ausência em 100mL para Escherichia coli ou coliformes termotolerantes. A ausência de dados sobre a qualidade microbiológica da água consumida nos bebedouros da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), campus Capão do Leão, levaram a realização deste trabalho. Foram analisadas amostras de 4 bebedouros instalados em diferentes pontos do Campus Universitário. As amostras de água foram submetidas a análise de coliformes totais e fecais pela técnica do Número Mais Provável (NMP.mL-1) e determinação de bactérias aeróbias mesófilas. Apesar do Ministério da Saúde recomendar como padrão microbiológico a análise de coliformes totais e fecais, pesquisou-se também bactérias aeróbias mesófilas, visto que em trabalho anterior foi destacada sua importância, pois a presença destes microrganismos em grande número é também indicativo de insalubridade. Dos resultados encontrados verificou-se que nas amostras analisadas (100%) a contagem de bactérias aeróbias mesófilas foi inferior a 30UFC.mL-1. Com relação a pesquisa de coliformes totais e fecais, nos diferentes bebedouros analisados, detectaram-se valores inferiores 3,0NMP.100mL-1, caracterizando a salubridade da água, estando esta própria para consumo.


QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DO LEITE COLETADO NA REGIÃO DE PELOTAS/RS

Autor(es): Rocha,F.I.G1;Salazar,A.M.2;Domingues,R.B.2;Zambiazi,R.C3
Apresentador: Fernanda Isabel Garcia da Rocha
Orientador: Rui Carlos Zambiazi
Instituição/Departamento: Ufpel/DQA
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:


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QUALIDADE PÓS-COLHEITA DE AMEIXAS CV. AMARELINHA ARMAZENADAS DURANTE DIFERENTES PERÍODOS

Autor(es): Zanatta, J. F.; Malgarim, M. B.; Ferri, V. C.
Apresentador: Jocemar Francisco Zanatta
Orientador: Valdecir Carlos Ferri
Instituição/Departamento: UFPEL/FAEM/DCTA
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
As mudanças que ocorrem após a colheita de frutas não podem ser impedidas somente controladas com certas limitações. O estudo foi realizado no Laboratório de Alimentos do DCTA/FAEM, com o objetivo de avaliar o efeito de diferentes períodos de armazenamento refrigerado na qualidade de ameixas cv. Amarelinha. As frutas foram colhidas de um pomar comercial na safra 2001/2002. Em seguida, foram pré-resfriadas a 4oC durante 12 horas e armazenadas a temperatura de 0ºC 90-95% de UR, seguindo-se os tratamentos: T1) 10 dias de armazenamento; T2) 20 dias de armazenamento; T3) 30 dias de armazenamento. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com 3 repetições de 15 ameixas por tratamento. Após cada período de câmara mais 04 dias a 20ºC e 70-85% de UR foram avaliados os parâmetros de a) cor; b) sólidos solúveis totais SST; c) acidez total titulável ATT; d) relação STT/ATT; e) distúrbios; f) firmeza de polpa; g) pH e h) incidência de podridões, nas frutas. A coloração característica das ameixas aumentou durante o armazenamento, melhorando o aspecto visual das mesmas. A ATT e a firmeza diminuíram durante o armazenamento, devido ao avanço da maturação. Os SST, o pH e a ralação SST/ATT apesar de diferenciarem-se estatisticamente, pouco variaram nos seus valores. Nos diferentes períodos de armazenamento não foram detectados distúrbios fisiológicos nas frutas. Podridões ocorreram, embora em baixo percentual (2%), apenas aos 20 e 30 dias de armazenamento. Conclui-se que ameixas cv. Amarelinha podem ser armazenadas durante 30 dias sob refrigeração mais 04 dias em condições de comercialização, sem haver comprometimento dos atributos de qualidade das frutas.


REDUÇÃO DE EVISCERAÇÃO ABDOMINAL EM UM BOVINO

Autor(es): Schwegler, E.; Campello, A. O.; Felix, S. R.; Torres, A.; Nogueira, C. E. W.; Wachholz, L.
Apresentador: Elizabeth Scwegler
Orientador: Lúcia Wachholz
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Clínica Veterinária
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Foi internado no Hospital Veterinário da Universidade Federal de Pelotas, um bovino da raça Devon, fêmea, apresentando um aumento de volume em região ventral e de extensão bilateral na cavidade abdominal. Durante a anamnese, relatou- se que o animal havia sido atropelado por um veículo há 30 dias. No exame físico, pormeio da inspeção, palpação, percussão e a auscultação, observou- se um grau de desidratação leve (7%), rompimento do músculo reto abdominal e consequente, auscultação do rúmem em região cranial ao úbere, perda de estratificação ruminal e diminuição dos movimentos ruminais. Optou- se pelo procedimento cirúrgico para a redução da evisceração. A vaca foi posicionada em decúbito dorsal e após, realizado uma incisão de 30cm de comprimento e 10cm lateral à linha branca. Para a aproximaç ào do músculo, utilizou- se fio de nylon 60 e ponto isolado simples, formando uma malha para maior resistência local. Para redução do espaço morto, utilizou- se sutura com catgut 04 e para a pele, foi utilizado o fio de nylon 60 em pontos isolados simples. Foi prescrito antibioticoterapia, acompanhamento laboratorial e curativo local diário. Após 3 semanas, o animal apresenta um quadro favorável à vida, mas devido ao longo período entre o acidente e o atendimento, favoreceu o esgassamento da musculatura reto- abdominal permanecendo assim, o rúmem em posição ventral na cavidade abdominal.


RELAÇÃO DE DISSIMILARIDADE GENÉTICA E HETEROSE PARA OS COMPONENTES PRIMÁRIOS E SECUNDÁRIOS DO RENDIMENTO DE GRÃOS EM AVEIA (AVENA SATIVA L.)

Autor(es): Hartwig, I.; Lorencetti, C.; Schmidt, D.A.M.; Ribeiro, G.; Valério, I.P.; Silva, J.A.G. da; Benin, G.; Finatto, T.; Carvalho, F.I.F. de; Oliveira, A.C. de
Apresentador: Irineu Hartwig
Orientador: Fernando Irajá Félix de Carvalho
Instituição/Departamento: FAEM/UFPEL/Fitotecnia/Fitomelhoramento
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
O grau de relacionamento genético entre genótipos que podem ser usados em blocos de cruzamentos, e com relação a dissimilaridade genética no germoplasma disponível, é muito útil aos melhoristas de plantas, auxiliando na escolha dos genitores, etapa fundamental nos programas de melhoramento. A seleção de combinações de cruzamento é apoiada pela predição do desempenho de progênie que é o resultado da capacidade de combinação dos genitores, sendo útil no desenvolvimento de populações segregantes promissoras em espécies autógamas. O trabalho foi realizado com objetivo de testar a hipótese que em aveia, a heterose é maior em híbridos obtidos de cruzamento entre genitores mais contrastantes do que naqueles mais similares, e avaliar a medida de dissimilaridade genética aferida através de caracteres morfológicos (dm), para predição do desempenho, heterose e heterobeltiose dos híbridos. O experimento foi instalado no campo experimental do Centro de Genômica e Fitomelhoramento da FAEM/UFPel, em Capão do Leão/RS, na estação fria de 2002. Foram utilizados cinco genitores cruzados na forma dialélica, desconsiderando os híbridos recíprocos. Os coeficientes de correlação de dm com desempenho dos híbridos e heterobeltiose foram todos não significativos. Em relação à heterose, a dm esteve correlacionada com CR, NPP, PMG e NGP, sendo que para os três primeiros a correlação foi negativa, uma indicação de que um aumento na distância genética entre os genitores vem acompanhado da redução da heterose. Além disso, as medidas não revelam associação significativa com desempenho, heterose e hetorobeltiose dos híbridos, para rendimento de grãos (RG). Associação negativa de heterose para alguns componentes do rendimento e positiva para outro, com dissimilaridade morfológica (dm) parece conduzir a um efeito compensatório entre os componentes do rendimento, o que pode ter resultado em uma associação não significativa de dm com RG.


RELAÇÃO ENTRE PARASITÓIDES DE TRICHOGRAMMA PRETIOSUM (LINHAGEM L3) POR OVO DE BONAGOTA CRANAODES PARA MÁXIMO PARASITISMO

Autor(es): Comiotto A.; Borba, R. da S.; Garcia, M. S.; Kovaleski, A.
Apresentador: Andressa Comiotto
Orientador: Mauro Silveira Garcia
Instituição/Departamento: UFPel/Fitossanidade
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:


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RELAÇÃO ENTRE PERFIL ESTRAL E INTERVALO DESMAME-CIO EM FÊMEAS SUÍNAS

Autor(es): Corcini, C. D.; Alvarenga, M. V. F.; Bianchi, I.; Lucia Jr., T.; Varela Junior, A. S.; Schmitt, E.; Calderam, O.; Corrêa, M. N.; Deschamps, J. C.
Apresentador: Carine Dahl Corcini
Orientador: Thomaz Lucia Jr.
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/PIGPEL – CENBIOT – Universidade Federal de Pelotas
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
O intervalo desmame-cio (IDC) é um dos principais fatores que contribuem para os dias não produtivos que exerce uma grande influência sobre a eficiência reprodutiva das fêmeas suínas. Matrizes com IDC curto tendem a apresentar duração de cio (DC) longo, portanto, o IDC pode ser utilizado para estimar o momento da ovulação, que normalmente ocorre no início do terço final do cio. Assim é de fundamental importância a detecção correta do início do cio. O objetivo do trabalho foi determinar o perfil estral em uma granja comercial de suínos, utilizando o reflexo de tolerância ao homem na presença do macho (RTHM), avaliando a associação entre IDC e DC. Foram utilizadas 198 fêmeas, de todas as ordens de parto, durante um período de 5 semanas. A partir do desmame, as fêmeas eram submetidas ao RTHM em 3 turnos diários (6:30, 14:30 e 22:30 h). Convencionou-se que o primeiro RTHM positivo seria o início do cio e o primeiro RTHM negativo o fim do mesmo. A partir da distribuição de freqüência o IDC foi categorizado em: curto (< 72h), médio (72 – 96h) e o longo (> 96h). Obteve-se um IDC médio de 86,6 h (3,7 dias), e 62,6 h (2,6 dias) para DC. Houve variação na percentagem de detecção de cio conforme o turno de detecção: manhã (30,5%); tarde (41,15%) e noite (28,8%). Confirmou-se a associação negativa entre o IDC e a DC, em que no IDC curto a DC foi igual 65,72h, IDC médio a DC foi 65,52h e no IDC longo a DC foi 52,81h. A DC foi maior (P < 0,05) para fêmeas com IDC curto e médio em comparação com fêmeas com IDC longo. O perfil estral possibilita conhecer parâmetros fundamentais para o desempenho reprodutivo (IDC e DC), os quais podem ser utilizados para elaborar o protocolo de inseminação artificial de uma granja, na ausência da ultra-sonografia.


RELAÇÃO ENTRE PRECIPITAÇÃO E HORAS DE FRIO EM ANOS DE LA NIÑA

Autor(es): Pereira, I. S.; Duarte, L. A.; Reisser Junior, C.; Wrege, M. S.; Herter, F. G.; Steinmetz, S.;
Apresentador: Ivan dos Santos Pereira
Orientador: Marcos Silveira Wrege
Instituição/Departamento: Embrapa/Agrometeorologia
Órgão Financiador: FAPERGS

Resumo:
Quando ocorre um resfriamento das águas e aumento na pressão atmosférica na região leste do Pacífico tropical, estão caracterizadas as condições de La Niña, que é a fase positiva (anomalia de TSM negativa) do fenômeno ENOS (Berlato et al, 2003). Este mecanismo por interferir na circulação atmosférica determina, principalmente, anomalias de precipitação pluviométrica (Mota,2002). Reconhecendo a influência que este mecanismo pode gerar na distribuição de temperatura e precipitação, buscou-se determinar a relação da precipitação com o total de horas de frio em anos de La Niña. Utilizou-se, portanto, 45 anos (1955 a 1999) de dados de horas de frio e de precipitação da estação meteorológica da Cascata com Latitude: 31°31’12”W; Longitude: 52°12’36”S; Altitude: 220m; sendo que dentro destes anos foram escolhidos apenas os meses de maio a agosto, por apresentarem as maiores probabilidades de ocorrência de horas de frio e sendo o período onde haverá efetiva necessidade desse acumulo pelas plantas de clima temperado . A partir daí separou-se os anos em que ocorreram, La Niña, sendo desconsiderados os anos em que o fenômeno ocorreu parcialmente durante os quatro meses em questão. Após a seleção e organização dos dados foi possível observar o comportamento das horas de frio e o índice pluviométrico, em anos de ocorrência do fenômeno. Fazendo-se uma análise de correlação obteve-se um coeficiente de correlação de 83% entre a diminuição do índice pluviométrico e o aumento das horas de frio. Considerando todos os anos de ocorrência do fenômeno ENOS, para a relação de precipitação e horas de frio verifica-se que em anos de La Niña a precipitação diminui e as horas de frio aumentam enquanto nos anos de El Niño a precipitação aumenta e as horas de frio diminuem. Desta forma podemos concluir que em anos de La Niña mais secos no período de maio a agosto, há uma tendência do número de horas de frio ser maior.


RENDIMENTO DA RUCULA CULTIVADA SOB DIFERENTES ADUBOS ORGANICOS EM AMBIENTE PROTEGIDO

Autor(es): Silveira, G. 4 ; Krolow, I. 2; Vitória, D. R. 3, Filho, L.O. 4, Kohler, C. 4; Morselli, T. 5.
Apresentador: Gustavo Silveira
Orientador: Tânia Morselli
Instituição/Departamento: UFpel/Solos
Órgão Financiador: FAPERGS

Resumo:
Experimento realizado em estufa plástica modelo capela, na Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel/UFPel, Capão do Leão/RS, avaliaram-se respostas agronômicas da rucula cultivar folha larga, utilizando-se como substrato um solo classificado como Planossolo Hidromórfico Eutrófico Solódico. Os tratamentos compostos por adubações orgânicas após análises químicas, foram definidos a partir da recomendação realizada pelo Manual da Rede Oficial de Laboratórios de Solos do RS e SC (ROLAS),. O conjunto de tratamentos testados foram: T1 (Testemunha), T2 (Vermicomposto Café 40 g), T3 (Vermicomposto Extremo Sul 50 g), T4 (Vermicomposto Eqüino 40 g), T5 ((Vermicomposto bovino 40 g) e T6 (Vermicomposto Café 50 % + Erva Mate 50 % 100 mL). Utilizaram-se vasos com capacidade de 6 kg, os quais foram mantidos na capacidade de campo até o final do experimento. As mudas foram produzidas em sistema ¨floating¨, no mesmo ambiente onde foi instalado o experimento. O transplante foi feito aos 17 dias quando as mudas apresentaram 3 folhas definitivas. A colheita das plantas ocorreu quando estas atingiram o padrão para a comercialização. As variáveis analisadas foram: numero de folhas, área foliar , fitomassas fresca e seca, da parte aérea realizadas no final do experimento. Observou-se para todas as variáveis estudadas que houve diferença entre os tratamentos, destacando-se o tratamento T4, concluindo-se que o Vermicomposto Eqüino 40 g Sul 50 g é eficiente na produção da rucula seguido dos demais tratamentos para a cultivar estudada. Palavras-chaves: rucula, adubação orgânica.


