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Resumo

Com vista a apresentar a filosofia moral do Utilitarismo, o presente artigo examina a obra homônima de John Stuart Mill, atentando para seu o duplo propósito de caracterização e contra argumentação, isto é,a conceituação do utilitarismo e as respostas à algumas das objeções que definem o espírito combativo(mas também propositivo) da obra publicada 1861. Em vista deste propósito, a exposição se desenvolve ao longo de quatro divisões articuladas. (i) No primeiro momento, à guisa de uma breve introdução, trata-se de situar o texto no horizonte das motivações que determinam sua estruturação. (ii) Na segunda parte, importa mostrar que os traços mais importantes do utilitarismo se definem em referência à regra moral assumida em conformidade com os dados do método indutivo(o que explica a discussão especial que Mill mantém com Kant, que, pelo contrário, pensa a moral a partir de princípios constituídos dedutivamente).(iii) Uma vez exposto o ponto de ancoragem da ética utilitarista, o terceiro momento se ocupa justamente com a apresentação de alguns de seus traços fundamentais.(iv) No propósito um tanto recapitulativo de se deter um pouco sobre o pano de fundo do percurso, a quarta e última parte examina brevemente o papel do interesse que o utilitarismo de Mill reconhece ser a dimensão mais elementar da “felicidade”.

Palavras-chave: prazer; Interesse; Felicidade; rega moral; utilidade.

   
   
   
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