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Cancioneiro guasca
Ao general D. Manoel de Rosas
Eras bagual matreiro e quebralhão
Que coices e manotaços meneavas:
Forte touro que o laço rebentavas,
Furioso, atrevido e chimarrão.
Eras tigre sanhudo, eras leão
Que tudo quanto vias devoravas;
Eras sorro manhoso que zombavas
Do mais farejador, ligeiro cão.
Hoje és lerdo matungo, vil sendeiro,
Novilho, boi de carro, estropiado,
Em vez de leão, manso cordeiro.
Jogaste mal e foste cedilhado.
Mas enfim tu desceste do poleiro;
Já um cigarro não vales, mal fechado.
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