RENDIMENTO DE CARCAÇAS E CORTES COMERCIAIS DE JAVALI (SUS SCROFA SCROFA)

Autor(es): Göergen, C.L.P.; Feser, M.; Nardi, R.
Apresentador: Carmem Letícia Pies Göergen
Orientador: Mariane Feser
Instituição/Departamento: Universidade Luterana do Brasil/Campo Experimental da ULBRA - Montenegro
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
O javali (Sus scrofa) é uma das nove espécies de animais que descendem da família Suidae, da qual também faz parte o suíno doméstico. O javali é originário da Eurásia e do Norte da África. Na América, não é catalogado na fauna nativa, sendo considerado uma espécie exótica. No ano 2000, já eram estimados por volta de 450 criadores no Brasil. Por ser um animal exótico e potencialmente nocivo aos ecossistemas brasileiros, a criação, transporte e comércio é regulamentado pelo IBAMA. Atualmente, a demanda de mercado para a carne de javali é elevada, bem como as possibilidades de exploração. Entretanto os estudos que definem o rendimento de carcaça e cortes comerciais são raros e esses aspectos são importantes, pois determinam o retorno econômico de criadores e frigoríficos na cadeia produtiva de carne de javali. Assim, objetivou-se com este trabalho avaliar o rendimento de carcaças e cortes comerciais de javalis. Os animais que compuseram o material de pesquisa eram de cinco criatórios diferentes e foram abatidos e tiveram os dados coletados pelo Frigorífico Bassanense situado em Nova Bassano – RS. No presente estudo avaliaram-se 601 javalis com de peso vivo entre 34 e 65kg, sendo a média de 42,42 kg. O rendimento médio de carcaça em relação ao peso vivo foi de 43,11%, variando entre 33,80 e 48,92%. O rendimento médio dos cortes comerciais em relação à carcaça, em ordem decrescente foram: pernil 35,50%, carré 26,48%, paleta 18,98% e costela 18,75%. Em relação ao rendimento de carcaça houve uma diferença significativa entre os criatórios, e isto pode ter sido influenciado pela composição genética do plantel, idade, raça, manejo e condições ambientais.


RENDIMENTO DO FEIJÃO DE VAGEM EM AMBIENTE PROTEGIDO SUBMETIDA A DIFERENTES ADUBOS ORGÂNICOS

Autor(es): Filho,L.F,; Vitoria,D.; Krolow,I.Morselli,T.
Apresentador: Luis Oliveira Filho
Orientador: Tânia Morselli
Instituição/Departamento: Ufpel/Solos
Órgão Financiador: Outros

Resumo:
Experimento realizado em estufa plástica modelo capela, na Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel/UFPel, Capão do Leão/RS, avaliaram-se respostas agronômicas do feijão de vagem(Phaseolus Vulgaris), cultivar (macarrão), utilizando-se como substrato um solo classificado como Planossolo Hidromórfico Eutrófico Solódico. Os tratamentos compostos por adubações orgânicas, após análises químicas foram definidos a partir da recomendação realizada pelo Manual da Rede Oficial de Laboratórios de Solos do RS e SC (ROLAS),. O conjunto de tratamentos testados foram: T1(Testemunha), T2 (Vermicomposto Extremo Sul 50 g), T3(Vermicomposto Bovino 30 g), T4(Vermicomposto Bovino 50 g), T5(Vermicomposto Eqüino 30 g), T6(Vermicomposto Eqüino 50 g). Utilizaram-se vasos com capacidade de 6 kg,com uma planta por vaso, que foram tutoradas, e o solo manteve-se na capacidade de campo até o final do experimento. A colheita das vagens ocorreu aos 100 dias do plantio. As variáveis analisadas foram: número de vagens, comprimento de vagens, peso úmido de vagens, peso seco de vagens, e peso de grãos. Observou-se para todas as variáveis estudadas que houve pequena diferença entre os tratamentos, destacando-se o tratamento T4 em relação ao número de vagens. Palavras-chaves: vermicomposto, adubação orgânica.


RESISTÊNCIA MECÂNICA A PENETRAÇÃO DE UM ARGISSOLO CULTIVADO EM SISTEMA PLANTIO DIRETO E CONVENCIONAL

Autor(es): DONIN, D. SILVA, D.G.; KROLOW, R. I; GALON, L.; MORSELLI, T.; TEIXEIRA, C.
Apresentador: Dosimara Donin
Orientador: Tânia Morselli
Instituição/Departamento: UFPel/Solos
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Sabe-se que a adoção do sistema de plantio direto proporciona inúmeras vantagens tais como: a diminuição da perda da matéria orgânica do solo, lixiviação de nutrientes dentre outras. Com o propósito de avaliar a infiltração e a distribuição da água no perfil de um Argissolo Amarelo foi conduzido uma pesquisa no CAP/UFPel, Capão do Leão-RS, envolvendo associações entre culturas de inverno e de verão semeadas em sistema de rotação. O experimento foi constituído pelos seguintes tratamentos: aveia-soja, cornichão-feijão, trevo vesiculoso-milho e testemunha, em sistema de plantio direto e convencional em rotação de culturas. As unidades experimentais são constituídas por parcelas de 6x5m. Para avaliara a resistência mecânica a penetração do solo, utilizou-se um penetrômetro de impacto modelo IAA/Planalsucar-Stolfcom em 7 locais de pancadas em cada parcela. Foram observados os maiores valores de resistência a penetração na profundidade de 10 a 20cm, no sistema de plantio convencional com associação aveia-soja; o que demostra um maior adensamento do solo na região de desenvolvimento e concentração de raízes, dificultando a capacidade da planta em absorver água e nutrientes. Com relação ao plantio direto não foram observadas regiões de adensamento do solo.


RESPOSTA DA AVEIA BRANCA (AVENA SATIVA) À ADUBAÇÃO FOSFATADA E NÍVEL CRÍTICO DE FÓSFORO NA PLANTA

Autor(es): Dal Canton, D.; Quadro, M.S.; Machado, R.F.; Souza, L.M.; Cunha, B.P.; Castilhos, R.M.V.; Sousa, R.O.
Apresentador: Dioni Dal Canton
Orientador: Rosa Maria Vargas Cartilhos
Instituição/Departamento: FAEM/UFPel/Departamento de Solos
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:


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RESPOSTA DA RUCULA EM AMBIENTE PROTEGIDO SUBMETIDA A DIFERENTES ADUBOS ORGÂNICOS

Autor(es): Filho3,L..O; Krolow I. 2; Silveira G. 3; Aires R.1; Morselli4 T.; Teixeira C. 4; Vitória D. 5
Apresentador: Luis Oliveira Filho
Orientador: Tânia Morselli
Instituição/Departamento: UFpel/SOLOS
Órgão Financiador: Outros

Resumo:
Em experimento realizado em estufa plástica modelo capela, na Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel/UFPel, Capão do Leão/RS, avaliaram-se respostas agronômicas da rucula (Eruca Sativa), cultivar (folha larga), utilizando-se como substrato um solo classificado como Planossolo Hidromórfico Eutrófico Solódico. Os tratamentos compostos por adubações orgânicas após análises químicas, foram definidos a partir da recomendação realizada pelo Manual da Rede Oficial de Laboratórios de Solos do RS e SC (ROLAS),. O conjunto de tratamentos testados foram: T1 (Testemunha), T2 (Vermicomposto Extremo Sul 50 g), T3 (Vermicomposto bovino 30 mL), T4 (Vermicomposto Café 50 % + Erva Mate 50 % 50 mL), T5 (Vermicomposto Ovino 30 g) e T6 (Vermicomposto Eqüino 30 g). Utilizaram-se vasos com capacidade de 6 kg, os quais foram mantidos na capacidade de campo até o final do experimento. As mudas foram produzidas em sistema ¨floating¨, no mesmo ambiente onde foi instalado o experimento. O transplante foi realizado aos 22 dias quando as mudas apresentaram 3 folhas definitivas. A colheita das plantas ocorreu quando estas atingiram o padrão para a comercialização. As variáveis analisadas foram: numero de folhas, área foliar , fitomassas fresca e seca, macronutrientes e micronutrientes da parte aérea. Observou-se para todas as variáveis estudadas que houve diferença entre os tratamentos, destacando-se o tratamento T2, concluindo-se que o Vermicomposto Extremo Sul 50 g obteve melhores respostas no cultivo da rucula seguido dos demais tratamentos para a cultivar estudada. Palavras-chaves: vermicomposto, adubação orgânica.


RESPOSTA DE CRESCIMENTO DA CULTURA DE PESSEGUEIRO (PRUNUS PERSICA L. BATSCH) CV. CHIMARRITA SOBRE CINCO PORTA-ENXERTOS

Autor(es): Rocha, M. da S.; Bianchi, V. J.; Silva, J. B. da; Fachinello, J. C.
Apresentador: Moacir da Silva Rocha
Orientador: José Carlos Fachinello
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Fitotecnia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Em plantas frutíferas o porta-enxerto tem grande influencia sobre a qualidade das frutas, precocidade, produtividade e contribui para superar problemas relacionados a suscetibilidade a pragas e doenças do solo. O objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta de crescimento da cultivar Chimarrita, sobre cinco porta-enxertos, no primeiro ciclo vegetativo, após a enxertia. O experimento foi realizado no Departamento de Fitotecnia, FAEM-UFPel, Pelotas,RS. Porta-enxertos das cultivares Aldrighi, Capdeboscq, Tsukuba, Okinawa e GF305, acondicionados em sacos de polietileno de 2 litros contendo substrato composto de solo e Plantimax® (volume 1:1), foram enxertados no inicio do mês de janeiro de 2003. Após a enxertia realizou-se avaliações em três épocas (março, maio e julho de 2003), registrando a altura total da planta, diâmetro do porta-enxerto e do enxerto. O experimento foi realizado em blocos casualizados com 4 repetições, sendo cada parcela constituída de uma única planta. Para todas as variáveis analisadas, não verificou-se diferenças significativas entre a segunda e terceira época de avaliação, porém estas foram superiores a primeira. Exceção fez-se para diâmetro do enxerto, onde na terceira época registrou-se os maiores valores (5,12mm). Capdeboscq e Aldrighi foram os porta-enxertos que induziram maior altura total da planta (32,20 mm, em ambos), sendo superiores aos demais, enquanto GF 305 apresentou menor crescimento (21,69 mm). Capdeboscq apresentou o maior diâmetro do porta-enxerto (7,94mm), sendo superior apenas em relação ao Okinawa (7,34 mm). Para diâmetro do enxerto, o maior valor foi obtido em Aldrighi (5,05 mm), o qual não diferiu apenas de Okinawa (4,81mm), enquanto GF 305 apresentou o menor diâmetro (3,77 mm). Na combinação Chimarrita x GF305, obteve-se a maior diferença entre diâmetro da copa e porta-enxerto. De maneira geral, Capdeboscq e Aldrighi induziram maior crescimento da cultivar copa, enquanto o menor crescimento ocorreu com GF 305.


RESULTADOS PRELIMINARES DE AVALIAÇÃO DE CARCAÇA E CARNE DE CAPIVARAS (HYDROCHAERIS HYDROCHAERIS) CRIADAS EM SISTEMA SEMI-INTENSIVO.

Autor(es): Carlos A. N. Garcia, Max S. Pinheiro, Juvêncio L. O. Pouey, Letícia R. Dewantier, Rodrigues, R. C.; Silva, J. J. C. da
Apresentador: CARLOS ANDRE NACHTIGALL GARCIA
Orientador: MAX SILVA PINHEIRO
Instituição/Departamento: EMBRAPA CLIMA TEMPERADO/ÁREA ANIMAL
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
O estudo foi feito com capivaras do criadouro da Embrapa Clima Temperado(registro 204721/Ibama). Refere-se a avaliação de 3 animais (fêmea#17 adulta de descarte e dois sobreanos: fêmea#13 e macho#02) abatidos em outubro/2003 com o fim de fazer verificação da qualidade da carne/determinação do peso dos cortes para realização da comercialização do 1° lote de animais terminados e definição do método a ser usado. As capivaras foram pesadas(58,6; 42,1; 43,2kg, respectivamente), abatidas e sangradas, procedendo-se a retirada e pesagem das vísceras, couro, cabeça e patas. No Departamento de Zootecnia/UFPEL, a carcaça foi pesada quente(31,2; 26,4; 26kg; rendimento de carcaça: 53,2; 62,7; 60,1%) e colocada em câmara fria, onde deixou-se até a manhã do dia seguinte, quando foi pesada novamente, serrada ao meio, sendo efetuadas as avaliações: estado de gordura da carcaça(notas de 0 a 5; 4,0; 4,5; 3,0), conformação da carcaça(3,5; 4,0; 3,0) e espessura de gordura no vazio(42; 32 e 30mm). Prosseguiu-se com a pesagem e dissecção dos cortes: quarto(5.099,3; 4.314,0; 4.450,0g), lombo (1.036,4; 926; 929g), paleta (2.974,4; 2.354,0; 2.501g); costela (2.169,7; 1.945,0; 1.678,0g) e vazio (1.419; 1.291; 991g). Foram obtidos os seguintes escores de aceitação da carne(notas de 0 a 10; n=17) para aroma(8,9), sabor(8,7), maciez(8,3) e suculência(8,9) quando preparada como carreteiro, panela, milaneza e forno. Esses resultados superaram todas as espectativas, quanto a qualidade e rendimento de carcaça e carne. O preço por kg vivo é de 3 a 4 reais, incluídos 4 dólares do couro crú. A carne é comercializada ao consumidor em supermercados e casas de carne, a preços iguais ou superiores ao do filé bovino. No semi-intensivo pode-se criar 7 animais em 0,5ha com um macho e 6 fêmeas ou 17 animais com 2 machos e 15 fêmeas em 1ha. A fêmea, a cada 2 anos, dá 3 partos de 4 filhotes cada um. Os filhotes devem ser apartados para piquete de terminação com 0,5ha ou abatidos com 8 meses, no setor de cria.


REVESTIMENTO E QUALIDADE DE SEMENTES DE AZEVÉM

Autor(es): Eicholz,E.;Gadotti,G.I.,Peres,W.B.
Apresentador: Eberson Eicholz
Orientador: Wolmer Brod Peres
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/de Engenharia Agricola
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:


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SALMONELLA SPP. EM CARCAÇAS DE FRANGOS ANTES E APÓS PRÉ-RESFRIAMENTO EM “CHILLER”

Autor(es): Zocche, F.; Gandra, E.A.; Lima, A.S.; Carro, S.B.; Jantzen, M.M.; Silva, W.P.
Apresentador: Fernando Zocche
Orientador: Wladimir Padilha da Silva
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Ciência e Tecnologia Agroindustrial
Órgão Financiador: Nenhum

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SECAGEM DO ARROZ EM CASCA EM LEITO FLUIDIZADO REGIME CONTINUO.

Autor(es): Ustra,L.A. R. ; Elias, M.C.; Volpato,R.; Perez,F.; Mendes,A.; Faria,L.
Apresentador: Rodrigo Volpato
Orientador: Luiz Alberto Ramos Ustra
Instituição/Departamento: FAEM- UFPEL/DCTA
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Foram conduzidos ensaios de secagem do arroz em casca, cultivar IRGA 418 com umidade inicial entre 26.17% a 27.26%. Empregou-se a técnica de leito fluidizado regime continuo no secador experimental do Laboratório de Grãos – DCTA, objetivando determinar as curvas de secagem com ar quente a 40oC. Dois distribuidores foram usados: um multifuro (A) e outro (B) com velocidades de injeção de 7.83 e 71.10 m/s. Com fluxos de ar médios de 1.15 e 1.19 kgAS/kgMS (kilogramas de ar seco por kilogramas de massa seca de grãos) obtiveram-se velocidades medias de fluidização de 0.93 e 1.34 m/s respectivamente. A variação de umidade e o tempo total de secagem (TTS) foram determinados assim como as velocidades de fluidização e injeção, o fluxo de ar e as condições psicometricas do ar ambiente, de entrada e saída. As umidades ao longo do tempo de secagem foram determinadas a cada 15 minutos. Os ensaios e determinações foram repetidos três vezes. Nas condições descritas os tempos totais de secagem (TTS) para atingir a faixa de 14 – 15 % (bu) foram de 105 minutos para o distribuidor A e 130 minutos para o distribuidor B. Observou-se em ambos tratamentos que o nível de umidade caiu 16% nos primeiros quinze minutos de secagem.


