Seminários PPGB - 2011-11-28
ATENÇÃO...
Data:30/11
Horário:14h

Seminário 1
Discente:Carina Pereira
Orientador: Antônio Oliveira

Transformação genética de plantas de arroz visando à
tolerância ao frio

O arroz é um dos alimentos mais consumidos no mundo. Devido a sua importância, a incorporação de novas ferramentas de biotecnologia pode contribuir para a geração de genótipos mais produtivos e resistentes. A cultura do arroz é bastante afetada por fatores de origem abiótica, como temperaturas baixas, salinidade e encharcamento. Genes que codificam para síntese de trealose, um dissacarídeo não redutor, conferem tolerância a estresses abióticos em muitas plantas. Desta forma, está sendo desenvolvido um protocolo de transformação visando obter linhagens de arroz expressando altos níveis de trealose. Os genes que codificam para trealose foram obtidos por amplificação de DNA genômico de Pseudomonas savastanoi e inseridas no vetor de expressão pH7WG2,0 por eletroporação e/ou associada a infecção por Agrobacterium tumefasciens. Mesocótilos de arroz foram utilizados para os experimentos de transformação. Diversos ensaios serão avaliados objetivando estabelecer os melhores parâmetros para a regeneração (melhor concentração de hormônios) assim como para a transformação das plantas de arroz, tanto na eletroporação (como voltagem, número de pulsos) quanto no cultivo in vitro (co-cultivo, concentração de hormônios e antibióticos, tempo de incubação). As plantas resultantes viabilizarão bioensaios para a seleção de plantas tolerantes ao frio.


Seminário 2
Discente: Ciane Xavier Gonçalves
Orientador: Cesar Rombaldi

Envolvimento do etileno, de citocininas e do ácido giberélico
em alterações físico-químicas, fisiológicas e moleculares em
frutos (melões e pêssegos)

Melões ‘Cantaloupe’ transformados com clones da ACC oxidase de melão (pMEL1AS) e de maçã (pAP4AS) produzem baixos níveis de etileno, prolongam o ciclo de maturação e tornam-se pouco aromáticos. Com a suplementação de etileno, os frutos provenientes de plantas pMEL1AS restauram o fenótipo e tornam-se aromáticos, assemelhando-se aos frutos não transformados (NT). Entretanto, os frutos pAP4AS praticamente não alteram a coloração, tampouco restauram a produção de ésteres. Objetivando entender as prováveis causas das diferenças entre os frutos pMEL1AS e pAP4AS, monitorou-se a evolução da maturação desses frutos na planta e após a colheita, com e sem a suplementação de etileno. Para isso, monitoraram-se variáveis moleculares (expressão transcricional de genes) e fisiológicas (respostas fisiológicas dos frutos).