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Cancioneiro guasca
Quadras
Quando eu era pequenina
E minha mãe m'embalava,
Já uma voz me dizia
Que eu para ti me criava!
Muitas vezes quem quer bem
Padece como um degredo;
Dizer não pode a ninguém
E vive a amar em segredo.
Amar e trocas amor
Isso faz qualquer amante;
Amar depois de ofendido
Só eu, porque sou constante.
É tão verdade, morena,
Queé para o meu coração,
Que o teu nome principia
Na palma da minha mão.
Quem por ti não se perder,
Nem te adora, se te vir,
Não tem olhos para ver,
Nem alma para sentir.
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