SENSIBILIDADE ANTIMICROBIANA DE ESPÉCIES DE NOCARDIA CAUSADORAS DE MASTITE BOVINA

Autor(es): Baruel, C. C.; Terra, F. F.; Ladeira, S. L.; Curcio, B. R.; Schramm, R. C.; Gomes, F. R.
Apresentador: Cristiana Carvalho Baruel
Orientador: Fabiane Resende Gomes
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Veterinária Preventiva
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
As espécies de Nocardia geralmente causam mastite clínica crônica, com presença de lesões granulomatosas e fístulas, que em casos graves podem ocasionar grande destruição do tecido da glândula mamária, levando à redução na produção de leite e, ocasionalmente, à morte do animal. No período de julho de 1995 a dezembro de 2002, 15 casos de mastite por Nocardia foram diagnosticados na região de abrangência do Laboratório Regional de Diagnóstico (LRD) da Faculdade de Veterinária da UFPel. As amostras de leite enviadas ao laboratório, foram semeadas em ágar com 5% de sangue ovino e incubadas a 37oC, em aerobiose, por um período de 72 horas, sendo verificadas diariamente. Após o crescimento, as bactérias foram caracterizadas de acordo com o tempo de crescimento, aspecto das colônias, características morfotintoriais e bioquímicas e a seguir submetidas ao teste de sensibilidade a diferentes antimicrobianos. Em sete casos o agente isolado foi Nocardia spp., enquanto os outros oito casos de mastite foram causados por Nocardia asteroides. No antibiograma, observou-se resistência de 100% das amostras testadas à ampicilina e à penicilina. O sulfazotrim foi o antibiótico mais eficiente para Nocardia spp., ao qual a bactéria apresentou 60% de sensibilidade. Apenas um isolado de N. asteroides foi sensível à tetraciclina e ao florfenicol, enquanto todos foram resistentes à ampicilina, à gentamicina e à penicilina. O trabalho demonstra a presença de bactérias do gênero Nocardia como causadoras de mastite bovina e aponta a dificuldade de tratamento da enfermidade, uma vez que o agente apresenta uma alta porcentagem de resistência a grande maioria dos antimicrobianos testados.


SEQÜENCIAMENTO PARCIAL DO GENE GH DE TILÁPIA NILÓTICA LINHAGEM BOUAKÉ PARA CLONAGEM EM VETOR DE EXPRESSÃO

Autor(es): Scussel, M.L.; Collares, T.; Seixas, F.K.; Ferreira Filho, E.B.; Cunha, C.W. ; Dellagostin, O.A.; Deschamps, J.C.; Moreira, H.L.M.
Apresentador: Monique Letícia Scussel
Orientador: Heden L. M. Moreira
Instituição/Departamento: UFPEL/Centro de Biotecnologia - CenBiot - LEGA
Órgão Financiador: Outros

Resumo:
A necessidade de elevar a produção mundial de peixes cultivados estimula os setores de pesquisa a desenvolverem e aprimorarem biotécnicas que proporcionem o alcance dos índices almejados pela indústria da Aqüicultura global. Programas de melhoramento clássicos apresentam dificuldades na seleção de características em curto prazo, sendo necessário estudos mais aprimorados de seleção de genes e de sua introdução nestas populações cultivadas. A linhagem Bouaké foi importada da Costa do Marfim e introduzida no país na década de 70 é uma das linhagens de elevada performance de desenvolvimento em curtos períodos e precoce atividade reprodutiva, sendo eleita a amplificação, seqüenciamento e transfecção de seu gene GH em espécies de peixes menos privilegiadas. Este estudo teve por objetivo seqüenciar o gene GH amplificado da linhagem Bouaké de tilápia do Nilo para garantir a ligação do inserto de interesse ao vetor de clonagem e expressão em eucariotos pCDNA3 para transfecção em peixes transgênicos. Foi realizada extração e purificação de DNA genômico através do KIT Puregene®. A amplificação foi realizada com primers construídos no Vectro 8.0 NTIâ para reação de PCR com tm de 58.2oC. Estes primers amplificaram uma seqüência parcial, (sem promotor) de aproximadamente 1436 pb, correspondente ao gene GH de tilápia nilótica. O produto de PCR foi submetido ao seqüenciamento em seqüenciador capilar automático MEGABACE sendo obtida uma seqüência de 823 nucleotídeos a partir do primer reverse. Posteriormente esta foi submetida ao Blast com seqüências de depósito, confirmando 96% de complementaridade com a seqüência do gene GH de Tilápia Nilótica seqüenciada e depositada no GenBank+EMBL+DDBJ+PDB (Acesso M84774.1). Este estudo permitiu confirmar que o gene de interesse em manipulação corresponde ao esperado, podendo ser clonado no vetor de expressão pCDNA3, e dando suporte a continuação destes estudos com a garantia de transfecção da característica genotípica desejada.


SIMULAÇÃO ECONÔMICA DO USO DA INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL ASSOCIADA A UM PROGRAMA DE SINCRONIZAÇÃO DE CIOS.

Autor(es): Luiz Francisco Machado Pfeifer (1); Sandro Tonietto (2); Marcio Nunes Corrêa (2).
Apresentador: Luiz Francisco Machado Pfeifer
Orientador: Marcio Nunes Correa
Instituição/Departamento: Faculdade de Vterinária/Departamento de Clínicas Veterinária
Órgão Financiador: CNPq

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SINCRONIZAÇÃO DO ESTRO EM NOVILHAS DE CORTE COM DIFERENTES PROTOCOLOS HORMONAIS

Autor(es): Cavalcanti, P. V.1,; Silva, V. P.2; Tonieto, R.A. 1, Pineschi, L.E. 1; Oppitz, C.N. 1; Oppitz, M. R.; Chagas, P.D. 2 ; Alvarenga, M.V.F. 3; Lucia, T. Jr. 2
Apresentador: Paulo Varoni Cavalcanti
Orientador: Thomaz Lucia Jr. ; Vinicius Pereira da Silva
Instituição/Departamento: Ufpel - Faculdade de veterinárea/Patologia animal
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Programas de sincronização do estro são usados em bovinos de corte para concentrar as parições em função da distribuição de forragens, possibilitando a redução no intervalo entre partos. Porém, novilhas apresentam resposta irregular, por não terem atingido completo desenvolvimento reprodutivo. O objetivo deste trabalho foi comparar a eficiência de 2 protocolos hormonais na sincronização do estro em novilhas de corte. Foram avaliadas 58 novilhas, que receberam um implante intravaginal contendo Acetato de Medroxi-progesterona, mantido por 8 dias. As novilhas foram divididas em: G1, que recebeu 5 mg de Benzoato de Estradiol (BE), no momento da colocação dos implantes e 2 mg de BE na retirada; e G2, que recebeu 1 mL de Cloprostenol sódico (PGF2-a sintética), no momento da retirada dos implantes. A observação de estro foi feita durante 120 horas, a partir da retirada do implante e a inseminação artificial (IA) realizada no turno seguinte à detecção do estro. As novilhas foram mantidas com um touro para repasse, sendo pesadas no momento da colocação dos implantes (14/04/03) e do diagnóstico de prenhez (06/08/03), realizado 90 dias após a IA, através de ultra-sonografia. Ao todo, 56,9% das novilhas foram detectadas em estro. A freqüência de estros no G1 (75,8%) foi superior (P < 0,0001) à observada no G2 (24,2%). A porcentagem de prenhez ao final do repasse foi de 41,4%, sendo de 41,7% para o G1 e 58,3% para o G2 (P > 0,05). Quatro novilhas (13,8%) apresentaram prenhez de 90 dias, 4 apresentaram prenhez de 60 dias e 6 (20,7%) apresentaram prenhez de 30 dias. Durante os 4 meses de duração do trabalho, ocorreu uma perda média de peso de 37,0 kg, correspondendo a 322,2 g por dia ou 11,9% em relação ao peso inicial. Estes resultados indicam que o protocolo G1 foi mais eficiente do que o protocolo G2 quanto á sincronização do estro, porém a avaliação da taxa de prenhez foi possivelmente influenciada negativamente pela excessiva perda de peso das novilhas durante o inverno.


SOBREVIVÊNCIA DE LEPTOSPIRAS EM BIOFERTILIZANTE UTILIZADO NO CONTROLE DA FUSARIOSE DO ABACAXI

Autor(es): Seyffert, N.; Silva, E.F.; Veleda, V.T.; Forster, K.M.; Recuero, A.L.C.; Brod, C.S.
Apresentador: Núbia Seyffert
Orientador: Claudiomar Soares Brod
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Medicina Veterinária Preventiva
Órgão Financiador: Nenhum

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SOBREVIVENCIA DE SALMONELLA TYPHIMURIUM EM CARNE MOÍDA REFRIGERADA IRRADIADA

Autor(es): Costa, C., Antunez, H., Carro, S., Monks, V, Silveira, A. , Hallal, E. , Kuhn, C., Soares, G., Silva, W.
Apresentador: Cristina Simões da Costa
Orientador: Germano Jorge Dornelles Soares
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/DCTA
Órgão Financiador: CAPES

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SOROLOGIA PARA A LEPTOSPIROSE EM DIDELPHIS ALBIVENTRIS

Autor(es): Bourscheidt, D.; Silva, E.F.; Seyffert, N.; Recuero, A.L.C. ; Forster, K.M.; Michels, G.H.; Langone, P.Q.; Antunes, G.M.; Brod, C.S.
Apresentador: Débora Bourscheidt
Orientador: Claudiomar Soares Brod
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Medicina Veterinária Preventiva
Órgão Financiador: Nenhum

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SOROLOGIA PARA LEPTOSPIROSE EM CAPIVARAS ABATIDAS EM FRIGORÍFICO

Autor(es): Silva, É.F*.; Seyffert, N.; Bourscheidt, D.; Forster, K.M.; Recuero, A.L.C.; Seixas, F.K.; Nassi, F.; Cardoso, M.C.; Collares, T.; Becker, G.K.; Filho, E.F.; Veleda, V.T.; Jouglard, S.D.D.; Dellagostin, O.A.; Brod, C.S.
Apresentador: Éverton Fagonde da Silva
Orientador: Claudiomar Soares Brod
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Veterinária Preventiva
Órgão Financiador: CAPES

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SOROTIPAGEM DE CEPAS DE LISTERIA MONOCYTOGENES ISOLADAS EM PLANTA DE PROCESSAMENTO DE LINGÜIÇA FRESCAL EM PELOTAS, RS

Autor(es): von Laer, A. E., Lima, A. S., Trindade, P. S., Silva, W. P.
Apresentador: Ana Eucares von Laer
Orientador: Wladimir Padilha da Silva
Instituição/Departamento: UFPel/FAEM/DCTA
Órgão Financiador: CAPES

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SPOROTHRIX SCHENCKII: PIGMENTO E RELAÇÃO COM PATOGENICIDADE

Autor(es): Madrid, I.M; Nobre, M.O; Antunes, T; Martins, A.A; Xavier, M.O; Cleff, M; Ferreiro, L; Meireles, M.C.A
Apresentador: Isabel Martins Madrid
Orientador: Mário Carlos Araújo Meireles
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Departamento de Medicina Veterinária Preventiva
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
Esporotricose é uma micose subcutânea causada pelo fungo Sporothrix schenckii que acomete o homem e animais. O objetivo do trabalho foi avaliar a patogenicidade de isolados de S. schenckii com diferente pigmentação, reproduzindo experimentalmente a esporotricose cutânea. Foram utilizados 50 camundongos Swiss albino divididos em dois grupos(G1 e G2) inoculados na almofadinha plantar (AP) com 0,1ml de inóculo (1x106 cél/S. schenckii/ml) sendo o G1 inoculado com o isolado A(colônias escuras) e o G2 com o B(colônias clara). A evolução da esporotricose foi avaliada durante nove semanas e dois animais de cada grupo sofreram eutanásia para a realização de necrópsias na 1ª, 2ª, 4ª, 6ª e 9ª semana, sendo colhida a AP, que foi dessecada, macerada em água destilada estéril(10ml) e filtrada. O material contido na gaze foi cultivado por espalhamento e o filtrado pela técnica do pour-plate (em triplicata) em mycosel, incubados a 25°C durante sete dias. Também foram colhidas amostras das lesões de outras áreas corpóreas para cultivo quando ocorreu disseminação da esporotricose. Na AP em ambos os grupos, houve formação de nódulos, ulceras, exsudato, necrose e crostas, que involuiram a partir da 5ª semana. Os cultivos dos macerados da AP foram positivos nas duas amostras do G1 até a 6ªsem e no G2 ate a 4ªsem, posteriormente apenas um dos animais de cada grupo foi positivo. O G1 apresentou na 1ª, 2ª, 4ª e 6ª semana, respectivamente 78.000.000, 61.000.000, 310.000 e 200UFCs e o G2 63.000.000, 32.000.000, 350.000 e 100UFCs e na 9ªsemana não houve crescimento, nas amostras dos dois grupos, de colônias de S. schenckii. A disseminação da esporotricose ocorreu a partir da 3ª até a 9ª semana em ambos os grupos, iniciando em 71%(G1) e 18%(G2) e finalizando com 67%(G1) e 33%(G2). Concluí-se que o isolado pigmentado foi mais patogênico do que o claro devido a maior número de UFCs nas primeiras semanas da inoculação e pela maior freqüência de lesões disseminadas de esporotricose.


STATUS MICROBIOLÓGICO DE LINGÜIÇA TIPO FRESCAL COMERCIALIZADA EM PELOTAS, RS

Autor(es): Carro, S.B. , Zocche,F.; Silveira, A.O.;Nalério, E.S.; Trindade P.S.; Silva, W.P.
Apresentador: Silvana Beatriz Carro
Orientador: Wladimir Padilha da Silva
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Ciência e Tecnologia Agroindustrial
Órgão Financiador: Nenhum

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SUBSTÂNCIAS HÚMICAS EM DIFERENTES VERMICOMPOSTOS

Autor(es): Costa, P. F. P.; Rosa, C. M.; Castilhos, R. M. V.; Morselli, T. B. G. A.
Apresentador: Paula Fernanda Pinto da Costa
Orientador: Rosa Maria Vargas Castilhos
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas - Faculdade de Agronomia "Eliseu Maciel"/Departamento de Solos
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
A reciclagem e o aproveitamento de resíduos orgânicos como fertilizantes e restauradores da matéria orgânica do solo vem sendo intensamente estudados. Alguns resíduos necessitam de uma prévia decomposição para serem incorporados ao solo, afim de reduzir efeitos adversos. A vermicompostagem é usada para produzir um resíduo parcialmente decomposto, não causando prejuízos ao solo, à planta e ao meio ambiente. A quantidade e qualidade das substâncias húmicas são importantes indicadores do grau de maturidade e estabilidade da matéria orgânica no produto final. Com o objetivo de avaliar a proporção de substâncias húmicas (SH), em seis vermicompostos de diferentes resíduos: estercos (ovino, bovino, suíno, codorna), borra de café e erva-mate, compostados durante 70 dias, determinou-se o teor de carbono orgânico total (COT), pelo método Walkley-Black. Fracionou-se quimicamente a matéria orgânica, com base na solubilidade em meio ácido e alcalino, quantificando-se as frações não humificada (NH), ácidos fúlvicos (AF), ácidos húmicos (AH) e fração insolúvel em meio alcalino. O carbono das frações NH, SH e AF foi determinado espectroscopicamente, após reação ácida com K2Cr2O7 0,625 M, utilizando uma curva padrão de D-glucose Anidra. O carbono contido na forma de AH foi calculado por diferença entre o carbono das SH e o carbono do AF. O carbono residual, contido na fração insolúvel em meio alcalino (CR) foi calculado por diferença entre o COT e (CSH+CNH). A proporção de substâncias húmicas variou de 1,7% a 5,8% em relação ao COT. O vermicomposto de codorna apresentou o menor teor de SH, apesar de possuir o maior teor de COT, indicando que houve pouca transformação (humificação) deste resíduo durante a vermicompostagem. A maior quantidade de SH foi observada no vermicomposto de borra de café, embora a maior proporção de SH tenha ocorrido no vermicomposto de esterco bovino, indicando um maior grau de transformação da sua matéria orgânica. A relação AF/AH variou de 0,45 a 3,1.


SURTO DE DERMATOFITOSE BOVINA NA REGIÃO SUL DO RIO GRANDE DO SUL.

