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Resumo

Da exposição oferecida por Kant em seu tratado Investigação sobre a evidência dos princípios da teologia natural e da moral (1764), aproveitamos as observações acerca da forma metodológica adequada às investigações em filosofia, distinguindo-a daquela que é própria da construção do conhecimento matemático. Essas observações servirão de base para uma tentativa de aproximação entre a forma metodológica oferecida pela metafísica, entendida como ontologia, e a metapsicologia freudiana que poderá, então, ser concebida como uma ontologia funcionando no interior de sua psicologia. Nosso intuito é entender a metapsicologia freudiana como obediente à forma metodológica que atribuímos à ontologia. Nesse sentido, a metapsicologia freudiana funcionaria como um tipo de gerador/processador de conceitos psicológicos muito fundamentais. Tomaremos o exemplo da concepção da série qualitativa prazer-desprazer, como apresentada no Projeto de uma psicologia, para descortinar o surgimento de um princípio geral para o funcionamento do aparelho psíquico: o princípio de constância. Em seguida, nos encarregaremos de mostrar que o esforço de fundamentação conceitual de Freud o conduz, quase vinte e cinco anos depois, a uma profunda reconsideração do lugar desse princípio no seio de sua teoria, principalmente com a análise da hipótese de que todos os organismos partilhariam de uma tendência ainda mais fundamental que a busca pelo prazer: a pulsão de morte.

Palavas-chave: Metapsicologia freudiana, Kant, filosofia.

 

   
   
   
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