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Cancioneiro guasca
Quadras
Eu sou como as folhas secas
Dos troncos abandonados;
Entregue à má lei do fado,
Meus gostos estão findados.
A parreira tem mil galhos,
No meio faz um enleio;
Cuida de mim que sou teu,
Deixa lá o amor alheio.
Oh! Saudade! És matadeira,
Minha vida vens tentar;
Chorom suspiro, padeço,
Mas não cesso de penar!
Quero me despedir hoje,
Que amanhã não pode ser;
Pois na hora da partida,
Nem - adeus posso dizer.
Eu venho de lá, tão longe,
Noite velha adiantada;
Dá-me um mate-chimarrão,
Minha q'rida misturada!
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