Autor(es): Baruel, C. C.; Terra, F. F.; Souza, L. L.; Nascente, P. S.; Cleff, M. B.; Gomes, F. R.
Apresentador: Cristiana Carvalho Baruel
Orientador: Fabiane Resende Gomes
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Veterinária Preventiva
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
As dermatofitoses são infecções cutâneas infecto-contagiosas, superficiais, de curso crônico, causadas por um grupo de fungos filamentosos queratinofílicos, denominados dermatófitos. O trabalho tem por objetivo relatar um surto da enfermidade em animais de uma propriedade situada no município de Rio Grande, Rio Grande do Sul. De um total de 150 terneiros, entre 7 e 8 meses de idade, 40 apresentaram lesões típicas de dermatofitose, sendo observado a presença de crostas e lesões alopécicas com bordos regulares, principalmente na região da cabeça e pescoço. Raspados de pêlos e crostas de vários animais foram enviados ao Laboratório de Micologia da Faculdade de Veterinária da UFPel, onde foram submetidos ao exame direto com KOH a 20% e à semeadura em ágar Sabouraud dextrose com cloranfenicol e cicloheximida e em ágar Tricophyton, sendo incubados à 35ºC por 10 dias na tentativa de isolamento do fungo. No exame direto observou-se a presença de artroconídios, estruturas típicas, que confirmaram o diagnóstico de dermatofitose. Não houve isolamento fúngico em nenhum dos meios utilizados. Os animais foram tratados com Capitan 3%, por aspersão, em dose única e as lesões regrediram em cerca de 10% dos animais. Os terneiros haviam sido submetidos a um intenso manejo em brete, o que pode ter favorecido a transmissão do fungo entre eles. Além disso, fatores predisponentes como o desmame, stress e frio foram importantes na evolução e disseminação da doença.


SURTO DE INFECÇÃO ALIMENTAR POR BACILLUS CEREUS EM UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO

Autor(es): Moreira, Â.N.; Conceição, R.C.S. ; Almeida, A.T.S. ; Rodrigues, M.J.; Carvalhal, J.B. ; Aleixo, J.A.G.
Apresentador: Ângela Nunes Moreira
Orientador: José Antonio Guimarães Aleixo
Instituição/Departamento: UFPel/Centro de Biotecnologia
Órgão Financiador: CAPES

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SUSTENTABILIDADE DAS UNIDADES DE PRODUÇÃO DOS PRODUTORES DE PRODUTOS ORGÂNICOS DO SUL DO RIO GRANDE DO SUL

Autor(es): Magano, D. A.; Storch, G.; Azevedo, R. de; Silva, F.F. da; Brizola, R.M. de O.; Bezerra, A.J.A.
Apresentador: Deivid Araujo Magano
Orientador: Antonio Jorge Amaral Bezerra
Instituição/Departamento: FAEM/UFPel/Ciências Sociais Agrárias
Órgão Financiador: Nenhum

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TABELA DE VIDA DE FERTILIDADE DE DUAS POPULAÇÕES DE SPODOPTERA FRUGIPERDA (J.E. SMITH, 1797) (LEPIDOPTERA: NOCTUIDAE) PROVENIENTES DO AGROECOSSISTEMA DE VÁRZEA, EM DIETA ARTIFICIAL

Autor(es): Busato, G.R.; Giolo, F.P.; Zotti, M.J.; Nörnberg, S.D.; Magalhães, T.R.; Grützmacher, A.D.; Garcia, M.S.
Apresentador: Gustavo Rossato Busato
Orientador: Anderson Dionei Grützmacher
Instituição/Departamento: FAEM - UFPel/Fitossanidade
Órgão Financiador: CNPq

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TEMPERATURA DO AR NA SECAGEM ESTACIONARIA DE GRÃOS DE SOJA

Autor(es): ROMANO, Cátia M.; CHRIST, Rafael S.; SANTOS, Romi. E. N.; MEDINA, Edson. O.; SCHIRMER, Manoel A.; DIAS, Alvaro. R. G.; ELIAS, Moacir C.
Apresentador: Cátia Maria Romano
Orientador: Moacir Cardoso Elias
Instituição/Departamento: FAEM/UFPEL/DCTA
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
TEMPERATURA DO AR NA SECAGEM ESTACIONARIA DE GRÃOS DE SOJA ROMANO, Cátia M.; CHRIST, Rafael S.; SANTOS, Romi. E. N.; MEDINA, Edson. O.; SCHIRMER, Manoel A.; DIAS, Alvaro. R. G.; ELIAS, Moacir C. UFPEL – FAEM – DCTA – Laboratório de Pós-Colheita e Industrialização de Grãos. catiamr@ufpel.edu.br. Palavras chave: secagem estacionária; soja; temperatura de secagem A secagem, quando realizada de forma adequada, proporciona aos grãos a manutenção de suas qualidades desde o armazenamento, a comercialização, o beneficiamento industrial e até o consumo. Mesmo sendo o segundo maior produtor mundial, o Brasil não possui adequada estrutura de secagem e armazenamento dos grãos de soja nas propriedades rurais, sendo estas operações exercidas por grandes cooperativas e indústrias, em função da realidade mercadológica. Nos últimos anos, essa realidade começa a se alterar, exigindo geração de conhecimentos específicos adequados à conservação de grãos em médias e pequenas escalas. Objetivou-se, com o estudo, analisar efeitos da temperatura do ar de secagem no processo de remoção de água dos grãos de soja em secador estacionário com distribuição axial de ar. Foi utilizado um secador piloto, metálico, de fundo falso, com 10cm da área perfurada, munido de 3 tubos cilíndricos eqüidistantes. Foram utilizados grãos do cultivar 205, em duas temperaturas do ar insuflado (30 e 45ºC), em fluxo de 10m3.minutos-1.t-1. A operação foi monitorada com amostragem em três alturas eqüidistantes no secador, durante o tempo de secagem (zero a 6 horas, com intervalos de 1 hora). Foram analisados ar ambiente, ar insuflado, temperaturas e teores de água da massa de grãos; velocidades e curvas de secagem. Os dados de temperatura da massa permitiram verificar decréscimos à mediada em que foi ampliada a distância dos grãos à base dos cilindros de insuflação do ar e que a secagem utilizando temperatura de 45ºC reduziu em 20% o tempo gasto na operação. Apoio: CNPq, CAPES, SCT-RS (Pólo de Alimentos)


TEMPERATURA NA SECAGEM INTERMITENTE E CONSERVABILIDADE DE GRÃOS DE AVEIA BRANCA NO ARMAZENAMENTO

Autor(es): MARINI, Leonor J.; SIMIONI, Daniel; RODRIGUES, Denílson da S.; GUTKOSKI, Luiz C.; PRESTES, Dejalmo, N.; DIAS, Alvaro R. G.; ELIAS, Moacir C.
Apresentador: Leonor João Marini
Orientador: Moacir Cardoso Elias
Instituição/Departamento: FAEM/UFPEL/DCTA
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:
TEMPERATURA NA SECAGEM INTERMITENTE E CONSERVABILIDADE DE GRÃOS DE AVEIA BRANCA NO ARMAZENAMENTO MARINI, Leonor J.1; SIMIONI, Daniel1; RODRIGUES, Denílson da S.1; GUTKOSKI, Luiz C2.; PRESTES, Dejalmo, N1.; DIAS, Alvaro R. G1.; ELIAS, Moacir C1. 1DCTA - FAEM-UFPel, eliasmc@ufpel.edu.br. 2Engenharia de Alimentos da UPF-UERGS, gutkoski@upf.br. Palavras chave: secagem de grãos; aveia branca; armazenamento de grãos. Para cereais, os grãos de aveia apresentam altos teores de lipídios. Esses são muito suscetíveis à deterioração durante o armazenamento, devido à sua estrutura e à ação das enzimas do próprio grão e da microflora associada, que hidrolisam glicerídeos neutros e fosfolipídios, aumentando os ácidos graxos livres. Grãos com umidade abaixo de 12%, não danificados, armazenados à temperatura ambiente apresentam pequenas variações na acidez do óleo. Umidade e/ou temperatura alta e/ou danificação nos grãos estimulam a ação de enzimas, provocando alterações durante o armazenamento, com perdas quantitativas e/ou qualitativas, e redução da matéria seca dos grãos. Com o trabalho se objetivou estudar o efeito da secagem intermitente com alta temperatura, sobre a qualidade da aveia branca durante nove meses de armazenamento. Para isso, grãos do cultivar UPF 18 foram colhidos com umidade próxima a 23%, secados em protótipo de secador nas relações de intermitência 1:2,5 e 1:5, com ar a 65±5ºC e 105±5ºC. A qualidade dos grãos foi avaliada através da composição de ácidos graxos saturados e insaturados, teor de extrato etéreo e índice acidez da gordura durante o armazenamento. Os resultados demonstram pequenas mudanças na composição dos ácidos graxos durante o armazenamento, com diminuição do extrato etéreo e aumento na acidez da gordura ao longo do tempo em todos os tratamentos, com menor conservabilidade nos grãos secados com temperatura mais elevada e maior relação de intermitência. O projeto foi financiado por CNPq, CAPES e SCT-RS (Pólo de Alimentos).


TEORES DE PROTEÍNAS EM PLANTAS DE MILHO CULTIVADAS COM DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE NITRATO

Autor(es): Oliveira, C. S.; Freire, M. A.; Santos, M. Q.; Kerber, R. S.; Badinelli, P. G.; Nascimento, R. do.
Apresentador: Clarisse Silva Oliveira
Orientador: Ronaldo do Nascimento
Instituição/Departamento: UFPEL/Departamento de Botânica
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Sementes de milho BRS 3060 e BRS Planalto fornecidas pela EMBRAPA Clima Temperado, foram semeadas em vasos de polietileno contendo 700g de areia previamente lavada, com o objetivo de avaliar o efeito de diferentes concentrações de nitrato sobre os teores de proteínas solúveis totais de folha e raiz de plantas de milho em estágio vegetativo. Aos três dias após a emergência (DAE) foi realizado um desbaste permanecendo apenas uma planta por vaso. As plantas permaneceram em casa de vegetação climatizada com temperatura de 25°C. Como fonte de nitrato foi utilizado o nitrato de potássio nas concentrações de 0; 0,1 e 10,0 mM. A aplicação teve início a partir dos 10 DAE em cinco parcelas de 20 ml, com intervalo de três dias entre as aplicações, quando foi fornecida solução nutritiva completa, exceto nitrogênio. Aos 30 DAE as plantas foram coletadas e separadas em folhas e raízes. O material foliar e radicular foi pesado e armazenado em solução de NaOH 0,1 M. Os teores protéicos foram avaliados pelo método padrão com solução de Bradford e soro albumina bovina (BSA). As médias de seis repetições, após análise de variância, foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Em geral, foi observado que o teor de proteínas das folhas foi sempre superior ao apresentado pelas raízes, independentemente da cultivar e concentração de nitrato. Os maiores valores foram apresentados pela cv. BRS Planalto em relação aos teores de proteínas nas folhas. No entanto, nas raízes foram observadas grandes diferenças. Quando foi aumentada a concentração do nitrato em cem vezes, as plantas apresentaram uma tendência ao decréscimo nos teores de proteínas em ambas cultivares. Os resultados demonstram que há diferenças na utilização do nitrogênio disponível para a produção de proteínas. Ao que parece o nitrato em concentrações mais elevadas pode ter sido utilizado para a produção de outros compostos orgânicos indispensáveis para o crescimento das plantas.


TESTE DE EFICÁCIA DE ANTI-HELMÍNTICOS EM OVINOS INFECTADOS EXPERIMENTALMENTE COM ISOLADO DE HAEMONCHUS SP

Autor(es): Costa1, J.O.; Simch1, A.O.; Machado1, V.; Lisa1, P.R.M.; Silva1, J.P.; Nizoli2, L.Q.; Vaz3, J.F.;Coimbra3, A . M.; Silva4, S.S.
Apresentador: Juliano Oliveira da Costa
Orientador: Sergio Silva da Silva
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Faculdade de Veterinária
Órgão Financiador: Nenhum

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TESTE DE ELISA NO DIAGNÓSTICO DE LEPTOSPIROSE BOVINA EM LEITE E SORO

Autor(es): Costa F.D.; Marques S.R.; Komninou E.R.; Celestino L.D.; Terra F.F.; Silva P.L.S.; Krahl M.; Wachholz L.
Apresentador: Fabricio Dias Costa
Orientador: Lúcia Wachholz
Instituição/Departamento: Univesidade Federal de Pelotas/Clinicas Médicas Veterinária
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A leptospirose bovina é considerada endêmica no Brasil, sendo freqüente em rebanhos bovinos podendo causar distúrbios reprodutivos, ou infecções inaparentes, além de perdas na produção de leite e problemas com mastite que normalmente associa-se ao sorovar hardjo responsável pela síndrome da queda do leite (Higgins et al., 1980). Embora a taxa de mortalidade seja baixa (5%), a morbidade é alta, (Ellis, 1984). O teste de ELISA é considerado uma prova sensível no diagnóstico, entretanto em regiões onde a vacinação é comumente realizada, poderá ocorrer a presença de resultados falso-positivos (Tagliabue & Farina, 1995). A coleta foi realizada em 27 bovinos da raça Holandesa, no assentamento do município de Capão de Leão – RS, onde foram coletadas amostras de leite e sangue, sendo que o leite foi analisado logo após a coleta, através do teste de ELISA e o soro sanguíneo, armazenado em freezer e posteriormente analisado pelos métodos de ELISA e Teste de Aglutinação Microscópica (MAT). .Dentre os quais em 13 amostras foi , realizado um comparativo entre o leite e o soro por meio do teste de ELISA obtendo como resultado positivo em ambas amostras 53,8%, positivo apenas no soro 23%, positivo apenas no leite 15,5% e amostra negativa no leite e soro em 7,7%. Já no MAT foram testados 50 sorovares em 27 amostras de soro havendo titulação para L. bataviae em 2 amostras (7,4%), L. grippotyphosa em uma 1 amostra (3,7%), L. icterohaemorrhagiae em 4 amostras (14,8%), L. pomona em 1 amostra (3,7%), L. hardjobrajiitno em 5 amostras (18,5%), L. hardjolely em 6 amostras (22,22%), L. andamana 9 amostras (33,33%), L. mini 2 amostras (7,4%), L. wolffi 4 amostras (14,8%), L. rufino 1 amostra (3,7%), L. hebramadis 1 amostra (3,7%) e para L. tarassovi 1 amostra (3.7%). Observou-se que a utilização do teste de ELISA, realizando um comparativo entre o leite e o soro e o método de MAT, possibilitam fornecer um diagnóstico e a prevalência da leptospirose a qual foi considerada alta.


TESTE DE GERMINAÇÃO DE PÓLEN DE PITANGUEIRA (EUGENIA UNIFLORA L.) "IN VITRO"

Autor(es): Franzon, R.C.; Corrêa, E.R.; Raseira, M. do C.B.
Apresentador: Rodrigo Cezar Franzon
Orientador: Maria do Carmo Bassols Raseira
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Fitotecnia
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:
A pitangueira é nativa da América do Sul, e no Brasil ocorre naturalmente desde Minas Gerais até o Rio Grande do Sul. Essa espécie é boa alternativa para exploração em pequenas propriedades rurais, tanto para consumo in natura como na forma de geléias, doces e sucos. Entretanto, existem poucos trabalhos com melhoramento genético dessa espécie, onde um dos fatores importantes é o conhecimento da viabilidade do pólen a ser utilizado em hibridações. Para a pitangueira não se têm informações sobre condições ideais para testar a viabilidade de pólen "in vitro", que é influenciada por diferentes fatores, dentre eles a temperatura e o meio de cultura. O objetivo do trabalho foi verificar a germinação de pólen de pitangueira, coletado de flores em estádio de balão e de flores logo após a antese, em meio de cultura normal (100mL H2O destilada, 10g açúcar e 1g ágar) e acrescido de duas concentrações de H3BO3 (40ppm e 80ppm), submetidos a diferentes condições de temperaturas (20, 25 e 30ºC). O pólen foi polvilhado sobre o meio, previamente distribuído em lâminas escavadas, as quais foram colocadas em câmara úmida modificada (UR 100%) e levadas para BOD, nas diferentes temperaturas, por 5 horas. O delineamento estatístico foi completamente casualizado, com 4 repetições, em arranjo fatorial triplo (3x3x2). Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Duncan (p=0,05). A germinação média de pólen coletado de flores abertas foi maior do que o das flores em estádio de balão (26,19 e 18,2%, respectivamente). Nas temperaturas de 25 e 30ºC não houve diferença na média de germinação (24,43 e 24,03%, respectivamente). Entretanto, na temperatura de 20ºC, a germinação média foi significativamente menor (17,96%). Não houve diferença de germinação média de pólen nos diferentes meios testados. Não houve interação significativa entre os fatores estudados.


