Imagens de violência no campo da criação: Body Art e contemporaneidade

Francisco Ramos de Farias

Resumo


Aborda-se determinados tipos de modificações corporais em suas expressões de rituais, marcadores de identidade, signos de pertencimento, memórias de acontecimentos e postura decisiva do sujeito em transformar o corpo, a partir de um projeto no qual prevaleçam sua vontade e seu desejo. Para tanto, são apresentados indicadores históricos em termos de comparação para sinalizar que cada estilo artístico é produção de uma época, sendo a Body Art a incidência do acoplamento Arte e Tecnologia com fins de transformação corpórea. Nessa arte indaga-se: o que mobiliza um artista a dispor de seu corpo para múltiplas transformações, no sentido de produzir um espetáculo que faz irromper, no expectador, angústia e horror? As produções artísticas desse campo nos introduz no mistério que faz o artista transformar-se em seu próprio carrasco, num oferecimento do corpo como objeto que desconhece limites, numa busca de satisfação.


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Revista Memória em Rede, Pelotas/RS - Brasil - ISSN 2177-4129
Programa de Pós Graduação em Memória Social e Patrimônio Cultural
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