TESTES FÍSICO-QUÍMICOS PARA DEFINIR QUALIDADE DO LEITE NA RECEPÇÃO NA INDÚSTRIA

Autor(es): Rocha,F.I.G1,; Salazar,A.M2; Barbosa,R.F2 ; Silva,E.T2 ; Zambiazi,R.C3;
Apresentador: Fernanda Isabel Garcia da Rocha
Orientador: Rui Carlos Zambiazi
Instituição/Departamento: Ufpel/DQA
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:


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TIPO DE MEIO DE CULTURA E SUA CONCENTRAÇÃO EM SAIS NA MULTIPLICAÇÃO IN VITRO DE MARMELEIRO (CYDONIA OBLONGA MILL.) CV. MC

Autor(es): Erig, A.C.; Schuch, M.W.; Silva, L.C.
Apresentador: Alan Cristiano Erig
Orientador: Márcia Wulff Schuch
Instituição/Departamento: UFPel/Fitotecnia
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:


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TIPO E CONCENTRAÇÃO DE AUXINA NO ENRAIZAMENTO IN VITRO DO PORTA-ENXERTO DE MARMELEIRO (CYDONIA OBLONGA MILL.) CV. MC

Autor(es): Silva, L.C.; Erig, A.C.; Schuch, M.W.
Apresentador: Luciane Couto da Silva
Orientador: Márcia Wulff Schuch
Instituição/Departamento: UFPel/Fitotecnia
Órgão Financiador: FAPERGS

Resumo:
O marmeleiro (Cydonia oblonga Mill.) surge, no Brasil, como uma alternativa de porta-enxerto para a produção de mudas de pereira, cultura esta, que tem como maiores entraves para sua expansão, a dificuldade de obtenção de porta-enxertos, a falta de material vegetal sadio para a produção de mudas e a falta de adaptação de cultivares e porta-enxertos utilizados. A etapa de rizogênese, na micropropagação, tem o propósito de formar raízes adventícias nas partes aéreas obtidas no estádio de multiplicação, constituindo plantas completas para posterior aclimatação às condições ex vitro. O objetivo deste trabalho foi determinar o tipo e a concentração de auxina que propiciem os melhores resultados no enraizamento in vitro de marmeleiro cv. MC. Para tanto, os tratamentos constituíram-se de três auxinas (AIB, ANA e AIA) utilizadas isoladamente no meio de cultura, em cinco diferentes concentrações (0, 5, 10, 15 e 20uM). Os explantes se constituíram de microestacas com duas a três folhas apicais e 1,5 a 2cm de comprimento, que foram cultivados, inicialmente, no escuro, à temperatura de 25 ± 2ºC, durante sete dias, em meio de cultura acrescido de auxina conforme o tratamento. Após este período, as microestacas foram transferidas para um novo meio de cultura de constituição semelhante ao anterior, porém sem auxina, e mantidas em sala de crescimento com 16 horas de fotoperíodo, temperatura de 25 ± 2ºC e densidade de fluxo de fótons do período de luz de 42µmol.m-2.s-1. Aos 35 dias após o início do experimento, avaliou-se a percentagem de enraizamento, o número e o comprimento das raízes. A partir dos resultados obtidos concluiu-se que: a percentagem de enraizamento e o número médio de raízes não são influenciados pelo tipo de auxina utilizada; o maior comprimento médio de raízes é obtido utilizando-se a auxina ANA; e a auxina em concentrações de 12,6, 14,8 e 20uM, favorecem a maior percentagem de enraizamento, comprimento médio de raízes e número médio de raízes, respectivamente.


TOLERÂNCIA DE GENÓTIPOS DE ARROZ A HERBICIDAS APLICADOS EM PÓS-EMERGÊNCIA PARA O CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS GRAMÍNEAS

Autor(es): Rezende A. L. ; Pinto J. J. O. ;Lazaroto C. A.; Galon L.; Kleemann A. C.;. Muñoz E. R. Mistura C. C.
Apresentador: Adilson Lemos Rezende
Orientador: Jesus Juares Oliveira Pinto
Instituição/Departamento: FAEM/UFPel/Fitossanidade
Órgão Financiador: Outros

Resumo:


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TOLERÂNCIA EM LINHAGENS DI-HAPLÓIDES DE TRIGO A DIFERENTES NÍVEIS DE MANGANÊS TÓXICO EM SOLUÇÃO NUTRITIVA

Autor(es): Finatto, T,; Martins, L.F.; Vieira, E.A.; Silva, J.A.G.; Hartwig, I.; Valério, I.P.; Ribeiro, G.; Schmidt, D.A.M.; Oliveira, A.C.; Carvalho, F.I.F.
Apresentador: Taciane Finatto
Orientador: Fernando Irajá Félix de Carvalho
Instituição/Departamento: UFPel/Fitotecnia
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
É comum encontrar regiões, principalmente no sul do Brasil, com característica de solo ácido. Essa acidez, muitas vezes, resulta na disponibilização de elementos com efeito tóxico para as plantas cultivadas. As espécies tolerantes utilizam estratégias de adaptação para essa condição como a tentativa de aumentar a indução de raízes, a atividade enzimática e a área radicular via micorrizas. Neste contexto, o estudo do efeito tóxico exercido pelo manganês se faz necessário no intuito de oportunizar o cultivo de trigo em regiões de solo ácido, pois a variabilidade existente na espécie permite quantificar diferentes graus de tolerância. Sendo assim, o presente trabalho teve por objetivo avaliar o crescimento radicular e o desenvolvimento de plântula através da medida da parte aérea como indicativo de tolerância ao manganês em diferentes linhagens di-haplóides de trigo bem como diferentes concentrações do elemento em solução nutritiva. O experimento foi conduzido no laboratório de di-haplóides e hidroponia pertencente ao Centro de Genômica e Fitomelhoramento da FAEM/UFPEL. Foram avaliados 12 linhagens de trigo di-haplóides, seus genitores EMB 16 e TB 462 e como testemunha a BH 1146 (sensível ao manganês) e Anahuac (tolerante). As concentrações para testar a tolerância dos materiais foram de 0,11 ppm, 300 ppm, 600 ppm e 900 ppm. Os resultados demonstraram que o aumento da concentração de manganês reduziu o comprimento das raízes primárias e o desenvolvimento de parte aérea e, com as concentrações de 300 ppm, 600 ppm e 900 ppm, foi possível observar diferenças significativas entre as linhagens testadas. Com isso, pode-se afirmar que a avaliação do crescimento de raízes e parte aérea em solução nutritiva é eficiente na discriminação de tolerância ao manganês em diferentes constituições genéticas de trigo.


TRATAMENTO DA ESPOROTRICOSE EXPERIMENTAL EM RATOS WISTAR COM ITRACONAZOL E TERBINAFINA

Autor(es): Martins,A.A.; Antunes,T.A.A.; Madrid,I.M.; Sória,F.B.; Faria,R.O.; Meireles,M.C.A.
Apresentador: Anelise Afonso Martins
Orientador: Mario Carlos Araujo Meireles
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Depertamento de Medicina Veterinaria Preventiva
Órgão Financiador: FAPERGS

Resumo:
A esporotricose é uma enfermidade subcutânea de evolução subaguda ou crônica que acomete o homem e animais, tendo como agente o fungo dimórfico Sporothrix schenckii. O presente estudo teve como objetivo avaliar evolução da esporotricose em animais tratados com terbinafina e itraconazol. Foram utilizados no experimento 48 ratos (rattus novergicus) albinos, linhagem Wistar, divididos em quatro grupos (G1,G2,G3 e G4). Os animais foram inoculados no coxim plantar esquerdo com 0.2 ml de solução contendo 2x105 células leveduriformes de S. schenckii. O G1 (grupo controle) foi tratado com água destilada, G2 com itraconazol (10mg/kg/dia), G3 com terbinafina dose 1 (20mg/kg/dia) e G4 com terbinafina dose 2 (30mg/kg/dia), com auxílio de sonda orogástrica. A duração do tratamento foi de 90 dias, sendo realizadas três necropsias aos 30,60 e 90 dias, onde foram escolhidos aleatoriamente seis animais de cada grupo e realizada a coleta da pata inoculada a qual foi dessecada e após macerada. O macerado foi filtrado em camada de gaze e o material retido na gaze cultivado em Mycosel. O filtrado foi diluído e cultivado pela técnica de Pour plate até 10-5, sendo este processo feito em duplicata.Nos demais animais necropsiados foi colhido material da pata, testículos, fígado e baço e realizado cultivo para retroisolamento do agente. Na primeira necropsia observou-se respectivamente nos grupos G1,G2,G3 e G4 18300000 UFC, 9000000 UFC, 800000 UFC e 100000 UFC. Na segunda necropsia foi observado no grupo G1 1030000 UFC e nos grupos G2, G3 e G4 nenhuma UFC. Na terceira necropsia obteve-se 13000 UFC somente no grupo G1, os demais grupos e diluições não apresentaram UFC.Conclui-se que após os 90 dias de tratamento somente o grupo controle (G1) apresentou crescimento do S. Schenckii, tendo sido eficiente os dois fármacos utilizados.


TRATAMENTO DE EFLUENTES DOMÉSTICOS E INDUSTRIAIS POR REATOR ANAERÓBIO DE MANTA DE LODO E REATOR DE BIODISCOS.

Autor(es): Gomes,RogérioIribarrem;Tomiello,Flávio;Sarmento,Alessandro Felipe Vieira;Vargas,Cleverson Jearin Rodrigues;Vasconcelos, Márcia Beatriz;Marin,Rogério Ricardo
Apresentador: Gomes,Rogério Iribarrem
Orientador: Ramirez,Orlando Pereira
Instituição/Departamento: UfPel-Facudade de Engª Agrícola/Saneamento Rural
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
TRATAMENTO DE EFLUENTES DOMÉSTICOS E INDUSTRIAIS POR REATOR ANAERÓBIO DE MANTA DE LODO E REATOR DE BIODISCOS. ¹ Pereira-Ramirez, Orlando; ²Gomes, Rogério Iribarrem; ²Sarmento ,Alessandro Felipe Vieira; ²Vargas ,Cleverson Jearin Rodrigues; ² Tomiello ,Flávio; ²Vasconcelos ,Márcia Beatriz; ² Marin ,Rogério Ricardo. Resumo. Objetiva-se avaliar o desempenho do reator anaeróbio de manta de lodo (UASB) e do reator de Biodiscos (CBR) em escala de bancada, dispostos em série, para tratar efluente misto (doméstico – industrial) da cidade de Pelotas na remoção da DQO. O processo consiste na ligação em série dos reatores buscando-se a melhor eficiência em função da carga orgânica e do tempo de detenção e reciclo. O efluente é pré-tratado no UASB e posteriormente segue para o CBR. O UASB possui um volume total de 3,88 L, foi inoculado com biomassa de um reator industrial e opera com vazão mínima de 1,2L/h e vazão máxima de 2,4L/h. O reator de Biodiscos possui um volume total de 27L, gira a 2rpm e recebe mesmas vazões do reator UASB. Espera-se pela combinação dos equipamentos se obter um sistema barato de tratamento alternativo para estabilização de esgotos-efluentes. Palavras-chave:Efluente, UASB,Biodisco. 1-Dr prfº orientador 2-Acadêmicos do curso Engª Agrícola UFPEL.


TRATAMENTO DE EFLUENTES DE ARROZ PARBOILIZADO COM REATOR ANAERÓBIO DE MANTA DE LODO E FILTRO ANAERÓBIO

Autor(es): ¹Pereira-Ramirez,Orlando; ²Vargas ,Cleverson Jearin Rodrigues; ²Gomes, Rogério Iribarrem; ²Sarmento ,Alessandro Felipe Vieira; ² Tomiello ,Flávio; ²Vasconcelos ,Márcia Beatriz;
Apresentador: Cleverson Jearin Rodrigues Vargas
Orientador: Orlando Pereira Ramirez
Instituição/Departamento: FEA - UFPel/DEA-FEA
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
TRATAMENTO DE EFLUENTES DE ARROZ PARBOILIZADO COM REATOR ANAERÓBIO DE MANTA DE LODO E FILTRO ANAERÓBIO ¹Pereira-Ramirez,Orlando; ²Vargas ,Cleverson Jearin Rodrigues ²Gomes, Rogério Iribarrem; ²Sarmento ,Alessandro Felipe Vieira; ² Tomiello ,Flávio; ²Vasconcelos ,Márcia Beatriz; ² Marin ,Rogério Ricardo. Resumo. Objetiva-se avaliar o desempenho do sistema formado por um reator anaeróbio de manta de lodo (UASB) e por filtros anaeróbios ligados em paralelo, contendo um deles como meio filtrante (tampas de garrafas PET), e um outro contendo peças de conduíte plástico, em escala de bancada, para tratar efluente proveniente do processo de parboilização do arroz, buscando a remoção da DQO. O reator UASB possui um volume total de 5,74 L, os filtros possuem volume total de 8,26 L cada, operando com vazões entre 1,2L/h e 3,6L/h, mesmas vazões do reator UASB. Tentar-se-a especificar a melhor combinação de parâmetros operacionais para o sistema se tornar alternativa para o tratamento do efluente. Palavras-chave:Efluente, Filtro. 1-Dr prfº orientador 2-Acadêmicos do curso Engª Agrícola UFPEL.


TRATAMENTO DE EFLUENTES DE ARROZ PARBOILIZADO COM REATOR ANAERÓBIO DE MANTA DE LODO E REATOR DE BIODISCOS.

Autor(es): Gomes,R.I;Sarmento,A.F.V.;Vargas,C.J.R.;Vasconcelos,M.B.;Tomiello,F.;Marin,R.R.
Apresentador: Gomes,Rogério Iribarrem
Orientador: Ramirez,Orlando Pereira
Instituição/Departamento: UfPel-Faculdade de EngªAgrícola/Saneamento rural
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
TRATAMENTO DE EFLUENTES DE ARROZ PARBOILIZADO COM REATOR ANAERÓBIO DE MANTA DE LODO E REATOR DE BIODISCOS. ¹Pereira-Ramirez,Orlando; ²Gomes, Rogério Iribarrem; ²Sarmento ,Alessandro Felipe Vieira; ²Vargas ,Cleverson Jearin Rodrigues; ² Tomiello ,Flávio; ²Vasconcelos ,Márcia Beatriz; ² Marin ,Rogério Ricardo. Resumo. Objetiva-se avaliar o desempenho do sistema formado por um reator anaeróbio de manta de lodo (UASB) e de um Contactor Biológico Rotativo (Biodiscos) em escala de bancada, para tratar efluente proveniente do processo de parboilização do arroz, para a remoção da DQO. O processo consiste no tratamento em série pelo reator UASB e pelo reator de Biodiscos. O reator UASB possui um volume total de 3,88 L, operando com vazões entre 1,2L/h e 3,6L/h; o reator de Biodiscos possui um volume total de 27L, área de 2,34 m2 , opera com 2rpm e mesmas vazões do reator UASB. Tentara-se especificar a melhor combinação de parâmetros operacionais para o sistema se tornar alternativa para o tratamento do efluente. Palavras-chave:Efluente, UASB,Biodisco. 1-Dr prfº orientador 2-Acadêmicos do curso Engª Agrícola UFPEL.


TRATAMENTO DE EFLUENTES DE ARROZ PARBOILIZADO COM REATOR BIOLOGICO AERADO.

Autor(es): ¹Pereira-Ramirez,Orlando; ²Vargas ,Cleverson Jearin Rodrigues; ²Gomes, Rogério Iribarrem; ²Sarmento ,Alessandro Felipe Vieira; ² Tomiello ,Flávio; ²Vasconcelos ,Márcia Beatriz;
Apresentador: Cleverson Jearin Rodrigues Vargas
Orientador: Orlando Pereira Ramirez
Instituição/Departamento: FEA - UFPel/DEA-FEA
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
TRATAMENTO DE EFLUENTES DE ARROZ PARBOILIZADO COM REATOR BIOLOGICO AERADO. ¹Pereira-Ramirez,Orlando; ²Vargas ,Cleverson Jearin Rodrigues; ²Gomes, Rogério Iribarrem; ²Sarmento ,Alessandro Felipe Vieira; ² Tomiello ,Flávio; ²Vasconcelos ,Márcia Beatriz; ² Marin ,Rogério Ricardo. Resumo. Objetiva-se avaliar o desempenho do sistema formado por um reator aeróbio de biomassa, para tratar efluente proveniente do processo de parboilização do arroz, para a remoção da DQO e de nutrientes. o processo consiste no tratamento do efluente no reator aerado com biomassa suspensa. O reator aerado possui um volume total de 15,7 L e foi inoculado com biomassa de um reator de escala real, operará com tempo de detenção de 3 dias. Tentar-se-a especificar a melhor combinação de parâmetros operacionais para o sistema se tornar alternativa para o tratamento do efluente. Palavras-chave:Efluente,reator biológico aerado. 1-Dr prfº orientador 2-Acadêmicos do curso Engª Agrícola UFPEL.


TRATAMENTO DE EFLUENTES DE SUINOCULTURA EM LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO DE CONFIGURAÇÃO ALTERNATIVA.

Autor(es): ¹ Pereira-Ramirez, Orlando; ²Sarmento, Alessandro Felipe Vieira; ²Gomes, Rogério Iribarrem; ²Vargas ,Cleverson Jearin Rodrigues; ² Tomiello ,Flavio; ²Vasconcelos ,Márcia Beatriz;
Apresentador: Alessandro Felipe Vieira Sarmento
Orientador: Orlando Pereira Ramirez
Instituição/Departamento: FEA - UFPel/DEA-FEA
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
TRATAMENTO DE EFLUENTES DE SUINOCULTURA EM LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO DE CONFIGURAÇÃO ALTERNATIVA. ¹ Pereira-Ramirez, Orlando; ²Sarmento, Alessandro Felipe Vieira; ²Gomes, Rogério Iribarrem; ²Vargas ,Cleverson Jearin Rodrigues; ² Tomiello ,Flavio; ²Vasconcelos ,Márcia Beatriz; ² Marin ,Rogério Ricardo. Resumo. Objetiva-se avaliar o desempenho das lagoas de estabilização com geometria convencional e modificada em escala de bancada. As lagoas foram dispostas em série, para tratar efluente de suinocultura propiciando a remoção da DQO. O efluente sofrerá tratamento em duas lagoas de 8 L ligadas em série, para cada tratamento, ambas com vazão mínima de 0,01L/h com tempo detenção de 30 dias. Cada lagoa foi inoculada com biomassa adaptada de outra lagoa real. Espera-se que o tratamento com obstáculos seja mais eficiente na remoção de DQO, possibilitando uma maior eficiência e com isso diminuindo a área necessária das lagoas. Palavras-chave: Efluente, lagoas de estabilização, gincana. 1-Dr prfº orientador 2-Acadêmicos do curso Engª Agrícola UFPEL.


TRATAMENTO DE SEMENTES DE FEIJÃO-MIÚDO (VIGNA UNGUICULATA) COM EXTRATOS VEGETAIS PARA O CONTROLE FÚNGICO.

Autor(es): Rosane F.Baldiga; Orlando A. Lucca Filho; Luiz C. Pascuali.
Apresentador: Rosane F.Baldiga
Orientador: Dr. Orlando Antônio Lucca Filho
Instituição/Departamento: UFPEL-Faem/Fitotecnia-Ciência e tecnologia de Sementes
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
As doenças de plantas são responsáveis por consideráveis perdas, em especial para as culturas de importância econômica. Para minimizar os efeitos negativos destes microorganismos, vários métodos de tratamento de sementes podem ser empregados. Atualmente entre as alternativas pesquisadas para o tratamento de sementes destaca-se o uso de extratos vegetais, buscando explorar suas propriedades fungitóxicas. Com este propósito, sementes de feijão-miúdo foram tratadas com extratos vegetais de Fumo, Aroeira, Manjericão, Araucária, Língua-de-vaca, Picão-preto, Guaxuma, na busca de encontrar princípios ativos nesses extratos vegetais, capazes de controlar os microorganismos patogênicos transmitidos pelas sementes. Para a condução do trabalho foram usadas sementes de feijão-miúdo com quatro repetições de 200 sementes. Os extratos foram obtidos de duas maneiras: maceração e decocção. Depois de tratadas as sementes foram submetidas aos testes de germinação, vigor e sanidade. Os resultados indicaram que não houve efeito benéfico dos extratos vegetais sobre a germinação e o vigor das sementes. Efeitos nocivos dos extratos são observados tanto sobre a germinação quanto o vigor, em especial nas sementes tratadas com extratos de Língua-de-vaca e Guaxuma. Quanto a sanidade das sementes tratadas, se observa que nenhum dos extratos testados foi capaz de reduzir a incidência de fungos, sendo a incidência de alguns deles até favorecida com o tratamento.O aumento da incidência de fungos pode ser explicado pela possível associação de microrganismos com as plantas utilizadas para a obtenção dos extratos. O tempo de exposição e a temperatura utilizada na decocção para obtenção dos extratos, não foram suficientes para erradicar possíveis microrganismos sendo associados com as plantas, embora estas, quando coletadas, se apresentassem assintomáticas.


TRIAGEM E ANÁLISES DOS PROBLEMAS ENFRENTADOS PELO ARTESANATO EM LÃ NO RS

Autor(es): Martins, N.O.; Corcini, C.D.; Vaz, C.M.S.L.; Borba, M.; Caon, J.
Apresentador: Naiana Oliveira Martins
Orientador: Clara Marineli Silveira Luiz Vaz
Instituição/Departamento: UFPel/Departamento de Zootecnia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
O Dia de Campo sobre a Ovelha Crioula realizado pela Embrapa pecuária sul-Bagé/RS no dia 3 de abril de 2003 teve como um de seus enfoques o processamento artesanal de lã, pele e chifre, envolvendo artesãos, instituições de ensino, pesquisa e extensão, num total de 27 pessoas representando 9 municípios.Com o objetivo de valorizar a importância da utilização dos recursos naturais e seus benefícios para a conservação do meio ambiente foi ministrada uma breve palestra de introdução a agroecologia, logo após os representantes de cada município falaram sobre realidade da indústria artesanal de sua região, através destes relatos foi elaborada uma Matriz de Priorização de Problemas. A freqüência dos problemas foi: falta de visão comercial (19,15%); local para comercialização do produto (17%); qualidade do produto (12,77%); marketing do produto (12,77%); Participação de eventos pelos artesãos (10,64%); aperfeiçoamento nas técnicas de artesanato (8,52%); dificuldade de tingidura (6,38%); preço da matéria prima (6,38%); pouca valorização do produto e da arte (4,26%) e dificuldade em adquirir matéria prima (2,13%). Buscou-se como alternativa para resolver estes problemas: A) comercialização-parceria, organização dos grupos, redes, catálogos, estoque para armazenamento e distribuição. B) matéria-prima – fornecimento de fios, lã tingida, aquisição com cooperativas e criadores. C) tingidura natural – cursos, trabalho em grupo. D) visão empresarial – qualificação empreendedorismo, preço justo, palestras, cursos, treinamentos, âncoras para distribuição, selo de qualidade e pesquisa de mercado. Através da metodologia utilizada foi possível conduzir os próprios artesãos a constatarem que o artesanato regional tem que ser transformado num meio de produção economicamente viável, visando também à difusão e a valorização da cultura gaúcha e a utilização da ovelha crioula lanada, como uma alternativa de renda familiar.


TRIAGEM E ANÁLISES DOS PROBLEMAS ENFRENTADOS PELO ARTESANATO EM LÃ NO RS

Autor(es): Martins, N.O.; Corcini, C.D.; Vaz, C.M.S.L.; Borba, M.; Caon, J.
Apresentador: Naiana Oliveira Martins
Orientador: Clara Marineli Silveira Luiz Vaz
Instituição/Departamento: UFPel/Departamento de Zootecnia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
O Dia de Campo sobre a Ovelha Crioula realizado pela Embrapa pecuária sul-Bagé/RS no dia 3 de abril de 2003 teve como um de seus enfoques o processamento artesanal de lã, pele e chifre, envolvendo artesãos, instituições de ensino, pesquisa e extensão, num total de 27 pessoas representando 9 municípios.Com o objetivo de valorizar a importância da utilização dos recursos naturais e seus benefícios para a conservação do meio ambiente foi ministrada uma breve palestra de introdução a agroecologia, logo após os representantes de cada município falaram sobre realidade da indústria artesanal de sua região, através destes relatos foi elaborada uma Matriz de Priorização de Problemas. A freqüência dos problemas foi: falta de visão comercial (19,15%); local para comercialização do produto (17%); qualidade do produto (12,77%); marketing do produto (12,77%); Participação de eventos pelos artesãos (10,64%); aperfeiçoamento nas técnicas de artesanato (8,52%); dificuldade de tingidura (6,38%); preço da matéria prima (6,38%); pouca valorização do produto e da arte (4,26%) e dificuldade em adquirir matéria prima (2,13%). Buscou-se como alternativa para resolver estes problemas: A) comercialização-parceria, organização dos grupos, redes, catálogos, estoque para armazenamento e distribuição. B) matéria-prima – fornecimento de fios, lã tingida, aquisição com cooperativas e criadores. C) tingidura natural – cursos, trabalho em grupo. D) visão empresarial – qualificação empreendedorismo, preço justo, palestras, cursos, treinamentos, âncoras para distribuição, selo de qualidade e pesquisa de mercado. Através da metodologia utilizada foi possível conduzir os próprios artesãos a constatarem que o artesanato regional tem que ser transformado num meio de produção economicamente viável, visando também à difusão e a valorização da cultura gaúcha e a utilização da ovelha crioula lanada, como uma alternativa de renda familiar.


UMA FERRAMENTA PARA A ANÁLISE DE CIRCUITOS ELÉTRICOS

Autor(es): José Ubirajara Núñez de Nunes e Pablo Souza Grigoletti
Apresentador: José Ubirajara Núñez de Nunes
Orientador: Graçaliz Pereira Dimuro
Instituição/Departamento: UCPEL/GMFC
Órgão Financiador: FAPERGS

Resumo:
Este trabalho tem por objetivo desenvolver uma ferramenta computacional para análise de circuitos elétricos, utilizando a linguagem Python. A análise de circuitos elétricos utiliza-se de métodos de álgebra linear para a resolução dos sistemas lineares gerados pelo problema, a partir de métodos de análise de circuitos. Tais métodos são oriundos das Leis de Kirchhoff e geram sistemas de equações lineares algébricas de ordem n, que exigem um grande esforço computacional para sua solução. Para resolver este problema, foram escolhidos alguns métodos diretos como o método de eliminação de Gauss, decomposição LU entre outros, a fim de otimizar o programa tornando-o mais eficiente e rápido. Esta primeira versão do sistema utiliza a Análise Nodal. A entrada de dados no programa é feita a partir de um arquivo texto, no qual deve-se especificar o tipo do elemento, a sua numeração, os pontos entre os quais este elemento está conectado e o valor do elemento. O sistema gera, na saída, uma representação matricial associada ao sistema linear resultante da sua aplicação da análise nodal, assim como mostra as características de cada elemento e os resultados das tensões nodais, que são as incógnitas do circuito. Está em andamento o desenvolvimento de uma interface amigável, semelhante a dos programas comerciais para a análise de circuitos elétricos, que possibilitará que qualquer usuário sem conhecimentos de programação possa utilizar esta ferramenta.


UROLITÍASE POR URATO DE AMÔNIO EM CÃES DA RAÇA SCHNAUZER MINIATURA – REVISÃO

Autor(es): Guimarães, R. T.1, Russo, F. I.1, Martin, C. E. G. 2, Nunes, J. E. V3. & Chapon Cordeiro, J. M.4
Apresentador: Rodrigo Tedesco Guimarães
Orientador: João Manoel Chapon Cordeiro
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Clínicas Veterinárias
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Os urólitos mais incidentes em cães são: estruvita (formados em urina alcalina) e oxalato (urina de qualquer pH). Os cães mestiços são os mais acometidos, existindo uma super-apresentação de cães de raças puras e pequeno porte (Schnauzer Miniatura, Bichon Frisé, Shih Tzu e Yorkshire Terrier). Nas fêmeas a ocorrência de urólitos de estruvita é maior, enquanto nos machos é de oxalato. As fêmeas Schnauzer, são exceção, apresentando chances de 50:50 para ambos os cálculos. Os urólitos de urato foram os menos incidentes num estudo do Canadian Veterinary Urolith Center, aparecendo em 14 machos Schnauzer Miniatura de 510 diagnósticos e 6 de 774 fêmeas. As infecções urinárias podem contribuir na formação de cálculos de estruvita e uratos, sem grande importância nos cálculos de oxalato. A dieta é um contribuinte importante na gênese e terapia, uma vez que favorece a gênese de urólitos. Os cães da raça Schnauzer Miniatura podem desenvolver urólitos a partir de desvio portossistêmico ou insuficiência hepática, onde há excesso de liberação de ácido úrico na urina. O diagnóstico de urolitíase é suspeito se há hematúria e disúria ( quando há obstrução ao fluxo de urina); as radiografias de abdome podem identificar os urólitos, mas o ultra-som é mais adequado tendo em vista cálculos vesicais radioluscentes. É fundamental o conhecimento da composição do urólito para o sucesso a terapia. Relata-se uma fêmea Schnauzer Miniatura 3 anos de idade, apresentando hematúria e quadro anterior de cistite, parcialmente controlada com antibióticos e dieta acidificante da urina. Na recorrência dos sinais, foi constatado a presença de um cálculo por US, sendo solicitado exames pré-operatórios e perfis hepático e renal. A paciente foi submetida à cistotomia, o cálculo identificado como sendo de urato ácido de amônio. Tendo em vista esta constituição, à paciente, além dos cuidados pós-operatórios indicados, foi prescrita uma dieta alcalinizante da urina, prevenindo-se a recidiva da urolitíase.


USO DA ULTRA-SONOGRAFIA NO DIAGNÓSTICO DE HEPATOPATIAS QUE CURSAM COM ASCITE

Autor(es): Varela Junior, A. S.; Gastal, V. F.; Guim, T.N.; Corrêa, M. N.; Lucia Jr., T.
Apresentador: Antonio Sergio Varela Junior
Orientador: Marcio Nunes Corrêa
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/PIGPEL – CENBIOT – Fac Veterinária
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
O acúmulo de fluido na cavidade abdominal como resultado da hipertensão portal intra-hepática é comum em cães com insuficiência hepática crônica. A pressão oncótica do plasma diminuída associada à síntese hepática reduzida contribui para a tendência geral de acumular fluido. A ultra-sonografia é um método de diagnóstica não-invasivo o qual oferece uma alternativa para a obtenção de imagem hepato-biliar. Enquanto o derrame abdominal obscurece o detalhe na avaliação radiográfica do abdômen, ele aumenta a detecção de anormalidades pela ultra-sonografia. Uma cadela, da raça Rotweiller, de 36 kg, com 8 anos, que sempre recebeu como alimentação uma dieta hipoproteica, constituída apenas por gorduras e carboidratos apresentava distensão abdominal grave, caquexia, dispnéia, apatia, desidratação moderada, edema subcutâneo em ambos os membros na região da articulação tarso-metatarsiana e torácica direita, flatulência e início de prolapso vaginal, devido à compressão abdominal. A dosagem de enzimas hepáticas alanina-aminotransferase e fosfatase alcalina mostraram-se acima dos valores fisiológicos. Paracentese abdominal foi realizada para melhora da condição respiratória e coleta de material para exames, no total de 14,8 litros em 4 retiradas. A ultra-sonografia realizada com transdutor de 5-7,5 MHz mostrou hepatomegalia com arredondamento dos bordos e deslocamento caudal do fígado ultrapassando o arco costal, o lóbulo lateral direito estava deslocado medialmente e mostrando uma imagem anecóica na cavidade abdominal devido ao acúmulo de líquido (ascite). A ultra-sonografia caracterizou-se como meio de diagnóstico auxiliar de eleição da suspeita clínica de ascite causada por insuficiência hepática crônica.


USO DE MINI-DOSES DE SEDATIVOS EM PONTOS DE ACUPUNTURA

Autor(es): Bruna L. Santos, Michelle da S. Gonçalves, Sandra Moura, Sabine Kasinger, Sabrina M. Sakashita
Apresentador: Bruna Lima Santos
Orientador: Carlos Eduardo W. Nogueira
Instituição/Departamento: ufpel/clínaca e cirurgia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Título: Uso de mini-doses de sedativos em pontos de acupuntura Desde milênios a acupuntura é encontrada na Medicina Tradicional Chinesa ( MTC ), a qual visa a harmonização e globalização do organismo, em situações de desequilíbrio no fluxo de energia Qi, traduzida na MTC como estado de doença. Os pontos de acupuntura são microzonas cutâneas de mais ou menos 10mm² de superfície, dos quais a tradição determina a exata posição anatômica e indicação terapêutica. O ponto BAI HUI é um dos pontos mais importantes no eqüino, conhecido como o “ponto dos cem encontros”, o qual, entre outras funções, está relacionado com terapias reprodutivas e de sedação.A administração de mini-doses de substâncias terapêuticas em pontos de acupuntura ao invés de doses convencionais surge como uma alternativa para minimizar os efeitos colaterais de muitas drogas, bem como para reduzir os altos custos de alguns tratamentos. Neste trabalho foram testadas em oito cavalos mini-doses correspondentes a ¼ da dose convencional de dois sedativos: benzodiazepínico e romifidina. Após 30, 60 e90 minutos da aplicação foram avaliados os seguintes itens: relaxamento palpebral e labial, reflexos auditivo e visual e posição da cabeça em relação a cernelha. Na aplicação do benzodiazepínico, seis dos animais testados responderam positivamente ao uso da mini-dose, sendo os melhores efeitos sedativos observados uma hora após a aplicação. No uso da mini-dose de romifidina apenas quatro animais apresentaram sinais discretos de sedação, verificados 30 minutos após a administração. Conclui-se que, para efeitos de sedação leve, torna-se viável o uso da mini-dose ( 1/4 ) de benzodiazepínico, porém o uso da mini-dose ( ¼ ) de romifidina apresentou níveis de sedação isatisfatórios tornando assim não recomendado o uso de sua mini - dose com sedativo.


UTILIZAÇÃO DA ISONIAZIDA CRISTALINA PARA O TRATAMENTO DE TUBERCULOSE BOVINA

Autor(es): Marçal T.B.; Filó M.T.; Celestino L.D.; Komninou E.R.; Costa F.D.; Marçal R.B.; Wachholz.
Apresentador: Thiago Braz Marçal
Orientador: Lúcia Wachholz
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Clinicas Médica Veterinária
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A Tuberculose bovina é uma zoonose de evolução crônica causada por uma bactéria denominada Mycobacterium bovis, caracterizando-se pelo aparecimento progressivo de lesões nodulares denominados nódulos milhiares que se situam, principalmente no parênquima pulmonar e outros órgãos da cavidade abdominal. Apesar da Tuberculose ser uma das enfermidades mais antigas que se tem conhecimento (Feldens et al., 2001), ainda há muitas dúvidas em relação ao grau de contaminação via horizontal e respectivo tratamento e prevenções da enfermidade. O caso relatado ocorreu no estado de Santa Catarina, região do Alto Vale do Itajaí, onde a suspeita da doença ocorreu após o teste em um lote de animais que participariam de uma exposição, onde dois animais foram positivos para Tuberculinização Simples realizada na prega caudal. Seguindo as normas da DSA (defesa sanitária animal), optou-se por fazer uma tuberculinização comparada na região da tábua do pescoço em todo o rebanho, totalizando 492 testes. Dezesseis animais foram considerados suspeitos e treze animais positivos destes, dezoito foram sacrificados e logo após, necropsiados em área isolada para a colheita de material, incinerados e enterrados em valas como prevê a DSA. Pelo alto padrão genético, onze animais entre suspeitos e positivos, incluindo o principal reprodutor e vacas premiadas das raças Simental e Red Poll, entraram em um programa intensivo de tratamento para Tuberculose. O produto utilizado foi a Isoniazida cristalina, via oral na dose de 25mg/Kg/dia em 3 doses por semana, misturada à ração, totalizando oitenta doses/indivíduo. Após um período de 6 meses retornou-se à realização de novas tuberculinizações comparadas de 60 em 60 dias. No primeiro teste já houve a demonstração da eficácia do tratamento, havendo resultados negativos em todos os animais e assim sucessivamente, onde se realizou até o momento 6 testes.


UTILIZAÇÃO DE EXTRATOS VEGETAIS COMO POTENCIALIZADORES DA VACINA DA DOENÇA DE NEWCASTLE

Autor(es): Dummer., L.A.; Quincoses, C.G.; Vilela, C.O.;, Fischer, G.; Gomes, F.R.; Vidor, T.
Apresentador: Luana Alves Dummer
Orientador: Geferson Fischer
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Veterinária Preventiva
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Utilização de extratos vegetais como potencializadores da vacina da Doença de Newcastle Diversas espécies de aves domésticas e selvagens podem ser acometidas por uma enfermidade infecciosa aguda, de rápida difusão e altamente contagiosa, a Doença de Newcastle. Além de causar altos índices de mortalidade, a sua ocorrência também gera impacto na comercialização internacional de produtos avícolas. O Brasil, apesar de livre da doença, é rota de várias espécies de aves migratórias que sobrevoam grandes regiões avícolas mundiais, onde a enfermidade está presente, tornando a vacinação um método indispensável de prevenção. Por elevarem a resposta imunológica aos antígenos, os adjuvantes têm sido utilizados em vacinas. Estas substâncias ajudam a desencadear uma poderosa e duradoura resposta imunológica. Extrato seco ou líquido de duas plantas (Nicotiana glauca e Chrysanthemum vulgaris) foi acrescido a uma vacina comercial oleosa para a Doença de Newcastle, com o objetivo de verificar o seu efeito paraimune. Cento e cinqüenta poedeiras, divididas em cinco grupos de 30 aves, receberam, com intervalo de 30 dias, duas doses da vacina, acrescida de 0, 20 e 40mg/dose do extrato bruto seco ou líquido. Aos 30 dias após as doses vacinais, foram colhidos os ovos das poedeiras para titulação de anticorpos na gema, pela técnica de inibição da hemaglutinação. Dados preliminares demonstram que a inclusão de 40mg/dose de extrato líquido à vacina de Newcastle, induziu a formação de um maior título de anticorpos inibidores da hemaglutinação aos 30 dias após a primeira vacinação, quando comparado com o tratamento controle. Além disso, em todos os demais tratamentos em que houve a inclusão do extrato de plantas, tanto na forma líquida quanto seca, os níveis de anticorpos foram superiores ao tratamento controle. Portanto, a inclusão do extrato de plantas causou efeito potencializador da resposta humoral, refletido na produção de níveis mais elevados de anticorpos.


UTILIZAÇÃO DE GELATINA COMESTÍVEL COMO AGENTE GELEIFICANTE EM PATÊ DE FRANGO

Autor(es): Oliveira, V. H.; Costa, S. F.; Lamas, S. V.; Rosa, D. S.; Siegert, M. K. e Kulm, C. R.
Apresentador: Vanessa Hernandes de Oliveira
Orientador: Cláudio Rafael Kulm
Instituição/Departamento: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS/DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DOS ALIMENTOS
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Neste trabalho procurou-se testar a viabilidade do emprego de Gelatina Comestível para promover a geleificação em patê de frango, reduzindo-se assim, a quantidade de fígado utilizado. O Patê é um produto que contém ingredientes como carnes, fígado, gorduras, legumes e especiarias, bem triturados até a obtenção de uma massa final. A gelatina é um produto obtido a quente, por ação da água em ebulição sobre certos produtos animais ricos em tecido conjuntivo, como pele, tendões, ossos, etc e tem como principal matéria-prima o colágeno que, quando submetido a altas temperaturas converte-se em proteínas solúveis. O colágeno proveniente da gelatina vem a substituir o do caldo, por apresentar as mesmas propriedades funcionais deste no patê, contribuindo para a redução do teor de gordura, fornecendo assim um produto com menos calorias ou, até mesmo, light. A formação do gel ocorre quando as proteínas são submetidas a um contínuo aumento de temperatura, onde ocorre inicialmente sua desnaturação e posterior reestruturação na forma tridimensional, como uma rede capaz de reter líquidos, chamada “gel”. Os embutidos com gelatina são embutidos cozidos, cuja plasticidade se obtém no estado frio pela solidificação da massa gelatinosa. Esses embutidos possuem uma importância especial na fabricação de produtos de baixa caloria ou de baixo teor de gordura. Foi realizada no Laboratório de Análise Sensorial do Departamento de Ciência dos Alimentos da Universidade Federal de Pelotas, análise sensorial do patê com 15 julgadores treinados, avaliando-se grau de preferência, obtendo 90% de aceitação.


UTILIZAÇÃO DE LEITE EM PÓ DESNATADO COMO AGENTE EMULSIFICANTE EM PATÊ DE FRANGO

Autor(es): Rosa, D. S.; Costa, S. F.; Lamas, S. V.; Oliveira, V. H.; Siegert, M. K. e Kulm, C. R.
Apresentador: Deleine Silva da Rosa
Orientador: Cláudio Rafael Kulm
Instituição/Departamento: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS/DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DOS ALIMENTOS
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
O objetivo deste trabalho foi substituir parcialmente a quantidade de fígado utilizado na elaboração de Patê de Frango por Leite em Pó Desnatado como agente emulsificante e avaliar sua aceitabilidade. O Patê é um produto que contém ingredientes como carnes, fígado, gorduras e especiarias, bem triturados até a obtenção de uma massa final. O principal ingrediente funcional dos emulsificantes são as proteínas, representadas no Leite em Pó Desnatado pela Caseína que é muito utilizada na indústria de alimentos devido as suas propriedades funcionais de emulsificação e geleificação. Apesar de o fígado ser praticamente indispensável na preparação geral de patês devido ao seu alto conteúdo em miosina (o principal agente emulsificante das carnes) sua função pode ser parcialmente suprida pela adição do leite desnatado, à medida que a caseína deste exerce igual propriedade. Além disso o leite também é capaz de substituir a cor proporcionada pelo fígado no patê, devido à reação de Maillard que ocorre quando da esterilização. A ação do leite baseia-se na medida da capacidade que tem uma solução de proteína ou uma suspensão de alimento protéico de formar uma mistura homogênea e estável com óleo ou gordura líquida. A dispersão de proteína em água e a conseqüente formação de uma matriz coloidal é condição essencial à sua atividade emulsionante. Foi realizada no Laboratório de Análise Sensorial do Curso de Química de Alimentos da Universidade Federal de Pelotas, Análise Sensorial do Patê avaliando-se o grau de preferência, recebendo o produto 85% de aceitação.


UTILIZAÇÃO DE METABISSULFITO DE SÓDIO NA ÁGUA DE ENCHARCAMENTO SOBRE A QUALIDADE DO ARROZ PARBOILIZADO

Autor(es): Saravia, C. T.; Ferreira, A. L. B.; Junior, E. A. J.; Elias, M. C.
Apresentador: Cristine Thomaz Saravia
Orientador: Moacir Cardoso Elias
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/DCTA
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:


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UTILIZAÇÃO DE PERFIS DE VENTO OBTIDOS PELOS MODELOS OML E RAMS PARA SIMULAR A CONCENTRAÇÃO SUPERFICIAL DE CONTAMINANTES

Autor(es): James Adryani Avelar de Jesus , Cláudia Rejane Jacondino de Campos2, Marcelo Félix Alonso3, Diego Simões Fernandes3
Apresentador: James Adryani Avelar de Jesus
Orientador: Cláudia Rejane Jacondino de Campos
Instituição/Departamento: UFPel/Meteorologia
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:
Para o estudo da dispersão de contaminantes na atmosfera pode-se utilizar experimentos de campo ou laboratório e simulações computacionais. O fato de os experimentos de campo serem muito dispendiosos, torna a simulação computacional o método mais utilizado para a compreensão destes processos. Os modelos Eulerianos de dispersão são largamente utilizados para simular a concentração superficial de contaminantes. Este tipo de modelo tem como esquema principal a solução da equação de difusão-advecção, que baseia-se na teoria K, onde a difusão turbulenta age de maneira análoga à difusão molecular, portanto o fluxo de qualquer propriedade é proporcional ao gradiente de seu campo médio. Este modelo emprega perfis de vento médio e coeficientes de difusão turbulenta. Dentro deste contexto, o objetivo deste trabalho foi comparar a concentração superficial de contaminantes simulada pelo modelo Euleriano de dispersão proposto por Vilhena et al (1998) utilizando um coeficiente de difusão válido para a Camada Limite Convectiva (Degrazia, 1997) e dois perfis de vento: um obtido pelo modelo OML (Berkowicz et al., 1986) e outro gerado pelo modelo meteorológico de mesoescala. RAMS (Pielke et al., 1992). O Regional Atmospheric Modelling System (RAMS), é um modelo de circulação prognóstico desenvolvido a partir de um modelo de mesoescala (Pielke, 1974) e de um modelo de nuvens (Trípoli e Cotton, 1982), pela Universidade do Estado do Colorado – EUA. Tal modelo simula qualquer situação de escoamento (da microescala até a escala sinótica) e pode perfeitamente gerar um perfil de vento em coordenadas cartesianas. Inicialmente, o modelo Euleriano de dispersão foi usado para simular a concentração superficial de contaminates empregando dois perfis de vento, com resolução vertical de 1 e 10 metros, respectivamente, ambos gerados pelo modelo OML. Na sequência o RAMS, versão 4.3, foi inicializado utilizando-se dados de reanálise das 06 e 12 UTC do dia 06/07/1979 do experimento de Copenhagen. Utilizou-se 4 grades, sendo 3 aninhadas e fixas, todas centradas em 55,735N e 12,494E. As grades 1, 2, 3 e 4 tem resolução vertical de 10 metros até o topo da CLC e resolução horizontal de 16 km, 4km, 1km e 250 m, respectivamente. O perfil de vento gerado pelo RAMS foi extraído, no ponto central da grade 4, e usado para a simulação da concentração superficial de contaminates empregando o modelo Euleriano de dispersão. Por fim, avaliou-se as concentrações simuladas e aquelas observadas no experimento de Copenhagen. Os resultados mostraram que o modelo de dispersão, com as três parametrizações do perfil de vento (OML 1m, OML 10m e RAMS 10m), foi capaz de gerar bons resultados. Tais simulações superestimaram os valores de concentração observados em torno de 10%. O emprego de uma equação diagnóstica para a obtenção do campo de vento (modelo OML) limita fortemente a aplicação da equação de difusão-advecção a situações reais, por exemplo, cálculo da difusão de contaminantes sobre terrenos complexos. Do ponto de vista operacional, a utilização de um campo de vento fornecido pelo modelo RAMS (equação prognostica), permite a construção de um modelo para a previsão da qualidade do ar que simula de forma mais realística o transporte médio do contaminante.


UTILIZAÇÃO DO AG3 EM CONJUNTO COM REVESTIMENTO DE SEMENTES DE ARROZ

Autor(es): Arsego, O. ; Baudett, L.M.L. ; Sofiatti, V. ; Amaral, A.S. ; Peske, F.B.
Apresentador: Fabrício Becker Peske
Orientador: Leopoldo Labbé Baudett
Instituição/Departamento: UFPEL/Fitotecnia
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
O revestimento de sementes vem sendo utilizado a muito tempo, como forma de aumentar o tamanho das sementes e uniformizar a semeadura, pois sementes revestidas proporcionam um melhor desempenho das semeadoras. Num primeiro momento, o recobrimento foi utilizado como forma de facilitar a semeadura de precisão em olerícolas, e aumentar a produção. Atualmente, o recobrimento vem sendo utilizado para carregar e incorporar materiais como fungicidas, micronutrientes, inseticidas, hormônios vegetais e polímeros que proporcionam melhorias no desempenho das sementes, nas suas respectivas plântulas e até mesmo em estágios mais avançados da cultura. Assim, devido à estreita relação do AG3 (Ácido Giberélico) no processo de germinação das sementes e desenvolvimento de plântulas, desenvolveu-se este trabalho com o objetivo de combinar as vantagens do revestimento e da aplicação do AG3 no desenho das plântulas da cultura do arroz (cv Arrank) em temperatura sub-ótima. O revestimento das sementes foi realizado com uma mistura de adesivo, AG3, fungicida, e água (calda) e um aglomerante (vermiculita) na proporção de 1:1 (sementes:vermiculita). As dosagens de AG3 foram: 0,00 (testemunha); 0,25; 0,50 e 0,75g de AG3/50Kg de sementes de arroz. O experimento foi conduzido em um ambiente com temperatura controlada (202ºC), considerada sub-ótima para a germinação do arroz, durante vinte e um dias. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado com quatro repetições. As variáveis analisadas foram: IVE (Índice de Velocidade de Emergência); EPME (Estimativa do Período Médio de Emergência); comprimento de plântulas no 14º dia após a semeadura; comprimento de plântulas, das raízes e peso de matéria seca da parte aérea no 21º dia após a semeadura. Os resultados indicam que o tratamento com 0,50g de AG3/50Kg de sementes, é o mais eficiente para o tratamanto de arroz.


VACINAS COM ANTÍGENOS MÚLTIPLOS: ANTICORPOS NEUTRALIZANTES PARA O HERPESVIRUS DOS BOVINOS (RINOTRAQUEÍTE – VULVOVAGINITE DOS BOVINOS – IBR – IPV)

Autor(es): Oliveira, L. S.; Ferreira, L. N.; Baruel, C. C.; Fischer, G.; Gomes, F. R.; Vidor, T.
Apresentador: Liziane Sengik Oliveira
Orientador: Fabiane Resende Gomes
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Veterinária Preventiva
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Cinco vacinas comerciais destinadas ao controle da leptospirose, rinotraqueíte-vulvovaginite infecciosa (IBR-IPV), diarréia viral (BVD), parainfluenza (PI-3) e vírus sincicial dos bovinos (BSV), foram adquiridas em casas comerciais credenciadas para a comercialização de produtos agropecuários e aplicadas de acordo com as recomendações de cada laboratório produtor. Cada vacina foi aplicada em um grupo de 10 animais, entre sete e oito meses de idade, sorologicamente negativos para Herpesvirus bovino, permanecendo um grupo controle de animais não vacinados. Foram realizadas 3 coletas de sangue de todos os animais, sendo a primeira antes da vacinação (coleta branca), a segunda 30 dias após a 1a dose e a terceira 30 dias após a 2a aplicação da vacina. Os anticorpos foram titulados em células MDBK frente a 100 DICT 50% da amostra de vírus padrão Los Angeles, através da técnica de soroneutralização. Trinta dias após a primeira dose, os animais vacinados com as vacinas “A”, “B” e “E” apresentaram 100% dos títulos de anticorpos inferiores a 2. Com a vacina “C”, 90% dos títulos foram inferiores a 2 e houve um reagente (10%) na diluição 1:2. A vacina “D” obteve 50% dos títulos abaixo de 2, um reagente (10%) com título de 4, três reagentes (30%) com título 8 e um (10%) de 16. Os animais controles (100%) persistiram negativos para a presença de anticorpos contra o Herpesvirus bovino. A vacina “D” foi a que obteve melhor resultado, com 40% dos reagentes iguais ou superiores a 8. Entretanto, os resultados mostram claramente que as partidas de vacinas utilizadas no presente experimento, não conferiram o percentual mínimo de animais reagentes (60%), com títulos iguais ou superiores a 8.


VACINAS COM ANTÍGENOS MÚLTIPLOS:ANTICORPOS NEUTRALIZANTES PARA O VÍRUS DA DIARRÉIA VIRAL DOS BOVINOS

Autor(es): Ferreira, L. N.; Oliveira, L. S.; Baruel, C. C.; Gomes, F. R.; Fischer, G.; Vidor, T.
Apresentador: Lilian das Neves Ferreira
Orientador: Telmo Vidor
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Veterinária Preventiva
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Grupos de dez animais receberam, conforme recomendação dos laboratórios produtores, duas doses, com intervalo de 30 dias, de vacinas comerciais destinadas ao controle da leptospirose, rinotraqueíte-vulvovaginite infecciosa (IBR-IPV), diarréia viral (BVD), parainfluenza (PI-3) e vírus sincicial dos bovinos (BSV), adquiridas em casas comerciais credenciadas para a comercialização de produtos agropecuários. Um grupo não vacinado permaneceu como controle. Todos os animais apresentaram sorologia prévia negativa para o vírus da Diarréia Viral dos bovinos. Coletas de sangue foram realizadas antes da vacinação (coleta branca), 30 dias após a 1a dose e 30 dias após a aplicação da 2a dose da vacina e os anticorpos foram titulados pela técnica de soroneutralização em células MDBK frente a 100 DICT 50% da amostra de vírus padrão Oregon C 24 V. Os animais vacinados com as vacinas “A”, “C” e “D” apresentaram, 30 dias após a primeira dose, títulos de anticorpos inferiores a 2 (100%), enquanto que, com as vacinas “B” e “E”, obtiveram um reagente (10%), na diluição de 1:8. Trinta dias após a segunda dose, duas vacinas (“A” e “B”), resultaram em títulos iguais ou inferiores a 2 em 90% dos reagentes e um (10%) com título de 4. Os animais vacinados com as vacinas “C” e “D” tiveram 80% de títulos abaixo de 2 e um reagente (10%), cada uma, com título de 2. Com a vacina “E”, 80% dos títulos foram menores que 2 e dois reagentes (20%) com título de 8. Três animais (30%), mantidos como controle reagiram na diluição 1:4, mostrando que o vírus circula na propriedade. Os resultados do presente experimento, demonstram que as partidas de vacinas utilizadas, não conferiram o percentual mínimo de animais reagentes (60%), com títulos iguais ou superiores a 8.


VARIABILIDADE PARA DIAS DA SEMEADURA À EMERGÊNCIA EM MAYTENUS ILICIFOLIA MART. EX REISS. (ESPINHEIRA-SANTA)

Autor(es): Mariot, M.P.; Barbieri, R.L.; Sinigaglia, C.; Bento, L.H.G.; Ribeiro, M.V.
Apresentador: Márcio Paim Mariot
Orientador: Rosa Lia Barbieri
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Fitotecnia
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A espinheira-santa, espécie nativa com propriedades medicinais para problemas de gastrite e úlcera gástrica, tem sido intensamente explorada nas populações naturais, acarretando erosão genética da espécie. A Embrapa Clima Temperado possui um banco ativo de germoplasma (BAG) de Maytenus ilicifolia, com acessos oriundos de vários municípios do Rio Grande do Sul. Trabalhos de coleta, caracterização e conservação de germoplasma desta espécie vêm sendo realizados. A espinheira-santa é propagada basicamente por sementes e a avaliação do número de dias que as plântulas levam para emergir, após a semeadura, é importante na caracterização dos acessos. Este trabalho teve como objetivo avaliar a variabilidade para o caráter dias da semeadura à emergência em acessos do BAG de Maytenus ilicifolia. Sementes de 75 matrizes (acessos) originárias dos municípios de Encruzilhada do Sul, Piratini, Arroio Grande, Candiota, Cachoeirinha, Farroupilha, Caxias do Sul, São Marcos, Esmeralda e Vacaria, foram semeadas em 26 de fevereiro de 2003, na Embrapa Clima Temperado, em sacos de polietileno preto, com substrato contendo terra vegetal, esterco bovino curtido e areia, na proporção de 1:1:1. O experimento foi avaliado diariamente e a data de emergência anotada em uma planilha, para posterior contagem do número de dias da semeadura à emergência. O delineamento foi em blocos casualizados, com quatro repetições e cinco plantas por parcela. Foi feita análise da variância e comparação entre médias através do teste de Scott & Knott (1974), com auxílio do programa GENES (Cruz, 2001). O germoplasma avaliado mostrou alta variabilidade para o caráter em estudo. Os acessos diferiram significativamente (p<0,001). As média variaram de 25,25 a 66,25 dias da semeadura à emergência, sendo que, dos quinze acessos com menor tempo de emergência, doze são oriundos de Encruzilhada do Sul e os dois acessos com o maior tempo de emergência são de Esmeralda.


VELOCIDADE DE EMERGÊNCIA EM SEMENTES DE PEPINO (CUCUMIS SATIVUS)SOB DIFERENTES SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO E SUSTRATOS ORGÂNICOS

Autor(es): MILECH,A.T.,MORAES,R.M.D.,FERREIRA-MOIURA,I.,XAVIER,V.C.,FERREIRA,O.G.L., MAUCH,C.R.
Apresentador: ROSA MARIA DOMINGUES MORAES
Orientador: CARLOS ROGÉRIO MAUCH
Instituição/Departamento: UFPEL/FITOTECNIA
Órgão Financiador: CNPq

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VELOCIDADE DE EMERGÊNCIA EM SEMENTES DE PEPINO (CUCUMIS SATIVUS)SOB DIFERENTES SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO E SUSTRATOS ORGÂNICOS

Autor(es): MILECH,A.T.,MORAES,R.M.D.,FERREIRA-MOIURA,I.,XAVIER,V.C.,FERREIRA,O.G.L., MAUCH,C.R.
Apresentador: rosa maria domingues moraes
Orientador: CARLOS ROGÉRIO MAUCH
Instituição/Departamento: ufpel/fitotecnia
Órgão Financiador: CNPq

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VERIFICAÇÃO DA CONFORMIDADE DOS RÓTULOS DE MAIONESE COM A LEGISLAÇÃO

Autor(es): SCHMIELE, Marcio; MICHELS, Rudah; NETO, Arthur; BARBOSA, Eliane Gouvêa; RODRIGUES, Rosane da Silva ; MACHADO, Mírian Ribeiro Galvão.
Apresentador: Marcio Schmiele
Orientador: Eliane Gouvêa Barbosa
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Ciência dos Alimentos
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
Com a finalidade de relacionar a rotulagem de diferentes marcas comerciais de maionese (emulsão, formada basicamente por óleo vegetal comestível, ovos ou gema de ovos e vinagre ou suco de limão) com a legislação vigente, procedeu-se a análise dos rótulos das mesmas. Foram pesquisadas 14 amostras de maionese do tipo convencional disponíveis no mercado local (Pelotas-RS). Conforme os itens estipulados pela legislação, todas as marcas traziam claramente definidas as denominações de venda, conteúdo líquido e origem do produto. Também traziam claramente mencionados o prazo de validade, as instruções para o armazenamento e os ingredientes contidos no produto. Em discordância com as normas, destaca-se em primeiro lugar, a ausência do nome e o número de registro do técnico responsável na indústria em 71,43% das amostras, seguidos pelo número do lote, em 42,85% e a incompleta declaração de nutrientes, em 7,14%. Muitas das marcas comerciais de maionese avaliadas traziam no rótulo informações adicionais como propaganda de outros produtos da marca, receitas nas quais o produto pudesse ser utilizado, dicas de etiqueta e serviço de atendimento ao consumidor. Maionese é um produto largamente utilizado, entretanto, esta avaliação mostrou que a rotulagem ainda não atende plenamente aos requisitos legais, alguns deles importantes para informação do consumidor.


VIABILIDADE DO PÓLEN DE RUBUS IMPERIALIS (AMORA-BRANCA)

Autor(es): Maia,M.B.; Barbieri, R.L.; Raseira, M.C.B.; Heiden,G.
Apresentador: Melissa Batista Maia
Orientador: Rosa Lía Barbieri
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Fitotecnia
Órgão Financiador: CNPq

Resumo:
O gênero Rubus é cosmopolita e taxonomicamente complexo, apresentando 12 subgêneros, sendo o mais importante economicamente Eubatus (amoras / blackberries) que apresenta em torno de 1000 espécies. No Brasil existem seis espécies nativas de Rubus com características muito diversas. Uma delas é Rubus imperialis (amora-branca) cujas plantas são arbustivas, de porte ereto a rasteiro, com hastes recobertas por espinhos, folhas grandes e florescimento em quase todos os meses do ano. Ocorre principalmente nas regiões sul e sudeste do Brasil. A polinização por insetos e a polinização cruzada é comum. O gênero apresenta grande versatilidade na forma de reprodução e no subgênero Eubatus o grau de esterilidade está relacionado com o nível de ploidia. As informações referentes a citogenética desta espécie são poucas. Germoplasma das espécies autóctones está sendo mantido no Banco Ativo de Germoplasma (BAG) de Fruteira Nativas da Embrapa Clima Temperado (Pelotas/RS). O presente trabalho tem por objetivo ampliar o conhecimento sobre a fertilidade do pólen de R. imperialis, determinando seu potencial, tendo em vista programas de melhoramento genético. Foi avaliada, portanto, a viabilidade de pólen de plantas de amora-branca mantida no BAG da Embrapa Clima Temperado. Os botões florais foram coletados e fixados em solução de álcool acético 3:1 (álcool etílico: ácido acético) por 24 horas. As lâminas foram preparadas pela técnica de esmagamento de anteras em carmim propiônico 1%. Foram avaliados 500 grãos-de-pólen por lâmina em três repetições totalizando 1500 grãos-de pólen. A freqüência de grãos- de- pólen estéreis foi reduzida (24,4%). Sob coloração de carmim propiônico, a média de grãos-de-pólen viáveis para as três repetições foi 75,6%, considerada satisfatória.


VIABILIDADE DO USO DE IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS DE TRAÇÃO ANIMAL NA PEQUENA PROPRIEDADECONTEÚDOS DE MACRONUTRIENTES EM ALFACE EM AMBIENTE PROTEGIDO

Autor(es): Schussler,T.G.; Fernandez,E.N.;Machado,A.L.T.;Maksud,E.
Apresentador: Tierla Giani Schussler
Orientador: Everton Maksud
Instituição/Departamento: UFPeL/Engenharia rural
Órgão Financiador: Nenhum

Resumo:
A mecanização agrícola longe de ser entendida com substituta da mão-de obra familiar, é considerada escassa e, indispensável, pois as máquinas agrícolas disponíveis na mercado são de custo elevado para o padrão de posse do agricultor familiar. Considerando a importância do uso de implementos agrícolas de tração animal na pequena propriedade desenvolveu-se um trabalho, na Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel/UFPeL, Capão do Leão/RS, cujo objetivo foi avaliar os diversos aspectos no que se refereàs condições de utilização dessas máquinas, bem como demonstrar a real adaptabilidade de cada situação que envolve a utilização técnica do tracionamento por animais, esclarecendo que as máquinas de tração animal pode substituir em parte a mecanização agrícola, com consideráveis retornos. Utilizou-se índices médios obtidos ao esforço da tração dos animais de acordo com a espécie, quantidade normal de trabalho oferecido expressando-se em valores médios de potência e, quantidade de trabalho desenvolvido no transporte de cargas no dorso do animal. As variáveis analisadas foram a potência em cv. de cada espécie animal, esforço de tração em percentagem, velocidade (m/seg.), capacidade de transporte (% pv.), distância percorrida (Km/dia). Observol-se que dentre as variáveis analizadas destacou-se a espécie bovina, concluindo-se que a tração animal e seus implementos agrícolas são uma alternativa de trabalhar o solo, mostrando-se úteis em terrenos irregulares, sendo mais econômico o uso da tração animal ao invés de microtratores em áreas menores que 43 ha.


VISCOSIDADE DE XANTANA DESACETILADA RECUPERADA PELO MÉTODO DE PRECIPITAÇÃO.

Autor(es): Pinto, E. P.; Furlan, L.; Vendruscolo, C. T.
Apresentador: Ellen Porto Pinto
Orientador: Claire Tondo Vendruscolo
Instituição/Departamento: Universidade Federal de Pelotas/Departamento de Ciência e Tecnologia Agroindustria
Órgão Financiador: CAPES

Resumo:


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